terça-feira, 20 de março de 2012
Eu sou UM AMIGO (vídeos: Colbie Caillat)
Imagem: Mayra Dias Gomes
Do meu Coração ao seu Coração, na Paz do Si Eterno, Irmãos e Irmãs, eu venho lhes falar sobre uma série de elementos que permitem articular as ressonâncias podendo existir entre o Si e o que é nomeado o Absoluto. Muito além das definições, eu gostaria de chamar a sua atenção para certo número de elementos. O Si fez parte de vários ensinamentos, de constatações. Essas constatações foram invariáveis, nos séculos da história humana que são conhecidos de vocês, através de testemunhos, de manifestações que acompanharam a revelação e a instalação do Si, quanto aos seus mecanismos, quanto às suas vivências. Tudo foi perfeitamente descrito nas diferentes formas de yoga, nos diferentes exercícios. Eu acrescentei minha pedra a este edifício, desde alguns anos, dando-lhes, entre outros, a praticar: o yoga da Unidade, o yoga da Verdade, inscrevendo-se na sequência lógica (se o podemos dizer), essencialmente, do Kriya yoga. Vários yogas apareceram em função das revelações sucessivas de certo número de seres humanos tendo vivenciado o acesso ao Si (o Despertar, se vocês preferirem) e a Realização. O conjunto das estruturas foi dado a vocês. Eu também lhes comuniquei, desde alguns meses, que o conjunto do que devia ser dado a vocês, enquanto ensinamento, foi dado. Não haverá, então, outro ensinamento, nesta fase do Último que está para se viver durante este período. Há apenas (e como isso foi abordado pelo Arcanjo ANAEL) que deixar a Onda da Vida penetrar em vocês. Isto não pode depender de qualquer prática, de qualquer yoga, de qualquer percepção, assim como de qualquer vontade, nem mesmo do Si.
O Absoluto os faz portar, suportar, sua natureza Eterna, além dos limites da encarnação, além da alma, além do Espírito. Isso foi nomeado: Onda da Vida, Onda da Graça. Várias denominações são possíveis, mas elas permanecem apenas como denominações.
A Onda da Vida penetra em locais específicos deste corpo e vai progressivamente (como isso lhes foi explicado) invadir, pouco a pouco, o conjunto do corpo e depois o conjunto da Consciência a fim, de algum modo, de desencadear a passagem da Porta Estreita, na totalidade. A Onda da Graça foi potencializada (digamos) pelo Manto Azul da Graça e continuará a agir nos tempos que vocês têm a viver sobre esta Terra. O período de Alinhamento que vocês realizam, desde tanto tempo, a pedido do Conclave Arcangélico (recentemente dissolvido) que lhes pediu para Alinhar-se e receber a Luz (em um sentido de serviço) às 19 horas (hora francesa): a partir da data correspondente a 02 de abril do seu ano, denominado no ocidente, 2012, este Alinhamento das 19 horas (hora francesa) será substituído pela sua Presença em meio ao Si, a fim de se beneficiar do Manto Azul da Graça e, sobretudo, diretamente, a cada dia (além mesmo deste horário, se vocês o desejarem), da Onda da Graça, da Doação da Graça, permitindo-lhes (se tal for o seu futuro) realizar este Último.
Lembrem-se de que o Último não pode ser em função de uma ação qualquer da personalidade, não pode ser em função de uma atividade qualquer do Si. A Onda da Vida é um processo natural, do mesmo modo que existem, em vocês, circulações de energia, ao longo de circuitos denominados meridianos ou Nadis, permitindo a este corpo físico existir, sustentar-se, manter, de alguma maneira, sua aparência neste mundo. Do mesmo modo, a Onda da Vida é um processo natural, em sua instalação, em seu desenvolvimento e em seus efeitos. Estes foram amplamente explicados para vocês.
Eu tenho, quanto a mim, que dar elementos para vocês. Esses elementos, propriamente falando, não são um ensinamento, mas, muito mais, conselhos visando (que isso seja desde agora ou a partir de seus momentos coletivos em 02 de abril) deixar estabelecer-se (com toda tranquilidade, com toda Paz) este indizível, este Absoluto, esta Eternidade. Lembrem-se do item essencial: nada há a fazer, nada há a pedir, nada há a ser. Há apenas o ser presente em meio à Presença do Si, presente mesmo em meio ao ego, totalmente inserido na realidade tridimensional do que vocês creem ser. E neste estado, deixar trabalhar o que deve trabalhar e isso apenas pode ocorrer se vocês estiverem (durante esses momentos) em Paz, se vocês se mantiverem tranquilos, se vocês aceitarem nada fazer, se vocês aceitarem nada projetar. Simplesmente estar aí, simplesmente estar presente e deixar a Doação da Graça se revelar. Aqueles de vocês que não o vivenciaram, irão ver-se (de algum modo) potencializar pela ação conjunta de uma multidão de Irmãos e de Irmãs, presentes sobre o planeta, sem visar retransmitir a Luz, sem visar estabelecer-se no Si, mas, sim, simplesmente, acolher, da maneira mais simples, esta Graça, deixando-a trabalhar, deixando-a levantar-se, deixando-a se difundir e realizar, em vocês, o Casamento Místico.
