quinta-feira, 17 de maio de 2012
Não Tive Desapego - Monja COEN
“Cai sete vezes, levanta oito. O chão onde você cai é o chão que lhe sustenta de pé. Não reclame da queda”. Conheci o zen-budismo quando era casada com um americano e morava na Califórnia. Apaixonei-me pela filosofia do zen-budismo e me envolvi muito com a comunidade. Depois, saí. Virei monja em Los Angeles e fui para um mosteiro feminino em Nagoia, no Japão. Passei 12 anos lá. Minha proposta era adotar o celibato, mas conheci um monge 18 anos mais novo do que eu e me casei. Ele me convenceu a voltar ao Brasil, pois dizia que era mais importante trazer o budismo para cá do que ficar num país que já é budista.
Em 1995, quando cheguei, minha ideia era comprar um sítio para a comunidade de zen-budismo. Mas o templo Busshinji, sede da nossa ordem na América do Sul, pediu que assumisse interinamente sua direção. O superior de lá tinha voltado para o Japão. Fiquei seis anos nessa função. Em 1997, presidi a Federação das Seitas Budistas. Foi um período de muitas alegrias e realizações. Houve um movimento de membros antigos da comunidade para trazer alguém que fosse homem, japonês e mais velho para dirigir o templo. Foram três discriminações contra mim: eu era mulher, jovem para a posição e brasileira. Fiquei triste, porque havia criado uma comunidade à minha volta com brasileiros também, não só japoneses. Quando o monge do Japão chegou, ele disse que um templo não podia ter duas cabeças e eu tinha de sair. Mas eu não queria dividir a comunidade que estava se formando. Então, briguei para ficar mais tempo.
Algumas pessoas me caluniaram para que eu saísse. Foi uma coisa muito pesada, que me entristeceu. Uma vez um jornalista escreveu que eu era bispo. Na ocasião, não me importei, mas alguém enviou a reportagem para o Japão, dizendo que eu me passava por bispo. Fui até lá. Houve uma espécie de tribunal para me julgar. Levei uma carta do jornalista que fez o texto afirmando que eu não disse que era bispo, que ele se enganou. No Japão não aceitaram. Minha superiora, que foi a essa reunião, disse: Renuncie, não se defenda porque é muito feio o que estão fazendo. As pessoas vão receber isso de volta, não porque vamos fazer uma vingança ou lhes desejar o mal, mas porque é do darma (para os budistas, darma é a lei que determina a realidade espiritual dos seres).
Foi um erro ter insistido em ficar na direção do templo. A insistência fez com que eu conhecesse o lado sombrio de muita gente. Foram muitas decepções, desgastes e tristezas em alguns momentos. Demorei para me desapegar. É um equilíbrio sutil entender quando é hora de cuidar do que plantamos e quando desapegar. Depois que saí de lá, um grupo de praticantes me seguiu, e surgiram inúmeras oportunidades de transmitir o budismo. Não há nada fixo.
Não dá para segurar um cargo, uma posição. Acho que essa é a lição mais bonita. Quando você desiste de uma ideia fixa, você se abre para o Universo. Uma expressão que temos no budismo é: Cai sete vezes, levanta oito. O chão onde você cai é o chão que lhe sustenta de pé. Não reclame da queda. Isso é o que aprendi. Hoje enxergo a saída do templo como uma oportunidade para lidar com os ensinamentos de Buda. Estava muito fechada na comunidade japonesa. Graças a tudo isso, tive a chance de levar o budismo para o Brasil inteiro.
Entrevista com a Monja Coen Sensei, missionária do Zen, concedida ao Programa do Jô, em 04out2007. MONJA COEN JÁ FOI JORNALISTA, BANCÁRIA E ILUMINADORA DE SHOWS ATÉ DECIDIR ABANDONAR TUDO E SER BUDISTA. A PRÁTICA COMEÇOU HÁ 25 ANOS, EM LOS ANGELES. ANTES, FEZ DE TUDO, ATÉ LEVAR LSD PARA A SUÉCIA E SER PRESA NO AEROPORTO. ELA CONTOU QUE SE CASOU AOS 14 ANOS, COM ANTONIO CARLOS SCAVONE. JUSTIFICOU A PRECOCIDADE DO CASAMENTO PORQUE O PAI O ENCONTROU NO QUARTO DELA. FICOU VIÚVA POUCO TEMPO DEPOIS. A MONJA DISSE QUE TEVE VÁRIAS EXPERIÊNCIAS INTERESSANTES COM ÁCIDO E QUE COSTUMAVA TOMÁ-LO PARA SABER ONDE ESTAVA DEUS E DESCOBRIR O QUE FAZIA NO MUNDO. PRESA EM ESTOCOLMO, FALOU QUE ERA RESPEITADA NA CADEIA PORQUE DISSE ÀS OUTRAS PRISIONEIRAS QUE A CICATRIZ QUE TINHA NA ORELHA ERA RESULTADO DE UMA BRIGA COM FACAS. VOLTOU AO BRASIL E COMEÇOU A ANDAR COM OS PRIMOS ARNALDO BAPTISTA E SERGIO DIAS, DOS MUTANTES. FOI ATRAVÉS DELES QUE CONHECEU O ILUMINADOR DO ALICE COOPER, COM QUEM SE CASOU. MUDOU-SE PARA LOS ANGELES E CONHECEU O BUDISMO. LARGOU TUDO E SE MANDOU PARA O JAPÃO, ONDE ESTUDOU POR 12 ANOS. NO MOSTEIRO FOI MUITO DISCRIMINADA E PASSOU DOIS ANOS SEM ENTENDER A LÍNGUA E A CULTURA. A MONJA TAMBÉM EXPLICOU ALGUNS CONCEITOS, COMO KARMA.
terça-feira, 15 de maio de 2012
Descoberta de novos significados ao calendário Maia
Pesquisadores descobriram também pinturas de reis em paredes de ruínas. Registros do século 9 são os mais antigos já encontrados da civilização. Uma equipe de pesquisadores dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira (10mai2012) a descoberta do calendário maia mais antigo documentado até o momento. A descoberta desmonta a teoria nada científica dos que preveem o fim do mundo em 2012, com base no calendário maia. Essa teoria se baseia na existência de 13 ciclos no calendário maia, conhecidos como “baktun”. Porém, os novos dados mostram que o sistema possui, na verdade, 17 “baktun”.
