quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Anunnaki, Nefilins, Nibiru…


Por Jason Martel

Anunnaki significa “Aqueles que desceram dos céus” na língua suméria; para os hebreus eram Nefilim, Elohim e par os egípcios antigo, Neter. Descobertas arqueológicas e artefatos recolhidos nos últimos duzentos e cinqüenta anos são a base da teoria de que uma avançada civilização proveniente de Nibiru - um planeta distante, mas do nosso próprio sistema solar - desembarcou na antiga Mesopotânia a aproximadamente 450 mil anos atrás; eram os Anunnaki, alienígenas que colonizaram a Terra com o propósito de extrair grandes quantidades de ouro. Sua mão-de-obra foi arrebanhada entre os humanos primitivos, que foram manipulados geneticamente.

Há 250 mil anos, o sistema de colonização alienígena começou a declinar em virtude da pouca produtividade e rebeliões dos escravos humanos, especialmente nas minas. “Os Anunnaki decidiram então criar um novo ser para substituir os humanos primitivos. O geneticista Enki e o chefe de medicina Ninhursag, realizaram diversas experiências e criaram um híbridos usando material do homo-erectus, de animais e dos próprios Anunnaki. O resultado foi o homo-sapiens, que veio ao mundo para ser escravo! Como os primeiros homo-sapiens eram híbridos, não se reproduziam. Como precisavam de mais escravos e o tempo que dedicavam para criarem mais servos estava comprometendo os volumes de produções, realizaram novas experiências que permitiram a auto-procriação de suas criaturas.

Quando os sapiens tornavam-se muito numerosos, parte deles era expulso das cidades Anunnaki e, assim, gradualmente espalharam-se pelo planeta. Mas as criaturas surpreenderam os criadores: eram belos e se desenvolviam muito bem. Algumas fêmeas começaram a servir de parceiras sexuais para os colonizadores. Essas uniões eram férteis, produziam prole. Mas isto era uma situação inaceitável para a elite dos Anunnaki que decidiram exterminar a população colonizada - a humanidade - provocando uma colossal inundação em época próxima à reentrada de Nibiru nas proximidades da órbita da terra. Esse dilúvio aconteceu há aproximadamente de 12 mil anos atrás.

Muitos humanos foram salvos por Enki, que simpatizava com aqueles que ele mesmo havia criado. Por milhares de anos, homens e mulheres foram escravos e soldados. Os Anunnaki usavam seus servos nas guerras que travaram entre si, na construção de palácios e cidades, em instalações astronômicas localizadas em todos os continentes.

Eles ocuparam não somente a Mesopotâmia, como também o Egito, a Índia, as Américas.

Por isso os sinais de sua presença são encontrados em praticamente todo o mundo.

Seis mil anos depois do dilúvio, os Anunnaki que aqui permaneceram resolveram que era hora de deixar o planeta e, gradualmente, conduziram a raça humana à independência, introduzindo um sistema sóciopolítico fortemente hierarquizado.

Linhagens de reis foram estabelecidas, possivelmente considerando a descendência direta dos próprios Anunnaki: eram os “Iniciados”, versados em ciências como matemática e astronomia, conhecedores de técnicas de medicina, arquitetura e engenharia. Dinastias cuja continuidade era feita por meio “colégios” - os “colégios dos mistérios”.

Mistério de Tiamar - O outro nome da Terra

Há 500 mil anos atrás o planeta Terra não se chamava “Terra”. O nome “Terra”, do grego gaia, é uma inovação recente. O antigo nome do nosso planeta é Tiamat. Era um lugar completamente diferente do que conhecemos hoje e localizava-se no espaço em outra posição, mais distante do sol, entre Marte e Júpiter. Marte, que ficava mais perto do sol era, então, habitado, com um clima temperado e água abundante em estado líquido. Este fato, embora não divulgado, foi amplamente estudo pela NASA e cientistas de outros órgãos.

Tiamat estava mais próximo da estrela Sírius (ou Sothis, como a chamavam os antigos egípcios). O sistema planetário de Sírios e o sistema do nosso Sol eram parte de um mesmo e único sistema maior - parte de uma unidade cósmica. Os dois sistemas ainda são gravitacionalmente conexos com um terceiro sistema, outro fato que começa a ganhar espaço nos meios científicos.

O “Sistema Regional de Sírius” gira em torno de um sol central chamado Alcyone, estrela situada na constelação das Plêiades ou “Quadrante das Plêiades”. O conjunto Sol-Sírius-Alcyone descreve uma órbita ao redor do centro da galáxia (Via Láctea) em direção da estrela de Sagitário. Todo o movimento orbital do megasistema tem uma duração de 200 milhões de anos. Este grande ciclo deve completar uma revolução em 21 de dezembro de 2012, data prevista pelos maias para a deflagração de catástrofes apocalípticas.

Evidências Astronômicas
A prova definitiva da veracidade da tradição suméria seria o reconhecimento científico de um décimo planeta (ou 12º astro) no sistema solar, ou seja, a “descoberta” de Nibiru com tamanho, órbita e outras características descritas nos registros da Mesopotâmia.

Plutão foi descoberto em 1930 e Caronte, sua lua, em 1978. A análise de Plutão mostra que determinadas peculiaridades da órbita deste planeta e também das órbitas de Urano e Netuno somente podem ser explicadas pela existência de um planeta desconhecido que deve ser bem maior que Plutão e mesmo a Terra.

Entre 1983 e 1984, o IRAS - Infrared Astronomical Satellite - registrou informações relacionadas a um décimo planeta. Em 1992 novas descobertas foram publicadas na imprensa norte-americana sobre “…mais um planeta em nosso sistema solar, denominado intruder”. Os cientistas iniciaram, então, a confrontar dados da astronomia clássica com traduções de Zecharia Sitchin, especialmente com a tradução de ‘Enuma Elish’, “…que narra a história da formação deste sistema solar”! São dados antiguíssimos que falam “…do planeta Tiamat, do tamanho de Urano, cuja órbita passa entre Marte e Júpiter”.

“O grande planeta Nibiru foi capturado pela força gravitacional do sistema solar e sua entrada no conjunto causou anomalias nas luas dos outros planetas. Nibiru colidiu com Tiamat e enormes fragmentos entraram na órbita da Terra. Um desses fragmentos veio a ser a nossa Lua”.

O interesse de antigos e contemporâneos por Nibiru ocorre de uma questão bem prática. Os relatos arqueológicos são claros: a passagem deste planeta a cada 3600 anos nas proximidades da Terra produz efeitos sensíveis na realidade ambiental; catástrofes são desencadeadas. A passagem de Nibiru é, possivelmente, a causa da mudança nos pólos da Terra, dos regimes da marés, dos padrões climáticos, dos desvios da órbita e choque com asteróides que são arrastados pelo “intruso”. Hoje, especula-se, que Nibiru pode ter provocado a extinção da vida em Marte, o fim dos dinossauros e o dilúvio bíblico.

Evidências Tecnológicas
Há muito tempo escavações arqueológicas têm trazido à luz artefatos, ferramentas, máquinas e registros que, por suas sofesticações, surpreendem estudiosos e cientistas. São objetos inexplicáveis para a ciência histórica e acadêmica a exemplo de: No deserto do Iraque foram encontradas baterias de argila com eletrodos datadas em 2 mil e 500 anos antes de Cristo; em uma pirâmide funerária, havia um modelo de aeroplano perfeitamente funcional.

Mais recentemente, a redescobeta de ouro monatômico em sítios arqueológicos do Oriente Médio veio reforçar a crença em civilizações do passado altamente sofisticadas. As substâncias monatômicas são supercondutoras de energia em temperatura ambiente e possuem propriedades anti-gravitacionais.

Somente nos últimos anos o ouro monatômico tem sido investigado pela física.

Arqueologicamente, entretanto, o ouro monatômico mesopotâmico é conhecido desde 1889, quando sir Flinders Petrie demonstrou que o material foi produzido há 3 mil anos atrás.

Evidências Documentais
O registro histórico documentado sobre a existência e as realizações dos Anunnaki começaram a aparecer nos primeiros anos do século 19. Diversas escavações arqueológicas na Mesopotânia (atual Iraque) acabaram revelando que “a aproximadamente 6 mil anos atrás houve uma avançada civilização na Suméria”!

Centenas de placas de argila contendo informações relacionadas não somente com às questões do cotidiano, a exemplo do comércio, casamentos, ações militares, sistema de cálculos astronômicos, etc., mas também placas com escrita cuneiformes falando dos Anunnaki!

Fica evidente que os sumérios sabiam perfeitamente que aqueles aliens eram criaturas vivas, de “carne e osso”. A Biblioteca de Assurbanipal, apesar de ter sofrido um incêndio, não perdeu nada de seus documentos feitos de argila, resistente ao fogo.

Assim, foram preservadas 400 placas cuneiformes que contém a história de tempos muito antigo; uma espécie de “cápsula do tempo” feita de barro cozido. São estes documentos que contam a saga dos Anunnaki.

Evidências Genéticas
Os registros sumérios localizam o “…laboratório, onde os Anunnaki criaram o homo-sapiens na região leste da África Central”. Coincidentemente é a mesma área onde foi encontrado o mais antigo DNA mitocondrial - do fóssil que ficou conhecido como Lucy -e, ruínas de minas de ouro com mais de 100 mil anos. Parte desse documentos descrevem, ainda, avanços da engenharia genética! Vale registrar que o rápido progresso da espécie humana sapiens é notavelmente anômalo face aos milhões de anos que foram necessários para consolidar os membros mais antigos do nicho dos homo-erectus.

Alguns dados “científicos” vazados para a imprensa

1. Nibiru é um de muitos planetas que orbitam uma Estrela Escura (Dark Star) ou Anã Marrom (Brown Dwarf). Esta Estrela Escura tem ao todo sete planetas: cinco pequenos, Homeworld (o sexto planeta, do tamanho e similar à Terra) e Nibiru, o sétimo planeta - embora haja dúvidas se seja realmente um planeta.

2. Quando a Estrela Escura fica no periélio (posição mais próxima do nosso Sol), entre 60 e 70 AU (AU = Astronomical Unit - unidade astronômica igual à distância média entre a Terra e o Sol. aproximadamente 150 milhões de quilômetros, ou 500 segundos-luz / 8 minutos-luz) , a órbita de Nibiru, que fica a 60 AU da Estrela Escura, possui uma órbita suficientemente alongada para atravessar nosso sistema solar, geralmente nas proximidades da órbita de Júpiter, apesar dessa órbita poder variar.

3. A inclinação orbital de Nibiru é cerca de 30 graus em relação ao nosso plano solar ou da eclíptica. Quando Nibiru atravessa nosso sistema solar em movimento retrógrado (sentido oposto em relação aos demais planetas) gera gigantescas e generalizadas perturbações electromagnéticas que afeta os corpos celestes próximos.

4. Quando Nibiru aproxima-se do nosso sistema solar interior, ele acelerará rapidamente por debaixo da eclíptica, passando atrás e por baixo do Sol antes que ele passe para cima da eclíptica num ângulo de 33 graus.

5. Do polo sul ou extremo sul da Austrália, Chile ou Argentina, Nibiru será visto pelas pessoas - a partir de 15 de maio de 2009 - como uma estrela vermelha brilhante do tamanho aproximado da nossa Lua. Ele estará se movendo de baixo - a partir da órbita da terra - para cima.

6. A partir de junho de 2011, todos na terra poderão ver Nibiru a olho nú.

7. Em 7 de setembro de 2012, dia em que Nibiru estará mais próximo da terra: somente a 1,4636 UA (219,6 milhões de quilômetros - 731,8 segundos-luz / 12,20 minutos-luz).

8. Em 21 de dezembro de 2012, Nibiru estará a 2,7950 UA (419,3 milhões de quilômetros - 1.397,5 segundos-luz / 23,292 minutos-luz) da terra. Esta não é uma data crítica para o planeta terra.

