domingo, 8 de abril de 2012

10ª Mônada - Regente Avatar (André Louro de Almeida)

Nós temos vindo a falar de grandiosidade, hoje vamos falar exatamente do oposto, do que acontece quando o indivíduo já não quer saber da questão da grandiosidade ou da humildade para nada. Quando, de uma certa forma, um ser já se encontra num grau de resposta tão profundo, tão constante para ele, que o assunto da grandiosidade, uma vez compreendido, ele permanece estruturado, estável, com uma real capacidade de diálogo, isto é, ele não se transformou num autômato dessas correntes cósmicas superiores mas permanece sensível, com um coração colorido e uma aura perfumada, com uma presença autenticamente humana.

Quando a mônada sai do seu estágio de preparação secreta, começa a utilizar os corpos de um ser e passa a um estágio ativo, o homem está perante o problema de permitir que esse caudal se exprima e ao mesmo tempo permanece humano, capaz de ler, de fato, a cintilação da luz nos olhos das outras pessoas, capaz de ver o que está à sua frente. Por oposição, muitos seres, quando a possibilidade cíclica se apresenta de eles se tornarem ligados na força cósmica, e isto é uma observação que vem do passado, muitos seres deixam-se colonizar por essa força cósmica em vez de a mediarem. Portanto, deixam-se fixar, congelar pelo aspecto “poder” da força monâdica e podem perder o contacto com o aspecto Amor da força monâdica. A contenção de vozes internas de grandiosidade é um trabalho que está a ser feito profundamente neste núcleo e, pelo fato de sacrificialmente nós entregarmos as nossas consciências para nos tornarmos cientes deste assunto, e um trabalho sagrado que é doado através dos campos morfogenéticos e dos campos telepáticos para a humanidade inteira, tomar consciência da delicada combinação entre humanidade e divindade dentro de nós e como é que o cuidadoso enriquecimento dessa mistura necessita de ser feito de forma a que um ser seja um espelho de mundos indisivelmente sublimes e ao mesmo tempo permaneça igual, isto é, não perca a visão do outro. Tomando consciência desse processo nós podemos começar a olhar para os 10 estágios sobre a Ascensão. Estes 10 degraus são experiências internas de crise mas também experiências de profundo enriquecimento interior que nos vão colocando no alinhamento com o raio principal do nosso ser profundo, que é múltiplo. Ele tem várias mônadas e está em várias moradas ao mesmo tempo. Ele convive com Conselhos, com Mestres ascensos, o nosso ser interno é múltiplo, vasto, ramificado, mas existe uma nervura central, um núcleo que rege todos os outros e que está no plano de ligação entre o mundo criado e o incriado. Este núcleo é um princípio criador em nós que desce de muito alto – Avatar (em sanscrito). Este núcleo avatárico contém a capacidade de emanar ondas vibracionais suficientemente potentes para irem dissolvendo as camadas superiores de um ser (corpo causal, corpo da alma, corpo monâdico) e implantar-se diretamente num dos seus prolongamentos espaço-temporais. Isto é, o avatar dentro de nós vive 9 vidas simultaneamente em mundos diferentes.

Temos partes que são sincronizadores entre esferas terrestres profundas e que vivem em cidades paralelas à Terra e somos nós. Partes que vivem em planetas de 5ª, 6ª dimensão neste momento. Partes que vivem em civilizações que lidam com tipos de plasma e de consciência, tão imensamente puros, que a superfície da Terra ainda não pode receber. Partes que já são curadores por natureza, estão sempre vibrando a energia de cura. Vocês têm mônadas que já têm acesso às reuniões de decisão regional ou continental em relação ao que a Hierarquia pensa fazer dos próximos 10 anos. Vocês têm mônadas e almas que têm livre trânsito nas câmaras e nos envelopes eletromagnéticos de avatares. A nossa consciência só se descongestiona quando uma pessoa começa a praticar a memória dessa vida múltipla. Só 1/9 de vocês é que está na evolução terrestre de superfície e vocês têm mais 8 que estão noutras dimensões ou têm corpos que estão noutro tipo de organização. Um ser só começa a tomar consciência de que a energia divina o envolve dia e noite quando se olha a si próprio como um fragmento do seu ser total. É esta percepção de nós próprios como um poliedro, em que cada mônada é um vértice de um prisma, que pode apaziguar profundamente o interior de um ser. É quando ele compreende que está a viver simultaneamente em várias dimensões, quando ele se descongestiona de uma fixação no espaço e no tempo que o núcleo avatárico pode começar a ser reverberado para baixo. Pode começar a receber a onda que lhe vem dizer que todas as mônadas dele são uma ilusão porque isto é a suprema libertação.