Ciclos da Lua e, possivelmente, de planetas, feitos pelos maias em Xultún (Foto: William Saturno/David Stuart/National Geographic/Divulgação)
“Isto significa que há mais períodos que os 13 (conhecidos até agora)”, ressaltou o arqueólogo David Stuart, da Universidade do Texas-Austin, um dos autores do artigo publicado pela revista “Science”. Ele apontou que o conceito foi “manipulado”, e disse que o calendário maia continuará com seus ciclos por mais milhões de anos. As pinturas encontradas em paredes de ruínas da cidade de Xultún, na Guatemala, foram feitas no século 9. O calendário documenta ciclos lunares e o que poderiam ser ciclos planetários, explicaram Stuart e seu colega William Saturno, da Universidade de Boston. A escrita pintada no que seria um templo são vários séculos mais antigos que os "códices maias". Esses livros escritos em papel de crosta de árvore eram os registros escritos mais antigos da cultura maia e foram produzidos por volta do século 13. 'Primeira vez' “Nunca tínhamos visto nada igual”, assinalou Stuart, professor de Arte e Escritura Mesoamericana, encarregado de decifrar os hieróglifos. Ele destacou que se tratam das primeiras pinturas maias encontradas em paredes. A sala, segundo os especialistas, faz parte de um complexo residencial maior. Os pesquisadores lamentam que parte do quarto tenha sido danificada por saqueadores, mas foi possível conservar várias figuras humanas pintadas e hieróglifos escritos em preto e vermelho. Em uma delas, aparece a figura do rei com penas azuis e glifos perto de seu rosto que, segundo decifraram, significam “irmão menor”.
Desenhos encontrados nas paredes de Xultún (Foto: Tyrone Turner/National Geographic/Divulgação)
Outra parede contém uma série de cálculos que correspondem ao ciclo lunar. Os hieróglifos de uma terceira parede estariam relacionados aos ciclos de Marte, Mercúrio e, possivelmente, Vênus, segundo os pesquisadores. Os autores indicam que o objetivo de elaborar esses calendários, segundo os estudos realizados a partir dos códices maias encontrados previamente, era o de buscar a harmonia entre as mudanças celestes e os rituais sagrados, e acreditam que essas pinturas poderiam ter tido o mesmo fim. “Pela primeira vez, vemos o que podem ser registros autênticos de um escrivão, cujo trabalho consistia em ser o encarregado oficial de documentar uma comunidade maia”, assinalou William Saturno. Em sua opinião, parece que as paredes teriam sido utilizadas como se fossem um quadro-negro, para resolver problemas matemáticos. De acordo com os cientistas, poderia se tratar de um lugar onde se reuniam astrônomos, sacerdotes encarregados do calendário e algum tipo de autoridade, pela riqueza na decoração das pinturas nas paredes, que também utilizaram para fazer suas anotações. A pesquisa continua aberta para determinar de que tipo de ambiente se tratava – se era uma casa ou um local de trabalho, e se era utilizado por uma ou várias pessoas. “Ainda nos resta explorar 99,9% de Xultún”, lembrou Saturno, que afirmou que a grande cidade maia descoberta em 1915 proporcionará novas descobertas nas décadas vindouras.
Sala com as pinturas estava cercada por árvores na Guatemala (Foto: Tyrone Turner/National Geographic/Divulgação)
Fonte: Kardec Online
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Configuração Estelar 12mai2012
Serão vários os aspectos astrológicos importantes e relevantes no ano de 2012. Todos esperamos o Eclipse Solar de 20 de Maio, mas, vale ressaltar que antes dele, teremos um aspecto incrivelmente positivo e raro. Teremos no dia 12/5/2012 as 12:00h no Brasil a formação de uma estrela de Seis pontas, (de Davi, De Salomão, Hexagrama) ou seja, a formação de dois Grandes Trígonos. Um Grande Trígono já é uma aspecto super benéfico, considerado uma benção, quando temos dois deles o aspecto configura a estrela de seis pontas, que de tão grandiosa não foi astrologicamente especificamente definida até hoje, mas, sendo sempre unanime a característica positiva deste aspecto.
Teremos este aspecto envolvendo um grande Trígono entre Plutão, Mercúrio, e Marte, esta configuração nos fala de uma renovação energética e da liberação do novo em detrimento ao velho, mas, esta é também uma energia muita ativa, gerando um fluxo intenso de energia que pode ser abrupta, incitando grandes mudanças, trazendo poder da ação, poder mental, alinhando ao poder interno de cada um com o poder da energia do nosso planeta, que se encontra em plena libertação evolutiva. Estas energias que devem ser bem canalizadas para não ativarem a sombra de cada um de nós. Devemos nos manter mais do que nunca em Harmonia, pois, há a possibilidade de alguns sentirem o choque energético que é positivo mas intenso. O outro grande Trígono, será entre Lua, Vênus e Saturno, trazendo o resgate da energia de Amor Universal como base essencial para toda a transformação que vivemos neste Momentum Planetário. Mexendo com o emocional das pessoas e de certa forma “cobrando” que hajamos com mais amor, para estarmos em sintonia com o fluxo energético do plano divino. A configuração do Hexagrama (dos dois Grandes Trígonos) é a emanação de uma energia incrivelmente positiva que nos da mensagem de um resgate coletivo, de uma renovação ímpar e completa rumo à libertação e à evolução que vivemos em nosso Planeta neste ano de 2012. Isto sem contar que neste mesmo dia 12/5, Plutão entra em Sextil (outro aspecto positivo) com Quiron, que por sua vez está em conjunção com Netuno, no Signo de Peixes, tudo isto nos confirma o momento de Libertação Planetária,de libertação e “cura divina” da Humanidade, a morte do Velho e o Renascimento energético, ainda que intenso, para uma era realmente mais voltada à sensibilidade, ao Amor Universal e à espiritualidade. Propiciando assim a cura da “Ferida Kármica” da humanidade, não há como mencionar esta grandiosidade!
David Gilmour se junta a Roger Waters e tocam Comfortably Numb na Turnê The Wall 2011 de Waters, dia 12 de maio de 2011, em Londres. Dois dos maiores ícones do história do Rock interpretando o maior clássico de todos os tempos!
Ervas na Umbanda
Na liturgia e nos rituais de Umbanda, vemos o uso de ervas seja na forma de amacís,
imantações, banhos de descarga, etc. Isso porque as ervas detém grande quantidade de
energia vital, no elemento vegetal, que através de suas combinações podem produzir
determinado efeito positivo ou negativo, como tudo que é energia no Universo.
Oxum
As ervas possuem forte poder para atuarem em nossa aura, em nosso campo energético, fato este já conhecido pelos indígenas, e demais povos ancestrais que já as utilizavam para diversos fins. Como já dito, através do uso de sua energia as ervas podem ser classificadas quanto aos seus efeitos, sejam positivos, negativos ou neutros. Diante desse conhecimento, a Umbanda utiliza-se desse elemento para desenvolver seus rituais, seus descarregos, curas ou fortalecimentos, tudo comandado pelas entidades espirituais que determinam o uso apropriado do elemento vegetal conforme o caso. Uma das formas de utilização das ervas na Umbanda, são na forma de banho. Os banhos de descarrego são usados para eliminar vibrações negativas, limpando o perispírito de miasmas negativos, magia negativa ou mesmo da influência de obsessores. Os banhos de fixação, para adquirir vibrações positivas, vitalizando os chacras do médium de energia positiva para fortalecimento dos processos mediúnicos ou de ligação do espírito encarnado com seus guias e entidades atuantes.