9. Em 27 de abril de 2013, entre as 6 horas da manhã até às 11 horas da noite, Nibiru estará a apenas 1,5720 UA (235,8 milhões de quilômetros - 786 segundos-luz / 13,1 minutos-luz) da terra, se afastando continuamente dessa parte da galáxia até regressar novamente em aproximadamente 5614.

Informações que se enlaçam?

1. “Astrônomos reputados acreditam na existência de um planeta desconhecido - um planeta X - em algum lugar além da órbita de plutão pois afirmam que é a única forma de esclarecer as anomalias detectadas nas órbitas de Netuno e Urano…” New York Times, em 19 de junho de 1982.

2. Em 1982 a NASA reconheceu publicamente a possibilidade de existir um planeta extra solar. Um ano depois, “…numa espécie de frenética corrida espacial”, a NASA lança o IRAS - Infrared Astronomical Satellite.- projeto patrocinado pelos Estados Unidos, Inglaterra e Holanda. Este sofisticado satélite, lançado com o mínimo de informações sobre seus objetivos, acabou ”localizando um enorme corpo celeste”, como foi divulgado em 1983 pelo jornal Washington Post, em entrevista à Gerry Neugebauer, cientista chefe do JPL-IRAS (Jet Propulsion Laboratory), que afirmou: “Um corpo celeste provavelmente tão grande como Júpiter e tão próximo da Terra, podendo inclusive ser parte do nosso sistema solar, foi encontrado próximo à constelação de Orion. Tudo o que posso dizer é que não sabemos o que é isso”.

3. No inicio de 1984 a NASA anuncia a construção de um potente telescópio no Polo Sul: SPT - South Pole Telescope. no inicio de 2006 Nibiru iniciou a ser observado e estudado a partir deste telescópio.

4. Em março de 2007 a Noruega e a ONU firmam parceria para construção de uma “Caixa Forte Internacional de Sementes” com o declarado objetivo de “salvar a agricultura mundial no caso de catástrofes futuras…”

5. Três exemplos de informações divulgadas pela imprensa que estão gerando outras interpretações, “…como se parte das lideranças mundiais desejasse convencer a sociedade humana sobre a existência de vida fora da Terra”: Vaticano admite que pode haver vida for a da terra; astronautas da missão Endeovour estão convencidos de que há vida extraterrestre; Inglaterra abre arquivo secreto sobre OVNIS, etc.

Observando o Planeta X
A partir de maio de 2009, quem observar cuidadosamente o nascer ou pôr do Sol no extremo sul do nosso planeta (Polo Sul, Austrália, Argentina ou Chile) poderá ver um “pequeno sol vermelho, ao lado do nosso já conhecido Sol. Este é o Planeta X ou Nibiru como muitos hoje o denominam.

Algumas especulações divulgadas na web
1. Os Annunaki, “os Gigantes ou Deuses de Antigamente”, habitam Homeworld. Nibiru é na maior parte inabitável.

2. Nibiru e/ou suas luas foram responsáveis pela destruição de Maldek, que agora é o Cinturão de Asteróides (localizado entre as órbitas de Marte e Júpiter). Ele também causou as crateras e cicatrizes superficiais na nossa Lua e nos planetas do nosso sistema solar, assim como as inclinações axiais variáveis dos planetas em suas órbitas.

3. Nibiru pode ter causado o afundamento de Lamuria, Atlântida e o Dilúvio de Noé.

4. Membros da NASA, Pentágono, Departamento de Defesa americana, Serviços de Inteligência Militar internos, SETI (Search for Extra-Terrestrial Inteligence) e CIA especulam que 2/3 da população do planeta podem morrer durante cataclismas planetários que culminará com a inversão dos pólos; causados pela passagem de Nibiru.

5. Essas mesmas agências governamentais e públicas também estimam que outros 2/3 dos sobreviventes poderão morrer de fome, sede, frio e outros agentes climáticos, nos 6 meses após a passagem de Nibiru.

6. Diversos governos já conhecem a gravidade dos acontecimentos que se aproximam e estão se preparando para salvar o que for possível. Eles sabem que não poderão salvar a todos - tentarão salvar àqueles que forem mais necessários para sobrevivência da espécie humana e, talvez de outros animais. Eles têm planos, você têm algum?

7. O volume de informações que estão “vazando” por membros de agências governamentais e públicas que estão a par dessa delicada questão está rompendo a barragem e liberando essas informações para a sociedade humana. Mas até que ponto o “vazamento” dessa informações é bom? Em parte, acreditamos, que isso é negativo pois além de alimentar boatos e especulações pode gerar pânicos coletivos que, se ampliados, pode até inviabilizar ou tornar bem mais difíceis ações públicas que estão sendo feitas para tentar salvar pelo menos parte de nós e de nossa cultura.

* Jason Martel, escritor e ufologista.

Fontes
1. Solarion, Robertino - A Brief History Of Planet X Nibiru, 2003
2. Martell, Jason - Giants Upon the Earth
3. Sitchin, Zecharia - The Lost Book of Anki: Memoirs and Prophecies of a Extraterrestrial God
4. Sitchin, Zecharia - Twelfth Plan: Book I of the Earth Chronicles
5. L. W. King, Paul Tice - Enuma Elish - The Seven Tablets of Criation - V 2
6. Jornal The New York Times - 19 de junho de 1982
7. Jornal Washington Post - 21 de abril de 1983
8. Tradução livre - Verônica Azevedo

Links Relacionados
Em Português
1. Projeto 2012
2. Nibiru 2012
Em Inglês
1. PF & 2012 Survival Guide
2. 2012 - Final Fantasy?
3. Survive 2012
4. Nibiru Anunnak
5. Maya 12-21-2012
6. The Nibiruan Council

Profecias Pacal Votan (9ª Senhor do Tempo)

Por: Socorro Viana – Fevereiro de 2009

“IN LAKE´CH! (Eu sou um outro em você)”.
“EVAN MAYA E MA HO! (Salve a harmonia da mente e da natureza)”.

A Civilização Maya sempre foi um mistério para a humanidade, principalmente pelo motivo primeiro que é o seu desaparecimento, sem motivo claro, de todas as suas cidades em pleno séc. IX, deixando estas cidades intactas, com toda a sua opulência, para serem devoradas pela selva.

Como é possível entender de que forma uma civilização isolada, sem instrumentos como telescópios, efetuava cálculos precisos, produzindo calendários superiores aos existentes hoje?

A matemática só começa a ser conhecida na Europa no séc. XII. Como é possível essa raça silvestre, utilizar o zero, desde o séc. III?

Os mayas compreendiam 17 calendários diferentes todos com base no cosmos. Alguns destes remontam 10 milhões de anos atrás e são difíceis de serem compreendidos. Trabalhamos com três deles para podermos entrar em consonância com o tempo real. São estes:
• O HAAB – Baseado nos ciclos da terra;
• O TUN - UC – Este é um calendário lunar;
• O TZOLK´IN – Também chamado de relógio cósmico e é baseado no ciclo das Plêiades.

Este calendário nós iremos trabalhar uma vez que a profecia está baseada em sua estrutura. O calendário Gregoriano foi imposto em 1582, para o materialismo, pelo papa Gregório VI, com meses irregulares, criando um tempo desarmônico com o tempo cósmico, em relação às medidas dimensionais, resultando uma irregularidade mental nos seres humanos, criando caos coletivo.

O TZOLK´IN

Para compreender o funcionamento do universo, precisamos ir para o centro do relógio cósmico, onde se interconectam todos os ciclos e engrenagens. Este centro é o calendário sagrado dos mayas denominado TZOLK`IN.

O TZOLK`IN constitui a engrenagem central de todos os 17 calendários dos mayas. Quando começamos a compreender este ciclo, ele ajuda a nos incorporarmos ao centro do nosso universo, nosso centro pessoal, e a começarmos a romper os laços com o tempo linear finito. Ao começarmos a vibrar em sintonia com o centro do universo, poderão ocorrer coisas que nos surpreenderão:
• Começamos a recordar que somos descendentes cósmicos;
• Podemos lembrar das nossas conexões estelares;
• Até nós chegam as lembranças de que somos unos com a Fonte;
• Podemos nos tornar independentes em termos de energia;
• Trazemos até nós a harmonia necessária para vivermos em total sintonia com Deus.

O I CHING – Sincroniza o código genético.
O TZOLK `IN – Sincroniza o código galáctico.


É necessário entrar na freqüência desse calendário sagrado, através dos 13 números e dos 20 signos sagrados. Aí está o segredo da calibração das freqüências de energias cósmicas. Todos os calendários mayas eram ligados ao TZOLK `IN. Os exercícios tendo como base o TZOLK `IN, trabalham o nosso Corpo de Luz que é o banco do código galáctico, eletro-ressonante, e que dá informações ao banco do código genético. Esse corpo de luz é a substância que chamamos de imaginação ou inspiração, sendo ativado pelo uso consciente que fazemos dos símbolos. Esta substância do conhecimento da realidade ao nosso redor.

A coluna central do TZOLK`IN, é uma passagem intergaláctica e chama-se KUXAN SUUM, ou corda vital que une as várias dimensões. Os mayas sempre foram profetas infalíveis. Assim, previram a invasão dos espanhóis na América séculos antes desse acontecimento. Deixaram vários códigos escritos que foram queimados por D. Diego Landa, bispo de Yucatan (1.562), tendo alguns se salvado dessa fogueira insana. Foi especificada nesses códices a importância do Tzolk`in, o calendário sagrado que como sabemos, possuía a chave da harmonia cósmica.

Na realidade, a história mostra que tudo se inicia em 3.113 a.C., onde termina um período e inicia-se outro ciclo de 26.000 anos que culminará em 2.012 d.C., fim desse ciclo e início propriamente dito de uma nova era. O ciclo evolutivo anterior de 26.000 anos atrás, começou no auge da última era glacial. Essa nova era prevê mudanças da humanidade para uma nova consciência. É dentro de cada um que essa mudança ocorrerá. Há uma região dentro do ser que transcende a realidade. Nesse ponto todos são puros e sem compromissos materiais e, somente espirituais. Foi calculado pelos mayas que a partir de 3.113 a.C. até 2012 d.C. (5.125 anos), haveria um período de incontáveis tragédias que abateriam o ser humano na Terra. Por essa razão a civilização maya deixou o planeta.

Os pesquisadores afirmam que os mayas pertenciam a civilizações das Plêiades (as sete estrelas da constelação de touros) e Arcturus. Estes estariam na Terra desde 47.000 anos passados.

Os Mayas sabiam que o Sol era uma energia de vida cósmica e que a influência dessa radiação atravessava a Galáxia, influenciando sua evolução. A bomba atômica em Hiroshima e Nagasaki se deu pela liberação do átomo, o mesmo poder que gerou o Sol. A ciência se concentrou na parte material e em suas mudanças de posicionamentos somente nesse nível.

Qualidades como cores, odores, sentimentos, emoções, foram rejeitadas como secundárias. Os cientistas captaram os efeitos físicos dessas radiações varrendo toda a Galáxia e os Mayas os psíquicos, e experimentaram radiações de diferentes forças, que influenciavam, não somente o nascimento e as atividades das estrelas, mas o nascer e o ativar de idéias, visões, convicções e emoções. Sabemos que o planeta está doente, mas quase ninguém se importa com isso e a ciência não admite que a Terra seja um ser vivo.

Relativamente ao ser humano, vamos lembrar que a pior ditadura é a do hemisfério esquerdo do nosso cérebro. O medo agrava a realidade criando uma lente de aumento, ampliando a calamidade das coisas. O medo e a esperança são faces da mesma moeda: a esperança incrementa a felicidade. O medo agrava a catástrofe. O medo sempre foi a forma mais cruel de se perder energia.

A beleza é a energia fluindo e equilibrando tudo ao redor. Quando sentimos o belo, percebemos uma energia poderosa, calma, leve, sensível. Relaxamos totalmente diante da beleza.