Existem duas leis cósmicas: Lei da Felicidade e Lei da Libertação.
A Lei da Felicidade diz que, a partir do momento em que as tuas escolhas são vividas em função de aliviar a dor dos outros, não há mais ninguém infeliz porque tu vais criar arcos transcármicos que superam a vibração deste planeta, porque o altruísmo à escala cósmica, não é uma vibração da Terra mas de Sírius.

A Lei da Liberdade é só quando eu compreendo e intuo, amo, invoco que eu sou um ser múltiplo que a energia complementar de núcleos paralelos a este (sistema mônada/alma/personalidade) que está vivendo esta vida, pode vir em teu auxílio. Então, o sábio que tu és em Sírius pode interpenetrar o caminhante que tu és na Terra.

Esta vida aqui não é nada! Não é o drama que as pessoas querem fazer dela. Ela é só o suporte para a revelação de outros núcleos que estão a viver noutras dimensões, que lidam com correntes criadoras muito mais vastas e que estão à espera que o indivíduo entregue esta vida. Quando um indivíduo aprende que ele não está aqui para viver a sua vida mas para unir a sua vontade individual com a sua vontade cósmica, é a única coisa que conta neste momento nas nossas existências. Quando ele toma a decisão de fazer esta união, podem passar 10 anos até que a união realmente se efetive, mas a decisão já foi tomada e é isso que dá liberdade ao espírito. Toda a lei da cura se resume ao fato da união da vontade individual com a vontade cósmica. Depois vêm as várias medicinas mas enquanto este ponto não estiver trabalhado, o indivíduo volta sempre ao princípio. A nossa vida só se transforma numa espiral quando um ser decide que não veio aqui viver realização pessoal mas unir a sua vontade individual à sua vontade cósmica, e depois deste horizonte, ele descobre que a sua vontade cósmica também contém a sua realização pessoal.

Para que esta união se faça basta que o ser diga: “Pai seja feita a tua vontade”. Esta lei está impressa no éter planetário há 2000 anos, exotericamente. O indivíduo vive a vida externa o melhor que puder sem se impressionar com nada. Ele viver a vida externa pelo que ela é, uma partícula do ser total, mas internamente, onde nada pode interferir, ele inaugurar e expandir um culto sagrado, secreto ao seu próprio altíssimo, a 10ª mónada, o regente avatar.

Isto é uma coisa de culto, de se fixar dentro, no secreto, nesse núcleo de fogo mantendo um trabalho o mais harmonioso, pacífico e sereno possível com o exterior, e quando as coisas correm ou não correm bem, ele agradece, ama e supera, mas ele não faz da vida exterior o ponto porque o ponto é esta união da vontade humana com a vontade cósmica e esta união é a cura. Quando os Irmãos dizem: “não tenhas medo, atenta para a generosidade essencial do Universo. Concebe, visualiza, imagina o que o Universo é realmente, uma esfera de luz dourada com partículas multicoloridas. Sente, abre-te, concebe essa celebração universal”. Os Irmãos dizem isto para que o indivíduo deixe de ter medo desta existência, porque enquanto ele tem medo desta existência, o impulso eletromagnético que vem de fora é mais forte do que a sua capacidade criadora e assim ele está atrofiado.

Esta 10ª mônada está em Deus, ela é a energia total, a última dimensão. O trabalho interdimensional que tem sido feito exaustivamente pelas naves-laboratório, pelos devas continentais, pelos devas grupais, pelos regentes de raças, pelos regentes de nações, pelos regentes de raio, o trabalho interno que tem sido feito é para permitir que o Raio principal do vosso ser (raio avatárico) possa ser sentido, porque quando sentirem isto começam a ter consciência que estão preparando uma salada e estão a bordo de uma nave ao mesmo tempo, e a ter consciência que aqui há um obstáculo mas têm visão holográfica, estereoscópica para se contornar o obstáculo. Se eu começo a entender a minha interdimensionalidade, a invocá-la, a abrir-me para ela e a ficar maduro nessa consciência interdimensional, todos os obstáculos terrestres ficam transparentes porque eu aprendo a vê-los de fora da Terra, porque senão a consciência fica contraída dentro deste cérebro e não recebe auxílio dos seus irmãos cósmicos.

