O que rege a formação das Colônias Espirituais é a Lei de Afinidade.
COLÔNIA AMIGOS DA DOR - Fica ao norte de MG, passando pelo Extremo Sul da Bahia, passando por Porto Seguro e avançando pelo Oceano Atlântico. Realiza grande socorro a recém-desencarnados através de missas, visto que os tarefeiros desta Colônia prestam atendimento nas igrejas, nas santas casas de misericórdia e em funções de ritual católico. É uma das mais antigas colônias em terras brasileiras.
COLÔNIA ARCO-ÍRIS - Localizada na região norte do Brasil, a colônia vai de Porto Velho (RO) a Manaus (AM), em linha reta, abrindo aproximadamente 20 km de largura. Espíritos volitam entre esses arcos-íris como se fossem viadutos no espaço em tarefas de amparo aos encarnados e conhecidos como "os filhos do arco-íris".
COLÔNIA BOM RETIRO - Localiza-se no Paraná entre Curitiba e Ponta Grossa, estendendo-se ao norte até Cerro Azul e, ao sul, até Água Azul. Tem o formato de um losango. Além do socorro espiritual a desencarnados, sua função principal é voltada ao reequilíbrio do espírito
COLÔNIA DA PRAIA - Fica no sudeste do Espírito Santo, próximo a Marataízes, estendendo-se além da Ilha dos Franceses. É voltada para atividades espirituais que atuam na ecologia terrena, desenvolvendo estudos e mantendo observação atuante no equilíbrio exercido pelo oceano, na estrutura do planeta. Funciona como um dos pontos de vigilância na harmonia planetária.
COLÔNIA DAS ÁGUAS - Próxima à entrada do rio Amazonas, em terras do Brasil, ainda com o nome de Solimões, estendendo-se no sentido em que correm as águas do grande rio, no seu encontro com o mar. Sua especialidade: receber os desencarnados por problemas circulatórios e que são afetados no perispírito, pela impressão da doença.
COLÔNIA DAS FLORES - É uma das maiores colônias espirituais. Inicia-se na parte central de Santa Catarina, nas proximidades de Tangará, seguindo sem interrupção até o norte de Goiás, na cidade de Alto Paraíso de Goiás. Como pontos de referência, no Paraná, está próxima a União da Vitória, a Londrina. Adentrando São Paulo, às cidades de Presidente Prudente, Pereira Barreto e Santa Fé do Sul. Segue em direção do sudoeste de Minas Gerais, adentra Goiás, por São Simão, Paraúna até Alto Paraíso. "Paraíso das Flores". Especializou-se no socorro aos que desencarnam vítimas de câncer e que quase sempre conservam a impressão da doença no perispírito.
COLÔNIA DAS MONTANHAS - Localiza-se a noroeste de MG, próxima à divisa com Goiás, adentrando o sudoeste entre a Serra Bonita (MG) e a Serra da Capivara (BA) e a Serra dos Gaúchos (MG), envolvendo toda a área do Parque Nacional Grande Sertão Veredas, onde envolve as águas dos rios Urucaia e Pardo com seus afluentes.
COLÔNIA DAS VIOLETAS - É uma colônia do Brasil central. Se estende do rio Sucunduri (AM) ao Parque Nacional do Araguaia (TO), passando pela Serra do Cachimbo, por Santa Maria das Bandeiras (PA) e pela Serra dos Apiaçás e Alta Floresta (MT). A Colônia desenvolve técnicas voltadas para a cura de enfermidades cardíacas. Nos seus educandários e laboratórios, espíritos estudiosos oferecem não só no plano espiritual mas também aos estudiosos encarnados, o resultado de suas pesquisas. O avanço médico, no setor cardíaco, recebe direta ou indiretamente a influência positiva dessa Colônia inspirando os transplantes do coração, pequenas, médias e grandes cirurgias cardíacas e todo avanço desenvolvida nessa área vem desta Colônia.
COLÔNIA DO ABACATEIRO - Abrange os estados de Goiás e Mato Grosso na região que fica entre o distrito de Aparecida do Rio Claro, próximo a Montes Claros de Goiás (GO), Barra do Garças (MT), Primavera do Leste (MT), Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Rondonópolis (MT) e Bom Jardim de Goiás (GO), como pontos de referência. Aparecida do Rio Claro e Cuiabá são os pontos extremos a leste e oeste, e toda a colônia é cercada de abacateiros. A Colônia desenvolve técnicas e tratamentos específicos no atendimento "renal", tanto no perispírito quanto no auxílio a todos os processos de enfermidade renal dos encarnados em resgate nesse setor.
COLÔNIA DO MOSCOSO - Situada na parte centro-leste do Espírito Santo. Envolve a área que abrange Vitória, Vila Velha, Domingos Martins, Cariacica, Serra, Jacaraípe e Oceano Atlântico.
Tem o formato de um retângulo – características orientais, por ter sido fundada pelos "Moscos", povos que habitavam entre o Mar Negro e o Mar Cáspio, havia milhares de anos e que vieram em migração espiritual para o psiquismo do Brasil. Tem como característica o desenvolvimento de técnicas especiais, que auxiliam o espírito à autodescoberta, como essência divina. Distribui equipes de tarefeiros, por toda a parte, estimulando e concedendo apoio atoda tarefa que visa à educação da alma, no domínio de si mesma, ampliando os setores de autoconhecimento. Inspiram encarnados nos livros de autoajuda oferecendo o resultado de suas pesquisas e esforços visando ao autoconhecimento.
COLÔNIA DO ROUXINOL - Fica ao norte do Brasil, no Maranhão, na região que envolve a Serra das Alpercatas. Suas extremidades aproximam-se ao norte da cidade de Presidente Dutra; ao sul, de Raimundo das Mangabeiras; a leste, da Represa da Boa Esperança (divisa com Piauí) e, a oeste, de Naru. Há uma profunda sensação de paz e ali ficam os espíritos que desencarnaram após longos períodos de enfermidade ou que tiveram morte súbita, com perda de sangue (o plasma da vida).
COLÔNIA DO SOL NASCENTE - Fica no sudoeste do Estado de SP, envolvendo as áreas de S. José dos Campos, Campos do Jordão, Itajubá (MG), Pouso Alegre (MG), Águas de Lindóia e Bragança Paulista, em SP. A Colônia apresenta também um setor de preparação do espírito para o reencarne aguardando o momento determinado por Deus; geralmente ficam felizes com a nova oportunidade e aguardam esperançosos; e há os que são encaminhados para lá para receberem essa preparação para voltarem à vida física.
COLÔNIA "ESTUDO E VIDA" - Encontra-se no Mato Grosso do Sul e parte da Bolívia. No Brasil, envolve a região do Pantanal Matogrossense adentrando a Bolívia pela Lagoa Mandiorê. A finalidade da Colônia é o estudo da vida. Todo espírito que deseja aprofundar-se em algum estudo de autoconhecimento, para compreensão dos próprios conflitos e desencontros, para qualquer assunto que vise ao bem, à elevação de conceitos e à busca de Deus, desde que tenha "bônus-horas" suficientes para se inscrever na Colônia, poderá dirigir-se a ela e permanecer enquanto desejar. Espíritos também fazem uma retrospectiva, reprogramando-se para o futuro, verificando que pontos ainda os fazem ingressar na matéria, para posteriormente poderem deixar o planeta Terra em busca de outro.
COLÔNIA GRAMADO - Está sobre o Rio Grande do Sul, com vários núcleos de atendimento socorrista, como se fosse um conjunto de cidades-satélite da Colônia. Entre elas destacam-se as Colônias "Das Orquídeas", "Dos Girassóis", "Do Guaíba" e "Estrela d´Alva". O conjunto de todas elas recebe o nome de "Colônia Gramado". A Colônia desenvolve também um trabalho específico – técnicas de estudo relacionadas com a "coluna vertebral", "coordenação motora das pernas e pés". Muitos dos profissionais dessa área encarnados têm afinidades com esta colônia recebendo dela muita influência, em especial os que fazem "cirurgias de hérnia de disco", para se aprimorarem as técnicas dessa enfermidade. Cuidam também de serviços relacionados com "paralisias".
COLÔNIA MORADA DO SOL - Localiza-se na parte leste do Brasil, estendendo-se do norte da Bahia, próximo a Altamira, atravessa Sergipe, passando por Aracaju, segue por Alagoas, por via de Maceió, indo até o norte de Pernambuco, na Ilha de Itamaracá. Esta Colônia também coordena um trabalho de equipes espalhadas pelo planeta, levando socorro, assistência e amparo a todos os portadores de "doenças tropicais", os quais se encontram encarnados.
COLÔNIA NOVA ESPERANÇA - Poderia ser chamada de "Colônia da Estatística Planetária", devido à sua importantíssima função, na catalogação de todos os espíritos que entram, saem e que permanecem no Orbe planetário, o que, hoje, equivale a aproximadamente 30 bilhões de espíritos. Ela se localiza bem próximo à cidade de Palmelo/GO (na direção de leste a norte), estendendo-se nas direções das localidades de Pires do Rio, Ipameri e Caldas Novas, respectivamente. É grande a quantidade de espíritos que chegam para os primeiros socorros, devido à sua potente irradiação planetária. Após o tratamento inicial, vários espíritos são encaminhados a outras colônias, para o prosseguimento de tratamentos específicos ou por afinidade e vontade, ou, ainda, por solicitação de espíritos familiares, com méritos para isso. Possui vários postos de socorro e atendimento espalhados por vários lugares da Crosta Terrena, e estes postos recebem todos o nome de "Boa Esperança". As atividades espirituais são intensas e possui muitos emissários de luz. Todo trabalho de serviço prestado na Colônia recebe-se "bônus-hora".
COLÔNIA PADRE CHICO - Fica no Triângulo Mineiro, na região que envolve Uberlândia, Tupaciguara, Monte Alegre de Minas, Prata e Miraporanga, como pontos de referência material. É também conhecida no Plano Espiritual como a Colônia das Margaridas, pela grande quantidade dessa flor espalhada por toda a Colônia, na cor branca e na amarela. Colônia de porte médio, tem vida intensa e movimentada devido ao grande número de espíritos nela abrigados tanto para socorro quanto para trabalharem e servirem em nome do Cristo. Ala dos Hospitais, Ala dos Albergues, Ala das Escolas, Ala de informações, Áreas residenciais e Parte central da Colônia
COLÔNIA RAIOS DO AMANHECER - Localiza-se na parte central do planeta, acompanhando a imaginária linha do equador. Forma uma quase "ciranda" em torno da Terra, embora apresente núcleos de espaço em espaço. Os maiores núcleos estão no Brasil, norte do Amapá, passando pelas Guianas em direção ao Atlântico; na África, abrange os dois Congos e o Quênia; e o outro grande núcleo se encontra nas Ilhas da Indonésia, entre os oceanos Índico e Pacífico. Além desses existem outros núcleos menores e o conjunto deles é que constitui a Colônia Raios do Amanhecer. Cada núcleo apresenta características filosóficas próprias, embora seja a do Cristo a filosofia de atendimento em todos eles. No Brasil, a colônia tem o aspecto de uma grande "parque infantil", pois é o mundo espiritual das crianças. Os grandes centros de lazer infantil na Terra foram inspirados nessa Colônia.
COLÔNIA REDENÇÃO - Fica no leste da Bahia, com uma forma mais ou menos triangular, numa área de envolve Salvador, Alagoinhas e Feira de Santana e é de grande referência no plano espiritual. É um grande laboratório fluídico, do qual toda a colônia se beneficia e distribui seus fluidos através de suas equipes socorristas na Terra. Nesta colônia encontra-se um arquivo com as mais lindas histórias e exemplos de amor que o Planeta conheceu, começando pela história de Jesus, com cenas vivas.
COLÔNIA REGENERAÇÃO - Localiza-se nas proximidades de Goiânia, seguindo em direção a Brasília, envolvendo Anápolis, Pirenópolis, Luziânia até Formosa. Trabalha também na recuperação dos espíritos mutilados no perispírito, área que envolve muitos setores de atendimento: fluídico concentrado, terapias, academias, esportes, tudo isso com uma contínua conscientização de renovação interior.
“(...) o Universo se compõe de diferentes esferas, com vários graus de luminosidade e felicidade e essas esferas nos servirão de morada depois da morte na Terra, de conformidade com as condições espirituais que aqui tenhamos conseguido.”“(...) pelas coisas que vi durante tantos anos posso fazer as seguintes declarações: no Mundo Espiritual há terras como no nosso mundo natural, há planícies e vales, montanhas e colinas e também fontes e rios; há cidades e nessas cidades há palácios e casas; há escritos e livros; há funções e comércio; há ouro, prata e pedras preciosas; em uma palavra, há, tanto em geral como em particular, todas as coisas que estão no mundo natural, mas estas coisas nos céus são imensamente mais perfeitas.”
(A Verdadeira Religião Cristã, Emmanuel Swedenborg)
“Para certas pessoas convencidas da existência do Espírito – e aqui não cogito de outras – deve ser motivo de espanto que, como nós, Espíritos tenham suas habitações e as suas cidades. Não me pouparam críticas; “casas de Espíritos em Júpiter? ... Que piada!...”
(AK, Revista Espírita, agosto/1858
“(...) os habitantes de Júpiter têm seus lares comuns e suas famílias, grupos harmoniosos de Espíritos simpáticos, unidos no triunfo, após o terem sido na luta. Daí as moradas tão espaçosas que merecem exatamente o nome de “palácios”. Ainda como nós, os Espíritos têm suas festas, suas cerimônias, suas reuniões públicas; daí certos edifícios destinados especialmente a essas finalidades.”Espírito Pallissy, médium psicógrafo Victorien Sardou, em Revista Espírita, agosto/1858
Colônia:
– conjunto de indivíduos da mesma nacionalidade que se estabelecem em local estrangeiro (Novíssima Enciclopédia DELTA LAROUSSE – vol. 2. Ed. Delta)
- conjunto de indivíduos que deixaram a pátria para se estabelecerem noutro país (Enciclopédia e Dicionário Internacional – vol. V – W.M.Jackson, Inc.)
- grupo de imigrantes que se estabelecem em terra estranha (Dicionário Escolar da Língua Portuguesa – MEC).
COLÔNIAS ESPIRITUAIS = COMUNIDADES ESPIRITUAIS = CIDADES ESPIRITUAIS = MUNDOS TRANSITÓRIOS
As Colônias Espirituais são de diversos tipos. Por exemplo:
- socorristas
- correcionais
- estudo e de desenvolvimento das artes
- de pesquisas no autoconhecimento e científicas
- e muitas outras.
Nosso Lar
Colônia Socorrista Moradia
Colônia Campo da Paz
Casa Transitória de Fabiano
Colônia Redenção
Colônia da Música
Colônia Espiritual de Eurípedes Barsanulfo
Colônia Alvorada Nova
Colônia Casa do Escritor
Colônia Triângulo, Rosa e Cruz
Sanatório Esperança
Moradias
Colônia Porto da Paz
Instituto de Confraternização
Espírito Meimei
Colônia A Cruzada
Colônia Gordemônio
MORADAS ESPIRITUAIS(Vânia Arantes Damo)
Elaborado por CARLA A. NUNES Centro Espírita Porto da Paz. Você pode copiar e divulgar esse trabalho mas, por favor, dê os créditos a quem de direito. Esse trabalho foi idealizado, pesquisado, elaborado e postado inicialmente por Léa Cristina Ximenes de Andrade. Divulgue na íntegra. A ética movimenta a energia de prosperidade e inteligência espiritual. Obrigada pela ética, Léa.
sábado, 28 de janeiro de 2012
Mediunidade
"Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. (...) Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns." (Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo XIV).
Assim, conforme asseverou o Codificador, todos mantemos contato com o Mundo Espiritual, pois vivemos em incessante intercâmbio com o mesmo. Desta forma, ao fazermos uma oração recebemos o amparo da espiritualidade maior, do nosso protetor/mentor espiritual, entramos em contato com as usinas de força da Vida Maior. Por conseguinte, estamos exercendo a mediunidade, haja vista que recebemos a influência dos espíritos superiores. E, pela questão da sintonia vibratória, isso também vale para os espíritos menos elevados, pois quando alguém tem pensamentos inferiores, espíritos que se afinam com estes são atraídos. "O pensamento é o laço que nos une aos Espíritos, e pelo pensamento nós atraímos os que simpatizam com as nossas idéias e inclinações". Allan Kardec. Entretanto, usualmente só se chamam de médiuns “aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva”. (Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo IX)
Posto isso, os principais tipos de mediunidade são:
. de efeitos físicos: este tipo pode ser dividido em dois grupos, ou seja, os facultativos - que têm consciência dos fenômenos por eles produzidos - e os involuntários ou naturais, que são inconscientes de suas faculdades, mas são usados pelos espíritos para promoverem manifestações fenomênicas sem que o saibam.
. dos médiuns sensitivos ou impressionáveis: são pessoas suscetíveis de sentirem a presença dos espíritos por uma vaga impressão. Esta faculdade se desenvolve pelo hábito e pode adquirir tal sutileza, que aquele que a possui reconhece, pela impressão que experimenta, não só a natureza, boa ou má, do espírito que se aproxima, mas até a sua individualidade.
. médiuns audientes ou clariaudientes: neste caso os médiuns ouvem a voz dos espíritos. O fenômeno manifesta-se algumas vezes como uma voz interior, que se faz ouvir no foro íntimo. Outras vezes, dá-se como uma voz exterior, clara e distinta, semelhante a de uma pessoa viva. Os médiuns audientes podem, assim, estabelecer conversação com os espíritos.