Um único ser humano pode ser co-autor de um campo eletromagnético de grande intensidade, enquanto permanece calmo e em ressonância com o planeta. O radar sensorial é composto pelos sentidos e pela mente; depois, os canais neurológicos, transportando os impulsos elétricos dos sentidos para serem processados pelo computador central: o cérebro. E, finalmente, os centros psicofísicos, associados ao sistema glandular, chamados chacras e sua rede de fluxos de energia, fazem a parte básica desse processo.

Segundo essa civilização tão avançada, em 1997/98, a humanidade começaria a entrar na 4ª dimensão (5º mundo, também conhecido como Shamballa).

Os líderes religiosos nos venderam um mundo falso e finito, em troca de uma eternidade discutível e irreal. Será que valeu a pena tanto progresso, à custa da destruição da Biosfera por poluentes cada vez mais eficazes?

Sabemos que lamentações não levam a lugar nenhum. O mundo teria de passar por tudo isso, estava escrito. Todos aqueles que tiverem de perceber, perceberão e renascerão os que assim se autodeterminarem. Ninguém ficará impune ao destino cósmico, pois todos são iguais diante da natureza e do Cosmos. Quando o homem superar a condição de homo sapiens, alcançando a 4ª dimensão, a do homo galacticus, entra em contato com seus anjos da guarda (duplo etérico).

A PROFECIA – 2012

Podemos comparar uma profecia, a nível de catástrofe, a alguém, no meio de um oceano sem querer nadar. Uma profecia não deve ser entendida ao pé da letra. No entanto, ela não falhará, seja favorável ou desfavorável. A profecia se cumprirá apesar dos homens. Assim está escrito.

Esta profecia foi repassada por Pacal Votan um dos Nove Senhores do Tempo:

PARTE I

Ó terráqueo, nesse início de Terceiro Milênio que o regozijo te habite e te instrua. Os Nove Senhores do Tempo, dispuseram-se a dar-te o rosto do Ser da Nova Era. O Quinto Mundo, o da Sexta Era da Consciência, não mais admitirá uma humanidade senão galáctica. Não haverá mais tempo para aprender neste planeta. Teu tempo, homo sapiens, esgotou-se. Só o conhecimento profundo poderá te tirar desse caos onde te meteste. O Planeta Terra, tua casa por milênios, cansou-se de suas fraquezas e de tuas promessas. Agora o tempo é zero. Não mais haverá condescendência contigo. Está na hora de passares à quarta dimensão e perderes esta idéia errada de tempo agonizando em ti. Esgotaste teu tempo sobre a Terra. Só os eleitos viverão a plenitude da Nova Era de Paz e Fraternidade Universal. Nenhuma religião prevalecerá sobre o Conhecimento, todas sucumbirão. O caminho da fraternidade foi violentado pela mentira que tu és, ó terráqueo. O novo Ser será íntegro, por dentro e por fora, fazendo ressoar as energias cósmicas benfazejas, provindas de Hunabku, o Deus Único da Confederação Intergaláctica. Não mais mancharás teu planeta. Terás de limpar a Terra de teus dejetos, se quiseres encontrar a paz que perpetuará o Ser da Nova Era. O Mundo, ai de ti, terráqueo, jamais terminou, como sempre pensaste, pois não existe Mundo, mas sim o Ciclo Temporal, por onde caminha a Consciência. O Ciclo Cristão já cumpriu o seu destino e, agora, dará lugar ao Ciclo Ecumênico Pleno de Luz. O Novo Ser será galáctico e trocará informações com os demais seres do Cosmos. Por isso atenta tu, ó terráqueo, para os verdadeiros mistérios da Vida e da Morte, pois não mais será possível te calibrares por esse calendário falso que usas. Se não te calibrares com o tempo certo, cairás nas profundas cavernas de Kibalba. Só tu poderás decidir. O novo tempo exigirá novo calendário. Não escaparás do Novo Tempo; quem fugir perecerá. A Nova Humanidade será de paz e fraternidade, buscando fazer parte do Todo, deixando a idéia de mundo para trás. O Cosmos é um só, assim todos farão parte do Todo.
A calibração deverá ser feita com o Novo tempo Galáctico, através de 13 luas e 28 dias em cada mês. A Nova Era não será mais Solar, mas sim Lunar, tendo a Mulher, a Mãe, a Terra, a percepção maya como centro do milênio. O tempo e o espaço yang dará lugar ao tempo e espaço yin. O novo espaço será da mulher, mais calmo e mais terno. Viverás um momento de juízo final, antes de atingires o Novo Ciclo que iniciará em 21 de dezembro de 2012, no calendário gregoriano. Antes disso, a Terra e as Legiões de Guerreiros Mayas limparão o planeta de espíritos menores e da poluição deixada pelos humanos. Para isso, os terráqueos que adotarem a nova ordem deverão ajudar no aprimoramento da Terra com a concentração mental e a nova consciência. Não deverás temer. É preciso desenvolver a mente da Quarta Dimensão. Nós, os Senhores do Tempo, voltaremos para ajudar, mas a principal ajuda deverá vir de ti... Muitos perderão suas vidas inutilmente, porque de inutilidade as construíram... Não haverá lugar no Novo Tempo para o mundo material, propriamente dito. O que estás vendo hoje é pura ilusão, por isso, passarás pela agonia do fim da Grande Roda. A mudança exterior só se dará com a transformação interior. A purificação virá e muitos perderão suas forças vitais por terem colocado a matéria no ápice de suas vidas... Nós, os Senhores do Tempo, somos também os Senhores da Noite, encarregados de levar para as mansões da penumbra os descalibrados com o Novo Tempo. Se tu não alcançares o dom de te tornares Corpo de Luz, viverás nas Trevas ou em outro planeta ainda mais atrasado do que este
”.

PARTE II

Deverás abrir a mente ao Tempo Real, só assim chegarás a Quarta Dimensão. A matemática Maya é da Quarta Dimensão e abrirá as portas da percepção dos números cósmicos. O tempo da Mente Cósmica já chegou e tu, terráqueo, não te deste por isso: Tempo é mental; espaço é físico. Se o calendário é um marcador de tempo, logo um calibrador da mente. Se adotares o tempo cósmico, tudo será mais simples: a porta de entrada para o Quinto Mundo se abrirá para ti e receberás ajuda de Pacal Votan, mas não te iludas terás de te ajudar muito para alcançar a graça de seguir no novo tempo. A porta do Quinto Mundo está aberta em 1997/98, o portal da Quarta Dimensão...
Haverá grandes crises nas instituições mundiais e a matéria será aviltada: até o ano de 2.012 o dinheiro desaparecerá tal como o conhecemos e grandes empresas sucumbirão para sempre. A Terra já entrou na Quarta Dimensão e, se tu não a seguires nesta rota, perecerás. O planeta expulsará aquele que não cumprir o destino cósmico. Os sinais já estão chegando: cataclismos, terremotos, doenças incuráveis, vírus mortais. A Terra não te perdoará, se não alcançares o conhecimento cósmico. Por isso, terráqueo, eleva tua freqüência para a Quarta Dimensão, a freqüência do Tzolk`in, 13.260 ou 13 meses, duzentos e sessenta kins ou sóis, o fractal galáctico. Esta é a tua oportunidade de limpares tua Casa e fazeres vibrar tua mente na freqüência galáctica e da natureza. A pacificação do que tu chamas de mundo só virá com teu auxílio. A profecia já está em andamento desde 1993, mas o seu andar é lento. Espera-se a pacificação do mundo... Quando será estabelecida a nova espiritualidade galáctico-terrestre. Se houver cooperação, tu receberás de volta teus dons, teus poderes adormecidos por tua ganância e estupidez. Todos os caminhos espirituais irão convergir e haverá mudanças radicais no planeta, que irá adquirir sua dimensão mental e todos se sintonizarão com a mente coletiva. Terráqueo, estás à beira da Verdade, basta vibrares na freqüência do Tzolk`in de 13:20, os 13 números mágicos, os 20 signos sagrados. O tempo urge, ó terráqueo, correste tanto para ganhares a falsa moeda, agora terás de correr ainda mais para salvares teu planeta e tua própria vida
”.

PARTE III

Fica atento ó terráqueo, pois um corpo celeste misterioso se aproximará da Terra antes de 2.012. Este corpo celeste iludirá os mais sábios astrônomos; alguns pensarão tratar-se de um cometa enorme, outros de objetos espaciais de outras galáxias. Este grande corpo celeste passará próximo da Terra e causará danos aos terráqueos. A missão desse corpo celeste será de limpar o planeta de todas as impurezas, humanas e inumanas. Aqueles não calibrados na freqüência 13:20 poderão ser banidos da Terra, indo viver nesse corpo celeste atrasado e pleno de desgraças. O astro fará a Terra tremer, os mares invadirem continentes, vulcões acordarem, territórios sumirem, prédios despencarem. Este corpo celeste não poderá ser evitado, pois este será seu destino jamais modificado. Atenta, pois, o Juízo Final não manda avisos. Todos deverão pedir perdão por seus atos contra a natureza... Depois da passagem do corpo celeste, a Terra gozará de um período de paz e de harmonia. Antes disso, porém, muitas desgraças acontecerão. Sempre haverá céticos, mas estes não terão tempo de se arrepender. Uma mudança radical te espera, terráqueo, atenta para o Novo Tempo!

O Novo Tempo será o fim da Era da Fé Cega e da Crença; e o início da Era do Saber e do Conhecimento. A Era Itza não será mais uma Era da Ilusão... A Cultura Solar Maya irá florescer de novo em benefício da humanidade... Todos deverão entrar na trilha da luz cósmica, se quiserem permanecer como uma espécie pensante. A raça humana terá de buscar a caminhada iniciação na Terra e no Céu; só assim conseguirá vislumbrar a luminosidade do Grande Espírito. Os mestres reencarnados da Nova Era Itza imploram que a sagrada espécie humana desperte para o seu Destino Galáctico, como filhos e filhas da Luz Cósmica. Hunabku brilhará como o relâmpago e atravessará os chacras dos terráqueos para fazer de cada humano um ser de luminosidade eterna
”.

PARTE IV

Ó terráqueo, tens que te calibrar com a mente Superior, pois o tempo se esgota. Precisas seguir as verdades cósmicas, o tempo natural. Assim como o condor, ao realizar o seu vôo circular, o faz para a frente sem olhar para trás, terás de adentrar pelo portal do crescimento. Já poderás mais retornar, devendo permanecer a girar pelos ápices da morada da nave Terra. A nave Terra é formada por 5 moradas, uma para cada direção, sempre juntas a girar na geração do tempo natural:
- a morada vermelha do leste;
- a morada branca do norte;
- a morada azul do oeste;
- a morada amarela do sul;
- e a morada verde do centro.
Em cada morada se entra por quatro portais, tal qual o templo do Kukulkan... Tens, pois, ó terráqueo 4 portais para penetrares na Quarta Dimensão... Tens que te calibrares pelo calendário sagrado, só assim haverá o retorno das 20 tribos solares, seguido das 13 luas, através da nave do tempo terra”...