O uso destes banhos são de grande importância e depende do conhecimento e uso de ervas e raízes, nas suas diferentes qualidades e afinidades, que devem entrar na composição dos mesmos, não se podendo facilitar quanto a isso. Geralmente para banhos deve-se usar as ervas frescas, e este deve ser preparado dentro de um ritual, o qual consiste em:
1. Nunca ferver as folhas junto com a água.
2. As folhas devem ser maceradas ou quinadas e colocadas em vasilhas de louça, ágata ou potes de barro.
3. Em alguns casos, quando não houver necessidade de água quente, as ervas devem ser
quinadas diretamente sobre a água.
4. É conveniente usar sempre água de boa qualidade, como pôr exemplo: água de mina, de poço ou água mineral.
Ocorre uma diferenciação, também, na forma em que se deve tomar o banho. No de
descarrego, deve-se molhar do pescoço para baixo, jamais a cabeça; já no banho de fixação, este deve ser tomado de corpo inteiro. Não se deve enxugar o corpo totalmente após os banhos indicados na Umbanda, para que haja maior captação ou eliminação da energia propiciada pelas ervas usadas no banho. Deve-se, após o banho, as ervas utilizadas serem jogadas, de preferência em lugares de água corrente, como rios ou mar. Há banhos para todos os Orixás e Entidades e muitos banhos têm dia e hora certos para tomar.
As ervas são também usadas no ritual do amaci. Amaci é um banho de ervas que se faz no médium iniciante na Umbanda com as ervas específicas do Orixá de cabeça do médium, este banho é dado inclusive na cabeça do médium e tem a finalidade de limpar o campo astral e preparar o médium para entrar na corrente mediúnica, é uma preparação, uma espécie de primeira confirmação do médium na corrente mediúnica, é um vínculo energético do médium com o seu Orixá, com a casa e com o seu Pai no Santo porque somente o Pai no Santo pode dar este banho (entendam banho, como sendo a colocação do amací na coroa do médium) e colocar a mão na cabeça do médium. A partir deste ponto o médium é um médium de Umbanda e está energeticamente vinculado ao seu Orixá. Também visa propiciar ao médium maior contato com seus Orixás de Coroa, devendo o
dirigente do templo colher as ervas de todos os Orixás, uma de cada pelo menos, e colocá-las quinadas dentro do preparo que será feito com as quatro águas (mar, cachoeira, chuva e fonte/mineral), com 3 (três) dias de antecedência do ritual do Amaci. Além do amaci conforme descrito anteriormente, ao qual o médium se submete ao entrar para um templo de umbanda, anualmente é feito este ritual com a finalidade de preparar o médium para receber as energias vibrantes do terreiro, além de oferecer ao filho de fé a limpeza de seu campo áurico, bem como confirmar as entidades trabalhadoras da coroa daquele médium.
AS ERVAS DOS ORIXÁS
Abaixo estão relacionadas as ervas mais conhecidas e usadas na Umbanda para banhos e
outras finalidades.
Oxalá - Boldo ou Tapete de Oxalá; Saião ou Folha da Costa; Manjericão ou Alfavaca Branca; Sândalo; Patchuli; Colônia; Alfazema; Algodoeiro; Capim Limão; Girassol; Maracujá; Jasmim; Erva Cidreira. entre outras.
Xangô - Levante ou Elevante; Quebra-Pedra; Fortuna; Erva Lírio; Pata de Vaca; Pára-Raio; Gervão Roxo; Manjericão Branco; Erva de Santa Maria; Malva Branca; Sucupira; Limoeiro; Café; Alecrim do Mato, entre outras.
Ogum - Espada de São Jorge; Peregum Folhas Amarelas e Verdes; São Gonçalinho; Aroeira; Vence-Demanda; Comigo-Ningém-Pode; Romã; Jurubeba; Mangueira; Pinheiro; Goiabeira; Abacateiro; Canela, entre outras.
Obaluaiê (Omulu) - Hera; Canela de Velho; Assa-Peixe; Erva-de-Passarinho; Levante ou Alevante; Jurubeba; Manjericão Roxo; Camomila; Babosa; Mamona Branca; Aroeira; Jamelão; Carnaúba, entre outras.
Yemanjá - Manjericão; Colônia; Saião; Levante; Jasmim; Malva Rosa; Lágrimas de Nossa Senhora; Pata de Vaca; Parreira; Camomila ou Macela; Poeijo; Trevo; Violeta; Boldo; Alaga Marinha; Gerânio, entre outras.
Oxóssi - Alecrim do Campo; Peregun Verde; Mangueira; Chapéu de Coro; Abre Caminho; Vence-Demandas; Jureminha; Erva Doce; Pitangueira; Romã; Sabugueiro; Malva Rosa; Levante; Capim Limão; Violeta, entre outras.
Nanã - Erva Quaresma; Manjericão; Agoniada; Mostarda; Agrião; Bertalha; Espinafre; Hortênsia; Cedinho; Erva-Cidreira; Camomila; Beringela; Erva-Mate; Avenca; Jaqueira; Cavalinha, entre outras.
Oxum - Jasmim; Erva -Cidreira; Colônia; Agoniada; Camomila; Lágrimas de Nossa Senhora; Erva Doce; Lírio Amarelo; Mamão; Boldo; Vitória Régia; Gengibre; Melancia; Agrião; Melão; Coentro; Celidônia, entre outras.
Yansã - Pára-Raio; Dormideira; Erva Santa Bárbara; Cana do Brejo; Erva Prata; Gervão Roxo; Violeta; Losna; Arruda; Orquídea; Mal-me-quer; Alfazema; Anil; Cipó Azogue; Alfazema de Caboclo, entre outras.
Ibeji - Amoreira; Anil; Alfazema; Abre-Caminhos; Parreira; Colônia; Erva-Cidreira; Pitangueira; Camomila; Erva Doce; Cajá; Morango; Capim Limão; Lírio; Benjoim; Tangerina; Fruta de Conde; Hortelão, entre outras.
Exú - Vassourinha; Fumo; Babosa; Tiririca; Bananeira; Pinhão Roxo; Vence-Demandas; Comigo-Ninguém-Pode; Jurubeba; Urtiga; Amendoeira; Bambu, entre outras.