. médiuns videntes ou clarividentes: são dotados da faculdade de ver os espíritos. Cabe salientar que o médium não vê com os olhos, mas é a alma quem vê e por isso é que eles tanto vêem com os olhos fechados, como com os olhos abertos.
. médiuns psicofônicos: neste tipo o médium serve como um instrumento pelo qual o espírito se comunica pela fala; assim, há a acoplação do perispírito do espírito comunicante no perispírito do médium, permitindo, assim, que o espírito utilize o aparelho fonador do médium para fazer uso da fala.
. médiuns de cura: Este gênero de mediunidade consiste, principalmente, no dom que possuem certas pessoas de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o concurso de qualquer medicação. Dir-se-á, sem dúvida, que isso mais não é do que magnetismo. Evidentemente, o fluido magnético desempenha aí importante papel. Porém, quem examina cuidadosamente o fenômeno sem dificuldade reconhece que há mais alguma coisa. A magnetização ordinária é um verdadeiro tratamento seguido, regular e metódico. No caso que apreciamos, as coisas se passam de modo inteiramente diverso. Todos os magnetizadores são mais ou menos aptos a curar, desde que saibam conduzir-se convenientemente, ao passo que nos médiuns curadores a faculdade é espontânea e alguns até a possuem sem jamais terem ouvido falar de magnetismo. A intervenção de uma potência oculta, que é o que constitui a mediunidade, se faz manifesta, em certas circunstâncias, sobretudo se considerarmos que a maioria das pessoas que podem, com razão, ser qualificadas de médiuns curadores recorre à prece, que é uma verdadeira evocação.
. médiuns mecânicos: Quem examinar certos efeitos que se produzem nos movimentos da mesa, da cesta, ou da prancheta que escreve não poderá duvidar de uma ação diretamente exercida pelo Espírito sobre esses objetos. A cesta se agita por vezes com tanta violência, que escapa das mãos do médium e não raro se dirige a certas pessoas da assistência para nelas bater. Outras vezes, seus movimentos dão mostra de um sentimento afetuoso. O mesmo ocorre quando o lápis está colocado na mão do médium; freqüentemente é atirado longe com força, ou, então, a mão, bem como a cesta, se agitam convulsivamente e batem na mesa de modo colérico, ainda quando o médium está possuído da maior calma e se admira de não ser senhor de si Digamos, de passagem, que tais efeitos demonstram sempre a presença de Espíritos imperfeitos; os Espíritos superiores são constantemente calmos, dignos e benévolos; se não são escutados convenientemente, retiram-se e outros lhes tomam o lugar. Pode, pois, o Espírito exprimir diretamente suas idéias, quer movimentando um objeto a que a mão do médium serve de simples ponto de apoio, quer acionando a própria mão. Quando atua diretamente sobre a mão, o Espírito lhe dá uma impulsão de todo independente da vontade deste último. Ela se move sem interrupção e sem embargo do médium, enquanto o Espírito tem alguma coisa que dizer, e pára, assim ele acaba. Nesta circunstância, o que caracteriza o fenômeno é que o médium não tem a menor consciência do que escreve. Quando se dá, no caso, a inconsciência absoluta; têm-se os médiuns chamados passivos ou mecânicos. E preciosa esta faculdade, por não permitir dúvida alguma sobre a independência do pensamento daquele que escreve.
. médiuns intuitivos:
A transmissão do pensamento também se dá por meio do Espírito do médium, ou, melhor, de sua alma, pois que por este nome designamos o Espírito encarnado. O Espírito livre, neste caso, não atua sobre a mão, para fazê-la escrever; não a toma, não a guia. Atua sobre a alma, com a qual se identifica. A alma, sob esse impulso, dirige a mão e esta dirige o lápis. Notemos aqui uma coisa importante: é que o Espírito livre não se substitui à alma, visto que não a pode deslocar. Domina-a, mau grado seu, e lhe imprime a sua vontade. Em tal circunstância, o papel da alma não é o de inteira passividade; ela recebe o pensamento do Espírito livre e o transmite. Nessa situação, o médium tem consciência do que escreve, embora não exprima o seu próprio pensamento. E o que se chama médium intuitivo.
Mas, sendo assim, dir-se-á, nada prova seja um Espírito estranho quem escreve e não o do médium. Efetivamente, a distinção é às vezes difícil de fazer-se, porém, pode acontecer que isso pouca importância apresente. Todavia, é possível reconhecer-se o pensamento sugerido, por não ser nunca preconcebido; nasce à medida que a escrita vai sendo traçada e, amiúde, é contrário à idéia que antecipadamente se formara. Pode mesmo estar fora dos limites dos conhecimentos e capacidades do médium.
O papel do médium mecânico é o de uma máquina; o médium intuitivo age como o faria um intérprete. Este, de fato, para transmitir o pensamento, precisa compreendê-lo, apropriar-se dele, de certo modo, para traduzi-lo fielmente e, no entanto, esse pensamento não é seu, apenas lhe atravessa o cérebro. Tal precisamente o papel do médium intuitivo.
. médiuns semimecânicos:
No médium puramente mecânico, o movimento da mão independe da vontade; no médium intuitivo, o movimento é voluntário e facultativo. O médium semimecânico participa de ambos esses gêneros. Sente que à sua mão uma impulsão é dada, mau grado seu, mas, ao mesmo tempo, tem consciência do que escreve, à medida que as palavras se formam. No primeiro o pensamento vem depois do ato da escrita; no segundo, precede-o; no terceiro, acompanha-o. Estes últimos médiuns são os mais numerosos.
.médiuns inspirados:
Todo aquele que, tanto no estado normal, como no de êxtase, recebe, pelo pensamento, comunicações estranhas às suas idéias preconcebidas, pode ser incluído na categoria dos médiuns inspirados. Estes, como se vê, formam uma variedade da mediunidade intuitiva, com a diferença de que a intervenção de uma força oculta é aí muito menos sensível, por isso que, ao inspirado, ainda é mais difícil distinguir o pensamento próprio do que lhe é sugerido. A espontaneidade é o que, sobretudo, caracteriza o pensamento deste último gênero. A inspiração nos vem dos Espíritos que nos influenciam para o bem, ou para o mal, porém, procede, principalmente, dos que querem o nosso bem e cujos conselhos muito amiúde cometemos o erro de não seguir. Ela se aplica, em todas as circunstâncias da vida, às resoluções que devamos tomar. Sob esse aspecto, pode dizer-se que todos são médiuns, porquanto não há quem não tenha seus Espíritos protetores e familiares, a se esforçarem por sugerir aos protegidos salutares idéias. Se todos estivessem bem compenetrados desta verdade, ninguém deixaria de recorrer com freqüência à inspiração do seu anjo de guarda, nos momentos em que se não sabe o que dizer, ou fazer. Que cada um, pois, o invoque com fervor e confiança, em caso de necessidade, e muito freqüentemente se admirará das idéias que lhe surgem como por encanto, quer se trate de uma resolução a tomar, quer de alguma coisa a compor. Se nenhuma idéia surge, é que é preciso esperar. A prova de que a idéia que sobrevém é estranha à pessoa de quem se trate esta em que, se tal idéia lhe existira na mente, essa pessoa seria senhora de, a qualquer momento, utilizá-la e não haveria razão para que ela se não manifestasse à vontade. Quem não é cego nada mais precisa fazer do que abrir os olhos, para ver quando quiser. Do mesmo modo, aquele que possui idéias próprias tem-nas sempre à disposição. Se elas não lhes vêm quando quer, é que está obrigado a buscá-las algures, que não no seu intimo.
Também se podem incluir nesta categoria as pessoas que, sem serem dotadas de inteligência fora do comum e sem saírem do estado normal, têm relâmpagos de uma lucidez intelectual que lhes dá momentaneamente desabitual facilidade de concepção e de elocução e, em certos casos, o pressentimento de coisas futuras. Nesses momentos, que com acerto se chamam de inspiração, as idéias abundam, sob um impulso involuntário e quase febril. Parece que uma inteligência superior nos vem ajudar e que o nosso espírito se desembaraçou de um fardo.
Os homens de gênio, de todas as espécies, artistas, sábios, literatos, são sem dúvida Espíritos adiantados, capazes de compreender por si mesmos e de conceber grandes coisas. Ora, precisamente porque os julgam capazes, é que os Espíritos, quando querem executar certos trabalhos, lhes sugerem as idéias necessárias e assim é que eles, as mais das vezes, são médiuns sem o saberem. Têm, no entanto, vaga intuição de uma assistência estranha, visto que todo aquele que apela para a inspiração, mais não faz do que uma evocação. Se não esperasse ser atendido, por que exclamaria, tão freqüentemente: meu bom gênio, vem em meu auxílio?
As respostas seguintes confirmam esta asserção:
a) Qual a causa primária da inspiração? "O Espírito que se comunica pelo pensamento."
b) A revelação das grandes coisas não é que constitui o objeto único da inspiração?
"Não, a inspiração se verifica, muitas vezes, com relação às mais comuns circunstâncias da vida. Por exemplo, queres ir a alguma parte: uma voz secreta te diz que não o faças, porque correrás perigo; ou, então, te diz que faças uma coisa em que não pensavas. É a inspiração. Poucas pessoas há que não tenham sido mais ou menos inspiradas em certos momentos."
c) Um autor, um pintor, por exemplo, poderiam, nos momentos de inspiração, ser considerados médiuns?"Sim, porquanto, nesses momentos, a alma se lhes torna mais livre e como que desprendida da matéria; recobra uma parte das suas faculdades de Espírito e recebe mais facilmente as comunicações dos outros Espíritos que a inspiram."
. médiuns de pressentimentos:
O pressentimento é uma intuição vaga das coisas futuras. Algumas pessoas têm essa faculdade mais ou menos desenvolvida. Pode ser devida a uma espécie de dupla vista, que lhes permite entrever as conseqüências das coisas atuais e a filiação dos acontecimentos. Mas, muitas vezes, também é resultado de comunicações ocultas e, sobretudo neste caso, é que se pode dar aos que dela são dotados o nome de médiuns de pressentimentos, que constituem uma variedade dos médiuns inspirados.
"Mediunidade espírita, porém, é a que faculta o intercâmbio consciente, responsável, entre o mundo físico e o espiritual, facultando a sublimação das provas pela superação da dor e pela renúncia às paixões, ao mesmo tempo abrindo à criatura os horizontes luminosos para a libertação total, mediante o serviço aos companheiros do caminho humano, gerando amor com os instrumentos da caridade redentora de que ninguém pode prescindir". Joanna de Ângelis (espírito), livro Oferenda - pág. 130/131 -, psicografado por Divaldo Franco
. médiuns psicógrafos:
Transmitem as comunicações dos espíritos através da escrita. São subdivididos em mecânicos, semimecânicos e intuitivos. Os mecânicos não têm consciência do que escrevem e a influência do pensamento do médium na comunicação é quase nenhuma. Como há um grande domínio da entidade sobre a faculdade mediúnica a idéia do espírito comunicante se expressa com maior clareza. Há casos em que o médium psicografa mensagens complexas conversando com outras pessoas, totalmente distraído do que escreve. Já nos semimecânicos, a influência da entidade comunicante sobre as faculdades mediúnicas não é tão intensa, pois a comunicação sofre uma influência do pensamento do médium. Isso ocorre com a maioria dos médiuns psicógrafos. Com relação os intuitivos, estes recebem a idéia do espírito comunicante e a interpretam, desenvolvendo-a com os recursos de suas próprias possibilidades morais e intelectuais.
No programa Mais Você, da TV Globo, exibido em 22ago2005, Ana Maria Braga conversa com a experiente médium Isabel Salomão e com o menino-médium Guilherme Romano, que explicam de forma simples e esclarecedora a vivência deles com a mediunidade.
Assim, conforme asseverou o Codificador, todos mantemos contato com o Mundo Espiritual, pois vivemos em incessante intercâmbio com o mesmo. Desta forma, ao fazermos uma oração recebemos o amparo da espiritualidade maior, do nosso protetor/mentor espiritual, entramos em contato com as usinas de força da Vida Maior. Por conseguinte, estamos exercendo a mediunidade, haja vista que recebemos a influência dos espíritos superiores. E, pela questão da sintonia vibratória, isso também vale para os espíritos menos elevados, pois quando alguém tem pensamentos inferiores, espíritos que se afinam com estes são atraídos. "O pensamento é o laço que nos une aos Espíritos, e pelo pensamento nós atraímos os que simpatizam com as nossas idéias e inclinações". Allan Kardec. Entretanto, usualmente só se chamam de médiuns “aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva”. (Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo IX)
Posto isso, os principais tipos de mediunidade são:
. de efeitos físicos: este tipo pode ser dividido em dois grupos, ou seja, os facultativos - que têm consciência dos fenômenos por eles produzidos - e os involuntários ou naturais, que são inconscientes de suas faculdades, mas são usados pelos espíritos para promoverem manifestações fenomênicas sem que o saibam.
. dos médiuns sensitivos ou impressionáveis: são pessoas suscetíveis de sentirem a presença dos espíritos por uma vaga impressão. Esta faculdade se desenvolve pelo hábito e pode adquirir tal sutileza, que aquele que a possui reconhece, pela impressão que experimenta, não só a natureza, boa ou má, do espírito que se aproxima, mas até a sua individualidade.
. médiuns audientes ou clariaudientes: neste caso os médiuns ouvem a voz dos espíritos. O fenômeno manifesta-se algumas vezes como uma voz interior, que se faz ouvir no foro íntimo. Outras vezes, dá-se como uma voz exterior, clara e distinta, semelhante a de uma pessoa viva. Os médiuns audientes podem, assim, estabelecer conversação com os espíritos.
. médiuns videntes ou clarividentes: são dotados da faculdade de ver os espíritos. Cabe salientar que o médium não vê com os olhos, mas é a alma quem vê e por isso é que eles tanto vêem com os olhos fechados, como com os olhos abertos.
. médiuns psicofônicos: neste tipo o médium serve como um instrumento pelo qual o espírito se comunica pela fala; assim, há a acoplação do perispírito do espírito comunicante no perispírito do médium, permitindo, assim, que o espírito utilize o aparelho fonador do médium para fazer uso da fala.
. médiuns de cura: Este gênero de mediunidade consiste, principalmente, no dom que possuem certas pessoas de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o concurso de qualquer medicação. Dir-se-á, sem dúvida, que isso mais não é do que magnetismo. Evidentemente, o fluido magnético desempenha aí importante papel. Porém, quem examina cuidadosamente o fenômeno sem dificuldade reconhece que há mais alguma coisa. A magnetização ordinária é um verdadeiro tratamento seguido, regular e metódico. No caso que apreciamos, as coisas se passam de modo inteiramente diverso. Todos os magnetizadores são mais ou menos aptos a curar, desde que saibam conduzir-se convenientemente, ao passo que nos médiuns curadores a faculdade é espontânea e alguns até a possuem sem jamais terem ouvido falar de magnetismo. A intervenção de uma potência oculta, que é o que constitui a mediunidade, se faz manifesta, em certas circunstâncias, sobretudo se considerarmos que a maioria das pessoas que podem, com razão, ser qualificadas de médiuns curadores recorre à prece, que é uma verdadeira evocação.
. médiuns mecânicos: Quem examinar certos efeitos que se produzem nos movimentos da mesa, da cesta, ou da prancheta que escreve não poderá duvidar de uma ação diretamente exercida pelo Espírito sobre esses objetos. A cesta se agita por vezes com tanta violência, que escapa das mãos do médium e não raro se dirige a certas pessoas da assistência para nelas bater. Outras vezes, seus movimentos dão mostra de um sentimento afetuoso. O mesmo ocorre quando o lápis está colocado na mão do médium; freqüentemente é atirado longe com força, ou, então, a mão, bem como a cesta, se agitam convulsivamente e batem na mesa de modo colérico, ainda quando o médium está possuído da maior calma e se admira de não ser senhor de si Digamos, de passagem, que tais efeitos demonstram sempre a presença de Espíritos imperfeitos; os Espíritos superiores são constantemente calmos, dignos e benévolos; se não são escutados convenientemente, retiram-se e outros lhes tomam o lugar. Pode, pois, o Espírito exprimir diretamente suas idéias, quer movimentando um objeto a que a mão do médium serve de simples ponto de apoio, quer acionando a própria mão. Quando atua diretamente sobre a mão, o Espírito lhe dá uma impulsão de todo independente da vontade deste último. Ela se move sem interrupção e sem embargo do médium, enquanto o Espírito tem alguma coisa que dizer, e pára, assim ele acaba. Nesta circunstância, o que caracteriza o fenômeno é que o médium não tem a menor consciência do que escreve. Quando se dá, no caso, a inconsciência absoluta; têm-se os médiuns chamados passivos ou mecânicos. E preciosa esta faculdade, por não permitir dúvida alguma sobre a independência do pensamento daquele que escreve.
. médiuns intuitivos:
A transmissão do pensamento também se dá por meio do Espírito do médium, ou, melhor, de sua alma, pois que por este nome designamos o Espírito encarnado. O Espírito livre, neste caso, não atua sobre a mão, para fazê-la escrever; não a toma, não a guia. Atua sobre a alma, com a qual se identifica. A alma, sob esse impulso, dirige a mão e esta dirige o lápis. Notemos aqui uma coisa importante: é que o Espírito livre não se substitui à alma, visto que não a pode deslocar. Domina-a, mau grado seu, e lhe imprime a sua vontade. Em tal circunstância, o papel da alma não é o de inteira passividade; ela recebe o pensamento do Espírito livre e o transmite. Nessa situação, o médium tem consciência do que escreve, embora não exprima o seu próprio pensamento. E o que se chama médium intuitivo.