Eu tenho que especificar para vocês que além do período dos 21 dias permitindo a instalação da Onda da Graça no que é chamado de fundamento (ou se vocês preferirem, os dois primeiros chakras deste corpo físico e etéreo), a Onda da Graça virá, por ela mesma, transmutar tudo o que está ligado à sobrevivência do corpo, tudo o que está ligado ao medo, aos medos, às dúvidas, a tudo o que representa um freio (mesmo inconsciente e muito além mesmo do seu ego e do Si) no caminho do Absoluto.
A Onda da Graça está agindo por ela mesma.
Ela nada mais precisa senão da sua paciência
Ela nada mais precisa senão da sua benevolência.
Ela não pede, sobretudo, qualquer ação da sua parte.
Ela tem apenas que ser acolhida, em nome de outra pessoa além do Si, em nome de outra pessoa além do que É o Absoluto.
A Doação da Graça virá modificar (de maneira irremediável) o funcionamento (na encarnação) do que é denominado os dois primeiros chakras. Favorecendo, por intermédio também do Manto Azul da Graça, a passagem das Portas ATRAÇÃO e VISÃO, sua transcendência em meio à Luz azul (denominada Fusão dos Éteres por SRI AUROBINDO), permitindo atravessar a porta OD, passá-la, de maneira definitiva, e se estabelecerem (além de toda noção temporal, além de toda noção de Luz) neste Último, neste Absoluto.
Este Casamento Místico, assim como foi chamado por alguns Anciãos, é a realidade do que irá se viver naquele momento, se esse já não for o caso. Na Índia, nós podemos falar (e nós falamos amplamente) da união e da fusão da Shakti / Kundalini, ou seja, da polaridade masculina do Céu e feminina da Terra, operando em meio a uma mesma Realização, a um mesmo estabelecimento. Este Casamento Místico é chamado, por nós, no oriente, de Casamento da Prakriti e de Purusha, ou seja, tudo o que está ligado ao que nós podemos nomear, também, o eterno Masculino e o eterno Feminino. Significa também o Casamento da personalidade com o Estado de Ser, mas, além disso, um Casamento com o sem forma, com o todo, com o Absoluto. No momento em que o Canal do Éter, assim como os dois primeiros chakras, estiver empanturrado da Onda da Vida, da Doação da Graça, irá ocorrer um mecanismo extremamente preciso, que não necessita (aí também) de qualquer participação da sua parte. Alguns de vocês já o vivenciaram, outros irão vivê-lo, é claro. É importante guardar isso, que é essencial: quando vocês chegarem a esta etapa, permaneçam em paz, permaneçam tranquilos, nada façam, contentem-se em ser um observador e, sobretudo, não se identificar, em momento algum, com o que vai acontecer.
O que vai acontecer é, muito exatamente, a Passagem da sua consciência (seja do ego ou do Si) através dos medos nomeados os mais fundamentais da humanidade: o medo da morte, a dúvida, a interrogação, os últimos estratos (se vocês bem quiserem) que nós chamaremos de resistências ao estabelecimento do Absoluto em meio ao princípio da sobrevivência, ao princípio da precaução, permitindo manter uma identidade, permitindo manter uma pessoa, um ego ou um Si, distintos de todo o resto. Esta etapa apenas necessita da sua Presença, da sua benevolência e, sobretudo, de não reagir ao que vai, literalmente, subir à sua Consciência, ao que vai, literalmente, incitá-los a querer reagir, a querer fugir porque a Onda da Graça, além do êxtase provocado (naquele momento específico e antes da instalação definitiva do êxtase), vai dar-lhes a viver, em consciência, o conjunto dessas dúvidas, desses medos que não lhes pertencem. Nem ao seu ego, nem ao Si, mas que pertencem à própria estrutura da humanidade, quando à sua concepção em meio à Ilusão, quanto ao seu funcionamento em meio à Ilusão.
O mais importante é permanecer tranquilo, olhar o que se desenrola, com benevolência, colocando-se além de tudo isso porque vocês são, realmente, além de tudo isso. Quaisquer que sejam os elementos apresentando-se, quaisquer que sejam as imagens, quaisquer que sejam os arquétipos, quaisquer que sejam as emoções ou as ideias que irão se agitar, durante esse tempo, esse tempo será extremamente breve, a partir do momento em que vocês aceitarem não se identificar ao conjunto dessas projeções de medo, ao conjunto dessas projeções de sobrevivência.