Na verdade, todos vocês sabem que têm vidas paralelas em civilizações de luz, e até têm pedaços dos vossos corpos subtis prisioneiros de zonas de inércia planetária, só que o campo monâdico está fora. Nós estamos a falar das mônadas. A grande concepção é tu sentires essa luz branca, pura, firme, e acredita que essa luz vem ao teu encontro!
E como é que se toma consciência dessa luz? Nós para tomarmos consciência disto precisamos aprender a soltar todas as partículas da nossa existência, como a última respiração de um moribundo. Precisamos de aprender a exalar o fogo de fricção. Precisamos aprender a cair internamente numa zona sagrada para além de qualquer aspecto de posse. Tu sentes a luz avatárica no momento em que te entregas até à última partícula e, primeiro, é preciso aprender a fazer isto durante um segundo, cinco segundos, e durante esse tempo tu não pertences a nenhuma esfera do Universo.
Eu preciso pôr definitivamente na minha consciência que a nossa vida vai ser um círculo fechado, não vai haver nada de novo daqui para a frente. Significa que vais ao cinema, namoras, tens filhos, tens coisas que te distraem e morres de tédio! Isto é o que significa não haver nada de novo porque a alma recusa-se a renovar o ser. E as nossas vidas vão ficar num círculo fechado se nós não aprendermos a fazer a entrega, a fórmula em que o indivíduo desencarna e encarna no mesmo segundo, em que a psique começa a tomar consciência do seu ciclo matéria e do seu ciclo antimatéria, porque o regente avatar é o núcleo que rege as nossas existências na antimatéria, no nível espiritual puro.
Este primeiro nível (o alarmado) é o nível em que milhares de pessoas vão entrar nos próximos anos. É um estado psíquico que revela que o indivíduo já saiu do caminho da ignorância. O ser percebe que tudo o que ele sabe não o está a ajudar em nada. Ele não consegue extrair significado das coisas que vivia até então. É um estado de choque. Ele acorda e aquilo que ele construiu não tem mais sentido para ele e ele está chocado pela revolução interna que a alma está a produzir. O alarmado é o estado de uma pessoa que descobre que há escolass de conhecimento, e que há um caminho, e ele fica alarmado porque não sabe se já perdeu demasiado tempo, se usou bem o seu livre arbítrio, ele está alarmado porque está inseguro perante o horizonte que lhe foi mostrado. É um choque térmico porque a mônada aumentou a voltagem, a alma não energiza mais a vida como antes esperando que o indivíduo aspire a uma mudança. É um estágio de insegurança existencial profunda e já é um estágio de Ascensão. Depois deste estado vem o do indagador em que o ser começa a ser bombardeado pelo seu mental com dezenas de perguntas porque já lhe mostraram algo e ele já vê. É o estado das perguntas compulsivas.

Estes são os estágios com que vocês vão lidar nos próximos anos. Até que um dia o indagador vai descobrir que nenhuma pergunta profunda tem resposta mental ou filosófica. Nesse momento ele silencia-se profundamente. Ele chega à Lei do Silêncio porque faz parte do indagador chegar a um ambiente espiritual e exigir que dêem por ele. Faz parte do indagador tudo o que é ruído, tudo o que nós fazemos com uma grande quantidade de força fricativa, não respirando os ciclos. Tudo o que é ruído implica que nós achamos que vai haver uma resposta que se ajusta à nossa pergunta, o que indica que nós achamos que as escolas de mistério se adaptam a nós e é ao contrário, somos nós que nos adaptamos às escolas de mistério.

Os Mestres esperam ver no discípulo uma disponibilidade profunda para o ser e não para o ter. Ora, resposta é uma coisa que se tem. Faz-se a pergunta e obtém-se a resposta e muitas vezes as respostas não podem vir porque nós já estamos numa escola mais avançada do que a de pergunta e resposta, porque nós já não estamos no estágio do indagador mas a mente ficou lá parada, mas quando o teu ser, internamente, já está na escola do que bate à porta ou na escola do que porta a espada, ou na escola da lanterna no deserto, já não é um processo evolutivo de ter resposta às nossas questões, o processo é um processo de ser. Então, a resposta vem por uma mudança no ser.

Acontece uma revolução subjetiva e a pergunta deixa de ter importância consciente mas tu sentes-te menos feito de partes. E no dia em que tu não és mais feito de partes, não há mais pergunta. Então entras no estágio “do que recorda” que é o ser que está a começar a respirar a sua espiritualidade natural. Ele recorda aquilo que ele é e, lentamente, descobre que durante anos esteve a dormir de si. Ele começa a lembrar-se que encarnou com um propósito, começa a crescer em espírito e não em resposta nesse propósito, e as frequências internas já podem começar a aproximar-se, e as mônadas paralelas já começam a poder ligar fios de luz à alma dele. Ele começa a lembrar-se que nasceu com um propósito e a sentir uma fidelidade natural ao propósito e começa, no quotidiano, a recordar-se do que ele é quando está em trabalhos de reflexão e de meditação. Quando ele no dia a dia se lembra do que ele é e a relação entre alegria e essência é respeitada, ele entra no estágio “do que recorda” até que há um momento em que ele toma a decisão de passar de um ser sensível espiritualmente para um guerreiro espiritual, isto é, ser aceite dentro da Hierarquia. E eu sei que isto me pacifica totalmente comigo mesmo.