Mas, sendo assim, dir-se-á, nada prova seja um Espírito estranho quem escreve e não o do médium. Efetivamente, a distinção é às vezes difícil de fazer-se, porém, pode acontecer que isso pouca importância apresente. Todavia, é possível reconhecer-se o pensamento sugerido, por não ser nunca preconcebido; nasce à medida que a escrita vai sendo traçada e, amiúde, é contrário à idéia que antecipadamente se formara. Pode mesmo estar fora dos limites dos conhecimentos e capacidades do médium.
O papel do médium mecânico é o de uma máquina; o médium intuitivo age como o faria um intérprete. Este, de fato, para transmitir o pensamento, precisa compreendê-lo, apropriar-se dele, de certo modo, para traduzi-lo fielmente e, no entanto, esse pensamento não é seu, apenas lhe atravessa o cérebro. Tal precisamente o papel do médium intuitivo.
. médiuns semimecânicos:
No médium puramente mecânico, o movimento da mão independe da vontade; no médium intuitivo, o movimento é voluntário e facultativo. O médium semimecânico participa de ambos esses gêneros. Sente que à sua mão uma impulsão é dada, mau grado seu, mas, ao mesmo tempo, tem consciência do que escreve, à medida que as palavras se formam. No primeiro o pensamento vem depois do ato da escrita; no segundo, precede-o; no terceiro, acompanha-o. Estes últimos médiuns são os mais numerosos.
.médiuns inspirados:
Todo aquele que, tanto no estado normal, como no de êxtase, recebe, pelo pensamento, comunicações estranhas às suas idéias preconcebidas, pode ser incluído na categoria dos médiuns inspirados. Estes, como se vê, formam uma variedade da mediunidade intuitiva, com a diferença de que a intervenção de uma força oculta é aí muito menos sensível, por isso que, ao inspirado, ainda é mais difícil distinguir o pensamento próprio do que lhe é sugerido. A espontaneidade é o que, sobretudo, caracteriza o pensamento deste último gênero. A inspiração nos vem dos Espíritos que nos influenciam para o bem, ou para o mal, porém, procede, principalmente, dos que querem o nosso bem e cujos conselhos muito amiúde cometemos o erro de não seguir. Ela se aplica, em todas as circunstâncias da vida, às resoluções que devamos tomar. Sob esse aspecto, pode dizer-se que todos são médiuns, porquanto não há quem não tenha seus Espíritos protetores e familiares, a se esforçarem por sugerir aos protegidos salutares idéias. Se todos estivessem bem compenetrados desta verdade, ninguém deixaria de recorrer com freqüência à inspiração do seu anjo de guarda, nos momentos em que se não sabe o que dizer, ou fazer. Que cada um, pois, o invoque com fervor e confiança, em caso de necessidade, e muito freqüentemente se admirará das idéias que lhe surgem como por encanto, quer se trate de uma resolução a tomar, quer de alguma coisa a compor. Se nenhuma idéia surge, é que é preciso esperar. A prova de que a idéia que sobrevém é estranha à pessoa de quem se trate esta em que, se tal idéia lhe existira na mente, essa pessoa seria senhora de, a qualquer momento, utilizá-la e não haveria razão para que ela se não manifestasse à vontade. Quem não é cego nada mais precisa fazer do que abrir os olhos, para ver quando quiser. Do mesmo modo, aquele que possui idéias próprias tem-nas sempre à disposição. Se elas não lhes vêm quando quer, é que está obrigado a buscá-las algures, que não no seu intimo.
Também se podem incluir nesta categoria as pessoas que, sem serem dotadas de inteligência fora do comum e sem saírem do estado normal, têm relâmpagos de uma lucidez intelectual que lhes dá momentaneamente desabitual facilidade de concepção e de elocução e, em certos casos, o pressentimento de coisas futuras. Nesses momentos, que com acerto se chamam de inspiração, as idéias abundam, sob um impulso involuntário e quase febril. Parece que uma inteligência superior nos vem ajudar e que o nosso espírito se desembaraçou de um fardo.
Os homens de gênio, de todas as espécies, artistas, sábios, literatos, são sem dúvida Espíritos adiantados, capazes de compreender por si mesmos e de conceber grandes coisas. Ora, precisamente porque os julgam capazes, é que os Espíritos, quando querem executar certos trabalhos, lhes sugerem as idéias necessárias e assim é que eles, as mais das vezes, são médiuns sem o saberem. Têm, no entanto, vaga intuição de uma assistência estranha, visto que todo aquele que apela para a inspiração, mais não faz do que uma evocação. Se não esperasse ser atendido, por que exclamaria, tão freqüentemente: meu bom gênio, vem em meu auxílio?
As respostas seguintes confirmam esta asserção:
a) Qual a causa primária da inspiração? "O Espírito que se comunica pelo pensamento."
b) A revelação das grandes coisas não é que constitui o objeto único da inspiração?
"Não, a inspiração se verifica, muitas vezes, com relação às mais comuns circunstâncias da vida. Por exemplo, queres ir a alguma parte: uma voz secreta te diz que não o faças, porque correrás perigo; ou, então, te diz que faças uma coisa em que não pensavas. É a inspiração. Poucas pessoas há que não tenham sido mais ou menos inspiradas em certos momentos."
c) Um autor, um pintor, por exemplo, poderiam, nos momentos de inspiração, ser considerados médiuns?"Sim, porquanto, nesses momentos, a alma se lhes torna mais livre e como que desprendida da matéria; recobra uma parte das suas faculdades de Espírito e recebe mais facilmente as comunicações dos outros Espíritos que a inspiram."
. médiuns de pressentimentos:
O pressentimento é uma intuição vaga das coisas futuras. Algumas pessoas têm essa faculdade mais ou menos desenvolvida. Pode ser devida a uma espécie de dupla vista, que lhes permite entrever as conseqüências das coisas atuais e a filiação dos acontecimentos. Mas, muitas vezes, também é resultado de comunicações ocultas e, sobretudo neste caso, é que se pode dar aos que dela são dotados o nome de médiuns de pressentimentos, que constituem uma variedade dos médiuns inspirados.
"Mediunidade espírita, porém, é a que faculta o intercâmbio consciente, responsável, entre o mundo físico e o espiritual, facultando a sublimação das provas pela superação da dor e pela renúncia às paixões, ao mesmo tempo abrindo à criatura os horizontes luminosos para a libertação total, mediante o serviço aos companheiros do caminho humano, gerando amor com os instrumentos da caridade redentora de que ninguém pode prescindir". Joanna de Ângelis (espírito), livro Oferenda - pág. 130/131 -, psicografado por Divaldo Franco
. médiuns psicógrafos:
Transmitem as comunicações dos espíritos através da escrita. São subdivididos em mecânicos, semimecânicos e intuitivos. Os mecânicos não têm consciência do que escrevem e a influência do pensamento do médium na comunicação é quase nenhuma. Como há um grande domínio da entidade sobre a faculdade mediúnica a idéia do espírito comunicante se expressa com maior clareza. Há casos em que o médium psicografa mensagens complexas conversando com outras pessoas, totalmente distraído do que escreve. Já nos semimecânicos, a influência da entidade comunicante sobre as faculdades mediúnicas não é tão intensa, pois a comunicação sofre uma influência do pensamento do médium. Isso ocorre com a maioria dos médiuns psicógrafos. Com relação os intuitivos, estes recebem a idéia do espírito comunicante e a interpretam, desenvolvendo-a com os recursos de suas próprias possibilidades morais e intelectuais.
No programa Mais Você, da TV Globo, exibido em 22ago2005, Ana Maria Braga conversa com a experiente médium Isabel Salomão e com o menino-médium Guilherme Romano, que explicam de forma simples e esclarecedora a vivência deles com a mediunidade.
Análise comparativa entre as diversas técnicas: PASSE - REIKI - JOHREI e Arte MAHIKARI
Entre Dois Mundos. Muita gente não sabe, mas as técnicas de cura via passe utilizadas no kardecismo têm alguns pontos em comum com outros tipos de cura de origem oriental, que fazem uma convergência entre dois mundos: Ocidente e Oriente. Na base de todas as curas orientais, estão as ciências esotéricas e antigas escrituras em sânscrito encontradas na Índia, China, Japão e Tibete, que remontam a mais de cinco mil anos. O fluido universal é o mesmo.
São conhecidas no Brasil como “terapias alternativas”. O National Institute of Health, entidade ligada ao governo americano, faz importante distinção entre terapias alternativas e terapias complementares. Lá, o termo “alternativo” é dado aos tratamentos que, supostamente, substituiriam o tratamento médico, o que representa um risco. Já a terapia dita "complementar" é aquela que anda paralelamente ao caminho médico convencional. É vista como salutar na prevenção, na recuperação ou na melhoria das condições de vida dos doentes. O uso corrente do termo “alternativo” como vem sendo feito no Brasil seria, portanto, inadequado. Entre as práticas complementares indicadas por aquele instituto estariam o reiki, a cura prânica e o johrei, que também se valem do uso e manipulação do chamado “fluido vital” ou “campo magnético” citado pelo autor espírita Salvador Gentile no livro Passe Magnético – Fundamentos e Aplicação.
E as semelhanças de conceito não param por aí. Assim como na cura prânica, os passes espíritas atuam sobre os chamados “centros de força”, conhecidos na literatura hindu como chacras, localizados no perispírito. No livro Entre a Terra e o Céu, o autor André Luiz sublinha a importância desses centros de força, que são como usinas de recepção e armazenamento de energia espiritual, ligados ao corpo físico por terminações nervosas denominadas plexos.
E explica: “(...) Vibrando em sintonia uns com os outros, ao influxo do poder diretriz da mente, estes centros estabelecem para nosso uso um veículo de células elétricas, que podemos definir como um campo eletromagnético, no qual o pensamento vibra em circuito fechado”.
Na mesma obra, André Luiz exemplifica o chacra coronário, situado no alto da cabeça, que “na Terra é considerado pela filosofia hindu como sendo o lótus de mil pétalas, por ser o mais significativo em razão de seu alto poder de radiações”.
O médico psicoterapeuta e curador prânico, Maurício Angelicola, não se surpreende. E vai além: o mestre Choa Kok Sui, que codificou e sintetizou a cura prânica trazendo-a para o Ocidente em 1987, recomenda a leitura de Allan Kardec como fonte segura de reforma íntima e elevação espiritual. A principal diferença, no entanto, é que a cura prânica não utiliza a energia de entidades superiores desencarnadas. Ela apenas os invoca para proteção do ambiente.
“É inadmissível que um curador prânico não se preocupe com sua própria elevação moral e espiritual, a reforma íntima, essencial também no Espiritismo”, alerta o dr. Maurício, que já deu cursos sobre a técnica para alguns grupos espíritas.
“Posso dizer que eles são um segmento que têm muito preparo, têm embasamento teórico e ético”. Outro ponto em comum com o kardecismo é que a cura prânica leva em conta o carma.
Em alguns casos, a cura total não é permitida pelo plano espiritual, pois faz parte da evolução do espírito. No entanto, é possível minimizar o sofrimento do doente.
“Lidei com alguns doentes de câncer que não puderam se curar, mas através da cura prânica não sofreram os efeitos colaterais da quimioterapia. Mesmo não tendo esperança de sobreviver fisicamente, tiveram uma melhora em sua qualidade de vida”, explica.
Para William Jones, com exceção de casos raros, é impossível curar doenças do carma, pois isto iria contra as Leis Divinas. “Isso tiraria a prova pela qual aquele espírito tem que passar e atrasaria sua expiação. O perispírito, que sobrevive à morte física, é como uma fita magnética em que estão gravados todos os registros das encarnações anteriores. Se um indivíduo fumou demais numa encarnação, pode reencarnar com problemas como bronquite asmática. Isso é, então, uma conseqüência de seus atos anteriores. É uma prova que lhe vai trazer aprendizado. Para isso não há cura, mas pode ser amenizado através do tratamento espiritual, se houver merecimento”, ensina.
Segundo o dr. Maurício Angelicola, são onze os chacras mais importantes. Eles necessitam de limpeza, energização, e são centros de força que contêm pétalas, raízes, ramificações, teias de proteção, formatação, velocidade, coloração e possibilidade de apresentar excesso ou falta de energia. O fluido é chamado de prana, e a técnica consiste em fracionar ou manipular esse fluido universal em matizes específicos, pois cada um dos chacras tem conexão com as glândulas endócrinas e com os sistemas nervoso, circulatório, respiratório, digestivo, etc. Para Angelicola, tal preocupação com a limpeza e o detalhamento das características energéticas de cada chacra, fazem da cura prânica uma das técnicas mais seguras como tratamento coadjuvante à medicina. À semelhança dos médiuns preparados no kardecismo em instituições idôneas, os curadores prânicos têm de ser saudáveis, não-promíscuos, éticos e devem se abster de vícios como o álcool e o fumo. E são, obrigatoriamente, vegetarianos.
Reiki e Johrei
A preocupação em relação aos hábitos perniciosos e a não-utilização de seres desencarnados nas emissões de fluidos também são a tônica entre os canalizadores de outro tipo de cura com as mãos, o reiki. Segundo Gilberto Falchi, mestre reiki do Tradicional Sistema Usui, e membro da Reiki Alliance, a utilização desse método remove pouco a pouco a vontade de consumir carne vermelha, álcool e outros elementos considerados tóxicos pela maioria das filosofias espiritualistas.
“Reiki é transformação, vai na causa, eleva a energia, muda valores”, diz ele. Atua no nível celular, metabólico e imunológico, despertando um processo de autocura. Também leva em conta as doenças cármicas. Na gravidez, acalma mãe e bebê. Enquanto na cura prânica as aplicações de energia universal são feitas nos chacras e, como nos passes, sem tocar o paciente, o reiki age tocando os seguintes pontos: olhos, têmporas, atrás da cabeça, alto da nuca e peito; altura do estômago, umbigo, abaixo deste, virilha; nas costas, escápula, pulmão, rins e região glútea.
São cinco minutos em cada ponto, num total de uma hora (escola tradicional). Diferentemente do passe espírita, que indica uma sessão por semana, o reiki age em terapias compostas por, no mínimo, quatro sessões seguidas, e pode ser aplicado em qualquer lugar por um canalizador. Eis uma diferença crucial também: o passe espírita só deve ser utilizado dentro da instituição espírita, por questão de segurança. De acordo com Falchi, como a energia cósmica do reiki é pura, ela por si só já higieniza o ambiente e o aplicador. E só flui através de canalizadores que têm o amor e a ética como princípios de conduta.
“Por ser uma energia divina, ela não vai se chocar com nenhuma religião, crença ou técnicas. Pelo contrário, conheço espíritas que acreditam que o passe espírita conjugado a uma terapia reiki acelera a resposta do organismo. O reiki aumenta a imunidade natural”.
A psicóloga e terapeuta reiki, Valéria Silva de Morais, concorda. Valéria trabalhou durante um ano no Projeto Esperança, dirigido pela Rai Association, com sede na Suíça. O projeto atua na Igreja Santa Edwiges, atendendo moradores da favela Heliópolis, de São Paulo, portadores do vírus HIV.
“Percebemos que durante o primeiro ano em que receberam reiki, a carga viral dos aidéticos diminuiu, aumentando a imunidade, com diminuição drástica de doenças oportunistas. Acredito muito no reiki como uma ferramenta de prevenção”. Para ser um canalizador de reiki é preciso fazer cursos de iniciação. Gilberto Falchi recomenda o sistema original, clássico, que exige quatro iniciações. E conclui: “Ninguém cura ninguém. O canalizador de reiki é portador de uma ferramenta e a disponibiliza para as pessoas”.
Canalizar a energia vital do universo através das mãos também é o princípio de outra técnica, o Johrei. Ao contrário do reiki e da cura prânica, carrega em sim um conceito religioso, “que tem no espiritualismo e no altruísmo as bases essenciais para a concretização de um mundo ideal”.
Seu codificador, Mokiti Okada, fundou a Igreja Messiânica Mundial em 1935, no Japão. No Brasil, a Igreja Messiânica chegou em 1955. Objeto de pesquisas na Universidade de Colúmbia, nos Estados Unidos, a terapia Johrei demonstrou ser capaz de revitalizar as células NK, responsáveis pela defesa do corpo humano. Após uma oração inicial, em que se coloca como instrumento divino, o ministrante, como é chamado o canalizador, aplica a energia em sessão que dura de dez a trinta minutos. Ambos ficam sentados frente a frente.Não há toque: a distância entre o ministrante e o receptor é de trinta centímetros a um metro. Não é utilizada energia humana. Pode ser aplicada em qualquer lugar e também à distância. Para ser canalizador de Johrei é necessário um curso e a convicção de querer servir ao próximo. Após o curso, o ministrante recebe o ohikari, medalha que deve ser carregada até a altura do plexo solar, através do qual se canaliza a energia.
A Sutil Sukyo Mahikari
Ainda no rol das terapias orientais, a Arte Mahikari merece um capítulo à parte. Fundada no Japão em 1959, pelo mestre Kotama Okada, a Mahikari emprega a energia cósmica através das mãos, denominando-a “Luz da verdade”. Esta energia, também para eles, provém de Deus e é purificadora, capaz de eliminar as essências tóxicas espiritual, mental e física, permitindo a aquisição natural de saúde e prosperidade. Assim como no Johrei, os canalizadores, chamados kumitês, recebem, após um curso de iniciação que dura três dias, uma medalha. Neste caso, ela é denominada omitama, cujo símbolo estaria ligado diretamente a Deus através de ondas espirituais.