Isso irá durar um instante breve, desde o instante e desde o momento em que vocês tiverem se apreendido e compreendido que o que acontece não é nada mais (de algum modo) do que a passagem em revista das últimas agonias da personalidade, das últimas seduções do Si que é preciso muito atravessar, sem o desejar, simplesmente sendo (de qualquer forma) um observador e um espectador do conjunto do que vai começar.
Nada há a temer.
Nada há a projetar.
Nada há a aguardar.
Isso irá se desenrolar em um tempo extremamente curto, podendo ir de alguns minutos a algumas horas ou a alguns dias, em função das suas resistências. Guardem isso: vocês não têm que dar qualquer crédito, qualquer peso, qualquer densidade, ao que irá surgir naquele momento. Tudo o que vai chegar à consciência (que isso se refira à sua história, que isso se refira às suas feridas vivenciadas em meio ao ego, que isso se refira à humanidade em sua totalidade, quaisquer que sejam as manifestações, ilusórias ou mórbidas), lembrem-se, naquele momento, de que vocês nada são de tudo isso, de que irá lhes caber apenas (como isso foi dito) refutar, simplesmente, tudo o que irá se manifestar. E então, sem querer nada fazer, vocês irão constatar (com bom humor não dissimulado, assim que vocês tiverem compreendido o mecanismo), que vocês não são qualquer dessas emoções, qualquer dessas feridas, qualquer desses passados, qualquer desses mecanismos de sobrevivência, inscritos desde toda eternidade na fragilidade da carne.
Naquele momento, vocês irão viver o que foi nomeado a Transcendência da carne que será consumida pelo Casamento Místico. Este Casamento Místico fará nascer, desde os dois primeiros chakras (que isso seja ao nível do sacro, atrás, na parte inferior das costas, que isso seja ao nível do períneo, ao nível do umbigo), movimentos peristálticos (ou seja, de contração e dilatação - Movimentos peristálticos são movimentos involuntários que empurram o alimento também denominado bolo alimentar, quimo ou quilo, de acordo com a fase da digestão ao longo do tubo digestivo, para que ocorra sua digestão ao nível devido. Esse movimento é impulsionado pela musculatura lisa e coordenado pelo sistema nervoso autônomo, por todo o tubo digestivo, iniciando-se no esôfago e terminando no reto. O movimento peristaltico é o movimento que o intestino faz para empurrar o bolo alimentar. O peristaltismo foi descoberto por Ernest Starling e William Bayliss), mais ou menos rápidos, mais ou menos intensos, mais ou menos profundos, permitindo-lhes deixar subir a Onda da Vida e, sobretudo, a esta, difundir-se até o nível mais íntimo das suas células. Isso irá se acompanhar da transfiguração total das suas células e do mecanismo que foi denominado Ascensão.
Isso, vocês irão vivê-lo, a título individual, mas é muito exatamente o que irá se viver no momento coletivo da Terra que, eu os lembro, depende apenas da Terra e dela somente.
Entretanto, vários sinais evidentes, sobre esta Terra (que eles sejam auditivos, que eles estejam ligados ao calor da Terra, aos sismos, que eles estejam ligados ao Sol), são um convite a compreender que tudo isso está em andamento, neste momento mesmo. Ninguém conhece o tempo deste desenrolamento. Por outro lado, o seu tempo é individual e ele é extremamente curto.
Ele irá permitir-lhes (desde este instante) viver esta Iluminação do Supramental, muito além do Si, muito além da pessoa que irá conferir-lhes então (além de toda dúvida, além de todo medo, além de toda questão) a certeza e a evidência de quem vocês São, a certeza e a evidência do que vocês vivem, muito além do limite desta pessoa e que, no entanto, está inscrito nesta pessoa.
Naquele momento, vocês não irão pronunciar frases chave como: “eu não sou este corpo” porque vocês irão viver, realmente, que vocês não são este corpo. Sem esforço, sem qualquer intenção, sem qualquer dúvida, sem qualquer dificuldade.
Lembrem-se: viver a Onda da Graça não requer qualquer esforço, qualquer pedido. Isso requer somente que vocês estejam na paz, tranquilos.
Então vocês podem, é claro, utilizar vários elementos que lhes foram dados (que isso seja a respiração ou que isso seja alguns elementos pertencentes à realização do Si) e que irá permitir, de algum modo, elaborar estratégias para prevenir o seu próprio mental. Não para evitar o inevitável, mas, sim, para vivê-lo (eu diria) de maneira serena (como eu falei), enquanto espectador ou observador. Tudo isso que irá subir à consciência, toda ferida (a sua como aquela da humanidade), irá chamá-los a desengajar-se, a descristalizar-se do que irá ocorrer. E vocês irão se apreender (muito facilmente, a partir do momento em que vocês estiverem tranquilos) de que nada do que ocorre, em meio à sua consciência, tem realidade, tem peso, tem densidade. Vocês irão viver, realmente, isso como o que isso é, ou seja, uma Ilusão total, o que eu chamaria de espetáculo ao qual vocês ali estão de graça.
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