ERVAS PARA AFASTAR MAUS ESPÍRITOS
São usadas para fazer Sacudimentos de Pessoas e Ambientes como: Losna; Cipó;
Comigo-Ninguém-Pode; Fumo; Alho; Crisântemo; Bananeira; Abre-Caminhos; Espada de São
Jorge; Pinhão Roxo; Guiné; Mamona, entre outras.
ERVAS PARA AMULETO
Usadas com a finalidade de Proteção e Segurança, são as seguintes: Alfavaca ou Manjericão; Guiné; Arruda; Indirí; Alecrim; Canela Preta; Espada de São Jorge, entre outras.
ERVAS CONTRA FEITIÇOS
Betônica; Briônia, entre outras
ERVAS PARA TRABALHO
Tais como Imantação de Otás, Materiais de Culto, para o ORI, são elas: Obi; Orobô; Urucum; Dandá; Erva de Passarinho; Pimenta; Bejerecum; Bálsamo de Tolu; Choupo; Amansa-Besta; Canela; Aridam, entre outras.
sábado, 5 de maio de 2012
Dicionário de Umbanda (vídeo: Curso idioma Yorùbá)
A
Abaré: Médium já desenvolvido.
Abaré-Guassu: Grande trabalho.
Abaré-Mirim: Médium em início de desenvolvimento.
Alguidar: Vasilha de barro onde se coloca comida votiva.
Aldeia: Terreiro; Templo; É o conjunto de pessoas nele contida (caboclo).
Amassi ou Amaci: Líquido preparado de folhas sagradas, maceradas em água, deixando
repousar durante sete dias. É destinado a banhar a cabeça dos médiuns. As folhas são do orixá chefe do templo e as de Ossain.
Amarrado: Estado do indivíduo atingido por vibrações maléficas, que prejudicam sua vida, seus negócios.
Amuleto: Objeto com finalidade protetora (poder passivo), que se traz pendurado ao pescoço, consigo na roupa, guardado no bolso, na bolsa ou em casa. Considera-se que tenha o poder de afastar os maus fluídos que trazem doenças, má sorte, morte, etc. Pode ser medalha, figura, inscrição ou objetos, dentro de um saquinho ou qualquer objeto “preparado”, para defesa, de qualquer material: pedra, marfim, madeira, metal, pano, etc.
Aparelho: Designa a pessoa que serve de suporte para a “descida” do orixá ou da entidade do médium.
Aruanda: Céu; lugar onde mora os orixás e as entidades superiores.
Ajeum: Nome dado para as comidas votivas servidas dentro do terreiro.
B
Babá: Termo que entra em grande número de palavras, com diferentes significados. No
sentido de pai, compõe o nome de diferentes sacerdotes: Babalorixá; Babaojê; Babalaô;
Babalossain; etc. Chefe feminino nos templos de umbanda; títulos de Orixá nos candomblés.
Babalorixá: Chefe masculino de terreiro; Sacerdote de candomblé; ou de umbanda (a
umbanda também o usa = Babalaô). Denominado popularmente “pai-de-santo”, dirige tanto o corpo administrativo como o sacerdotal. Substitui o Axogum; pode colher as ervas sagradas. Orienta a vida espiritual da comunidade religiosa.
Baixar: possuir por parte do orixá ou entidade, o corpo de um filho ou filha de santo.
Banda: Lugar de origem de entidade.
Breve: Espécie de patuá; pequeno envelope de pano ou couro, contendo uma oração ou
imagem de santo. Usado como proteção.
Burro: Termo usado pelos exus incorporados para designar o médium.
C
Cabeça Maior: Pessoa de alta hierarquia no templo.
Cabeça de Legião: Exus batizados e que controlam os mais atrasados.
Calunga Grande: Mar; oceano.
Calunga Pequena: Cemitério.
Capangueiro: Termo usado no sentido de companheiro.
Caricó: Templo, Terreiro.
Carregado: Pessoa que está com má vibrações espirituais, o que é demonstrado por
mal-estar, medo sem causa, etc.
Caruruto: Charuto.
Casa das Almas: Pequeno cômodo com velas, cruzes. Alguns templos colocam a imagem de
Obaluaiê.
Casa Limpa: Templo livre de más influências e de demandas.
Catimbozeiro: Termo para chefe de catimbó, no sentido de feiticeiro terrível.
Cavalo: Pessoa que serve de suporte para os orixás ou entidades. É o médium.
Cera dos Três Reinos: 1: Carnaúba; 2: Abelha; 3: Parafina. São empregadas para trabalhos de umbanda. 1: Reino Vegetal; 2: Reino Animal; 3 Reino Mineral.
Chefe de Cabeça: Entidade guia protetora do médium. Chefe de Falange: entidade espiritual muito evoluída. Já livre de reencarnação. Que serve como guia a um conjunto de espíritos também adiantados e vibrantes em uma mesma corrente espiritual.
Chefe de Terreiro: O mesmo que dirigente espiritual.
Chefe de Legião: Entidade de grande evolução espiritual, que “descem” nos terreiros
representando orixás, dentro de suas linhas ou correntes vibratórias.
Choque de Retorno: Ação de voltarem as más vibrações de um feitiço. Atingindo quem o fez ou encomendou.
Coité: Fruto do coitezeiro – seco ou partido com o meio pintado por dentro e por fora (cuia). Alguns usam coco, outros cabaça.
Compadre: Designação para Exu.
Consulta: Cerimônia dos clientes para resolver seus problemas.
Cazuá: Terreiro, Templo, Local.
D
Dar Firmeza ao Terreiro: Riscar ponto na porteira, sob o altar, defumar, cantar pontos, etc. São feitas antes de uma sessão, para afastar ou impedir a entrada de más influências espirituais.
Dar Passagem: Ato do orixá ou guia deixar o médium para que outra entidade nele se
incorpore.
Dar passes: Até da entidade, através do médium incorporado, emitir vibrações que anulem as más influências sofridas pelos clientes, através de feitiço, olho gordo, inveja, etc. E que abrem os caminhos.
Demanda: Desentendimento, lutas entre orixás ou entidades, entre terreiros, entre pessoas de um terreiro.
Descarga: Ação de afastar do corpo de alguém ou de um ambiente, vibrações negativas ou maléficas por meio de banhos, passes, defumação, queima ou pólvora.
Descarregar: Livrar alguém de vibrações maléficas ou negativas.
Descer: Ato de orixá ou entidade incorporar.
Desencarnar: Ato do espírito da pessoa deixar o corpo – morrer.
Desenvolvimento: Aprendizado dos iniciados para melhoria de sua capacidade mediúnica;
com a finalidade de incorporação de entidades. Não cair no chão, controlar o transe, etc.
Despachar: Colocar, arriar em local determinado pelos orixás ou entidades – guias, os restos de oferendas.