Irradiar a "luz espiritual" pela palma da mão é considerada uma arte, denominada Okyome. São vinte e sete pontos ao todo, mas no início são utilizados apenas alguns pontos principais, cuja energização dura cerca de quarenta minutos. Não há limite de sessões por semana, e embora não haja toques constantes, eles são breves e suaves. A energia atua sutil e gradualmente, auxiliando a elevação espiritual. Discrição também é característica dos dirigentes do belo templo situado na Vila Mariana, em São Paulo. Nenhum deles quis se pronunciar oficialmente à revista. “Não tente entender Deus. Sinta-o. Apenas vivenciando o Mahikari, você entende”, dizem.
O temor é o de uma massificação e desvirtuamento da técnica, atraindo equivocadamente pessoas não afinizadas com o movimento, atrás de milagres. Que, aliás, nenhuma das técnicas aqui abordadas promete. Embora não se defina como uma religião, a Sukyo Mahikari tem um altar para reverências e agradecimento a Deus. A constante exigência de curvar-se em reverência, dentro do templo, pode causar um certo estranhamento a um ocidental que chega pela primeira vez. Encontram-se pessoas de todas as raças e credos, tanto aplicando, quanto recebendo. É necessário tirar os sapatos antes de entrar e lavar as mãos em água purificada. Após pequena consulta onde são perguntados dados acerca do modo de vida (a religião não é questionada) e eventuais problemas, somos convidados a receber Okyome. Inicialmente sentados, frente a frente, depois de costas para o canalizador e, por fim, deitados de costas sobre um pequeno colchonete com travesseiro e lençol. Não há som no ambiente, que é espantosamente limpo, com predominância de tons arenosos. O silêncio só é cortado às vezes pelas orações em japonês. A sensação predominante é a de relaxamento e extrema paz interior. Convidada a acompanhar a reportagem, a médium kardecista de cura, Regina Fernandes, disse ter sentido profunda serenidade no ambiente, principalmente no corredor central. Ao receber a luz espiritual nas costas, onde tem problemas de origem ciática, descreveu: “Foi como se minha coluna estivesse dentro de um tubo de energia. Senti também muito amor e abnegação por parte dos aplicadores. Alguns deles me pareceram até familiares, espiritualmente falando”. Ao final, perguntada se voltaria de novo ao local, respondeu: “Sim, com certeza”.
Para Ieda Uehara, praticante de Arte Mahikari há dezesseis anos, o amor ao próximo é fundamental. “Oração envolve ação. É preciso traduzir gratidão e perdão em atitude”. Segundo acredita, ter saúde é uma conseqüência de ser feliz. “Querer ser feliz, é meio caminho da cura”.
O que se pode concluir de tudo isso? Que a cura está dentro de nós mesmos. Nenhuma das técnicas defendeu, em hipótese alguma, o abandono da medicina tradicional. Em todos os métodos abordados, destacam-se dois elementos principais: a fé de quem recebe, e o amor ao próximo de quem aplica.
Gilberto Marques, que se livrou do câncer na garganta, é taxativo: “O que me curou foi a minha fé”. Impressionado com o resultado em sua própria vida, Gilberto quis desenvolver mediunidade de cura. Para tanto, teve que abandonar o vício do fumo, premissa essencial para a formação de todo médium. “Minha própria doença não me fez parar de fumar. Mas a vontade de servir ao próximo, sim”.
Como Agem os Passes?
O perispírito possui centros de recepção de energia ligados ao corpo físico através dos plexos, que, por sua vez, são terminações nervosas ligadas aos diversos sistemas que fazem o organismo funcionar. Energias deletérias vindas do ambiente, de pessoas encarnadas ou desencarnadas ou do próprio corpo mental do indivíduo (pensamentos negativos), podem desequilibrar essas energias, trazendo doenças no plano mental ou físico. O passe pode reequilibrar esses centros de força através da aplicação de fluidos saudáveis. Alguns fatores parecem ser primordiais na eficácia do tratamento com passes: a fé, a busca pela elevação moral e o aspecto psicológico.
Para o psiquiatra Franklin Ribeiro, dirigente do Centro Espírita João Evangelista, no qual trabalha há dezenove anos, o relacionamento que se estabelece entre aquele que procura a casa espírita e os que o acolhem se assemelha ao relacionamento mãe-bebê.
Em Missionários da Luz, André Luiz recebe esclarecimentos que definem uma mulher doente que recebe o passe “como a criança frágil sequiosa do carinho materno”.
Também Herculano Pires, em Obsessão, Passe e Doutrinação, destaca: “O efeito psicológico resulta dos estímulos provocados no paciente por sua presença num ambiente de pessoas interessadas em ajudá-lo, o que lhe desperta sensação de segurança e confiança em si mesmo”.
O dr. Franklin completa: “A minha crença, a crença da pessoa de que aquilo vai funcionar, cria a ligação, e isso a ciência reconhece. Está criado o vínculo entre o passista e o receptor. E, a partir daí, estando a pessoa conectada a uma fonte adequada, a imposição de mãos vai determinar a passagem de energia”. Para ele, a fé é elemento primordial na cura, não importando a que religião pertença o indivíduo. O dr. Franklin Ribeiro é presidente do Comitê de Medicina Psicossomática da Associação Paulista de Medicina e membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas do Espírito e Religião (NEPER), do Instituto de Psiquiatria da USP, que foi criado em 1998. Obstinado, o dr.Franklin Ribeiro informa que o preconceito da ciência em relação aos tratamentos espirituais está sendo vencido. O NEPER se reúne a cada quinze dias no Hospital das Clínicas, em São Paulo, apresentando estudos, teses e debatendo curas espirituais e fenômenos mediúnicos.
“O momento é propício para que haja essa aliança entre ciência e espiritualidade, porque nós estamos vivendo uma época em que o materialismo precisa de um contraponto, para que se possa manter o equilíbrio entre os seres humanos”, analisa. “Como médico psiquiatra, o que observei é que o que funciona é a associação entre: abordagem biológica, farmacológica, psicológica e espiritual, sendo que todas elas se complementam. Em nenhum momento se excluem”.
1. Definição da Prática de Cura
A palavra Johrei é de origem japonesa, composta por JOH, que significa purificar e REI que significa espírito ou corpo espiritual. Considerado um “sagrado ato de purificação”, o Johrei é difundido pela Igreja Messiânica em todo o mundo, sendo ministrado gratuitamente não só nas sedes dessa Igreja como em centros específicos, chamados de “centros de Johrei”.
O Johrei é realizado por imposição de mão, mas sem contato físico. As sessões duram aproximadamente 15 minutos: primeiro o Johrei é dirigido à parte frontal da pessoa, depois às costas e novamente à frente. Inicia-se e se encerra com uma breve oração silenciosa em que se invoca a Mokiti Okada, o fundador da Igreja Messiânica, que atua como mediador entre Deus e o ministrante do Johrei. Não há nenhuma relação explícita estabelecida por essa Igreja entre os benefícios do Johrei e a fé da cada pessoa. O Johrei pode, inclusive, ser ministrado à distância e sem que o receptor tenha consciência disto. Para exercer o Johrei, a pessoa precisa ser qualificada para tanto pela Igreja Messiânica, sendo portadora do Ohikari, medalha presa ao pescoço do fiel e que é o “ponto focal da energia espiritual”. Segundo Mokiti Okada, o Johrei tem objetivos que vão além da cura e da saúde e se relacionam com a promoção da felicidade humana: Aparentemente a finalidade do Johrei é a cura das doenças. Mas, na verdade, o seu objetivo é muito mais amplo. Em síntese, Johrei é uma maneira de criar felicidade. Em termos simples, o Johrei cura as enfermidades porque dissipa a sua causa, que são as nuvens espirituais. Mas ao purificar o corpo espiritual de suas nuvens, o Johrei elimina, simultaneamente, todos os sofrimentos do ser humano. (...) Este é o princípio da felicidade.
Meishu Sama
2. História da Prática
O Johrei foi revelado a Mokiti Okada (também conhecido como Meishu-Sama, Senhor da Luz) que fundou a Igreja Messiânica no Japão em 1935. A igreja foi introduzida no Brasil em 1955 e atualmente conta com mais de 3 milhões de seguidores. Mokiti Okada foi doente de tuberculose e padeceu muito de sua enfermidade com o tratamento a que foi submetido. Segundo seu relato, um dia resolveu mudar radicalmente de vida, abandonou os medicamentos (que julgava ser uma das “toxinas” que ajudava a manter sua enfermidade) e adotou uma dieta vegetariana por vários anos. Ele relata que encontrou em si um imenso potencial de cura na forma de uma “bola de luz” que existia em seu abdome e que o ligava ao Sol, como manifestação de Deus. O Johrei foi colocado por Mokiti Okada como o eixo da religião que fundou. Okada dedicou-se a estudos variados que incluem a medicina, a educação e a economia. Foi um ardoroso defensor da agricultura natural, livre de agrotóxicos, e o desenvolvimento social integrado, com o objetivo de preservar o meio ambiente, promover a saúde dos produtores e dos consumidores, e proporcionar à população alimentos puros e saborosos. Entendia que saúde, beleza, prosperidade e, de um modo geral, felicidade, eram coisas que andavam juntas. De acordo com esse ideal de beleza como parte do conceito de felicidade, a Igreja Messiânica dedica-se também à promoção de práticas artísticas tradicionais do Japão, entre ela, a arte milenar do Ikebana (arranjos florais).
3. Como Acontece a Cura
O Johrei atua eliminando dois tipos de impureza: as máculas ou nuvens do espírito (que são espécie de condensação ou resquícios dos pecados humanos) e as toxinas do corpo que são resultado de uma alimentação inadequada e dos vários hábitos nocivos de vida. O Johrei é uma força ou luz que queima e purifica. Mokiti Okada entendia que o Johrei manifesta a luz divina (espírito do fogo) que purifica tanto o espírito quanto o corpo, aportando a todos paz, saúde e prosperidade. Dizia que o Johrei provém das manchas solares, sendo o Sol o Corpo Material de Deus.
4. Conceitos de Cura, Saúde e Doença
A cura acontece como uma purificação do espírito que ao mesmo tempo purifica o corpo e restabelece o equilíbrio interno das pessoas. As enfermidades são resultantes de impurezas e desequilíbrios internos e dão lugar a um processo natural de purificação. Podem ser geradas por máculas no espírito que são condensações de maus pensamentos e dos pecados. As enfermidades podem surgir também devido a comida em excesso e aos medicamentos, e devido aos maus hábitos de vida herdados das gerações passadas. Entende-se assim que a saúde é tanto um estado de pureza espiritual e corporal como um estado de equilíbrio entre suas partes. De acordo com a doutrina de Okada, tanto a doença quanto os remédios comuns são causas de infelicidade. Por isto, eliminar as doenças com o Johrei implica em criar felicidade. Outras duas causas importantes de infelicidade são a pobreza e os conflitos. Assim como a doença, a pobreza e os conflitos são processos de purificação que envolvem sempre maior ou menor sofrimento.
5. Papel do Curador e do Curando no Processo
O curador atua como um canal da luz divina sobre o qual não tem completo controle: depende de Deus que o emite e de um mediador que é o Mestre da Luz. É dito que o Johrei não é um benefício restrito aos fiéis da Igreja Messiânica. Tanto é assim que as casas de Johrei existem por todos os lugares e ao ser submetida a essa prática a pessoa não estabelece qualquer tipo de ligação com a Igreja. No entanto, só podem praticá-lo as pessoas autorizadas por esta Igreja. A fé do curador é requerida para que se abra esse canal: o Johrei inicia-se e termina com uma rápida prece. Mas a fé do curando não é pressuposta, já que as pessoas de qualquer religião (ou mesmo os sem religião) podem dele se beneficiar. Contudo, afirma-se que sem a permissão de Deus o Johrei não pode ser transmitido ou que há pessoas que não conseguem chegar até onde os lugares onde o Johrei é dispensado. Na concepção divulgada pela Igreja Messiânica, o papel do curando não é passivo e não se limita ao momento de dispensação do Johrei. Na verdade, pressupõe-se que o Johrei seja continuamente reforçado por ações de responsabilidade pessoal: atitudes mais positivas diante da vida, o pensamento elevado em Deus, e a adoção de bons hábitos tais como os de alimentação com base em alimentos naturais, livres de toxinas. O culto ao belo e o aprimoramento dos pendores artísticos de cada um são igualmente vistos como fatores que contribuem para o desenvolvimento da saúde, entendida numa dimensão maior que envolve a felicidade.
6.Dimensão Coletiva da Prática
O Johrei está disponível para todas as pessoas interessadas e não só para os seguidores da Igreja Messiânica. Centros de dispensação do Johrei têm sido criados em muitas cidades do Brasil, e o trabalho é feito gratuitamente para todos que recorrem a esses centros. Este é um aspecto positivo no que se refere ao acesso pela população a essa prática. O aspecto restritivo do acesso decorre do fato de que a dispensação do Johrei está autorizada unicamente aos fiéis da Igreja Messiânica, devidamente preparados e distinguidos pela medalha Ohikari. O Johrei pode ser usado para uma audiência ampla, como acontece nos cultos da Igreja Messiânica em que o ministro transmite o Johrei a todos os presentes.
7. Dimensão Existencial da Prática
O culto do belo (realizações artísticas como a Ikebana) e o incentivo à agricultura natural (produção e consumo de alimentos saudáveis, isentos de agrotóxicos), promovidos pela Igreja Messiânica, podem ser vistos como elementos integrantes de um estilo existencial e ecológico em que a saúde não se realiza isoladamente numa prática específica, mas se mescla com outras práticas e vivências, que desenvolve os dons artísticos e espirituais de cada pessoa e em respeito a regras de convívio social ecologicamente sustentável.
O Principio do johrei - Parte do video Principio do Johrei produzido pelo Departamento de Ensino da Igreja Messianica Mundial do Brasil
São conhecidas no Brasil como “terapias alternativas”. O National Institute of Health, entidade ligada ao governo americano, faz importante distinção entre terapias alternativas e terapias complementares. Lá, o termo “alternativo” é dado aos tratamentos que, supostamente, substituiriam o tratamento médico, o que representa um risco. Já a terapia dita "complementar" é aquela que anda paralelamente ao caminho médico convencional. É vista como salutar na prevenção, na recuperação ou na melhoria das condições de vida dos doentes. O uso corrente do termo “alternativo” como vem sendo feito no Brasil seria, portanto, inadequado. Entre as práticas complementares indicadas por aquele instituto estariam o reiki, a cura prânica e o johrei, que também se valem do uso e manipulação do chamado “fluido vital” ou “campo magnético” citado pelo autor espírita Salvador Gentile no livro Passe Magnético – Fundamentos e Aplicação.
E as semelhanças de conceito não param por aí. Assim como na cura prânica, os passes espíritas atuam sobre os chamados “centros de força”, conhecidos na literatura hindu como chacras, localizados no perispírito. No livro Entre a Terra e o Céu, o autor André Luiz sublinha a importância desses centros de força, que são como usinas de recepção e armazenamento de energia espiritual, ligados ao corpo físico por terminações nervosas denominadas plexos.
E explica: “(...) Vibrando em sintonia uns com os outros, ao influxo do poder diretriz da mente, estes centros estabelecem para nosso uso um veículo de células elétricas, que podemos definir como um campo eletromagnético, no qual o pensamento vibra em circuito fechado”.
Na mesma obra, André Luiz exemplifica o chacra coronário, situado no alto da cabeça, que “na Terra é considerado pela filosofia hindu como sendo o lótus de mil pétalas, por ser o mais significativo em razão de seu alto poder de radiações”.
O médico psicoterapeuta e curador prânico, Maurício Angelicola, não se surpreende. E vai além: o mestre Choa Kok Sui, que codificou e sintetizou a cura prânica trazendo-a para o Ocidente em 1987, recomenda a leitura de Allan Kardec como fonte segura de reforma íntima e elevação espiritual. A principal diferença, no entanto, é que a cura prânica não utiliza a energia de entidades superiores desencarnadas. Ela apenas os invoca para proteção do ambiente.
“É inadmissível que um curador prânico não se preocupe com sua própria elevação moral e espiritual, a reforma íntima, essencial também no Espiritismo”, alerta o dr. Maurício, que já deu cursos sobre a técnica para alguns grupos espíritas.
“Posso dizer que eles são um segmento que têm muito preparo, têm embasamento teórico e ético”. Outro ponto em comum com o kardecismo é que a cura prânica leva em conta o carma.
Em alguns casos, a cura total não é permitida pelo plano espiritual, pois faz parte da evolução do espírito. No entanto, é possível minimizar o sofrimento do doente.
“Lidei com alguns doentes de câncer que não puderam se curar, mas através da cura prânica não sofreram os efeitos colaterais da quimioterapia. Mesmo não tendo esperança de sobreviver fisicamente, tiveram uma melhora em sua qualidade de vida”, explica.
Para William Jones, com exceção de casos raros, é impossível curar doenças do carma, pois isto iria contra as Leis Divinas. “Isso tiraria a prova pela qual aquele espírito tem que passar e atrasaria sua expiação. O perispírito, que sobrevive à morte física, é como uma fita magnética em que estão gravados todos os registros das encarnações anteriores. Se um indivíduo fumou demais numa encarnação, pode reencarnar com problemas como bronquite asmática. Isso é, então, uma conseqüência de seus atos anteriores. É uma prova que lhe vai trazer aprendizado. Para isso não há cura, mas pode ser amenizado através do tratamento espiritual, se houver merecimento”, ensina.