PARTE V

Ó terráqueo, tua casa foi construída através de um longo processo. Depois do mago dar-te o conhecimento, chegará a hora de cruzar a morada, para a mansão a brilhar com a aurora, emergindo alva e majestosa austeramente ascética, a completar a viagem pela era do gelo. A nave do tempo terra teve de viajar ao norte galáctico e ali construir a morada do através. Ao se preparar para cruzar, o caminhante celeste invocou primeiro a quinta onda encantada do espaço infinito, onde todos os kins planetários eram livres de explorar. E encontrou-se com o laçador de mundos, ser imortal, navegador tanto do reino da morte quanto do reino do espaço. E, assim foram criados o espaço e a morte. E, depois, aos poucos, tudo o mais. Desde a Gênese da Terra, os Kins Planetários viveram praticamente da magia das 13 luas, pois eram descendentes das 20 tribos solares e viviam de acordo com a freqüência lunar-solar 13:20. Esta é a base que opera o ciclo da Nave do Tempo Terra. Se as 13 luas e as 20 tribos solares, formadoras do sagrado Tzolk`in, vivessem em harmonia, haveria sustentação da Nave do Tempo Terra em sua órbita ao redor do Sol. Ao chegar a hora em que os Kin Planetários completassem a Gênese da Lua, deveriam receber o dom da expansão mental da freqüência correta, correspondente à Morada Verde da Central do Encantamento, território do quinto mundo... O encantamento atual da Nave do Tempo Terra aproxima-se do fim de 26.000 anos, ou o tempo que essa nave percorreu todo o Zodíaco. O que aconteceu? Um planeta fora destruído: MALDECK, o quinto a partir do Sol, hoje conhecido por Cinturão de Asteróides. Sua história foi perdida. Os despojos de seu encantamento, porém mantém a posição orbital de Maldeck”...

PARTE VI

Assim como a Terra a é o terceiro, a partir do Sol, Urano é o terceiro, a partir da Galáxia. Juntos, Terra e Urano mantêm o equilíbrio orbital do Sistema Solar. Ambos têm duas órbitas planetárias de cada lado... Júpiter e Saturno continuaram mantendo o poder usurpado de Maldeck e Marte, enquanto o túnel do tempo entre a Terra e Urano se fechava para sempre. Somente a freqüência correta da Nave do Tempo Terra poderia resolver a conexão entre a Terra e Urano. No entanto, no momento crítico a Terra recebe e armazena uma freqüência incorreta de 12:60, um poder obscuro que condenou o mundo ao tempo histórico, trazendo à Terra guerras de conquistas, a bomba atômica, pestes, poluição, vírus mortais, extinção da fauna e da flora, o caos. A promessa de magia do Tempo Galáctico e do Ser Cósmico fora roubada dos Kins Planetários. O propósito da freqüência 12:60 fora o de apagar a memória da Gênese do Símio. Quanto aos Kins Planetários, homens e mulheres, iguais em poderes mágicos, que viveriam de acordo com as 13 luas, acabaram perdendo uma das luas, desmembrada como dias extras no calendário de doze meses. A transformação das 13 luas em 12 foi considerada evolução pelos sacerdotes impostores, hipnotizados pelos poderes combinados de Saturno e Júpiter; este um planeta que tarda 12 anos para completar sua órbita ao redor do Sol, e ambos levam sessenta anos para uma conjunção”.

PARTE VII

Com o desaparecimento das 13 luas, a magia do Tempo da Quarta Dimensão converteu-se em propriedade apenas dos sacerdotes. Instauraram- se governos e religiões só para manter os Kin Galáctios circunscritos à Quarta Dimensão. Os mais sensíveis, os que conseguiram passar para essa dimensão superior, foram assimilados pelos governos ou pelas religiões, ou destruídos. Uma vez que a freqüência 12:60 da terceira dimensão fora convertida em símbolo da história, os Kin Planetários ficaram defasados em relação à Nave do Tempo Terra, que operava na freqüência 13:20.

Durante o encantamento da história apenas a Mesoamérica, bem longe dos sacerdotes da Babilônia, manteve o calendário de 13 luas, graças aos sacerdotes mayas, que também guardavam a memória de Vênus, portal inaugural do vôo estelar cósmico da Gênese da Lua. Mas, há cerca de 500 anos, sacerdotes guerreiros portadores da freqüência 12:60 destruíram tudo dos mayas, tanto do conhecimento quanto da memória da proporção 13:20. Depois disso, a missão da Nave do Tempo Terra estacionou. E, como o triunfo da freqüência 12:60, o tempo pôde ser mecanizado. Em troca, ofereceram riqueza material e conforto aos Kins Planetários, definindo o lema: tempo é dinheiro... Prepara-te ó terráqueo: o Tempo da Quarta Dimensão será radial, disparando-se ao mesmo tempo em todas as direções, sempre no Presente. Esta simultaneidade radial do Tempo Quadridimensional criará uma holosfera com funções de sincronias cada vez mais complexas. Ao operar exclusivamente sob o seu poder, o tempo tridimensional sempre fora plano como um disco e, portanto, apenas uma parte ínfima da completa árvore holosférica do Tempo da Quarta Dimensão... A Grande Roda do Tempo ou Grande Ciclo só tinha disponível 5.125 anos para serem gravados, tempo já esgotado. No dia 16 de agosto de 1987, a gravação da freqüência 12:60 chegava ao seu final. Por isso, ocorrem hoje estranhos sons, dissonâncias históricas e, principalmente, o retorno ao passado, às coisas já vistas, tornando o mundo retrospectivo. Apesar disso, os sacerdotes insistem em gravar mais sobre o esgotado disco. Este deverá ser o grande despertar para todos: o encantamento da História acabou, retornando o momento da freqüência 13:260, que fora retirada da Nave Terra há 5.125 anos atrás. Este retorno deu-se no dia 26 de julho de 1995, quando a Nave do Tempo Terra reativou-se e emergiu em todas as partes do disco repetitivo e plano da terceira dimensão. O dom que permite aos terráqueos deixar a freqüência 12:60 e entrar na 13:260 é o calendário de 13 luas. Com este calendário tu poderás ó terráqueo, invocar a freqüência intergaláctica, sintonizando- se com a onda das 13 luas, abrindo todas as ondas de todas as moradas, as quais abrirão para ti os 260 portais galácticos da Nave do Tempo Terra. As 13 luas perfeitas de 28 dias cada uma; cada lua reflexo perfeito da outra e, em seqüência, pois cada uma das 13 luas levará uma das 3 sintonias galácticas.

Ó terráqueo, ao abandonares a proporção 12:60, e aceitares a onda encantada do calendário das 13 luas, tu encontrarás os seus próprios portais galácticos e a Terra se regenerará; o poder dos Kins Planetários será restabelecido, o túnel do tempo entre a Terra a Urano será inaugurado, o Vôo mágico da Gênese da Lua será por fim realizado e haverá o desencantamento da História. E, tu, homo sapiens te tornarás homo galacticus. Esta é a mensagem dos Nove Senhores do Tempo para a Nova Era
”.

Lux Aeterna

Requiem Para um Sonho = Requiem for a Dream







O Alinhamento em 23dez 2012 (calendário Maia)

A Realização das detalhadas profecias que a antiga cultura Maia fez para o período correspondente entre os anos 1992 e 2012 do nosso calendário gera um grande mistério e uma pergunta inquietante: Encontramos-nos realmente vivendo o final de una era cósmica e veremos dentro de quatro anos o amanhecer bem diferente do que conhecemos?

Os científicos não sabem o que está acontecendo com o Sol. No dia 20 de janeiro de 2005, uma surpreendente tempestade solar alcançou a Terra com sua máxima radiação 15 minutos após as explosões. Normalmente, demorariam 2 horas para chegar aqui. Segundo Richard Mewaldt, do Califórnia Institute of Technology, foi a mais violenta e mais misteriosa dos últimos 50 anos.

Os cientistas acreditavam que as tempestades se formavam na coroa solar pelas ondas de choque associadas a erupções do plasma. Entretanto, neste caso parece haver se originado estranhamente no interior do astro rei, segundo afirmou o professor Robert Lin, da Universidade da Califórnia.

Os astrônomos ficaram perplexos. O professor Lin – principal pesquisador do satélite Reuven Ramaty High Energy Solar Spectroscopic Imager (RHESSI)– expressou sua conclusão com uma frase muito simples: "Isso significa que realmente não sabemos como o Sol funciona".

Resumindo: O inusitado fenômeno de 20 de janeiro de 2005 acabou com os modelos de estudos da nossa ciência sobre o assunto. E porque o Sol produziu uma atividade tão intensa e anômala neste momento? O pico máximo de atividade da nossa estrela - no seu ciclo principal de 11 anos - aconteceu no ano 2000.

Em 2004 os físicos solares observaram uma ausência total das manchas, onde isso sempre anuncia a proximidade de alguma atividade no Sol. Essa atividade mínima deveria ocorrer entre 2005 e 2006, uns quatro anos antes da máxima, prevista para o ano 2010 ou 2011, precisamente nas vésperas da data para a qual os antigos Maias profetizaram o final da era correspondente ao "Quinto Sol" e o começo de outro ciclo cósmico, chamado "Sexto Sol".

Os Maias sabiam de algo que nossa ciência atual ignora?
Os textos sagrados poderiam ajudar os cientistas a entender o comportamento do astro rei?
E sobre tudo, por que motivo eles prestavam tanta atenção na atividade solar dos nossos dias naquela época?


O Calendário Maia termina de repente no sábado 23 de dezembro de 2012, 5.125 anos depois de se iniciar a era do "Quinto Sol". Segundo as profecias, a causa física desse término é que o Sol receberia um raio oriundo do centro da galáxia e emitiria una imensa "chama radioativa" que transmitiria a radiação a Terra e conseqüentemente a todo o sistema solar. Este evento acontece antes do começo de um novo ciclo cósmico.

Segundo os dados Maias, já houve cinco ciclos de 5.125 anos, completando uma série de 25.625 anos, período muito próximo ao da "precessão dos equinócios", conhecido como "Ano Platônico" ou "Grande ano Egípcio", correspondente a um ciclo completo formado por 12 eras astrológicas (25.920 anos).

Segundo os Maias, a cada ciclo de 5.125 anos finaliza o prazo de uma humanidade (raça) na terra – primeiro a destruição, seguida pela regeneração que traz o ciclo seguinte, o "Sol". No começo são feitas sincronizações da "respiração" de todas as estrelas, planetas e seres.

No dia 11 de agosto de 3.113 a.C. os Maias fixaram o nascimento do "Quinto Sol" – A era atual – cujo final será em 2012. A era da água acabou com o Dilúvio, a seguinte foi com o dilúvio de fogo e a nossa chamada de "Era do Movimento", chegará ao fim com violentos terremotos, erupções vulcânicas e furacões devastadores.

A mitologia de várias culturas antigas fala de inundações catastróficas que aconteceram há uns 12.000 anos e de misteriosas chuvas de fogo, há cerca de 5.000 anos, onde pesquisadores como Maurice Cotterell associam a um grande cometa que cruzou a atmosfera terrestre.

A profecia Maia também descreve os 20 anos anteriores ao primeiro dia do "Sexto Sol" com certo detalhe. Este ciclo menor, denominado Katum, já chegou a quase dois terços da sua duração total. Ele nos permite verificar até que ponto da atualidade foi cumprido suas profecias e conseqüentemente, decidir se seus acertos merecem suficiente credibilidade.

O último Katum – denominado por eles "o tempo do não tempo" teve início no ano de 1992 do nosso calendário, logo após a um eclipse do Sol que eles profetizaram para o dia 11 de julho de 1991 e que aconteceu realmente. No entendimento dos Maias, se trata de um período de transição, caracterizado por grandes mudanças cósmicas, telúricas e históricas.

Em setembro de 1994 foram detectadas fortes perturbações no campo magnético terrestre, com alterações importantes como a orientação migratória das aves e cetáceos e inclusive o funcionamento da aviação.

Em 1996, a sonda espacial Soho descobre que o Sol não apresenta vários, mas somente um campo magnético homogeneizado. Em 1997 aconteceram violentas tempestades magnéticas no Sol e em 1998 a NASA detectou a emissão de um potente fluxo de energia vindo do centro da galáxia onda ninguém soube explicar.