Despachar Exu: Enviar exu por meio de oferendas (de bebidas, comidas, cânticos e sacrifício animal), para impedir de perturbar a cerimônia.
Despacho: Oferenda feita a exu com a finalidade de enviá-lo como mensageiro aos orixás e de conseguir sua boa vontade, para que a cerimônia a ser feita, não seja perturbada. Oferta feita por terreiros de Quimbanda com a finalidade de pedir o mal para alguém, geralmente colocado em encruzilhada. Oferenda a exu com finalidade de desfazer trabalhos maléficos. Colocação no mato, nos rios, etc. das oferendas votivas trocadas no templo por outras novas.
E
Encarnação: Ato de vir um espírito à vida terrestre, tomando um corpo, ou voltar num corpo novo e continuar sua evolução espiritual.
Encosto: Espírito de pessoas mortas. Que se junta a uma pessoa viva, conscientemente ou não, prejudicando-a com suas vibrações negativas.
Encruza: Ritual realizado pelo dirigente espiritual antes do início das sessões e que consiste em traçar cruzes com pemba na testa, nunca no peito.
Encruza: Local onde habitam os exus; é o cruzamento dos caminhos, vias férreas, ruas, etc.
Engira: O mesmo que gira – trabalho – sessão.
Entidades: Seres espirituais na umbanda.
Escora: Pessoas que suporta os atabaques de espíritos obsessores sem ser prejudicados.
Espírito de Luz: Espírito muito desenvolvido, é superior, é puro.
Espírito sem Luz: Espírito inferior, pouco evoluído, apegado ainda à matéria.
Espíritos Obsessores: Espíritos sem nenhum desenvolvimento espiritual, que se apossam
das pessoas, fazendo-as sentirem doentes, prejudicando-as em todos os sentidos.
F
Falange: O mesmo que legião, conjunto de seres espirituais que trabalham dentro de uma mesma corrente (linha). Subdivisão das linhas de umbanda, cada uma com suas funções definidas e dirigidas por um “chefe” – espírito superior.
Fechar a Gira: Encerrar uma sessão ou uma cerimônia em que tenha havido formação de
corrente vibratória.
Fechar a Tronqueira: Fechar o terreiro às más vibrações dos quiumbas, por meio de
defumação e aspersão de aguardente nos quatro cantos do local onde se realizará o culto.
Feitiço: Irradiação de forças negativas, maléficas contra alguém, despacho, objeto que contém vibrações maléficas para atingir a quem tocar.
Filho de Fé: Designação do médium iniciante ou não.
Firmar: Concentrar-se para a incorporação.
Firmar Porteira: Riscar a entrada do templo, um ponto especial para protegê-lo de más
influências ou fazer defumação na entrada, firmar = dar segurança.
Firmar Anjo da Guarda: Fortalecer por meio de rituais especiais e oferendas de comida
votivas e orixá patrono do médium.
Firmar Ponto: Cantar coletivamente o ponto (cântico) determinado pela entidade que vai dirigir os trabalhos para conseguir uma concentração da corrente espiritual.
Firmeza: O mesmo que segurança, conjunto de objetos com força mística (axé); que
enterrados no chão protegem um terreiro e constituem sua base espiritual.
Fluídos: Emanações positivas ou negativas, das forças cósmicas que podem ser manejadas por agentes espirituais para o bem ou para o mal.
Força Espiritual: Poderes e conhecimento que um médium tem quando em transe e quando
as entidades que o protege têm. Grande poder, são fortes e importante no mundo astral.
Fundamentos: Leis de umbanda, suas crenças.
Fundanga: Pólvora.
G
Gira: Sessão religiosa, com cânticos e danças para cultuar as entidades espirituais.
Gira de Caboclo: Sessão religiosa, o mesmo que gira; só que voltada única e exclusivamente para a linha de caboclo.
Guia: Colar ritualístico especial para cada entidade. Entidade espiritual, espírito superior. Alguns são o guia protetor do templo, outros do médium. Geralmente o guia do terreiro incorpora no dirigente espiritual do templo.
Guia de Cabeça: Orixá ou entidade principal do médium, seu protetor.
Guia de frente: O mesmo que guia de cabeça.
H
Homem das Encruzilhadas: Exu.
Homem de Rua: Exu.
I
Incorporação: Transe, possessão mediúnica.
Incorporar: Entrar em transe “receber” a entidade.
L
Legião: Exercício de seres espirituais, o mesmo que falange. Conjunto de seres espirituais de grande evolução, conjunto de espíritos elementares (exus) em evolução.
Lei da Umbanda: A crença da umbanda e seus rituais.
Linha: Faixa de vibração, dentro da corrente vibratória espiritual. Um orixá também
chamado protetor e que é chefe dos seres que vibram e atuam nessa faixa. Conjunto de
falanges e que se subdivide uma faixa vibratória. Conjunto de representações (corporal, dança, cores, símbolos) e rituais (comidas, bebidas, dia da semana), etc.; de cada orixá ou entidade. Conjunto de cerimônias rituais de determinado tipo. Ex. linha de umbanda, linha branca, etc.
Linha Branca: Ritual visando unicamente o bem.
Linha Cruzada: Ritual com influência de duas ou mais procedências.
Linha das Almas: Corrente vibratória que congrega os espíritos evoluídos de antigos
escravos africanos.
Linha de Cura: Ritual que se ocupa mais com a cura física e espiritual do adepto, do que com o culto às divindades.
Linha do Oriente: Congrega espíritos que viveram em povos do oriente.
M
Macaia: Folhas sagradas. Local das matas onde se reúnem os terreiros.
Macumba: Antigo instrumento musical usado outrora nos terreiros afro-brasileiros. Nome que os leigos usam para denegrir a umbanda. Nome que os leigos usam para designar “despacho” de rua (pejorativo).
Madrinha: O mesmo que dirigente espiritual, Mãe de Santo, Babá sacerdotisa. Termo utilizado na Umbanda para designar à Entidade Espiritual e/ou Médium que foi escolhido por um Filho de Fé para batizá-lo.
Mandinga: Feitiço, encantamento, também praga rogada em voz alta.
Manifestação: Incorporação, transe mediúnico.
Manifestar: Ato do ser espiritual incorporar-se em alguém, tomar conta do corpo de alguém.
Marafo: Aguardente, termo muito usado pelos exus.
Matéria: Corpo, Parte material do homem, a mais afastada da pureza espiritual.
Médium: Pessoa que tem a Faculdade Especial de servir de intermediário entre o mundo físico e espiritual. Termo do espiritismo, adotado pela umbanda.
Mesa Branca: Denominação dada as sessões de espiritismo Kardecistas.
Mironga: Segredo, mistério.