Segundo o dr. Maurício Angelicola, são onze os chacras mais importantes. Eles necessitam de limpeza, energização, e são centros de força que contêm pétalas, raízes, ramificações, teias de proteção, formatação, velocidade, coloração e possibilidade de apresentar excesso ou falta de energia. O fluido é chamado de prana, e a técnica consiste em fracionar ou manipular esse fluido universal em matizes específicos, pois cada um dos chacras tem conexão com as glândulas endócrinas e com os sistemas nervoso, circulatório, respiratório, digestivo, etc. Para Angelicola, tal preocupação com a limpeza e o detalhamento das características energéticas de cada chacra, fazem da cura prânica uma das técnicas mais seguras como tratamento coadjuvante à medicina. À semelhança dos médiuns preparados no kardecismo em instituições idôneas, os curadores prânicos têm de ser saudáveis, não-promíscuos, éticos e devem se abster de vícios como o álcool e o fumo. E são, obrigatoriamente, vegetarianos.
Reiki e Johrei
A preocupação em relação aos hábitos perniciosos e a não-utilização de seres desencarnados nas emissões de fluidos também são a tônica entre os canalizadores de outro tipo de cura com as mãos, o reiki. Segundo Gilberto Falchi, mestre reiki do Tradicional Sistema Usui, e membro da Reiki Alliance, a utilização desse método remove pouco a pouco a vontade de consumir carne vermelha, álcool e outros elementos considerados tóxicos pela maioria das filosofias espiritualistas.
“Reiki é transformação, vai na causa, eleva a energia, muda valores”, diz ele. Atua no nível celular, metabólico e imunológico, despertando um processo de autocura. Também leva em conta as doenças cármicas. Na gravidez, acalma mãe e bebê. Enquanto na cura prânica as aplicações de energia universal são feitas nos chacras e, como nos passes, sem tocar o paciente, o reiki age tocando os seguintes pontos: olhos, têmporas, atrás da cabeça, alto da nuca e peito; altura do estômago, umbigo, abaixo deste, virilha; nas costas, escápula, pulmão, rins e região glútea.
São cinco minutos em cada ponto, num total de uma hora (escola tradicional). Diferentemente do passe espírita, que indica uma sessão por semana, o reiki age em terapias compostas por, no mínimo, quatro sessões seguidas, e pode ser aplicado em qualquer lugar por um canalizador. Eis uma diferença crucial também: o passe espírita só deve ser utilizado dentro da instituição espírita, por questão de segurança. De acordo com Falchi, como a energia cósmica do reiki é pura, ela por si só já higieniza o ambiente e o aplicador. E só flui através de canalizadores que têm o amor e a ética como princípios de conduta.
“Por ser uma energia divina, ela não vai se chocar com nenhuma religião, crença ou técnicas. Pelo contrário, conheço espíritas que acreditam que o passe espírita conjugado a uma terapia reiki acelera a resposta do organismo. O reiki aumenta a imunidade natural”.
A psicóloga e terapeuta reiki, Valéria Silva de Morais, concorda. Valéria trabalhou durante um ano no Projeto Esperança, dirigido pela Rai Association, com sede na Suíça. O projeto atua na Igreja Santa Edwiges, atendendo moradores da favela Heliópolis, de São Paulo, portadores do vírus HIV.
“Percebemos que durante o primeiro ano em que receberam reiki, a carga viral dos aidéticos diminuiu, aumentando a imunidade, com diminuição drástica de doenças oportunistas. Acredito muito no reiki como uma ferramenta de prevenção”. Para ser um canalizador de reiki é preciso fazer cursos de iniciação. Gilberto Falchi recomenda o sistema original, clássico, que exige quatro iniciações. E conclui: “Ninguém cura ninguém. O canalizador de reiki é portador de uma ferramenta e a disponibiliza para as pessoas”.
Canalizar a energia vital do universo através das mãos também é o princípio de outra técnica, o Johrei. Ao contrário do reiki e da cura prânica, carrega em sim um conceito religioso, “que tem no espiritualismo e no altruísmo as bases essenciais para a concretização de um mundo ideal”.
Seu codificador, Mokiti Okada, fundou a Igreja Messiânica Mundial em 1935, no Japão. No Brasil, a Igreja Messiânica chegou em 1955. Objeto de pesquisas na Universidade de Colúmbia, nos Estados Unidos, a terapia Johrei demonstrou ser capaz de revitalizar as células NK, responsáveis pela defesa do corpo humano. Após uma oração inicial, em que se coloca como instrumento divino, o ministrante, como é chamado o canalizador, aplica a energia em sessão que dura de dez a trinta minutos. Ambos ficam sentados frente a frente.Não há toque: a distância entre o ministrante e o receptor é de trinta centímetros a um metro. Não é utilizada energia humana. Pode ser aplicada em qualquer lugar e também à distância. Para ser canalizador de Johrei é necessário um curso e a convicção de querer servir ao próximo. Após o curso, o ministrante recebe o ohikari, medalha que deve ser carregada até a altura do plexo solar, através do qual se canaliza a energia.
A Sutil Sukyo Mahikari
Ainda no rol das terapias orientais, a Arte Mahikari merece um capítulo à parte. Fundada no Japão em 1959, pelo mestre Kotama Okada, a Mahikari emprega a energia cósmica através das mãos, denominando-a “Luz da verdade”. Esta energia, também para eles, provém de Deus e é purificadora, capaz de eliminar as essências tóxicas espiritual, mental e física, permitindo a aquisição natural de saúde e prosperidade. Assim como no Johrei, os canalizadores, chamados kumitês, recebem, após um curso de iniciação que dura três dias, uma medalha. Neste caso, ela é denominada omitama, cujo símbolo estaria ligado diretamente a Deus através de ondas espirituais.
Irradiar a "luz espiritual" pela palma da mão é considerada uma arte, denominada Okyome. São vinte e sete pontos ao todo, mas no início são utilizados apenas alguns pontos principais, cuja energização dura cerca de quarenta minutos. Não há limite de sessões por semana, e embora não haja toques constantes, eles são breves e suaves. A energia atua sutil e gradualmente, auxiliando a elevação espiritual. Discrição também é característica dos dirigentes do belo templo situado na Vila Mariana, em São Paulo. Nenhum deles quis se pronunciar oficialmente à revista. “Não tente entender Deus. Sinta-o. Apenas vivenciando o Mahikari, você entende”, dizem.
O temor é o de uma massificação e desvirtuamento da técnica, atraindo equivocadamente pessoas não afinizadas com o movimento, atrás de milagres. Que, aliás, nenhuma das técnicas aqui abordadas promete. Embora não se defina como uma religião, a Sukyo Mahikari tem um altar para reverências e agradecimento a Deus. A constante exigência de curvar-se em reverência, dentro do templo, pode causar um certo estranhamento a um ocidental que chega pela primeira vez. Encontram-se pessoas de todas as raças e credos, tanto aplicando, quanto recebendo. É necessário tirar os sapatos antes de entrar e lavar as mãos em água purificada. Após pequena consulta onde são perguntados dados acerca do modo de vida (a religião não é questionada) e eventuais problemas, somos convidados a receber Okyome. Inicialmente sentados, frente a frente, depois de costas para o canalizador e, por fim, deitados de costas sobre um pequeno colchonete com travesseiro e lençol. Não há som no ambiente, que é espantosamente limpo, com predominância de tons arenosos. O silêncio só é cortado às vezes pelas orações em japonês. A sensação predominante é a de relaxamento e extrema paz interior. Convidada a acompanhar a reportagem, a médium kardecista de cura, Regina Fernandes, disse ter sentido profunda serenidade no ambiente, principalmente no corredor central. Ao receber a luz espiritual nas costas, onde tem problemas de origem ciática, descreveu: “Foi como se minha coluna estivesse dentro de um tubo de energia. Senti também muito amor e abnegação por parte dos aplicadores. Alguns deles me pareceram até familiares, espiritualmente falando”. Ao final, perguntada se voltaria de novo ao local, respondeu: “Sim, com certeza”.
Para Ieda Uehara, praticante de Arte Mahikari há dezesseis anos, o amor ao próximo é fundamental. “Oração envolve ação. É preciso traduzir gratidão e perdão em atitude”. Segundo acredita, ter saúde é uma conseqüência de ser feliz. “Querer ser feliz, é meio caminho da cura”.
O que se pode concluir de tudo isso? Que a cura está dentro de nós mesmos. Nenhuma das técnicas defendeu, em hipótese alguma, o abandono da medicina tradicional. Em todos os métodos abordados, destacam-se dois elementos principais: a fé de quem recebe, e o amor ao próximo de quem aplica.
Gilberto Marques, que se livrou do câncer na garganta, é taxativo: “O que me curou foi a minha fé”. Impressionado com o resultado em sua própria vida, Gilberto quis desenvolver mediunidade de cura. Para tanto, teve que abandonar o vício do fumo, premissa essencial para a formação de todo médium. “Minha própria doença não me fez parar de fumar. Mas a vontade de servir ao próximo, sim”.
Como Agem os Passes?
O perispírito possui centros de recepção de energia ligados ao corpo físico através dos plexos, que, por sua vez, são terminações nervosas ligadas aos diversos sistemas que fazem o organismo funcionar. Energias deletérias vindas do ambiente, de pessoas encarnadas ou desencarnadas ou do próprio corpo mental do indivíduo (pensamentos negativos), podem desequilibrar essas energias, trazendo doenças no plano mental ou físico. O passe pode reequilibrar esses centros de força através da aplicação de fluidos saudáveis. Alguns fatores parecem ser primordiais na eficácia do tratamento com passes: a fé, a busca pela elevação moral e o aspecto psicológico.
Para o psiquiatra Franklin Ribeiro, dirigente do Centro Espírita João Evangelista, no qual trabalha há dezenove anos, o relacionamento que se estabelece entre aquele que procura a casa espírita e os que o acolhem se assemelha ao relacionamento mãe-bebê.
Em Missionários da Luz, André Luiz recebe esclarecimentos que definem uma mulher doente que recebe o passe “como a criança frágil sequiosa do carinho materno”.
Também Herculano Pires, em Obsessão, Passe e Doutrinação, destaca: “O efeito psicológico resulta dos estímulos provocados no paciente por sua presença num ambiente de pessoas interessadas em ajudá-lo, o que lhe desperta sensação de segurança e confiança em si mesmo”.
O dr. Franklin completa: “A minha crença, a crença da pessoa de que aquilo vai funcionar, cria a ligação, e isso a ciência reconhece. Está criado o vínculo entre o passista e o receptor. E, a partir daí, estando a pessoa conectada a uma fonte adequada, a imposição de mãos vai determinar a passagem de energia”. Para ele, a fé é elemento primordial na cura, não importando a que religião pertença o indivíduo. O dr. Franklin Ribeiro é presidente do Comitê de Medicina Psicossomática da Associação Paulista de Medicina e membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas do Espírito e Religião (NEPER), do Instituto de Psiquiatria da USP, que foi criado em 1998. Obstinado, o dr.Franklin Ribeiro informa que o preconceito da ciência em relação aos tratamentos espirituais está sendo vencido. O NEPER se reúne a cada quinze dias no Hospital das Clínicas, em São Paulo, apresentando estudos, teses e debatendo curas espirituais e fenômenos mediúnicos.
“O momento é propício para que haja essa aliança entre ciência e espiritualidade, porque nós estamos vivendo uma época em que o materialismo precisa de um contraponto, para que se possa manter o equilíbrio entre os seres humanos”, analisa. “Como médico psiquiatra, o que observei é que o que funciona é a associação entre: abordagem biológica, farmacológica, psicológica e espiritual, sendo que todas elas se complementam. Em nenhum momento se excluem”.
1. Definição da Prática de Cura
A palavra Johrei é de origem japonesa, composta por JOH, que significa purificar e REI que significa espírito ou corpo espiritual. Considerado um “sagrado ato de purificação”, o Johrei é difundido pela Igreja Messiânica em todo o mundo, sendo ministrado gratuitamente não só nas sedes dessa Igreja como em centros específicos, chamados de “centros de Johrei”.
O Johrei é realizado por imposição de mão, mas sem contato físico. As sessões duram aproximadamente 15 minutos: primeiro o Johrei é dirigido à parte frontal da pessoa, depois às costas e novamente à frente. Inicia-se e se encerra com uma breve oração silenciosa em que se invoca a Mokiti Okada, o fundador da Igreja Messiânica, que atua como mediador entre Deus e o ministrante do Johrei. Não há nenhuma relação explícita estabelecida por essa Igreja entre os benefícios do Johrei e a fé da cada pessoa. O Johrei pode, inclusive, ser ministrado à distância e sem que o receptor tenha consciência disto. Para exercer o Johrei, a pessoa precisa ser qualificada para tanto pela Igreja Messiânica, sendo portadora do Ohikari, medalha presa ao pescoço do fiel e que é o “ponto focal da energia espiritual”. Segundo Mokiti Okada, o Johrei tem objetivos que vão além da cura e da saúde e se relacionam com a promoção da felicidade humana: Aparentemente a finalidade do Johrei é a cura das doenças. Mas, na verdade, o seu objetivo é muito mais amplo. Em síntese, Johrei é uma maneira de criar felicidade. Em termos simples, o Johrei cura as enfermidades porque dissipa a sua causa, que são as nuvens espirituais. Mas ao purificar o corpo espiritual de suas nuvens, o Johrei elimina, simultaneamente, todos os sofrimentos do ser humano. (...) Este é o princípio da felicidade.
Meishu Sama
2. História da Prática
O Johrei foi revelado a Mokiti Okada (também conhecido como Meishu-Sama, Senhor da Luz) que fundou a Igreja Messiânica no Japão em 1935. A igreja foi introduzida no Brasil em 1955 e atualmente conta com mais de 3 milhões de seguidores. Mokiti Okada foi doente de tuberculose e padeceu muito de sua enfermidade com o tratamento a que foi submetido. Segundo seu relato, um dia resolveu mudar radicalmente de vida, abandonou os medicamentos (que julgava ser uma das “toxinas” que ajudava a manter sua enfermidade) e adotou uma dieta vegetariana por vários anos. Ele relata que encontrou em si um imenso potencial de cura na forma de uma “bola de luz” que existia em seu abdome e que o ligava ao Sol, como manifestação de Deus. O Johrei foi colocado por Mokiti Okada como o eixo da religião que fundou. Okada dedicou-se a estudos variados que incluem a medicina, a educação e a economia. Foi um ardoroso defensor da agricultura natural, livre de agrotóxicos, e o desenvolvimento social integrado, com o objetivo de preservar o meio ambiente, promover a saúde dos produtores e dos consumidores, e proporcionar à população alimentos puros e saborosos. Entendia que saúde, beleza, prosperidade e, de um modo geral, felicidade, eram coisas que andavam juntas. De acordo com esse ideal de beleza como parte do conceito de felicidade, a Igreja Messiânica dedica-se também à promoção de práticas artísticas tradicionais do Japão, entre ela, a arte milenar do Ikebana (arranjos florais).
3. Como Acontece a Cura
O Johrei atua eliminando dois tipos de impureza: as máculas ou nuvens do espírito (que são espécie de condensação ou resquícios dos pecados humanos) e as toxinas do corpo que são resultado de uma alimentação inadequada e dos vários hábitos nocivos de vida. O Johrei é uma força ou luz que queima e purifica. Mokiti Okada entendia que o Johrei manifesta a luz divina (espírito do fogo) que purifica tanto o espírito quanto o corpo, aportando a todos paz, saúde e prosperidade. Dizia que o Johrei provém das manchas solares, sendo o Sol o Corpo Material de Deus.
4. Conceitos de Cura, Saúde e Doença
A cura acontece como uma purificação do espírito que ao mesmo tempo purifica o corpo e restabelece o equilíbrio interno das pessoas. As enfermidades são resultantes de impurezas e desequilíbrios internos e dão lugar a um processo natural de purificação. Podem ser geradas por máculas no espírito que são condensações de maus pensamentos e dos pecados. As enfermidades podem surgir também devido a comida em excesso e aos medicamentos, e devido aos maus hábitos de vida herdados das gerações passadas. Entende-se assim que a saúde é tanto um estado de pureza espiritual e corporal como um estado de equilíbrio entre suas partes. De acordo com a doutrina de Okada, tanto a doença quanto os remédios comuns são causas de infelicidade. Por isto, eliminar as doenças com o Johrei implica em criar felicidade. Outras duas causas importantes de infelicidade são a pobreza e os conflitos. Assim como a doença, a pobreza e os conflitos são processos de purificação que envolvem sempre maior ou menor sofrimento.
5. Papel do Curador e do Curando no Processo
O curador atua como um canal da luz divina sobre o qual não tem completo controle: depende de Deus que o emite e de um mediador que é o Mestre da Luz. É dito que o Johrei não é um benefício restrito aos fiéis da Igreja Messiânica. Tanto é assim que as casas de Johrei existem por todos os lugares e ao ser submetida a essa prática a pessoa não estabelece qualquer tipo de ligação com a Igreja. No entanto, só podem praticá-lo as pessoas autorizadas por esta Igreja. A fé do curador é requerida para que se abra esse canal: o Johrei inicia-se e termina com uma rápida prece. Mas a fé do curando não é pressuposta, já que as pessoas de qualquer religião (ou mesmo os sem religião) podem dele se beneficiar. Contudo, afirma-se que sem a permissão de Deus o Johrei não pode ser transmitido ou que há pessoas que não conseguem chegar até onde os lugares onde o Johrei é dispensado. Na concepção divulgada pela Igreja Messiânica, o papel do curando não é passivo e não se limita ao momento de dispensação do Johrei. Na verdade, pressupõe-se que o Johrei seja continuamente reforçado por ações de responsabilidade pessoal: atitudes mais positivas diante da vida, o pensamento elevado em Deus, e a adoção de bons hábitos tais como os de alimentação com base em alimentos naturais, livres de toxinas. O culto ao belo e o aprimoramento dos pendores artísticos de cada um são igualmente vistos como fatores que contribuem para o desenvolvimento da saúde, entendida numa dimensão maior que envolve a felicidade.