Outra data importante da profecia Maia foi o eclipse total do Sol em 11 de agosto de 1999 que aconteceu exatamente como eles falaram. Segundo o Chilam Balam (livro sagrado Maia) após sete anos do início do último Katum (1999) começa uma era de escuridão e os desastres na terra (terremotos, furações e erupções vulcânicas) aumentariam consideravelmente. No dia 15 de agosto de 1999, 1 mês após o mencionado eclipse, aconteceu uma misteriosa explosão vindo do espaço e por causa disso algumas estrelas ficaram em eclipse durante horas. As radiações das ondas de radio, raios gama e raios X multiplicaram sua intensidade em 120%. Os astrônomos Richard Berendzen e Bob Hjellming, do Observatório Radio astronômico do Novo México (EUA), qualificaram esse fenômeno como um enigma "digno de uma investigação minuciosa".

O raio e a chama radioativa

Diante desses acontecimentos podemos se perguntar: Poderia ser essa misteriosa e inexplicável radiação de 1999 o raio proveniente do centro da galáxia que segundo os Maias, alcançaria o Sol antes do ano 2012 resultando nos fenômenos sísmicos aqui na Terra? Podemos se perguntar também sobre a "chama radioativa" que segundo os Maias, o Sol emitiria após receber esse "raio". A Igualmente enigmática e anômala explosão solar de 20 de janeiro de 2005 que deixou perplexos e sem respostas os cientistas pode ser esse acontecimento?

O eclipse de 11 de agosto de 1999 que antecedeu a forte radiação vinda do espaço no dia 15 de setembro de 2005 inaugurou um período de cataclismos naturais. No dia 7 desse mesmo mês houve um terremoto de 5.9° (escala Richer) na Grécia, com 218 mortos. Dia 8, inundações catastróficas na China com milhares de mortos. Dia 17, um terremoto de 7,4º na Turquia com 15.000 mortos. Dia 20, um terremoto de 7,6º em Taiwan com 2.000 mortos. Dia 22, uma cadeia de terremotos entre 2º e 5,2º em todo o planeta. Um terremoto em Oaxaca (México), seguido de grandes incêndios devidos a explosões de gás com mais de 100 mortos e dia 10 de outubro as chuvas produziram 300 mortos e 500.000 afetados também no México.

Não se trata de uma lista exaustiva de catástrofes, são somente alguns fenômenos que aconteceram nos dois meses posteriores ao eclipse de agosto. Esses dados também falam sobre o grande aumento dos sismos, erupções vulcânicas e meteoros violentos. A comparação da intensidade e da quantidade que esses fenômenos aconteceram nos anos anteriores revela que houve um grande crescimento desses fatos no período que os Maias denominaram de "o tempo do não tempo".

Depois a potente e anômala radiação emitida pelo Sol no dia 20 de janeiro de 2004 cresceram o número de erupções vulcânicas. Durante esse ano foi registrado 31 erupções significativas.

Existem outras confirmações

A partir de 1999 se incrementariam as guerras e a destruição. O eclipse teve sua sombra sobre o oriente médio mais precisamente sobre o Irã, Iraque, Afeganistão, Paquistão e Índia, todas sendo áreas de conflitos sérios. Próximo de 2012 uma onda de calor aumentaria a temperatura do planeta produzindo mudanças climáticas, geológicas e sociais sem precedentes com uma rapidez assombrosa. E estamos dentro dessa dinâmica. O acelerado derretimento da camada glacial em todo o mundo e a aparição de zonas verdes na Antártida é um feito confirmado cientificamente.

Os cientistas também anunciaram as mudanças que estão acontecendo no Sol.

As profecias Maias falam da aparição de um cometa com alta probabilidade de impacto com a terra. Curiosamente, também no Apocalipse de São João se profetiza a chegada desse cometa chamado "Ajenjo" como o sinal do "Final dos Tempos". Outra coincidência interessante é que o dia 11 de agosto de 1999, não só teve o eclipse total do milênio, mas teve também a formação de uma configuração astrológica muito rara: A grande luz cósmica formada pelos signos de Touro, Leão, Escorpião e Aquário, pelo Sol, pela Lua e três planetas (ANO/ZERO, 102)

Esta Cruz também é dita no Apocalipse porque evoca os "quatro moradores do Trono"
O primeiro é descrito como "semelhante a um leão (Leo). O segundo semelhante a um touro (Tauro), o terceiro "com semblante humano" (Aquário) e o quarto semelhante com uma águia (Escorpio).

Estamos diante de um simbolismo complexo que encaixa as profecias Maias do começo do "Sexto Sol", uma nova era que segundo sua predição acabará com o "tempo do medo" e uma humanidade renovada pelo cosmo construirá uma civilização superior que a atual. Com toda essa expectativa é inevitável não lembrar a mestres como o Sri Aurobindo que junto com sua companheira Madre e seu discípulo Satprem promoveram uma transformação fisiológica convencidos de que um ser humano superior deve produzir "o despertar" do corpo das células até o átomo.

Uma evolução programada

Aurobindo ensinou que aconteceria um "pouso de luz superior nas partes mais baixas da natureza" onde favoreceria o acesso do ser humano a um nível de consciência mais elevado do que o atual.

Poderia essa mudança ser ativada ou favorecida por esse grande evento cósmico que foi anunciado pelas profecias Maias? Pode esse salto vibracional do universo, transmitido pelo universo ao Sol e do Sol para a Terra estar impulsionando a "grande transformação" que segundo os Maias chegará definitivamente ao nosso planeta no sábado 23 de dezembro de 2012?

Todas as profecias afirmam veementes a respeito de um salto qualitativo na evolução da consciência humana. A mudança cósmica criará as condições, mas a mudança interior só pode ser feita por uma decisão livre e com um trabalho individual de cada um dos humanos. No final desse último Katum, o Céu nos coloca ante uma encruzilhada: autodestruição ou transformação.

Encontramos-nos numa espécie de "terra de ninguém". Estamos numa fase definitiva onde já não pertencemos a nenhuma era. E provavelmente daqui a quatro anos, quando "a porta cósmica" se abrir estaremos numa era renovada. Em qualquer dos casos nos parece evidente que os acontecimentos estão de acordo com as profecias Maias o suficiente para que possamos estudá-las seriamente sem prejudicar tudo o que sabemos do mundo.

A evolução biológica e psicoespiritual respondem a uma programação cósmica inteligente?

Esta é sem dúvida o grande mistério da humanidade.


Texto copiado do portal do Centro de Ufologia Brasileiro http://www.cubbrasil.net/
Tradução: Isaac Lutti - Assessor de língua espanhola do CUB

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Do mundo virtual ao espiritual - QI x IE (vídeos: Jiddu Krishnamurti - Observação Holística)

Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos em paz em seus mantos cor de açafrão.

Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados,ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: Qual dos dois modelos produz felicidade?

Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei:
- Não foi à aula?
Ela respondeu: - Não, tenho aula à tarde.
Comemorei: - Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir até mais tarde.
- Não, retrucou ela, - tenho tanta coisa de manhã...
- Que tanta coisa?, perguntei.
- Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina,... e começou a elencar seu programa degarota robotizada.
Fiquei pensando: Que pena, a Daniela não disse: 'Tenho aula de meditação!'

Estamos construindo super-homens e supermulheres, totalmente equipados, mas
emocionalmente infantilizados. Por isso as empresas consideram agora que, mais importante que o QI, é a IE, a Inteligência Emocional. Não adianta ser um superexecutivo se não se consegue se relacionar com as pessoas. Ora, como seria importante os currículos escolares incluírem aulas de meditação!
Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias!
Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos:
Como estava o defunto?. 'Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!'

Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?
Outrora, falava-se em realidade: análise da realidade, inserir-se na realidade, conhecer a realidade. Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Pode-se fazer sexo virtual pela internet: não se pega aids, não há envolvimento emocional, controla-se no mouse. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizi­nho de prédio ou de quadra!

Tudo é virtual, entramos na virtualidade de todos os valores, não há compromisso com o real! É muito grave esse processo de abstração da linguagem, de sentimentos: somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. Enquanto isso, a realidade vai por outro lado, pois somos também eticamente virtuais
A cultura começa onde a natureza termina. Cultura é o refinamento do espírito.

Televisão, no Brasil - com raras e honrosas exceções -, é um problema: a cada semana que passa, temos a sensação de que ficamos um pouco menos cultos. A palavra hoje é entretenimento ; domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela.

Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: Se tomar este refrigerante, vestir este tênis,­ usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!
O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba­ precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose. Os psicanalistas tentam descobrir o que fazer com o desejo dos seus pacientes. Colocá-los onde? Eu, que não sou da área, posso me dar o direito de apresentar uma su­gestão. Acho que só há uma saída: virar o desejo para dentro. Porque, para fora, ele não tem aonde ir!

O grande desafio é virar o desejo para dentro, gostar de si mesmo, começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, auto-estima, ausência de estresse. Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Se alguém vai à Europa e visita uma pequena cidade onde há uma catedral, deve procurar saber a história daquela cidade - a catedral é o sinal de que ela tem história. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping center. É curioso: a maioria dos shopping centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingos. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...

Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno... Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do McDonald's… Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas:
Estou apenas fazendo um passeio socrático. Diante de seus olhares espantados, explico: Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz.











quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Jude Currivan - O alinhamento Aquariano


Às 7.25 da manhã do dia 14 de Fevreiro, e por 18 minutos do alinhamento, voce está convidado a juntar a sua intenção de amor e paz à intenção do Universo, e co-criar o nascimento da Era de Aquário. Passo adiante a informação recebida de Jude Currivan, PhD e publicadas no site de Elsbeth www.elsbethshields.com

Medimos o nosso sentido global de espaço (latitude e longitude) e tempo (tempo universal - UT ou GMT), a partir do meridiano de Greenwich, Inglaterra. Desta forma podemos tomar consciencia da influencia coletiva deste evento astrológico, vendo o alinhamento a partir de uma perspectiva centrada.

Ao amanhecer do dia 14 de Fevereiro de 2009, o dia dedicado a S.Valentine, o santo padroeiro do Amor, a Lua em Libra entra na sétima casa, dos relacionamentos.

Jupiter e Marte se alinham em Aquario na decima segunda casa da transformação espiritual. O Universo traz este alinhamento perfeito para dar sustentação à uma manifestação coletiva de amor, paz e ao início da Era de Aquario.

Há quarenta anos a letra intuitiva de uma canção chamada Aquarius, trouxe o início de uma nova era para a consciencia coletiva:

When the Moon is in the seventh house and Jupiter aligns with Mars. Then peace will guide the planets and love will steer the stars. This is the dawning of the age of Aquarius (Quando a Lua estiver na sétima casa e Jupiter estiver alinhado com Marte então a paz conduzirá os planetas e o amor orienetará as estrelas este é o início da Era de Aquario)

A carta astrológica do dia 14 de Fevereiro revela uma incrível concentração de influencias cosmicas se mesclando com as energias de Aquario na decima segunda casa.

Jupiter e Marte se alinham com o propósito maior do Nodulo Norte. A presença de Kiron (Chiron) o curador ferido, nos oferece a oportunidade de curar diferenças que nos separaram por muito tempo.

Netuno enfatiza os movimentos humanitários e a co-criação da justiça social.

E a presença do Sol ilumina todo o alinhamento.

Mercurio, também presente na decima segunda casa, um pouco acima da cuspide de Capricornio, se alia a Plutão para comunicar e ancorar a Mudança nas estruturas e instituições globais.

A Lua em Libra na setima casa, dá enfase para relacionamentos harmoniosos.

Venus em Aries na primeira casa, energiza e dá poder à co-criatividade em ação.

E ainda que Saturno, o grande mestre do aprendizado, esteja em oposição a Urano, o inesperado que nos desperta, o que sugere confronto enquanto os restos de um velho paradigma que não mais se sutenta relutantemente dão passagem à esperança ainda não experimentada do novo, a sua colocação em Virgem e Peixes traz o altruismo prático e a inspiração visionária necessárias para a transição.