O
Orixá Cruzado: Entidade pertencente às duas linhas.
Orixá de Cabeça: Orixá principal do médium.
Orixá de Frente: O mesmo que orixá de cabeça.
P
Padrinho: dirigente espiritual, chefe de terreiro. Pai de Santo. Babalorixá. Termo utilizado na Umbanda para designar à Entidade Espiritual e/ou Médium que foi escolhido por um Filho de Fé para batizá-lo.
Parati: Aguardente (Exu, Zé Pilintra).
Patuá: Amuleto que se leva pendurado ao pescoço ou pregado na roupa. Antigamente eram
saquinhos de couro ou de pano, com boca amarrada com cordão metálico, junto a uma conta de vidro da cor da divindade protetora. Atualmente são de forma quadrada ou retangular, em couro natural ou sintético, mas cores rituais, contendo Figas de Guiné, Búzio, Estrela de Salomão, etc; ou pedaços de ervas as vezes orações. PA = erradicar doenças, antídoto, TU = propiciar, WA = viver, existir (viver, sem doenças).
Perna de Calça: Significado homem na linguagem de exu e pretos velhos.
Pito: Cachimbo (pretos-velhos).
Ponteiro: Pequeno punhal utilizado em magias e diversos rituais.
Ponto Cantado: Letra e melodia de cântico sagrado, diferente para cada entidade. É uma prece evocativa cantada que tem por finalidade atrair as entidades espirituais, homenageá-las. Quando chegam e despedi-las quando devem partir. Assim os pontos podem ser apenas de louvor ou cantados com finalidades rituais durante determinadas cerimônias.
Ponto de Abertura: Cântico de abertura de uma sessão.
Ponto de Chamada: Cântico que invoca as entidades para virem aos templos.
Ponto de Defumação: Cantado enquanto é feita a defumação do ambiente e dos presentes.
Ponto Riscado: Desenho formado por um conjunto de sinais cabalísticos, que riscado com pemba ajuda a chamar a entidade ao mundo terreno. Quando riscado pelo médium
incorporado identifica a entidade.
Porteira: Entrada do templo.
Povo da Encruza: Exus.
Povo de Rua: Exus.
Preceito: Determinação. Prescrição feita para ser cumprida pelos fiéis.
Puxar o Ponto: Iniciar um cântico. É geralmente feito por um ogã.
Q
Quartinha: Vasilha de barro. Com alças é para feminino, sem abas orixá masculino.
Quebrar as Forças: Neutralizar o poder de qualquer feitiço, seja para o bem ou para o mal.
Quimbanda: Linha ritual da umbanda que pratica a magia negra. Essa linha é assim chamada pelos umbandistas da “Linha Branca” pois os praticantes se dizem apenas umbandistas. A Quimbanda, influenciada mais diretamente pelos negros Bantus, Angolas, Cambindas, Benguelas, Congos, Moçambiques, etc. Cultua os mesmos orixás e entidades que a umbanda “branca” mas trabalha principalmente com exus que são considerados espíritos desencarnados. Havendo entre eles os exus em evolução e os quiumbas, mediante encomenda, realizam ou desmancham feitiços. Visando favorecer ou prejudicar determinadas pessoas, geralmente os terreiros de quimbanda chamada macumba para os leigos tem as mesmas características dos da linha de umbanda. Há congas com imagens de santos católicos representativos de orixás, imagens de caboclos e de pretos velhos tendo os exus (ou o exu chefe do terreiro) altar à parte, dentro do salão. As giras de exu são freqüentes na linha da umbanda são raras. Realizadas a partir da meia noite de 6a. feira. Exus e pombas giras danças, fumam charutos ou cigarrilhas, bebem marafo, dizem gentilezas ou palavrões aos assistentes e dão consultas, sobre saúde ou problemas pessoais. A cortina do conga fica fechada. A quimbanda cultua muito Omolu, orixá ligado a terra e à morte. No cemitério é feita uma parte da iniciação de muitos quimbandeiros, devendo o iniciado, deitar algumas horas sobre um túmulo entre velas e cantigas do dirigente e iniciados do terreiro, tendo de cumprir antes e depois diversas obrigações, as roupas em geral são as mesmas da linha da umbanda, havendo porém muito uso do vermelho e preto, cores de Exu e de Omolu. São muitos usados
em trabalho com pólvora, pós e ervas mágicas, galos e galinhas pretas. Os despachos são colocados em encruzilhadas em cruz (machos), ou em T (fêmea) com velas, flores e fitas vermelhas em alguidares. Não sendo negativos todos os despachos de rua. Há caboclos e pretos velhos que incorporam na quimbanda, dando consultas em giras separadas dos Exus.
Quiumbas: Espíritos atrasadíssimos. São obsessores apossam-se dos humanos ou
“encostam-se” neles, dando-lhes idéias obsedantes de doença, males suicídios, etc. São ainda mistificadores, fazendo-se passar por espíritos mais elevados. Chamados também “rabos de encruza”, estão no sétimo e último plano da hierarquia espiritual sendo vigiados e controlados pelos Exus.
R
Rabo de Saia: Mulher na linguagem dos pretos velhos e exus. Receber: Dar informação a
entidade espiritual, entrar em transe.
Receber Irradiação do Guia: Entrar em meio transe ou comunicar-se de algum modo com
uma entidade superior.
Riscar Ponto: Fazer desenhos de sinais cabalísticos que representam determinadas
entidades espirituais e que possuem poderes de chamamento das mesmas ou lhe servem de
identificação.
S
Sessão de Umbanda: Cerimônia, rituais geralmente com a finalidade de cura física e
espiritual. Por meio de guias, após dança e toques, com o uso do ponto cantado e riscado, pólvora, aguardente, defumações. Também sessão de desenvolvimento, de aprendizado e aperfeiçoamento dos médiuns, sessões festivas, públicas, com toque de atabaque e danças.
T
Tomar Passe: Receber das Mãos dos médiuns em transe vibrações da entidade, as quais
retiram do corpo da pessoa os males provocados por vibrações negativas, provenientes de mau olhado, encosto, castigo das entidades, etc.
Tuia: Pólvora.
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Agni Ioga ou Ioga do Fogo - Helena Roerich
É também chamado o Ensinamento da Luz. É uma síntese, um coroamento de todos os Ensinamentos anteriores transmitidos. Os livros do Ensinamento, com sua envergadura cósmica de pensamento, fornecem verdadeiramente respostas a todas as questões decorrentes dos múltiplos problemas da vida.
Além disso, eles tratam a fundo das bases essenciais necessárias à regeneração das consciências. O Ensinamento é construído de modo a que cada nova etapa permita a consciência abarcar a maior amplitude e, assim fazendo, tomar parte na vida e dela fazer parte integralmente. Ainda que a Agni Ioga indique a direção e o faça com generosas alusões, algumas vezes muito transparentes, não força jamais a consciência e deixa toda liberdade de decisão ao indivíduo.