6.Dimensão Coletiva da Prática
O Johrei está disponível para todas as pessoas interessadas e não só para os seguidores da Igreja Messiânica. Centros de dispensação do Johrei têm sido criados em muitas cidades do Brasil, e o trabalho é feito gratuitamente para todos que recorrem a esses centros. Este é um aspecto positivo no que se refere ao acesso pela população a essa prática. O aspecto restritivo do acesso decorre do fato de que a dispensação do Johrei está autorizada unicamente aos fiéis da Igreja Messiânica, devidamente preparados e distinguidos pela medalha Ohikari. O Johrei pode ser usado para uma audiência ampla, como acontece nos cultos da Igreja Messiânica em que o ministro transmite o Johrei a todos os presentes.
7. Dimensão Existencial da Prática
O culto do belo (realizações artísticas como a Ikebana) e o incentivo à agricultura natural (produção e consumo de alimentos saudáveis, isentos de agrotóxicos), promovidos pela Igreja Messiânica, podem ser vistos como elementos integrantes de um estilo existencial e ecológico em que a saúde não se realiza isoladamente numa prática específica, mas se mescla com outras práticas e vivências, que desenvolve os dons artísticos e espirituais de cada pessoa e em respeito a regras de convívio social ecologicamente sustentável.
O Principio do johrei - Parte do video Principio do Johrei produzido pelo Departamento de Ensino da Igreja Messianica Mundial do Brasil
O Que é a Canalização Espiritual
É um processo de comunicação energético-espiritual consciente com seres que vivem e evoluem em outros planos, mundos e universos multidimensionais. Entre alma e a mente-cérebro-coração existe um canal principal chamado pelo esoterismo oriental de antakarana, que é como uma ponte entre planos, mundos e dimensões diferentes. Quando corretamente desenvolvido, e existindo uma espiritualização do ser humano, o canal mental e o chakra cardíaco se abrem e através deles são recebidos os ensinamentos e mensagens de sabedoria dos Seres de Luz.
Todos temos múltiplos canais psíquicos, mentais, telepáticos,intuitivos, etc. e muitos deles estão em estado latente e necessitam de desenvolvimento. Ao longo dos tempos estas potencialidades foram rotuladas de várias formas, tais como: faculdades superiores ou espirituais, dons, poderes, canais, sentidos ocultos, etc.Nos nossos dias, o termo canalização está mais em uso e serve para designar aquelas pessoas que têm um ou mais canais desenvolvidos, de modo parcial ou total, e que se comunicam conscientemente com seres que vivem e evoluem em outros planos e mundos dimensionais, tendo absoluto controle de sua mente e de sua vontade.
Não se trata de mediunidade. A canalização é sempre consciente e existe no momento da comunicação uma expansão da consciência, do sentimento, da mente e da vontade. Um verdadeiro canal deve ser uma pessoa espiritualizada, com ideais superiores de vida e de serviço aos Mestres e à Humanidade. A telepatia intuitiva é um dos canais espirituais do ser humano que vem se desenvolvendo, gradualmente, naqueles que buscam uma espiritualidade maior e mais abrangente, que não ficam confinados a livros, teorias e posturas dogmáticas, mas buscam verdadeiramente o Caminho da Luz, com pureza de sentimentos e com consciência.Estes almejam a expansão de sua sensibilidade,dos seus sentimentos, da consciência, da mente e da alma, assim como, uma unificação entre o eu inferior e o eu superior. Esta expansão é fundamental em qualquer processo de desenvolvimento e ampliação dos sentidos físicos que estão sintonizados para captar as faixas vibratórias horizontais (visão, audição, olfato, paladar e tato), os nossos tão conhecidos cinco sentidos, através dos quais as informações do mundo externo nos chegam à consciência física. Desenvolvendo-os, expandindo-os, podemos captar as faixas vibratórias verticais, que são as que nos sintonizam com outras dimensões e nos levam ao universo fantástico de nossas almas de uma forma consciente. Segundo a ciência oficial, no espectro eletromagnético, e dentro de uma tão vasta escala de freqüências e comprimentos de ondas, a visão humana ocupa uma minúscula faixa. Existe uma grande necessidade de ampliarmos essa faixa de visão, irmos muito além do estágio atual para conseguirmos enxergar em outros mundos e planos dimensionais. Disse o Mestre Djwhal Khul, o Tibetano, através da Alice A. Bailey disse: “O trabalho telepático de alma para alma para a humanidade, esse é o tipo mais elevado de trabalho possível. Quando o homem, como alma, começa a responder a outras almas e a seus impactos e impressões, então rapidamente se torna pronto para o processo que a conduz à iniciação ...esta forma de comunicação, tem sido responsável por todos os escritos inspirados de real poder, pelas Escrituras do mundo, pelas elocuções iluminadas, pelos discursos inspirados, e pela linguagem do simbolismo. Isto só é possível quando existe uma personalidade integrada e, ao mesmo tempo, haja o poder de focalizar a si mesmo na consciência da alma. A mente e o cérebro devem, simultaneamente, ser colocados em perfeita relação e alinhamento.”
Através da canalização, os Seres que trabalham para a Luz Divina comunicam-se ou unem-se com a alma do canal, que por sua vez através do antakarana, transmite a mensagem para o chakra coronário (glândula pineal). Este passa os impulsos energéticos inteligentes para o hemisfério cerebral direito, que os envia para o hemisfério esquerdo, onde está a linguagem falada e escrita do canal e por meio da qual a mensagem é descodificada na língua pátria que o canal tenha armazenado na memória cerebral. Simultaneamente, o chakra cardíaco recebe as vibrações rítmicas dos sentimentos amorosos do Ser que se está comunicando. Os Mestres também podem se utilizar de outros canais conscientes que o ser humano tenha desenvolvido ou que esteja em processo de desenvolvimento como, por exemplo, a telepatia intuitiva. Tudo isto, depende de muita prática, treino, discernimento, um correto desenvolvimento espiritual, grande entrega e transformação interior. O verdadeiro canal é um servidor voluntário dos Mestres de Luz ou Ascensionados e da Grande Fraternidade Branca, também conhecida como Hierarquia Oculta ou Governo Oculto do Mundo, por isso trabalha em favor da evolução da humanidade e do planeta.
Todas as mensagens ou ensinamentos espirituais canalizados, sejam eles telepáticos, diretos, escritos ou gravados, devem ser lidos ou ouvidos com o coração, com o chakra cardíaco, e não com a mente racional, que sempre procura classificar, comparar e interpretar, correndo o grande risco de distorcer a sua correta interpretação. Os cinco sentidos humanos não conseguem ainda captar corretamente aquilo que vem de uma dimensão, plano ou mundo muito acima da terceira dimensão ou mundo material. Quando um dos canais inicia sua abertura é preciso muito trabalho para se chegar àquilo que os Mestres chamam de: “um canal cem por centro”. O que isto quer dizer? Trata-se do discípulo que não interfere em nada na mensagem ou nos ensinamentos que lhe são transmitidos, passa tudo fielmente, uma vez que sua personalidade encontra-se melhor sintonizada à alma, proporcionando um maior equilíbrio interno. Dizemos também que, neste caso, o discípulo está em unidade com a alma e que tem uma correta compreensão das suas tarefas e missões espirituais. Uma grande maioria daqueles que hoje se comunicam por estes meios com os Mestres estão em processo de desenvolvimento dos seus canais, ainda não atingiram o ponto ideal, seus canais estão parcialmente abertos, ou seja, facilmente ocorre a interferência, nas mensagens ou ensinamentos, do inconsciente ou do arsenal de conhecimentos que estão registrados no cérebro, ou, o que é mais comum, da personalidade daqueles que estão canalizando. Por isso, alertamos e aconselhamos muito trabalho na sublimação e transformação internas, o importante é não desanimar nem dar ouvidos a vozes que só geram confusão e que nada contribuem para ajudar e esclarecer. Todo autêntico discípulo sabe que deve persistir no seu aperfeiçoamento e dedicar-se inteiramente aos objetivos de sua alma e de seu espírito. Todos aqueles que estão no caminho da luz sabem que ele é infinito e que, por isso, sempre haverá muito para aprender, transformar, transmutar e renovar. Quando um canal ainda está nessa fase onde a personalidade ou a mente interferem nas mensagens que recebe deve buscar a ajuda do Mestre para limpar as mensagens, retirando tudo aquilo que resultou da interferência da personalidade, e aproveitar as “pérolas de sabedoria” trazidas pelo Mestre (ou pelos Mestres) à sua alma.
Muitos Guias e Mentores de Alto Nível são discípulos avançados dos Mestres de Luz que se encontram no Mundo Astral servindo a Obra Divina, do mesmo modo como existem discípulos avançados e Mestres atualmente encarnados em várias partes do mundo, implantando no mundo físico o Grande Plano Divina para a Terra. Na Era Aquariana a comunicação espiritual será muito diferente do que foi conhecido no passado. Este novo processo está sendo chamado de canalização espiritual ou channeling para se distinguir do processo da mediunidade. E qualquer ser espiritualizado, quer esteja no mundo físico, astral, mental, búdico ou em qualquer dimensão, utilizará este processo de uma forma consciente, controlado pela vontade, mente, consciência e sentimento. No processo mediúnico de incorporação a entidade, que se encontra no mundo astral, se utiliza dos corpo astral e do corpo físico do médium, que por causa disto pode perder a consciência e a vontade, parcial ou totalmente. Na canalização espiritual, o ser que se encontra no mundo mental ou búdico, (ambos estão acima do mundo astral) e que está transmitindo as mensagens ou os ensinamentos através dos canais conscientes não incorpora, não limita a consciência, não impõe nada e só expõe. Ambos, atingem uma união ou fusão onde as duas almas, simultaneamente, utilizam-se dos mesmos instrumentos, ou seja, os três veículos: mental, astral e físico. Neste processo o canal está completamente consciente, podendo parar quando quiser e canalizar onde quiser. É o canal que controla o processo e não o Mestre ou algum outro ser externo a si. Contudo, existem médiuns que estão assim classificados mas já são canais conscientes, utilizando-se da canalização espiritual. Os dois processos são bem distintos na sua manifestação.
Sobre a canalização consciente os Seres de Luz ensinam que: “Eles estabelecem contato com a alma e suas informações fluem então através desta última para a consciência, traduzidas através das palavras e conceitos que cada um tem disponível. Existem infinidades de maneiras pelas quais Eles podem transmitir informações para a alma.” “Na canalização consciente Eles gravam na mente a mensagem por meio do que pode ser chamado também de telepatia. Alguns fazem transmissões através do emprego de uma forma de telepatia superior”6, que se dá através do canal mental antakarana. “À medida em que cada um se desenvolve e passa a compreender mais coisas, Eles podem transmitir mensagens mais complexas ou mensagens com alcance mais amplo. As informações que cada um recebe a respeito de um tema em determinado estágio do seu crescimento serão geralmente expandidas, esclarecidas e modificadas no decorrer do desenvolvimento espiritual. É por isso que é tão importante registrar e reler o que foi canalizado”.
Ensinamentos Canalizados Dos Mestres - Henrique Rosa
Todos temos múltiplos canais psíquicos, mentais, telepáticos,intuitivos, etc. e muitos deles estão em estado latente e necessitam de desenvolvimento. Ao longo dos tempos estas potencialidades foram rotuladas de várias formas, tais como: faculdades superiores ou espirituais, dons, poderes, canais, sentidos ocultos, etc.Nos nossos dias, o termo canalização está mais em uso e serve para designar aquelas pessoas que têm um ou mais canais desenvolvidos, de modo parcial ou total, e que se comunicam conscientemente com seres que vivem e evoluem em outros planos e mundos dimensionais, tendo absoluto controle de sua mente e de sua vontade.
Não se trata de mediunidade. A canalização é sempre consciente e existe no momento da comunicação uma expansão da consciência, do sentimento, da mente e da vontade. Um verdadeiro canal deve ser uma pessoa espiritualizada, com ideais superiores de vida e de serviço aos Mestres e à Humanidade. A telepatia intuitiva é um dos canais espirituais do ser humano que vem se desenvolvendo, gradualmente, naqueles que buscam uma espiritualidade maior e mais abrangente, que não ficam confinados a livros, teorias e posturas dogmáticas, mas buscam verdadeiramente o Caminho da Luz, com pureza de sentimentos e com consciência.Estes almejam a expansão de sua sensibilidade,dos seus sentimentos, da consciência, da mente e da alma, assim como, uma unificação entre o eu inferior e o eu superior. Esta expansão é fundamental em qualquer processo de desenvolvimento e ampliação dos sentidos físicos que estão sintonizados para captar as faixas vibratórias horizontais (visão, audição, olfato, paladar e tato), os nossos tão conhecidos cinco sentidos, através dos quais as informações do mundo externo nos chegam à consciência física. Desenvolvendo-os, expandindo-os, podemos captar as faixas vibratórias verticais, que são as que nos sintonizam com outras dimensões e nos levam ao universo fantástico de nossas almas de uma forma consciente. Segundo a ciência oficial, no espectro eletromagnético, e dentro de uma tão vasta escala de freqüências e comprimentos de ondas, a visão humana ocupa uma minúscula faixa. Existe uma grande necessidade de ampliarmos essa faixa de visão, irmos muito além do estágio atual para conseguirmos enxergar em outros mundos e planos dimensionais. Disse o Mestre Djwhal Khul, o Tibetano, através da Alice A. Bailey disse: “O trabalho telepático de alma para alma para a humanidade, esse é o tipo mais elevado de trabalho possível. Quando o homem, como alma, começa a responder a outras almas e a seus impactos e impressões, então rapidamente se torna pronto para o processo que a conduz à iniciação ...esta forma de comunicação, tem sido responsável por todos os escritos inspirados de real poder, pelas Escrituras do mundo, pelas elocuções iluminadas, pelos discursos inspirados, e pela linguagem do simbolismo. Isto só é possível quando existe uma personalidade integrada e, ao mesmo tempo, haja o poder de focalizar a si mesmo na consciência da alma. A mente e o cérebro devem, simultaneamente, ser colocados em perfeita relação e alinhamento.”
Através da canalização, os Seres que trabalham para a Luz Divina comunicam-se ou unem-se com a alma do canal, que por sua vez através do antakarana, transmite a mensagem para o chakra coronário (glândula pineal). Este passa os impulsos energéticos inteligentes para o hemisfério cerebral direito, que os envia para o hemisfério esquerdo, onde está a linguagem falada e escrita do canal e por meio da qual a mensagem é descodificada na língua pátria que o canal tenha armazenado na memória cerebral. Simultaneamente, o chakra cardíaco recebe as vibrações rítmicas dos sentimentos amorosos do Ser que se está comunicando. Os Mestres também podem se utilizar de outros canais conscientes que o ser humano tenha desenvolvido ou que esteja em processo de desenvolvimento como, por exemplo, a telepatia intuitiva. Tudo isto, depende de muita prática, treino, discernimento, um correto desenvolvimento espiritual, grande entrega e transformação interior. O verdadeiro canal é um servidor voluntário dos Mestres de Luz ou Ascensionados e da Grande Fraternidade Branca, também conhecida como Hierarquia Oculta ou Governo Oculto do Mundo, por isso trabalha em favor da evolução da humanidade e do planeta.
Todas as mensagens ou ensinamentos espirituais canalizados, sejam eles telepáticos, diretos, escritos ou gravados, devem ser lidos ou ouvidos com o coração, com o chakra cardíaco, e não com a mente racional, que sempre procura classificar, comparar e interpretar, correndo o grande risco de distorcer a sua correta interpretação. Os cinco sentidos humanos não conseguem ainda captar corretamente aquilo que vem de uma dimensão, plano ou mundo muito acima da terceira dimensão ou mundo material. Quando um dos canais inicia sua abertura é preciso muito trabalho para se chegar àquilo que os Mestres chamam de: “um canal cem por centro”. O que isto quer dizer? Trata-se do discípulo que não interfere em nada na mensagem ou nos ensinamentos que lhe são transmitidos, passa tudo fielmente, uma vez que sua personalidade encontra-se melhor sintonizada à alma, proporcionando um maior equilíbrio interno. Dizemos também que, neste caso, o discípulo está em unidade com a alma e que tem uma correta compreensão das suas tarefas e missões espirituais. Uma grande maioria daqueles que hoje se comunicam por estes meios com os Mestres estão em processo de desenvolvimento dos seus canais, ainda não atingiram o ponto ideal, seus canais estão parcialmente abertos, ou seja, facilmente ocorre a interferência, nas mensagens ou ensinamentos, do inconsciente ou do arsenal de conhecimentos que estão registrados no cérebro, ou, o que é mais comum, da personalidade daqueles que estão canalizando. Por isso, alertamos e aconselhamos muito trabalho na sublimação e transformação internas, o importante é não desanimar nem dar ouvidos a vozes que só geram confusão e que nada contribuem para ajudar e esclarecer. Todo autêntico discípulo sabe que deve persistir no seu aperfeiçoamento e dedicar-se inteiramente aos objetivos de sua alma e de seu espírito. Todos aqueles que estão no caminho da luz sabem que ele é infinito e que, por isso, sempre haverá muito para aprender, transformar, transmutar e renovar. Quando um canal ainda está nessa fase onde a personalidade ou a mente interferem nas mensagens que recebe deve buscar a ajuda do Mestre para limpar as mensagens, retirando tudo aquilo que resultou da interferência da personalidade, e aproveitar as “pérolas de sabedoria” trazidas pelo Mestre (ou pelos Mestres) à sua alma.