Convido cada um de voces a se juntar à intenção de amor e paz, através da energia do seu coração, da forma que for possivel. Voce poderá escolher entrar em alinhamento às 7,25 do seu tempo local. O que importa é a contribuição da sua energia para energizar a onda de intenção de transformação por toda a Terra.



terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Mudando a consciência do homem - Kuthumi


Eu os saúdo na Luz Divina e nas Bênçãos de Deus, enquanto nos reunimos mais uma vez na Unidade.

Muitos estão lutando com suas mentes conscientes, neste momento de mudanças planetárias. Para muitos de vocês, a personalidade do ego é a dominante e isto cria sentimentos de insegurança e medo. Outros oscilam entre o medo e pensamentos de carência, e uma compreensão melhor da Luz através da meditação e do encontro com sua alma. E existem outros que não conseguem aceitar as transformações que estão ocorrendo, não conseguem aceitar as mudanças em seu próprio DNA, então se prendem obstinadamente a velhos conceitos e crenças, e através dos seus pensamentos, envelhecem prematuramente seus corpos físicos, que ficam sobrecarregados com doença e morrem – porque sua crença diz que é assim que tem que ser, e então assim é.

Há uma confusão no corpo áurico do planeta – os fragmentos energéticos de bilhões de pensamentos que oscilam para trás e para frente. Entretanto os seus cientistas reconhecem mudanças nos filamentos do DNA, mudanças nas placas da Terra. Agora eles reconhecem que todos os pensamentos carregam uma onda de energia – uma vibração. E além disto, que todas as coisas vivas na Terra carregam um campo energético – até mesmo uma gotinha de água. Muitos dos seus médicos também reconhecem o efeito do corpo emocional sobre os corpos físico e mental. Eles entendem como um corpo emocional desequilibrado, alimentado pelo sistema nervoso, pode causar danos ao corpo físico, destruindo a estrutura celular e, com freqüência, aprisionando a alma com fantasias e pensamentos de baixa vibração da mente. E assim, através de suas experiências e estudos, podem ver agora que precisam olhar os corpos emocional, mental e físico, quando estão tratando um paciente. Então, vocês começam a ver o grande processo transformacional que todos vocês estão vivendo e experienciando.

No centro, no âmago de cada um de vocês, está a sua mente consciente – seus pensamentos que, por sua vez, alimentam suas emoções e sentimentos. Todos eles carregam uma energia vibracional que se irradia para o seu parceiro, seus amigos, sua comunidade, seu planeta. A energia vibratória que cada um emite neste processo, milhões de vezes a cada dia, irradia-se e une-se a trilhões de outras. Nos anos 70 e 80, começamos a aumentar sua compreensão deste campo energético que todos vocês criam, falando-lhes sobre a grande massa de energia escura na atmosfera ao redor do planeta. Falamos sobre a necessidade de cobri-la com Luz, para transformar a energia, para dissipar a massa.

Isto deu início a uma nova compreensão de como cada um de vocês tem a capacidade de trabalhar com energia, de transformar a energia. Havia um grande poder neste novo conhecimento que lhes foi dado.

Estes foram os primeiros passos. Através disto, vocês vieram a compreender a energia da Luz. Entenderam que ela era boa e podia transformar muitas coisas, até mesmo as suas emoções. Entenderam que, quando estavam se sentindo deprimidos, ou zangados ou aborrecidos, podiam envolver a si mesmos com a energia da Luz e inspira-la para dentro de si, podendo assim transformar aqueles sentimentos de raiva e depressão em sentimentos de felicidade e paz – até alegria. E assim, isto expandiu sua consciência e, portanto, enriqueceu sua Alma.

Vocês descobriram como a energia da Luz é maravilhosa, como pode curar em todos os níveis. Muitas Almas despertaram. Vocês estavam cansados do jogo do trabalho, e da dor e destruição que ele criava. À medida que muitos de vocês experienciavam uma paz interior, começaram a querer cada vez mais. Decidiram que a experiência que desejavam criar e viver era a paz e a harmonia. No entanto, outros não compartilhavam seus pontos de vista e decidiram permanecer nos velhos paradigmas de guerra, destruição, dor e controle.

À medida que o tempo foi passando, mais almas despertaram para um entendimento mais elevado da energia e da sua Alma. Enviamos energia para o seu planeta – primeiro um pouquinho, pois seus corpos áuricos estavam fracos. Agora o seu planeta entra no Cinturão de Fótons de energia. Muitos de nós estamos ajudando o processo e o aprofundamento destas energias que vocês estão absorvendo. Aqueles que estão conscientes e são suficientemente fortes estão absorvendo uma Luz ainda mais brilhante, através dos Discos Solares do Sol Central – partículas de uma vibração mais elevada ainda. E assim iniciam um outro nível de consciência. Falarei mais sobre isto, para beneficiar o seu entendimento consciente elevado.

Agora vocês entendem melhor os momentos de transformação que estão vivendo. O tempo, da forma que o conhecem, se acelerou. Os dias parecem passar voando. Vocês tentam trabalhar mais para completar todo o trabalho e deveres de cada dia. Está ficando cada vez mais difícil conseguir isto, não é? Digo-lhes que vai continuar ficando cada vez mais difícil conseguir fazer tudo o que desejam fazer em um dia. Isto porque o seu tempo vai continuar a passar mais rapidamente. Por que é assim? Meus amigos, como já lhes foi dito, não existe tempo aqui nos nossos reinos. Vocês também têm o conhecimento de que existimos em um nível vibracional muito elevado. É devido a este nível vibracional elevado que nós não temos isso que vocês experienciam como "tempo". O tempo só pode existir em níveis dimensionais mais baixos. Entretanto, isto tem sido uma grande experiência para vocês, não tem? Como poderiam experienciar o tempo, se não vivessem nele?

Agora esta experiência de tempo está chegando ao fim. As energias do homem e da Terra estão se elevando consideravelmente. A energia da sua consciência também está se transformando.

Falei que "o entendimento libera o medo". Isto é verdade. Pois quando vocês entendem, não têm necessidade de temer. Entender um processo é vencer o medo.

Então, o que é a transformação da consciência? É adquirir entendimento, experiência e conhecimento da Luz; entender e experienciar a Luz da sua própria Alma; entender, através da Luz da sua Alma, que vocês fazem parte da Grande Luz Divina – a consciência coletiva de Deus; uma energia tão brilhante, que é chamada de "O Grande Sol Central". Vocês fazem parte desta grande energia que chamam de Deus.

Transformar sua consciência é entender isto, sentir isto, viver isto na sua vida diária, através da paz e boa vontade para todos; é viver agora uma nova experiência de harmonia e uma nova abundância. Meus amigos, é isto que venho levando-os a entender através dos meus ensinamentos. Vocês chamam isto de Nova Terra. É uma nova experiência, uma nova aventura. É um passo para voltar ao lar. Vocês já ouviram isto; na verdade eu já falei estas palavras. Para onde vocês estão retornando? O que é esse lar do qual eu falo?

Estão retornando para a Divindade da Luz da sua Alma; para a consciência coletiva de Deus, pois fazem parte da Consciência de Deus. Não estou falando de um Deus criado por mentes inferiores, cheio de ganância e poder. Não. Falo do Deus verdadeiro, que sempre foi, do qual vocês carregam uma parte dentro de si, mesmo nos momentos mais escuros. Esta parte de Deus, da qual falei várias vezes, está contida no Coração Superior de cada um de vocês. Eu a chamei de "Luz Diamante" porque sei que vocês valorizam muito os seus diamantes.

Vejam, à medida que a Luz Diamante ativa a Luz da sua Alma através da sua mente consciente, esta consciência gradualmente desaparecerá. Vocês começarão a funcionar a partir da sua mente consciente superior, com todo amor e alegria gloriosa que ainda têm a experienciar, a viver.

Entendem porque nós comemoramos este momento maravilhoso e fantástico da sua evolução? Vocês estão experienciando um grande desafio agora, na sua realidade, enquanto eu falo – um grande desafio de transformação no seu mundo externo. Entretanto, digo a cada um de vocês: Olhe para a sua realidade. O que é a sua realidade? É o que você cria através dos seus pensamentos, das suas emoções que se complementam nas suas ações. Seus próprios pensamentos são a essência da sua criação.

Não percebe? Não tenha pensamentos de medo, de carência, de esforço nem de luta. Saiba que está na hora de criar uma nova experiência, uma nova aventura. Olhe para os seus pensamentos. Focalize-os. Focalize seus pensamentos naquilo que deseja que se realize.

Eu lhe disse que este seria um Ano Mestre. Expliquei-lhe o processo de transformação. Agora você tem um entendimento renovado. Está na hora de mudar seu pensamento consciente, de criar sua nova realidade. Resista a todos os pensamentos de medo em qualquer nível ou assunto. Focalize. Eu o encorajo a focalizar uma nova vida, um novo caminho a seguir na sua jornada para o lar.

Meu amor incondicional para cada um de vocês.

2012 fim de um ciclo na Terra (Profecias Maia)


Um dos mais antigos povos da América Central, os Maias destacam-se até hoje por sua organizada estrutura de ciência, história, arte e religião. Das várias profecias feitas por esse povo, há mais de 5 mil anos, a que mais chama a atenção de cientistas e filósofos de todo o mundo é a exatidão e o mistério contidos no calendário maia, que cita o ano 2012 como um ano-chave para mudanças em nosso planeta e o fim de um ciclo. No entanto, as sete profecias que marcam a civilização maia trazem, acima de tudo, esperança e conscientização.

Os maias acreditavam que a nossa Galáxia segue um ciclo imutável, o que pode e deve ser mudado é a consciência da humanidade rumo à evolução. Eles apontam que sua civilização era a quinta iluminada pelo Sol, ou seja, estavam no quinto grande ciclo solar e, por conseqüência, outras quatro já haviam passado pela Terra e foram destruídas por desastres naturais.

Os maias previram que o Sol mudará a sua polarização em 22 de dezembro de 2012, após receber um raio sincronizado com origem no centro da Galáxia, um raio que dará origem a explosões solares iniciando a transformação do planeta. Desse modo, uma nova era terá início: o sexto ciclo solar. Os maias relatavam que esse fenômeno acontece a cada 5.125 anos (de acordo com estudiosos e pesquisadores, o início deste ciclo solar se deu no ano 3113 a .C.) e que a Terra será afetada pelo Sol devido a uma mudança no seu eixo de rotação.

As Sete Profecias Maias dizem que a civilização baseada no medo será transformada através das vibrações de harmonia. Mas essa transformação só ocorrerá para quem assim o desejar, será algo pessoal. Os maias não falam em "fim do mundo", mas em um processo de transformação em que o espírito ganhará em sua jornada de evolução a esferas mais altas.

As sete profecias

As Sete Profecias Maias, que resumimos abaixo, aparecem para ajudar a humanidade a ter uma atitude de mudança individual, em que todos deverão almejar a compreensão de sua integração com tudo o que existe.

A primeira profecia
É o princípio do tempo não-tempo, que teve início em 1992. Nessa data, o homem começou a fazer mudanças em suas atitudes e consciência, abrindo sua mente a tudo o que existe. Este é um período de 20 anos de duração, no qual a humanidade entra em um período de grande aprendizado e transformação. Após sete anos (a partir de 1999) começa um período de escuridão, em que cada indivíduo se auto-analisará . O homem estará como em um grande salão de espelhos; o materialismo será deixado para trás e inicia-se um processo de libertação do sofrimento.

A segunda profecia
Afirma que a resposta a tudo está dentro de cada indivíduo e que seu comportamento determinará seu futuro. Confirma que, a partir do eclipse solar de 11 de agosto de 1999 (11.8.99), o comportamento da humanidade terá grande transformação. Os maias afirmam que os homens facilmente perderão o controle de suas emoções ou conhecerão sua paz interior. Também indicam que a energia que é recebida do centro da Galáxia causa um aumento na vibração do planeta e das ondas cerebrais, alterando pensamentos, comportamento e sentimentos. Esta profecia sugere dois caminhos: um de compreensão e tolerância e outro de medo e destruição. O caminho a seguir será escolhido por cada um.