Quem deu a Agni Ioga, e como?
O Ensinamento responde à primeira parte da questão e Seu Autor menciona seu nome em muitos livros da série. Vós encontrareis igualmente a resposta à segunda parte da questão nas páginas dos mesmos volumes. Mas este gênero de pergunta revela a maneira superficial com a qual estes textos são apreendidos pelos perguntadores. E Nós não procuramos ser conhecidos nada está mais longe de Nossas intenções. O Ensinamento que está em via de difusão deve ser, e será, apreciado por seus próprios méritos.
Para quem a Agni Ioga foi dado?
A assimilação total do Ensinamento não é possível senão ao Espírito que para isto se tenha preparado durante séculos. Isto explica por que os Grandes Instrutores da humanidade têm tão poucos discípulos. Por esta mesma razão, o Ensinamento da Ética Viva recomenda não induzir nem contradizer quem quer que seja. O Oceano de Sabedoria é dado à humanidade e o Ensinamento, como o sol, derrama por toda parte seus raios: sobre o sábio e sobre o tolo, sobre o bom e o mau. Cada um pode absorver e compreender o que lhe é acessível e isto até o limite de seu próprio crescimento. O Ensinamento não é de modo algum para os covardes; por conseguinte, somente as almas temperadas deveriam ser aceitas neste grupo; é a qualidade e não a quantidade que conta. Se há falta de corações valorosos, é melhor não começar. Não deveríamos jamais profanar o Ensinamento da Luz. E, além disso, nós não somos missionários, Nós estamos à procura de almas livres que nenhum temor detenha.
Quando se está pronto para o estudo da Agni Ioga?
É impossível se aproximar da Fortaleza da Luz e conquistar o conhecimento verdadeiro, antes de haver purificado seu mental e apurado seu coração no suor de uma total renúncia de si mesmo. Isto se destina aos fortes em espírito. A simples leitura dos livros do Ensinamento será de um grande proveito para aqueles cujo espírito é mais fraco se, no decorrer da leitura, eles experimentarem em seu coração um sentimento de calor, ou uma vibração aumentada que se repetem, afirmam, reforçam e purificam consideravelmente suas auras. É preciso lembrar que Nosso Ensinamento não é jamais uma imposição; e que não impede ninguém de ir e vir livremente. Ele é dado generosamente e não inflige nenhuma interdição. Ele comporta, acertadamente, o ficar alerta, mas nenhuma ameaça, e cada um é livre para agir à sua maneira. Ele é dado a todos, tomai dele o que puderdes tomar. E preciso advertir que não se deve esperar conquistar algum privilégio especial ou bens materiais. O carma acumulado seguirá seu curso mas, sem nenhuma dúvida, ele será facilitado na medida que o coração se purificar, ou a consciência se alargar, enquanto a capacidade de pôr em prática diariamente os conselhos dados no Ensinamento, aumentará.
Como estudar?
A Agni Ioga não é leitura meditativa, mas ação. Durante a leitura do Ensinamento pode se de tal maneira absorver no doce labor de exaltação que se poderia imperceptivelmente perder o controle dos sentidos e por este fato ficar incapaz para trabalhar. Por conseguinte, todos os Ensinamentos mencionam a necessidade de equilíbrio e uma completa disciplina das emoções. Houve um tempo em que eu também desejava me deter nas exaltações do espírito e conhecer o mistério da cosmogonia.
Fui então levado a me lembrar dos graves tempos atuais:
"De novo tu esquecestes o combate celeste. Ninguém vai à escola quando os inimigos preparam o assalto".
Assim, eu tive de descer de minha exaltação e tornar à terra e às suas atividades. E eu aprendi a fazer, com alegria, o trabalho rotineiro mais ingrato, e a consagrar verdadeiramente cada tarefa sobre o altar do serviço e do amor.
Como nós poderemos ajudar?
A difusão dos livros do Ensinamento é de uma grande ajuda para a edificação do Mundo Novo. A preocupação do Instrutor é que o livro indispensável esteja nas mãos mais humildes, isto é, no mais pobre dos lares. Toda receita financeira produzida pela venda dos livros da Ética Viva deve ser utilizada em publicações posteriores. E vos suplico do fundo do coração, a dar sem esperar reconhecimento, rejeitar toda presunção, todo pensamento de dúvida e de confiança, pois os tempos são ameaçadores e cheios de pesadas responsabilidades.
O combate já dura muito?
O futuro é tão maravilhoso e tão vasto. Age de maneira a que vosso nome possa ser inscrito entre o grandes colaboradores da evolução. Quê pode haver de mais belo e exaltante que a cooperação para o Bem Geral da civilização das nações!
Os livros do Ensinamento se espalharão e, o que é mais, encontrarão o caminho para as mãos que se estendem. Tantas almas estão em busca da Luz e de novos valores, no cáos das grandes idéias desprezadas e aviltadas. De todos os cantos do mundo chegam as solicitações e súplicas para saber como se juntar ao Exército da Luz.
Como se reconhecem os que seguem os ensinamentos?
De que outra maneira pode se tornar o apóstolo da Ética Viva, se não se puder provar, de maneira pessoal, dos bens e da generosidade do Ensinamento, se os que seguem não o aplicarem em sua vida diária?
Os que praticam o Ensinamento da Vida não agirão corretamente se cederem à depressão e se deixarem invadir pela dúvida. Eles vivem para o futuro e trabalham para a realização do infinito, e sabem que nenhuma tentativa, nenhum esforço, rítmicos continuos, ficarão sem resultado. Dão se conta de fato, que somente seu desejo de fazer o bem, e seus esforços consagrados a cada tarefa, são a base de todas as realizações. É preciso conhecer os que são dirigidos por uma consciência livre. Os que distinguem claramente os motivos de uma batalha podem empreendê-la. Nós não queremos escravos. Trabalhai pela unificação dos colaboradores!
Uma promessa nos é feita: unidade, coragem e realização. É com estas qualidades do Fogo que o Mundo Novo se edifica e que o direito de entrar na Fortaleza do Grande Conhecimento se conquista!
Das CARTAS DE HELENA ROERICH Vols. I e II.
http://www.nitnet.com.br
Wesec = Lua Perigeu / Apogeu em 05mai2012
Existe uma ênfase crescente dada pelos esotéricos ocidentais para a Lua Cheia de Maio, que é o festival do Buda e ocorre na ocasião em que Ele faz o seu contacto anual com a Humanidade. Esta ênfase, que continuará nos próximos anos, não foi trazida para impor o reconhecimento de Buda no Ocidente.