Muitos Guias e Mentores de Alto Nível são discípulos avançados dos Mestres de Luz que se encontram no Mundo Astral servindo a Obra Divina, do mesmo modo como existem discípulos avançados e Mestres atualmente encarnados em várias partes do mundo, implantando no mundo físico o Grande Plano Divina para a Terra. Na Era Aquariana a comunicação espiritual será muito diferente do que foi conhecido no passado. Este novo processo está sendo chamado de canalização espiritual ou channeling para se distinguir do processo da mediunidade. E qualquer ser espiritualizado, quer esteja no mundo físico, astral, mental, búdico ou em qualquer dimensão, utilizará este processo de uma forma consciente, controlado pela vontade, mente, consciência e sentimento. No processo mediúnico de incorporação a entidade, que se encontra no mundo astral, se utiliza dos corpo astral e do corpo físico do médium, que por causa disto pode perder a consciência e a vontade, parcial ou totalmente. Na canalização espiritual, o ser que se encontra no mundo mental ou búdico, (ambos estão acima do mundo astral) e que está transmitindo as mensagens ou os ensinamentos através dos canais conscientes não incorpora, não limita a consciência, não impõe nada e só expõe. Ambos, atingem uma união ou fusão onde as duas almas, simultaneamente, utilizam-se dos mesmos instrumentos, ou seja, os três veículos: mental, astral e físico. Neste processo o canal está completamente consciente, podendo parar quando quiser e canalizar onde quiser. É o canal que controla o processo e não o Mestre ou algum outro ser externo a si. Contudo, existem médiuns que estão assim classificados mas já são canais conscientes, utilizando-se da canalização espiritual. Os dois processos são bem distintos na sua manifestação.
Sobre a canalização consciente os Seres de Luz ensinam que: “Eles estabelecem contato com a alma e suas informações fluem então através desta última para a consciência, traduzidas através das palavras e conceitos que cada um tem disponível. Existem infinidades de maneiras pelas quais Eles podem transmitir informações para a alma.” “Na canalização consciente Eles gravam na mente a mensagem por meio do que pode ser chamado também de telepatia. Alguns fazem transmissões através do emprego de uma forma de telepatia superior”6, que se dá através do canal mental antakarana. “À medida em que cada um se desenvolve e passa a compreender mais coisas, Eles podem transmitir mensagens mais complexas ou mensagens com alcance mais amplo. As informações que cada um recebe a respeito de um tema em determinado estágio do seu crescimento serão geralmente expandidas, esclarecidas e modificadas no decorrer do desenvolvimento espiritual. É por isso que é tão importante registrar e reler o que foi canalizado”.
Ensinamentos Canalizados Dos Mestres - Henrique Rosa
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Roda de Samsara
Samsara (sânscrito - devanagari, perambulação) pode ser descrito como o fluxo incessante de renascimentos através dos mundos. Na maioria das tradições filosóficas da Índia, incluindo o Hinduísmo, o Budismo e o Jainismo, o ciclo de morte e renascimento é encarado como um fato natural. Esses sistemas diferem, entretanto, na terminologia com que descrevem o processo e na forma como o interpretam. A maioria das tradições observa o Samsara de forma negativa, uma condição a ser superada.
Por exemplo, na escola Advaita de Vedanta hindu, o Samsara é visto como a ignorância do verdadeiro eu, Brahman, e sua alma é levada a crer na realidade do mundo temporal e fenomenal. Já algumas adaptações dessas tradições identificam o Samsara (ou sa sâra, lit. "seu caminho") como uma simples metáfora.
Samsara no Vedantismo
No Vedanta, o samsara tem o mesmo significado em diversas escolas, designando o ciclo da transmigração do atma em mundos materiais.Shankara, considerado o fundador das escolas modernas de vedanta, definia o samsara como sendo o caminho atemporal realizado pelo atma em avidya ou ignorância. Uma vez que vidya é alcançada através de jñana o conceito dual e egocêntrico de aham e mamata se esvai, o ciclo se extingue e o atma se funde no Brahman alcançando moksha.
Shankara argumentava que o karma-vamsana, ou o desejo de realizar atividades materiais do ego iludido é simplesmente devido à sua ignorância em ver-se diferente e com a identidade distinta do Brahman, com a destruição do sentimento de aham, o atma vê que ele também é o Brahman (aham brahmansmi; lit. “eu sou brahman”) e o samsara deixa de ter fundamento. No vedanta e na maioria das diversas tradições hindus que se fundamentam no Vedanta, o ciclo de transmigração da alma, ou samsara, não é feito exclusivamente do passado para o presente, numa temporalidade linear como a concebida pela cosmologia Ocidental. O ciclo pode se deslocar para qualquer posição no espiral do tempo e, de acordo com as diferentes inferências feitas pelos sábios, em quaisquer Brahmandas, ou universos da criação material, e em quaisquer tipos de corpos, entre as 8,4 milhões de espécies transmigráveis, podendo haver evolução ontogênica ou filogência, nos dois sentidos: elevação e degradação; de semi-deus a larva, de planta a ser humano, e vice-versa. De fato, as possibilidades de transmigração são infinitas. Alguns smritis tais como o Garuda Purana, o Padma Purana, o Vixnu-smriti, o Manu-samhita, o Vixnu-dharma-shastra e inúmeros outros textos clássicos do hinduísmo, podem ser considerados cânones da transmigração da alma, explicando em que situações a alma transmigra de onde para onde e por que.
Samsara no Budismo Tibetano
É a perpétua repetição do nascimento e morte, desde o passado até o presente e o futuro, através dos seis ilusórios reinos: Inferno, dosFantasmas Famintos, dos Animais, Asura ou Demônios Belicosos, Ser humano, dos Deuses e da Bem-Aventurança. A menos que se adquira a perfeita sabedoria ou seja iluminado, não se poderá escapar desta roda da transmigração, ou Roda da Samsara. Aqueles que estão livres desta roda de transmigração são considerados lamas, iluminados (ou budas, em sânscrito).
Samsara como metáfora psicológica
À parte da cosmologia e mitologia tradicional de renascimento do corpo físico no budismo também pode-se compreender este ensinamento como o ciclo de morte e renascimento da consciência de uma mesma pessoa. Momentos de distração, anseios e emoções destrutivas são momentos em que a consciência morre para despertar em seguida em momentos de atenção, compreensão e lucidez. Nesta visão os agregados impuros, skandhas, são levados a diante para o momento seguinte em que a consciência toma uma nova forma.
A meditação budista ensina que por meio de cuidadosa observação da mente é possivel ver a consciência como sendo uma sequência de momentos conscientes ao invés de um contínuo de auto-consciência. Cada momento é a experiência de um estado mental específico: um pensamento, uma memória, uma sensação, uma percepção. Um estado mental nasce, existe e, sendo impermanente, cessa dando lugar ao próximo estado mental que surgir. Assim a consciência de um ser senciente pode ser entendida como uma série contínua de nascimentos e mortes destes estados mentais. Neste contexto o renascimento é simplesmente a persistência deste processo.
Esta explicação do renascimento como um ciclo de consciência é consistente com os demais conceitos budistas, como anicca(impermanência), dukkha (insafistatoriedade), anatta (ausência de identidade) e é possivel entender o conceito de karma como um elo de causa e consquências destes estados mentais.
Por exemplo, na escola Advaita de Vedanta hindu, o Samsara é visto como a ignorância do verdadeiro eu, Brahman, e sua alma é levada a crer na realidade do mundo temporal e fenomenal. Já algumas adaptações dessas tradições identificam o Samsara (ou sa sâra, lit. "seu caminho") como uma simples metáfora.
Samsara no Vedantismo
No Vedanta, o samsara tem o mesmo significado em diversas escolas, designando o ciclo da transmigração do atma em mundos materiais.Shankara, considerado o fundador das escolas modernas de vedanta, definia o samsara como sendo o caminho atemporal realizado pelo atma em avidya ou ignorância. Uma vez que vidya é alcançada através de jñana o conceito dual e egocêntrico de aham e mamata se esvai, o ciclo se extingue e o atma se funde no Brahman alcançando moksha.
Shankara argumentava que o karma-vamsana, ou o desejo de realizar atividades materiais do ego iludido é simplesmente devido à sua ignorância em ver-se diferente e com a identidade distinta do Brahman, com a destruição do sentimento de aham, o atma vê que ele também é o Brahman (aham brahmansmi; lit. “eu sou brahman”) e o samsara deixa de ter fundamento. No vedanta e na maioria das diversas tradições hindus que se fundamentam no Vedanta, o ciclo de transmigração da alma, ou samsara, não é feito exclusivamente do passado para o presente, numa temporalidade linear como a concebida pela cosmologia Ocidental. O ciclo pode se deslocar para qualquer posição no espiral do tempo e, de acordo com as diferentes inferências feitas pelos sábios, em quaisquer Brahmandas, ou universos da criação material, e em quaisquer tipos de corpos, entre as 8,4 milhões de espécies transmigráveis, podendo haver evolução ontogênica ou filogência, nos dois sentidos: elevação e degradação; de semi-deus a larva, de planta a ser humano, e vice-versa. De fato, as possibilidades de transmigração são infinitas. Alguns smritis tais como o Garuda Purana, o Padma Purana, o Vixnu-smriti, o Manu-samhita, o Vixnu-dharma-shastra e inúmeros outros textos clássicos do hinduísmo, podem ser considerados cânones da transmigração da alma, explicando em que situações a alma transmigra de onde para onde e por que.
Samsara no Budismo Tibetano
É a perpétua repetição do nascimento e morte, desde o passado até o presente e o futuro, através dos seis ilusórios reinos: Inferno, dosFantasmas Famintos, dos Animais, Asura ou Demônios Belicosos, Ser humano, dos Deuses e da Bem-Aventurança. A menos que se adquira a perfeita sabedoria ou seja iluminado, não se poderá escapar desta roda da transmigração, ou Roda da Samsara. Aqueles que estão livres desta roda de transmigração são considerados lamas, iluminados (ou budas, em sânscrito).
Samsara como metáfora psicológica
À parte da cosmologia e mitologia tradicional de renascimento do corpo físico no budismo também pode-se compreender este ensinamento como o ciclo de morte e renascimento da consciência de uma mesma pessoa. Momentos de distração, anseios e emoções destrutivas são momentos em que a consciência morre para despertar em seguida em momentos de atenção, compreensão e lucidez. Nesta visão os agregados impuros, skandhas, são levados a diante para o momento seguinte em que a consciência toma uma nova forma.
A meditação budista ensina que por meio de cuidadosa observação da mente é possivel ver a consciência como sendo uma sequência de momentos conscientes ao invés de um contínuo de auto-consciência. Cada momento é a experiência de um estado mental específico: um pensamento, uma memória, uma sensação, uma percepção. Um estado mental nasce, existe e, sendo impermanente, cessa dando lugar ao próximo estado mental que surgir. Assim a consciência de um ser senciente pode ser entendida como uma série contínua de nascimentos e mortes destes estados mentais. Neste contexto o renascimento é simplesmente a persistência deste processo.
Esta explicação do renascimento como um ciclo de consciência é consistente com os demais conceitos budistas, como anicca(impermanência), dukkha (insafistatoriedade), anatta (ausência de identidade) e é possivel entender o conceito de karma como um elo de causa e consquências destes estados mentais.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
3ª Encontro - Ordem Universal Seres Estelares
O ano de 2012 do calendário Maia, não marca o fim do Mundo mas significa o auge no processo de transformação global. A Humanidade mudará o rumo da sua evolução. Como resultado de eventos cósmicos, o campo magnético da Terra irá mudar e com este também mudarão os campos cerebrais do ser humano. Isto estará ligado a mudanças significativas na consciência. Novos padrões de percepção e pensamento levarão a novas formas de vida em conjunto, incluindo uma nova relação entre os gêneros humano, baseada na verdade e na confiança.
O tema da sexualidade não estará mais ligado ao trauma coletivo do medo e da violência, mas antes ao da gratidão e da alegria. Os canais que há muito se encontram fechados devido à história traumática da guerra, abrir-se-ão para a compaixão e para o amor. Um poder que pode ser chamado de “Impulso de Cristo” manifestar-se-á a nível mundial. Através de uma cadeia global de eventos, a humanidade irá redescobrir a sua estrutura de cura interior, pois esta consiste no seu programa genético. Irão abrir-se muitas novas portas para o contacto com os seres da natureza. A nova conexão com a fonte divina levará a uma conexão e solidariedade com todas as outras criaturas. Não se trata de um sonho privado, mas dum desenvolvimento coletivo. O padrão cósmico a que chamamos de “Matriz Sagrada” está dentro de todos nós como enteléquia definitiva de uma nova civilização. A manifestação de uma nova civilização planetária não se realizará, é claro, de um dia para o outro, mas antes como resultado de uma sequência progressiva de mudanças que criarão nos próximos anos, através de poderes cósmicos e decisões humanas, um movimento global.
INFORMAÇÕES:
Nos dias 24 e 25mar2012, estaremos esperando por você no auditório do Hotel Premier, em Copacabana - Rio de Janeiro. No dia 24 o evento terá inicio às 13:00hs e término às 19:00hs. No dia 25 o inicio será às 9:00 hs e término às 18:30hs. No sábado será servido um coffee break. No domingo haverá almoço e coffee break.
Tema do Encontro será: "2012 e a Ascensão Crística da Humanidade". Haverá palestras, ancoramento das energias que irão envolver o planeta a partir de 2012, vivências, atividades práticas, sorteio de brindes, etc.
INSCRIÇÕES:
As inscrições encontram-se abertas, as vagas são limitadas. O valor do investimento é de R$ 294,00, que pode ser pago em 3 x R$ 98,00 no cartão para inscrições realizadas até o dia 29/02/2012, ou com desconto especial para pagamentos à vista, efetuados através de depósito bancário identificado no valor de R$ 270,00 até o dia 20/03/2012. Os inscritos terão direito a participar dos dois dias de evento, com coffee break e almoço incluídos. Não perca a oportunidade de confraternizar com os irmãos estelares e de se informar sobre os acontecimentos previstos para 2012.
INSCRIÇÃO PARA PALESTRANTES:
A OUSE esta recebendo inscrições de pessoas que desejem participar do evento como palestrante, com direito a entrada gratuita e alimentação. O prazo para inscrição encerra-se no dia 10/02/2012. Solicitamos aos interessados que enviem um resumo sobre sua experiência profissional, endereço completo e um breve relato sobre o tema que deseja abordar. Será feita uma seleção dos candidatos inscritos, onde serão valorizados os que apresentarem assuntos mais pertinentes ao tema central, 2012 E A ASCENSÃO CRÍSTICA DA HUMANIDADE. As informações devem ser enviadas para o e-mail: contato@ordemuniversal.com.br aos cuidados de: aluision ou Selma.
HOSPEDAGEM:
O evento será realizado no Hotel Premier, localizado à Rua Tonelero, 205 em Copacabana - Rio de Janeiro (em frente ao metrô da Rua Siqueira Campos/Figueiredo Magalhães). Estamos negociando com a direção do hotel a possibilidade de desconto especial para os membros que desejarem se hospedar durante o evento. Breve informaremos o custo da hospedagem. Site do hotel: http://www.premier.com.br - Tel: (21) 3816 9090 / 2547 4139
PATROCÍNIO:
Estão abertas as inscrições para PATROCINADORES do 3º Encontro. Solicitamos aos interessados, que entrem em contato com a diretoria da OUSE ate o dia 29/02/2012 através do e-mail: diretoria@ordemuniversal.com.br ou pelo telefone: (11) 25037972 tratar com Sr. Aluisio Nunes.
ORGANIZAÇÃO DO EVENTO:
Ordem Universal dos Seres Estelares - OUSE
Rua Antonio Camardo, 743 - Tatuapé - São Paulo/SP
Tel: (11) 2503 7972 - (11) 86321277 (tim)
contato@ordemuniversal.com.br
Responsáveis: Aluisio Nunes e Selma Jose
Mensagem recebida por Catharine Marie e interpetrada na voz de Sueli Zanquim, autora dos livros A Lei da Atração e 2012 A Era de Ouro. Site oficial www.leidaatracao.com.br
Sananda Kumara canalizado por Michelle Coutant Postado por Andréia Cortiano site Portal dos Anjos e das Estrelas de Avalon, ao meu Irmão Mais Velho Sananda Kumara e a elas meu eterno Amor e Gratidão. Com muito Amor pela Humanidade.
Imagens reeditadas e produzido por Sergio Carvalho.