A terceira profecia
Aponta uma grande mudança na temperatura, produzindo transformações climáticas, geológicas e sociais em uma magnitude nunca antes vista e em incrível rapidez. Uma delas será decorrente do próprio homem, devido à sua falta de consciência em cuidar e proteger os recursos naturais do planeta, e as outras geradas pelo próprio Sol, o qual intensificará sua atividade pelo aumento das vibrações.

A quarta profecia
Relata que a conduta antiecológica do ser humano e o aumento da atividade solar causarão o derretimento dos pólos. A Terra estará apta a se recompor, porém com mudanças na composição física dos continentes. Os maias ainda apontam que, de acordo com seus estudos, a cada 117 giros do planeta Vênus, o Sol sofre novas alterações com grandes explosões e ventos solares, o que coincide com o final deste ciclo.

A quinta profecia
Todos os sistemas que se baseiam no medo sofrerão uma drástica mudança junto com o planeta e o homem passará por uma transformação para dar caminho a uma nova e harmônica realidade. Os sistemas falharão e o homem terá de olhar para si a fim de encontrar uma resposta para reorganizar a sociedade e continuar o caminho à evolução, que o levará a entender a criação.

A sexta profecia
Mostra que nos anos finais aparecerá um cometa cuja trajetória pode pôr em perigo a existência do homem. Essa cultura de considerar o cometa como um agente de mudança vem pôr movimento ao existente equilíbrio, permitindo a evolução da consciência. Para os maias, Deus é a presença da vida, apresenta variadas formas e está em tudo.

A sétima profecia
Esta profecia aponta que, entre os anos 1999 e 2012, uma luz emitida do centro da Galáxia sincronizará todos os seres vivos e permitirá que voluntariamente iniciem uma transformação interna que produzirá novas realidades. Os maias mencionam que cada um terá a oportunidade de mudar e quebrar suas limitações, criando uma nova era, em que a comunicação será pelo pensamento. Os limites desaparecerão, uma nova era de luz e transparência terá início e as mentiras desaparecerão.

Fonte: Folha Espírita

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

O Fator Maia - José Argüelles (Valum Votan)

Erros de cálculo no livro “O Fator Maia” de JOSÉ ARGÜELLES
Por: Luís Gonçalves, “Alektryon Christophoros”
Em: 12.19.13.11.1, 6 Imix, 14 Mol Terça-Feira, 5 de Setembro de 2006
NOTA PRÉVIA:

É minha intenção demonstrar, com este texto, que Argüelles decididamente não é a melhor fonte de informação sobre o Calendário Maia. Em vários pontos do livro Argüelles comete erros grosseiros, como escrever mal as datas segundo a Conta Longa, as quais não estão relacionadas com as datas gregorianas referidas por ele, nem com o Tzolkin (calendário sagrado) ou o Haab (calendário solar civil) usados pelos Maias da Época Clássica. Dessa forma o calendário usado por José Argüelles, hoje em dia conhecido como “Calendário da Paz” ou “Encantamento do Sonho”
(Dreamspell) é tudo menos um Calendário Maia.

- Por que razão Argüelles se refere constantemente aos Maias, se o calendário usado por ele neste livro não é Maia?
- Por que razão Argüelles mente descaradamente sobre as datas de nascimento e morte do rei-sacerdote Pakal, dando um ar de mistério e assombro ao que escreve, quando todos os dados fornecidos estão ERRADOS segundo as evidências arqueológicas encontradas em Palenque?
- Por que razão Argüelles se refere constantemente aos Maias como se fossem grandes mestres galácticos, sem dar UMA única prova sólida e indiscutível daquilo que afirma?
- Por que razão Argüelles fala do Tzolkin (que ele chama de “Módulo Harmônico Universal”) como se fosse a ÚNICA chave para se compreender todo o universo e a Humanidade, como se os Maias fossem os reveladores de um grande plano cósmico para salvação dos habitantes da Terra? Porque razão Argüelles fala como se expusesse grandes verdades e fosse um mestre iluminado, quando ele próprio comete erros grosseiros e mentiras COMPROVADAS ao longo de todo o seu livro?

Por acaso seria possível a um verdadeiro Mestre mentir tanto quanto Argüelles?

- Por que razão Argüelles emprega tantos nomes e termos enigmáticos, como “Kuxan Suum”, “Banco Psi”, “raíz vibratória cósmica”, “câmara interdimensional no núcleo cristalino da Terra”, “transdução ressonante”, “subcampo morfogenético chamado baktun”, entre outros? Será que ele pensa que é “falando caro” que vai convencer as pessoas?

São estas as razões, entre outras que se tornarão claras ao longo do tempo, pelas quais eu escrevi este texto. Meditem profundamente sobre os erros aqui assinalados, e perguntem a vocês próprios: “COMO PODE SER ISTO POSSÍVEL?!

PÁG. 29: «(...) tendo profetizado sua volta no dia 1 Reed(= Junco), no ano 1 Reed, foi confirmado pela chegada de Cortés naquele mesmo dia, uma Sexta-feira Santa no calendário cristão, ano de 1519 d.C.»

O ano 1519 d.C. foi de fato um ano 1-Junco, segundo o Calendário Azteca. No entanto, nesse ano a Sexta-feira Santa calhou no dia 22 de Abril (juliano), que foi um dia 2-Crocodilo. O dia 1-Junco só aconteceu 12 dias mais tarde, a 4 de Maio de 1519 d.C. (jul).

ERRO: 12 dias. Referência:http: //www.azteccalendar. com (Alfonso Caso, terminal).

PÁG. 48: «Portanto, a data correspondente a 2993 a.C. seria escrita: 0.1.0.0.0.»

Segundo a Conta Longa dos Maias, a data 0.1.0.0.0 corresponde ao ano 3093 a.C.. Presumindo a ocorrência de um erro tipográfico e que a data real era 1.0.0.0.0, mesmo assim a data calharia no ano 2719 a.C.. E mesmo presumindo que a data pretendida era 0.10.0.0.0, ainda assim a referida data calharia no ano 2916 a.C.

ERRO: 77 anos (2916 a.C.), 100 anos (3093 a.C.), ou 274 anos (2719 a.C.)!

PÁG. 48: «(...) a maioria das datas decifradas aparecem assim: 9.13.10.0 (702 d.C.)»

Erro (ou distração). A forma correta é 9.13.10.0.0.

PÁG. 82: «Segundo o número de kin decorridos desde 3113 a.C., 13 66 560 corresponde a uma data no ano de 631 d.C.»

1366560 kin decorridos desde o início da Conta Longa (0.0.0.0.0, 11 de Agosto de 3113 a.C. (greg.)) correspondem na realidade ao ano 629 d.C.

ERRO: 2 anos.

PÁG. 82: «(...) 683 d.C. corresponde a 3.796 anos solares transcorridos da mesma data inicial.»

A data correta é 681 d.C., ou 9.12.8.13.0 (kin 1385540) na Conta Longa.

ERRO: 2 anos

PÁG. 82: «Também é bastante significativo que o espaço de 52 anos entre essas datas corresponda à idade terrena de Pacal Votan.»

Este é um dos grandes erros de Argüelles, sem dúvida propositado, o qual tenta demonstrar como a vida terrena de Pacal (cujo nome real era comprovadamente “Kinich Janaab Pakal”, e não Pacal Votan) estaria tão especialmente ligada ao número-chave 1’366’560, que aparece no Códice de Dresden. No entanto, hoje sabe-se que Pakal nasceu no dia 24 de Março de 603 d.C. (greg),
que foi o dia 8 Ahau no Tzolkin e o kin 1’357’100 (9.8.9.13.0) na Conta Longa, e morreu 80 anos depois, a 29 de Agosto de 683 d.C. (greg), que foi o dia 6 Etznab e o kin 1’386’478 (9.12.11.5.18) na Conta Longa.

Por estas razões, o argumento de Argüelles é totalmente FALSO.

PÁG. 85: «Evidente manifestação de Kukulkan/Quetzalcoatl, a vinda de Pacal Votan em 631 d.C. era indicada pelo término do 36.º grande ciclo de Vênus a partir da data inicial, 3113 a.C.»

Um grande ciclo de Vénus, como explicado nas linhas seguintes a esta frase, é equivalente ao “casamento” dos ciclos do ano venusiano (584 dias), do ano solar civil ou ‘Haab’ (365 dias), e do ano sagrado ou ‘Tzolkin’ (260), da seguinte forma: 65 x 584 = 104 x 365 = 146 x 260 = 37’960 dias. Esta era a chamada “Ronda de Vénus”, que correspondia a duas “Rondas de Calendário” de 18’980 dias cada (52 Haab, ou 73 Tzolkin). Desta forma, se contarmos 36 ciclos de 37’960 dias desde o início da Conta Longa, chegamos ao já referido kin 1’366’560, no ano 629 d.C. Como Pakal não nasceu em 629 d.C., e ainda por cima Argüelles se refere a um absurdo ano de 631 d.C., o seu argumento cai por terra completamente.

PÁGS. 124 & 125: «CICLO DE 13 BAKTUN: HARMÔNICO DE ONDA DA HISTÓRIA»

Nestas páginas pode-se ver um esquema que mostra o “deciframento” da História, em que Argüelles compara os 260 Katuns que decorrem desde o início da Conta Longa (0.0.0.0.0, em 3113 a.C.) até ao seu fim (13.0.0.0.0, em 2012 d.C.), aos 260 Kins do Tzolkin. Enquanto este é um sistema de correspondências de que eu gosto particularmente, e do qual só tomei conhecimento através deste autor, esta tabela apresenta numerosas falhas, manipulações e omissões que, muitas vezes, tiram muito do significado “especial” que à primeira vista pode parecer existir para determinadas datas. Tomando como exemplo o rei-sacerdote Kinich Janaab Pakal, que Argüelles chama de “Pacal Votan” (confundindo o rei Pakal com um antigo herói civilizador mencionado em registos maias, chamado Votan), sabemos que ele nasceu no dia 24 de Março de 603 d.C. (greg), que corresponde à data 9.8.9.13.0 na Conta Longa. Seguindo o sistema de Argüelles esta data corresponderia ao Katun 8 (que é o 9º em ordem, sendo que o primeiro é numerado Zero, correspondendo ao glifo
MULUC) do Baktun 9 (que é o 10º, sendo o primeiro numerado Zero). Desta forma, o 9º glifo da 10ª coluna corresponde ao kin 189 ou 7-MULUC. No entanto, Argüelles coloca Pacal no 11º glifo da 10ª coluna (9-CHUEN), correspondendo ao ano 642 d.C. quando Pacal já tinha quase 40 anos. Porque não colocar Pacal no kin correto, 7-MULUC, que foi a data do seu nascimento? Ou então na data da sua morte, que corresponderia ao kin 11-BEN? Porquê este desfasamento deliberado?

Na realidade a resposta a esta pergunta é mais fácil do que parece. O que acontece é que no Calendário da Paz, um calendário pseudo-maia criado pelo autor do livro, o kin do próprio Argüelles é 11-CHUEN (ou “Macaco Espectral Azul”), desta forma associando o rei-sacerdote Pakal (enganadoramente colocado no período de 9-CHUEN, na tabela) ao próprio Argüelles que se considera uma reencarnação de Pakal, tendo até assumido os títulos “Valum Votan” e “Ministro de Arcturus”, como se Argüelles fosse um Cristo ou Salvador galáctico... tal como os supostos “maias galácticos” a que ele se refere durante todo o seu livro. Assim, o mistério e a
mentira são finalmente desvendados, caindo o pano que cobre as reais intenções egoístas e ególatras de José Argüelles.