Há duas razões pelas quais, desde 1900, esse esforço foi feito. Uma foi o desejo, por parte da Hierarquia, de trazer à atenção do público o fato de que dois Avatares, Buda e Cristo, do Raio de Amor-Sabedoria, foram os primeiros de nossa humanidade a chegarem como Avatares humano-divinos e a incorporar em si mesmos certos Princípios Cósmicos e dar-lhes forma. Buda incorporou o Princípio de Luz e, por causa de sua Iluminação, a humanidade foi capacitada a reconhecer Cristo, que incorporou o Princípio ainda maior de Amor. O ponto que deve nascer na mente é o de que luz é substância, e o Buda demonstrou a consumação de substância-matéria como meio da Luz e por isso é que tem o título de “O Iluminado”. Cristo corporificou a energia da Consciência. Um demonstrou a elevação do alcance do terceiro aspecto divino; o outro, do segundo aspecto divino e os dois juntos representam um Todo perfeito. A segunda razão foi para iniciar o tema da nova religião mundial. Este tema ligará todas as observâncias religiosas, colorirá todas as aproximações ao centro divino da vida espiritual, fornecerá a chave para todos os processos de cura e –usando a luz cientificamente – governará todas as técnicas para trazer a unidade de consciência e as relações entre o homem e sua alma e entre o homem e a Hierarquia.
Muitas pessoas de todo o mundo tem sido treinadas durante anos para reconhecer duas coisas. Primeiro, a importância do Festival de Wesak por ocasião da Lua Cheia de Touro, não somente porque ele liga a maior religião do Oriente com a maior Fé do Ocidente, mas porque esotericamente ele fornece a chave para abrir a porta entre Shambala e a Hierarquia, entre o propósito de Deus (ainda não identificado pelo homem) e o método de Deus, que é Amor; ele também faz a conexão entre o Buda, temporariamente corporificando vontade-sabedoria e o Cristo, corporificando amor-sabedoria, e também entre a humanidade, concentrada na consciência através de Cristo e a Hierarquia, centralizada na consciência através do Buda.
O retorno anual do Buda para abençoar seu povo em todas as partes e para transmitir a mensagem de sabedoria, luz e amor para a humanidade – vindo como Ele o faz, do coração da Deidade de seu Eu Sou – é a evidência exterior e a garantia da orientação divina interna e revelação no atual ciclo mundial de 2500 anos. Ano após ano Ele retorna. Por um breve instante Ele nos relembra de que Deus existe e ama sempre; que Ele não se esquece de Seu povo; que o coração do universo é compaixão inalterável e que o homem não está sozinho. Para trazer este reconhecimento e para que a aparição seja possível, um Triângulo vivo de Energia é criado e focalizado através de três grandes Indivíduos espirituais, que evocam reconhecimento tanto do Leste quanto do Oeste. Eles são conhecidos pelos crentes de todas as fés e de todas as nacionalidades. Estes Três são:
1. O Senhor do Mundo, o Ancião dos Dias, Sanat Kumara, o Logos planetário, Melquisedec, Aquele a quem Cristo se referiu quando Eles disse: “Eu e Meu Pai somos Um”.
2. O Buda, o Iluminado, o Revelador da Luz e da sabedoria que vem a nós de fontes muito maiores que a nossa vida planetária, um Mensageiro dos Deuses.
3. O Cristo, o Filho de Deus, o Salvador do Mundo, o Redentor. Aquele que permaneceu conosco e que está juntando seu rebanho em seu manto, o Senhor do Amor.
Nestes três, cuja natureza é Amor e Luz radiantes, a humanidade pode, de alguma forma, alcançar a natureza da divindade. Eles são maiores do que é conhecido ou percebido; a inteligência e a aspiração humanas somente podem sentir Sua natureza essencial. Sua Potência espiritual tem que ser diminuída se a humanidade for sentir a pressão do impacto da energia em que Eles vibram e procuram transmitir. È o processo de baixar essa energia que ocorre na Lua Cheia de Maio, e ela é trazida para um “foco de transmissão” pela intenção em massa dos aspirantes e discípulos do mundo – ela mesma puxada pela necessidade em massa dos povos de todas as terras.
A cada ano por ocasião de Wesak, Buda se comunica com a humanidade, através de Cristo e da Hierarquia. Ele atua desta maneira como um agente trazendo as relações entre “o centro onde a vontade de Deus é conhecida” e o “centro a que chamamos a raça dos homens”. Estas duas frases são usadas com cautela porque todo o trabalho sendo feito atualmente por esses dois grandes Filhos de Deus está relacionado com a distribuição de energia – energia da Luz e energia do Amor. É através do Triângulo, já mencionado, que a energia da vontade eventualmente será distribuída e um desses distribuidores divinos é o Buda.
A GRANDE INVOCAÇÃO
Do ponto de luz na mente de Deus
Que flua a luz às mentes dos homens,
Que a luz desça à Terra.
Do ponto de amor no coração de Deus
Que flua amor aos corações dos homens
Que Cristo retorne à Terra.
Do centro onde a vontade de Deus é conhecida
Que o propósito guie as pequenas vontades dos homens,
O propósito que os Mestres conhecem e servem.
Do centro a que chamamos raça dos homens
Que se cumpra o plano de amor e luz
E se feche a porta onde se encontra o mal.
Que a luz, o amor, e o poder restabeleçam o plano de Deus sobre a Terra.
Do centro da Vontade e do Poder
Que o propósito do Rei
Seja o propósito de todos os homens.
Do centro da Sabedoria e do Amor
Que a obra dos Grandes
Seja o serviço entre todos os homens.
Do centro da Inteligência e da luz
Que o Verbo do Cristo seja ouvido e atendido.
E que o Espírito de Cooperação una a todos os homens.
A Era da Redenção chegou!
Que o cavaleiro soerga a espada!
Que o plano de Deus se realize!
NASA Science News de 2mai2012
A Lua cheia de de 5 para 6 de maio2012, é uma lua perigeu, tanto quanto 14% maior e 30% mais brilhante que outras luas cheias de 2012.
Fenômeno: Vista da Super Lua 19mar2011 as 20h44
É comum a Lua ter uma maior aproximação ou um maior afastamento da Terra. Isso ocorre porque a órbita da Lua é uma elipse e não um círculo. Para esses fenômenos de maior aproximação ou maior afastamento chamamos de perigeu e apogeu. O perigeu ocorre quando a Lua está mais próxima da Terra e o apogeu ocorre quando a Lua está mais afastada da Terra. A maior aproximação possível ocorre quando a Lua está a 355.147 km da Terra e o maior afastamento ocorre quando a Lua está a 406.720 km da Terra. Com essa diferença a Lua exibe uma aparência maior ou menor quando visível.
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