Musica- Cromoterapia Verde_Mix_Caverna Mágica- Corciolli e Andrey Cechelero
Sobre 2012
...Quando os Maias deixaram aqui neste planeta suas informações sobre o tempo, na verdade deixaram uma grande iniciação. Se vocês conseguissem acessar esta iniciação, conseguiriam se preparar para os novos tempos. Está na hora de vocês perceberem que a Era de Aquário não é a Era das Comunidades, mas sim a Era da Humanidade. Observamos que vocês acham que a melhor maneira de encarar estes novos tempos é se embrenharem em matos criando comunidades. Percebam isto: por baixo da Era de Aquário existe a energia de Leão, portanto a individualidade será forte. Trata-se de um tempo em que cada um de vocês aprenderá a entrar em contato com sua verdadeira identidade, trazendo sua contribuição individual para a comunidade chamada Humanidade. Se vocês continuarem a se dividir e a se separarem, continuarão a viver como se estivessem na Era de Peixes. Peixes é a entrega absoluta, a dissolução do Eu, do Ego. O que é um Aquário? Um Aquário só tem graça se nele houver peixes, plantas aquáticas, areia colorida ou não, água e outros seres, se possível. Esta coletividade faz o Aquário. Só que em lugar de criar vários Aquários, é hora de criar um Aquário. Este trabalho não se fará de agora até 2012! Este trabalho se fará e se tornará mais forte a partir de 2012 e até que todo o seu sistema solar esteja completamente imerso no Cinturão de Fótons. Até 2012 não é para vocês se organizarem em movimentos, criar facções, gerar leis que beneficiem uns e outros, mas para aprenderem a acessar suas verdadeiras facetas e se liberarem dos sistemas de crenças e de falsos valores aos quais vocês se apegaram ao longo de sua evolução. É hora de vocês estilhaçarem a falsa imagem que criaram para si mesmos com o objetivo único de viverem melhor dentro da sociedade. Ë hora de convidarem suas sombras para viverem sem medo ao lado de seu lado mais luminoso. Trabalhem-se! Quanto mais vocês se trabalharem, quanto mais vocês rasgarem suas ligações com seus passados, mais difícil será para vocês serem capachos da sociedade em que vivem. Isto não é um discurso de esquerda ou anarquista. Aprendam a se conhecer, a se encarar sem medo. Isto é o que é para ser feito. Parem de se esconder por trás de musiquinhas insossas, de fumaças inebriantes, de sons exaustivamente repetidos. Eles são válidos, apenas, quando isto te pertence de fato. Não troquem um poder pelo outro, uma prisão pela outra. Procurem seus mestres interiores. Há muitas pessoas de boa índole, mas lembrem-se: elas só servem para fazê-lo lembrar e não para caminhar por vocês!
Lutem pela humanidade aprendendo a lutar pela sua individualidade! Enquanto vocês lutarem pela humanidade lutando pelo poder, tudo ficará difícil! Quando você aprende a lutar por você mesmo, você entende e enxerga seus limites e o dos outros. Temos visto muitas pessoas se unindo em grupos para meditarem pelo planeta. Isto é ótimo! Mas lembrem-se: não adiantará meditarem pelo planeta se os seus corações abrigarem um ser sem amor por si mesmo! Não se trata de egoísmo ou egocentrismo, trata-se de aprender a se curar...agora!
Muitos que não desejam se curar estão abandonando o planeta. É uma pena pois este é um momento maravilhoso para darem um grande salto!
Nossa ajuda neste momento é baseada na lição aprendida na convivência com vocês! Aceitem-na, por favor! Vocês já atingiram um ponto formidável, agora só falta uma coisa: desapego do passado e de tudo o que se relaciona a ele (medo, intolerância, ignorância, violência, submissão, dissimulação, vergonha, miséria, dor, sofrimento, preconceito, ausência de limites, etc).
É isto o que vocês precisam alcançar agora até 2012! A partir disto é que vocês começarão a viver na Era de Aquário! A Era de Aquário não é uma data, é uma vibração!
Procurem seus curadores, seus médicos, seus terapeutas, seus lugares de poder, suas crenças! Vasculhem tudo isto e descartem aquilo que não serve mais para vocês, lutem com toda força para resgatarem sua verdadeira faceta. O mundo não foi construído para suportar a sua verdadeira faceta e, sim, para sufocá-la!
Sim, nós estamos por trás da idéia do filme Matrix e de tantos outros. Nós usamos a indústria cinematográfica para podermos atingir mais rápido mais pessoas. Olhem além dos efeitos especiais e verão vocês mesmos retratados na tela. Ou vocês acham que aquela estória do menino das mãos de tesouras conta a estória do seu cachorrinho? Aprendam a ler as entrelinhas!
Mensagens como estas estarão sendo soltas por vários canais pelo mundo! Nossa intenção é fazer com que não se desviem do ser que é mais importante neste momento: cada um de vocês!
Leiam mais! Pesquisem mais! Não se prendam ao que falam por aí afora! Procurem aprender mais sobre vocês mesmos, sobre seu passado! Sobre o que está acontecendo nos céus, agora! Procurem saber o que de fato está provocando alvoroço no meio científico! Descubram mais sobre as civilizações maias, caldéias, sumérias, babilônicas, egípcias!***
Este é nosso recado por agora!
Com todo nosso amor nos despedimos!
*Agenda Pleiadiana, de Barbara Hand Clow pode ser uma boa leitura para entender mais sobre o Cinturão de Fótons.
**Terra-Chaves Pleidianas para a Biblioteca Viva, de Barbara Marciniak e Mensageiros do Amanhecer, da mesma autora são excelentes para entender melhor sobre Dna e bibliotecas vivas.
***Rebelião de Lúcifer de Robert Lundlum, Além do Tempo-técnicas de Regressão da Mente/O Olho do Centauro/O Coração do Cristo, de Barbara Hand Clow (uma trilogia), todos os livros de Zecharia Sitchin (recomendo principalmente O Décimo Segundo Planeta), Operação Cavalo de Tróia, principalmente o primeiro volume, todos de J.J. Benítez, A jornada sagrada do Guerreiro Pacífico e O Caminho do Guerreiro Pacífico de Dan Millman, The Book of Enoch From-The Apocrypha and Pseudepigrapha of the Old Testament R.H. Charles Oxford: The Clarendon Press, O prisma de Lira, de Lyssa Royal e Keith Priest. Todos os livros de Carlos Castañeda e os livros de Roberto Freire (principalmente, Sem Tesão nào há Solução). Há uma coleção de livros de Doris Lessing escritos antes dos seus mais famosos romances que relatam a vida nos primórdios do planeta, infelizmente não sei o nome deles. Todos os livros sagrados (incluindo obras do Ramatis) e pesquisas arqueológicas disponíveis, além de boletins extraordinários da NASA.
Canalizado por Marco Antonio H. de Menezes
O tema da sexualidade não estará mais ligado ao trauma coletivo do medo e da violência, mas antes ao da gratidão e da alegria. Os canais que há muito se encontram fechados devido à história traumática da guerra, abrir-se-ão para a compaixão e para o amor. Um poder que pode ser chamado de “Impulso de Cristo” manifestar-se-á a nível mundial. Através de uma cadeia global de eventos, a humanidade irá redescobrir a sua estrutura de cura interior, pois esta consiste no seu programa genético. Irão abrir-se muitas novas portas para o contacto com os seres da natureza. A nova conexão com a fonte divina levará a uma conexão e solidariedade com todas as outras criaturas. Não se trata de um sonho privado, mas dum desenvolvimento coletivo. O padrão cósmico a que chamamos de “Matriz Sagrada” está dentro de todos nós como enteléquia definitiva de uma nova civilização. A manifestação de uma nova civilização planetária não se realizará, é claro, de um dia para o outro, mas antes como resultado de uma sequência progressiva de mudanças que criarão nos próximos anos, através de poderes cósmicos e decisões humanas, um movimento global.
INFORMAÇÕES:
Nos dias 24 e 25mar2012, estaremos esperando por você no auditório do Hotel Premier, em Copacabana - Rio de Janeiro. No dia 24 o evento terá inicio às 13:00hs e término às 19:00hs. No dia 25 o inicio será às 9:00 hs e término às 18:30hs. No sábado será servido um coffee break. No domingo haverá almoço e coffee break.
Tema do Encontro será: "2012 e a Ascensão Crística da Humanidade". Haverá palestras, ancoramento das energias que irão envolver o planeta a partir de 2012, vivências, atividades práticas, sorteio de brindes, etc.
INSCRIÇÕES:
As inscrições encontram-se abertas, as vagas são limitadas. O valor do investimento é de R$ 294,00, que pode ser pago em 3 x R$ 98,00 no cartão para inscrições realizadas até o dia 29/02/2012, ou com desconto especial para pagamentos à vista, efetuados através de depósito bancário identificado no valor de R$ 270,00 até o dia 20/03/2012. Os inscritos terão direito a participar dos dois dias de evento, com coffee break e almoço incluídos. Não perca a oportunidade de confraternizar com os irmãos estelares e de se informar sobre os acontecimentos previstos para 2012.
INSCRIÇÃO PARA PALESTRANTES:
A OUSE esta recebendo inscrições de pessoas que desejem participar do evento como palestrante, com direito a entrada gratuita e alimentação. O prazo para inscrição encerra-se no dia 10/02/2012. Solicitamos aos interessados que enviem um resumo sobre sua experiência profissional, endereço completo e um breve relato sobre o tema que deseja abordar. Será feita uma seleção dos candidatos inscritos, onde serão valorizados os que apresentarem assuntos mais pertinentes ao tema central, 2012 E A ASCENSÃO CRÍSTICA DA HUMANIDADE. As informações devem ser enviadas para o e-mail: contato@ordemuniversal.com.br aos cuidados de: aluision ou Selma.
HOSPEDAGEM:
O evento será realizado no Hotel Premier, localizado à Rua Tonelero, 205 em Copacabana - Rio de Janeiro (em frente ao metrô da Rua Siqueira Campos/Figueiredo Magalhães). Estamos negociando com a direção do hotel a possibilidade de desconto especial para os membros que desejarem se hospedar durante o evento. Breve informaremos o custo da hospedagem. Site do hotel: http://www.premier.com.br - Tel: (21) 3816 9090 / 2547 4139
PATROCÍNIO:
Estão abertas as inscrições para PATROCINADORES do 3º Encontro. Solicitamos aos interessados, que entrem em contato com a diretoria da OUSE ate o dia 29/02/2012 através do e-mail: diretoria@ordemuniversal.com.br ou pelo telefone: (11) 25037972 tratar com Sr. Aluisio Nunes.
ORGANIZAÇÃO DO EVENTO:
Ordem Universal dos Seres Estelares - OUSE
Rua Antonio Camardo, 743 - Tatuapé - São Paulo/SP
Tel: (11) 2503 7972 - (11) 86321277 (tim)
contato@ordemuniversal.com.br
Responsáveis: Aluisio Nunes e Selma Jose
Mensagem recebida por Catharine Marie e interpetrada na voz de Sueli Zanquim, autora dos livros A Lei da Atração e 2012 A Era de Ouro. Site oficial www.leidaatracao.com.br
Sananda Kumara canalizado por Michelle Coutant Postado por Andréia Cortiano site Portal dos Anjos e das Estrelas de Avalon, ao meu Irmão Mais Velho Sananda Kumara e a elas meu eterno Amor e Gratidão. Com muito Amor pela Humanidade.
Imagens reeditadas e produzido por Sergio Carvalho.
Musica- Cromoterapia Verde_Mix_Caverna Mágica- Corciolli e Andrey Cechelero
Sobre 2012
...Quando os Maias deixaram aqui neste planeta suas informações sobre o tempo, na verdade deixaram uma grande iniciação. Se vocês conseguissem acessar esta iniciação, conseguiriam se preparar para os novos tempos. Está na hora de vocês perceberem que a Era de Aquário não é a Era das Comunidades, mas sim a Era da Humanidade. Observamos que vocês acham que a melhor maneira de encarar estes novos tempos é se embrenharem em matos criando comunidades. Percebam isto: por baixo da Era de Aquário existe a energia de Leão, portanto a individualidade será forte. Trata-se de um tempo em que cada um de vocês aprenderá a entrar em contato com sua verdadeira identidade, trazendo sua contribuição individual para a comunidade chamada Humanidade. Se vocês continuarem a se dividir e a se separarem, continuarão a viver como se estivessem na Era de Peixes. Peixes é a entrega absoluta, a dissolução do Eu, do Ego. O que é um Aquário? Um Aquário só tem graça se nele houver peixes, plantas aquáticas, areia colorida ou não, água e outros seres, se possível. Esta coletividade faz o Aquário. Só que em lugar de criar vários Aquários, é hora de criar um Aquário. Este trabalho não se fará de agora até 2012! Este trabalho se fará e se tornará mais forte a partir de 2012 e até que todo o seu sistema solar esteja completamente imerso no Cinturão de Fótons. Até 2012 não é para vocês se organizarem em movimentos, criar facções, gerar leis que beneficiem uns e outros, mas para aprenderem a acessar suas verdadeiras facetas e se liberarem dos sistemas de crenças e de falsos valores aos quais vocês se apegaram ao longo de sua evolução. É hora de vocês estilhaçarem a falsa imagem que criaram para si mesmos com o objetivo único de viverem melhor dentro da sociedade. Ë hora de convidarem suas sombras para viverem sem medo ao lado de seu lado mais luminoso. Trabalhem-se! Quanto mais vocês se trabalharem, quanto mais vocês rasgarem suas ligações com seus passados, mais difícil será para vocês serem capachos da sociedade em que vivem. Isto não é um discurso de esquerda ou anarquista. Aprendam a se conhecer, a se encarar sem medo. Isto é o que é para ser feito. Parem de se esconder por trás de musiquinhas insossas, de fumaças inebriantes, de sons exaustivamente repetidos. Eles são válidos, apenas, quando isto te pertence de fato. Não troquem um poder pelo outro, uma prisão pela outra. Procurem seus mestres interiores. Há muitas pessoas de boa índole, mas lembrem-se: elas só servem para fazê-lo lembrar e não para caminhar por vocês!
Lutem pela humanidade aprendendo a lutar pela sua individualidade! Enquanto vocês lutarem pela humanidade lutando pelo poder, tudo ficará difícil! Quando você aprende a lutar por você mesmo, você entende e enxerga seus limites e o dos outros. Temos visto muitas pessoas se unindo em grupos para meditarem pelo planeta. Isto é ótimo! Mas lembrem-se: não adiantará meditarem pelo planeta se os seus corações abrigarem um ser sem amor por si mesmo! Não se trata de egoísmo ou egocentrismo, trata-se de aprender a se curar...agora!
Muitos que não desejam se curar estão abandonando o planeta. É uma pena pois este é um momento maravilhoso para darem um grande salto!
Nossa ajuda neste momento é baseada na lição aprendida na convivência com vocês! Aceitem-na, por favor! Vocês já atingiram um ponto formidável, agora só falta uma coisa: desapego do passado e de tudo o que se relaciona a ele (medo, intolerância, ignorância, violência, submissão, dissimulação, vergonha, miséria, dor, sofrimento, preconceito, ausência de limites, etc).
É isto o que vocês precisam alcançar agora até 2012! A partir disto é que vocês começarão a viver na Era de Aquário! A Era de Aquário não é uma data, é uma vibração!
Procurem seus curadores, seus médicos, seus terapeutas, seus lugares de poder, suas crenças! Vasculhem tudo isto e descartem aquilo que não serve mais para vocês, lutem com toda força para resgatarem sua verdadeira faceta. O mundo não foi construído para suportar a sua verdadeira faceta e, sim, para sufocá-la!
Sim, nós estamos por trás da idéia do filme Matrix e de tantos outros. Nós usamos a indústria cinematográfica para podermos atingir mais rápido mais pessoas. Olhem além dos efeitos especiais e verão vocês mesmos retratados na tela. Ou vocês acham que aquela estória do menino das mãos de tesouras conta a estória do seu cachorrinho? Aprendam a ler as entrelinhas!
Mensagens como estas estarão sendo soltas por vários canais pelo mundo! Nossa intenção é fazer com que não se desviem do ser que é mais importante neste momento: cada um de vocês!
Leiam mais! Pesquisem mais! Não se prendam ao que falam por aí afora! Procurem aprender mais sobre vocês mesmos, sobre seu passado! Sobre o que está acontecendo nos céus, agora! Procurem saber o que de fato está provocando alvoroço no meio científico! Descubram mais sobre as civilizações maias, caldéias, sumérias, babilônicas, egípcias!***
Este é nosso recado por agora!
Com todo nosso amor nos despedimos!
*Agenda Pleiadiana, de Barbara Hand Clow pode ser uma boa leitura para entender mais sobre o Cinturão de Fótons.
**Terra-Chaves Pleidianas para a Biblioteca Viva, de Barbara Marciniak e Mensageiros do Amanhecer, da mesma autora são excelentes para entender melhor sobre Dna e bibliotecas vivas.
***Rebelião de Lúcifer de Robert Lundlum, Além do Tempo-técnicas de Regressão da Mente/O Olho do Centauro/O Coração do Cristo, de Barbara Hand Clow (uma trilogia), todos os livros de Zecharia Sitchin (recomendo principalmente O Décimo Segundo Planeta), Operação Cavalo de Tróia, principalmente o primeiro volume, todos de J.J. Benítez, A jornada sagrada do Guerreiro Pacífico e O Caminho do Guerreiro Pacífico de Dan Millman, The Book of Enoch From-The Apocrypha and Pseudepigrapha of the Old Testament R.H. Charles Oxford: The Clarendon Press, O prisma de Lira, de Lyssa Royal e Keith Priest. Todos os livros de Carlos Castañeda e os livros de Roberto Freire (principalmente, Sem Tesão nào há Solução). Há uma coleção de livros de Doris Lessing escritos antes dos seus mais famosos romances que relatam a vida nos primórdios do planeta, infelizmente não sei o nome deles. Todos os livros sagrados (incluindo obras do Ramatis) e pesquisas arqueológicas disponíveis, além de boletins extraordinários da NASA.
Canalizado por Marco Antonio H. de Menezes
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