PÁG. 140: «No calendário atual, computado em relação ao nascimento de Jesus Cristo, a data é 20 de Junho de 1986 d.C. No calendário maia, calculado a partir de 13 de Agosto de 3113 a.C., hoje é 10 BEN, 9 KAYEB, 12.18.14.18.9, o que significa que estamos no Baktun 12, katun 18, ano 14, vinal 18, dia 9. Ou poderíamos dizer que é kin 1862599, número de dias decorridos desde o início do Grande Ciclo, ou menos de 10.000 kin do término do Grande Ciclo.»

É incrível como um parágrafo tão pequeno pode conter um número tão grande de erros. Para além da própria data segundo a Conta Longa estar errada (é impossível haver um número 18 no lugar do Uinal, uma vez que 18 Uinals são 1 ano aritmético ou Tun, no terceiro lugar), ela não corresponde ao número de kins apresentados nem à data gregoriana referida. Da mesma forma, é tecnicamente impossível que um dia 10 BEN do Tzolkin calhe num dia 9 KAYAB do Haab (usei o programa IWAL UT v3.04 para verificar a validade desta combinação, a qual foi classificada como
errada ou impossível). E ainda, como é bem conhecido dos estudantes do genuíno Calendário Maia, é impossível que uma data da Conta Longa que termina em ‘9’ seja um dia BEN: o único dia que pode calhar numa dessas datas é MULUC, que é o 9º dia/glifo do Tzolkin.


Fazendo a conversão do dia 20 de Junho de 1986 para o Calendário Maia tradicional, segundo a constante de correlação GMT3 ou 584285 (a qual estipula o início da Conta Longa em 13 de Agosto de 3113 a.C.), descobrimos que foi a data 12.18.13.1.17 (kin 1’862’317), 6 CABAN, 10 ZOTZ. O erro é notável. Se fizermos os cálculos para saber em que dia teria calhado o kin 1862599,
mencionado por Argüelles, então descobriríamos que esse kin foi o dia 29 de Março de 1987 (um “simples” erro de 282 dias), e que na Conta Longa teria sido 12.18.13.15.19. De novo, como pode ser visto, há um erro enorme em relação às datas mencionadas no parágrafo.

Finalmente, se convertermos a data segundo a Conta Longa mencionada por Argüelles, 12.18.14.18.9 (que como já vimos está incorrecta), para o número de kins decorridos desde 0.0.0.0.0: (12 x 144’000) + (18 x 7’200) + (14 x 360) + (18 x 20) + (9 x 1) = 1’863’009 dias ... descobrimos que nem sequer o número real de kins coincide com o número fornecido por Argüelles, para a mesma data da Conta Longa (1’862’599)! Na realidade, há um “ligeiro” engano de “apenas” 410 dias. Será Argüelles, afinal de contas, tão iluminado e esclarecido em relação ao Calendário Maia como os
seguidores do Encantamento do Sonho pensam?


PÁG. 157: «Isto é o que se quer significar com “convergência harmônica” ocorrendo em 1863022 e 1863023, 16-17 de Agosto de 1987.»

Contando respectivamente 1863022 e 1863023 kins desde o início da Conta Longa, chegamos na realidade aos dias 23-24 de Maio de 1988.

ERRO: 281 dias.

PÁG. 157: «Concluído em 1 Imix, 12 Zotz, 6 de Outubro de 1986, Ano Oriental 7 Muluc.»

Como seria de esperar num livro com tantos erros e tão grosseiros, como se pôde verificar, era inevitável que o autor o terminasse com ainda mais um erro igualmente absurdo. Segundo o Calendário Maia Tradicional 6 de Outubro de 1986 foi o dia 12.18.13.7.7 na Conta Longa, 12 MANIK no Tzolkin, e 0 YAX no Haab. E, tal como aconteceu no erro da página 140, é tecnicamente impossível que um dia 1 IMIX coincida com um dia 12 ZOTZ. Como se vê, o erro é notável. No entanto neste caso, Argüelles acrescenta o pormenor do ano “maia” em que terminou o livro: 7 MULUC. Segundo o sistema calendárico clássico de Tikal, 6 de Outubro de 1986 ocorreu num ano 1
MANIK, iniciado a 9 de Abril de 1986 no dia 0 POP do Haab. Segundo o sistema azteca, esse dia ocorreu num ano 13 Tochtli (=LAMAT). Segundo o sistema Ixil-Quiché, esse foi um ano 13 MANIK. Mesmo segundo o sistema calendário de Mayapan, formulado em 1539 d.C., esse teria sido um ano 3 MULUC (e não 7). Nenhum outro sistema calendárico coincide com a contagem artificial de Argüelles.


PÁG. 223: Na seção referente aos “números harmônicos” existem vários erros. Ver os três exemplos presentes na página 82.

PÁG. 224: Finalmente (!), uma chuva torrencial de erros e mentiras:
«Na época da Conquista, os ciclos de 52 anos eram contados do dia 1 Junco, Ano 1 Junco, que foi a data em que Cortés desembarcou no México.»

Errado. No sistema azteca, os anos eram contados a partir do primeiro dia do Xiuhpohualli, o ‘Haab’ azteca (dia 1 do mês 1, Izcalli ou “ressurreição”) no ano 1-Coelho (Ce Tochtli), que era o ano sagrado de Xiuhtecuhtli, o deus que presidia à cerimónia do Novo Fogo no princípio de cada ciclo de 52 anos ou Xiuhmolpilli. No Tonalpohualli, o ‘Tzolkin’ dos aztecas, esse era sempre um dia 6-Água (Chicuace Atl), sendo o dia ATL sagrado para o já referido deus Xiuhtecuhtli.

Quanto à data de chegada de Cortés ao México, vejam por favor o erro apontado na página 29.

«Esta data pôs fim a treze ciclos celestes de 52 anos e deu início a nove ciclos infernais de 52 anos, que terminam em 16 de Agosto de 1987.»

Essa é a chamada Profecia dos 13 Céus e dos 9 Infernos, de Topiltzin Ce Acatl Quetzalcoatl (“Nosso Príncipe 1-Junco Serpente Emplumada”), um governante tolteca. No entanto, o pormenor da data está errado. Tony Shearer foi a pessoa que pela primeira vez mencionou uma “Convergência
Harmónica” em 1987, quando acabaria o ciclo dos 9 Infernos profetizados por Quetzalcoatl. No entanto Tony Shearer contou 9 x 52 anos a partir da data em que Hernán Cortés conheceu o imperador azteca Montezuma pela primeira vez, a 16 de Agosto de 1519 d.C. (jul), e não a partir do dia em que Cortés desembarcou no México, como Argüelles afirma.

E mesmo assim, Shearer não fez os cálculos corretamente: em vez de contar 9 rondas de calendário (9 x 52 x 365 = 170’820 dias), contou 9 ciclos de 52 anosjul ianos, de 365,25 dias cada (9 x 52 x 365,25 = 170’937 dias) a partir de 16 de Agosto de 1519 (juliano), chegando ao dia 16 de Agosto de 1987... segundo o mesmo calendário Juliano, o qual está 13 dias atrasado em relação ao atual calendário Gregoriano! Ou seja, Shearer contou de maneira errada, e no fim ainda considerou que a data obtida (16 de Agosto de 1987) se referia ao calendário Gregoriano em vez do Juliano, que foi o calendário com que ele trabalhou nos cálculos. No entanto esta data revelou-se especial para Shearer, uma vez que segundo a constante de correlação GMT2 ou 584284, com que ele trabalhava, 16 de Agosto de 1987 d.C. foi um dia 13 AHAU, o último dia do Tzolkin, e 17 de Agosto foi 1 IMIX, o primeiro dia. Assim, ele acreditou que 16-17 de Agosto de 1987 realmente marcavam um novo início para a Humanidade, ignorando que os próprios cálculos estavam errados. Foi assim que foi calculada a(falsa) data da Convergência Harmónica.

Se ele tivesse contado corretamente, 9 x 52 x 365 dias desde o dia 16 de Agosto, teria chegado ao dia 21 de Abril de 1987 (juliano), que correspondeu ao dia 4 de Maio de 1987 d.C. segundo o Calendário Gregoriano. Essa teria sido a verdadeira data da Convergência Harmónica.

«O ano maia geralmente começa na data equivalente, 26 de Julho.»

É absurdo Argüelles afirmar que apenas 1 dia gregoriano corresponde ao início do ano maia, uma vez que o HAAB (ano solar civil) dos Maias era um ano de 365 dias *fixos*, o que significa que aproximadamente a cada 4 anos o Haab se atrasa um dia em relação ao Calendário Gregoriano, aquando do acréscimo do dia bissexto (29 de Fevereiro). No Calendário da Paz, o calendário pseudo-maia criado por Argüelles, este problema foi “resolvido” partindo-se do falso princípio que o dia 29 de Fevereiro era um dia “artificial”, criado pelo Calendário Gregoriano, e que portanto a sua energia é nula (0.0 Hunab-Ku). No entanto é lógico que o Sol nasce e se põe nesse dia, portanto ele *deve* ser contado como qualquer outro, sem esquecer o fato de que em TODOS os outros calendários usados pela Humanidade, o dia 29 de Fevereiro é sempre contado como um dia normal. É precisamente aqui que está a grande diferença entre o Calendário da Paz e o Calendário Maia Tradicional: enquanto no CdP o dia 29 de Fevereiro é simplesmente ignorado de maneira a que o Calendário da Paz continue sincronizado com o Calendário Gregoriano (o que é uma contradição em si mesmo, já que os seguidores de Argüelles consideram que a contagem gregoriana do tempo é “má”, “económica” e “mecanizada”), interrompendo-se até mesmo a contagem do Tzolkin, no Calendário Tradicional a contagem é lógica, harmónica e fluida, contando-se todos os dias sem excepção, numa contagem contínua, ininterrupta desde há 5125 anos atrás.

«Esta data, em 1986, correspondeu a 7 MULUC; 26 de Julho de 1987 é 8 IX; 26 de Julho de 1988 é 9 CAUAC etc.»

Segundo o calendário maia usado na cidade de Mayapan, o único sistema tradicional que usava os mesmos “portadores do ano” do Calendário da Paz (KAN, MULUC, IX & CAUAC) e cujo Ano Novo correspondia ao dia “2 Pop” do sistema de Tikal, as datas corretas do Ano Novo e respectivos Kins seriam:
-> 11 de Abril de 1986 = 3 MULUC (erro: 106 dias)
-> 11 de Abril de 1987 = 4 IX (erro: 106 dias)
-> 10 de Abril de 1988 = 5 CAUAC (erro: 107 dias)

«Em anos bissextos há seis em vez de 5 Vayeb.»

Errado. O Haab clássico dividia-se em 18 meses de 20 dias, mais um período de 5 dias *fixos* que eram considerados nefastos, os Uayeb, equivalentes aos Nemontemi ou “dias vazios” dos Aztecas. E os Maias (do período clássico) não precisavam de fazer correcções bissextas, já que eles usavam ciclos de 1508 Haab, que correspondiam a 1507 anos solares verdadeiros: 1508 Haab = 1508 x 365 dias = 550’420 dias = 1507 anos solares O que dá uma média extraordinária de 365,242 2 dias por ano solar verdadeiro, segundo os cálculos Maias, sem necessidade de correcções bissextas.

«Os Vayeb caem sempre cinco (ou seis) dias antes de 0 POP. O primeiro dia do Haab é sempre 0 POP; ...»

Corretíssimo, mas sem o pormenor do “(ou seis)” ;)

«isto é, 26 de Julho é sempre 0 POP.»

Errado: ver alíneas anteriores.

NOTA FINAL: Existem mais erros no livro "O Fator Maia" do que os apontados neste texto, sendo que alguns deles estão repetidos em várias páginas não podendo portanto ser constantemente apontados e corrigidos, o que exigiria um livro completo. Alguns outros erros menores encontram-se nas páginas 121-123, 134, 136, e 143-156, em que normalmente a diferença é de 1 ano (por exemplo o último Katun, 13 AHAU, não começou em 1992 mas sim em 1993, etc).

Nota do blog: Não confundam com a banda The Mayan Factor (Fator Maia)