Meu irmão, tu nunca vais encontrar a paz que desce sobre um ser que aspira a ser aceite pela Hierarquia. Para entrar na Hierarquia o indivíduo tem que ter um coração de criança e isso é muito evidente em todos vós. Este núcleo de aprofundamento, que é um holograma, porque nós somos só a parte visível de um fractal que está a ser desenvolvido em 7 países que pertencem a este núcleo de contacto com Lis/Fátima. Nenhum de vocês tem manchas a nível do coração. Esse trabalho já está, o que não está é a mente, que recorda quem é. Depois do trabalho de recordares quem és, então tu vais passar da escola da ignorância para a escola da sabedoria – entras na Hierarquia. Só se atravessa a porta para a Hierarquia através de uma grande paz. A porta da Hierarquia tem o signo de Capricórnio. Isto é, são aqueles que são maduros, adultos, vividos, experienciados mas também de coração puro que podem atravessar a porta da Hierarquia. Nós podemos dizer, de uma maneira geral, que enfrentar os nossos medos torna-nos adultos, mas tu não podes enfrentá-los artificialmente, a vida vai trazer as circunstâncias que te levam a teres que enfrentar os teus medos. Uma vez batendo à porta, ela abre-se no momento em que tu sabes que foi instalada uma vibração superior no teu ser que é mais forte que as circunstâncias exteriores. Este é o primeiro sinal da Hierarquia te ter aceite, uma vontade espiritual que nasce e não se sabe de onde vem.

Até entrar neste estágio (o que porta a espada) o caminho é a luz (lembrar quem eu sou). E a relação entre luz e amor leva-te até esta porta e é a partir dela que entra a vontade – o Poder do 1º Raio da Hierarquia. Essa vontade é monâdica, o ser puro emana e tu és impregnado de vontade. Aquele que porta a espada é um ser que porta uma energia de 1º Raio, impessoal, que vem do alto, que se liberta dele e que, sem ferir, corta as amarras do mundo sobre as pessoas. Todos os seres que são aceites pela Hierarquia recebem uma espada, e esta espada vai-se transformando gradualmente numa luz, que, de tão amada, de tão consciencializada, começa a crescer e a iluminar um perímetro à tua volta. Quando um ser ilumina o mundo à sua volta, a espada não está só ao serviço de não permitir que ele recue no caminho, mas a espada está-se a transformar numa lanterna, num farol. Quando a luz começa a irradiar cria um círculo à tua volta, tu entraste no estágio, bastante avançado, da “lâmpada no deserto”, que é o estágio no qual este núcleo deverá entrar. E vai entrar, der por onde der. A “lâmpada no deserto” é uma vibração que nasce num ser e que estimula os adormecidos a passarem a alarmados, os alarmados a passarem a indagadores, os indagadores a passarem ao que recorda e o que recorda a passar ao que bate à porta. A lâmpada no deserto já é a força da Hierarquia exprimindo-se através de ti, estimulando as crises em toda a gente à tua volta. São seres críticos, polêmicos, muitas vezes “personas non gratas” porque a espada transforma-se em farol. Nesse momento pode-se dizer que a tua tarefa te foi entregue totalmente, e como as grandes perguntas não têm respostas (a resposta é uma mudança vibracional dentro de nós), a lanterna no deserto não é um instrutor necessariamente mas um ser que constitui um campo de influência para centenas de pessoas e ele é polêmico sem ninguém saber muito bem porquê.

O magnetismo hierárquico está a aumentar. Agora, para que eu possa canalizar esta lanterna, eu tenho que ter uma percepção muito especial de mim mesmo, uma relação muito séria comigo, eu preciso de falar a partir de um campo mais profundo de mim próprio. Este caminho vai-te levando a integrar as mônadas paralelas até à 10ª mónada, o estado co-criador – o Avatar.
No estágio da lanterna no deserto tu descobres que a tua vida está a fazer bem a muita gente sem saberes como, e tu agradeces de uma forma muito simples a ti próprio e ao teu ego ter permitido que aquela luz tivesse nascido em ti. Quando tu iluminas um perímetro e, a partir de um certo momento, te tornas essencial, o mundo precisa de sentir a tua vibração e essa vibração atinge uma velocidade de rotação do eixo, isto é, há um destravar do campo merkabah e o holograma divino que sustenta o teu ser passa de latente para ativo, e essa vibração de luz muito, muito forte, começa a irradiar em círculos. Essa rotação faz com que tu te transformes num dínamo de poder. Um ponto de aplicação da força logóica. Elas transformam-se num ponto de aplicação da força da Mãe divina ou do Logos e eles transformam-se num ponto de aplicação do Logos ou da Mãe divina. Esse vórtice em que tu te transformas chama-se o leão do deserto. Um vórtice é uma ação dinâmica constante. Aqui pode-se dizer que as energias dos centros superiores acima do crânio já estão todas penetrando na coluna vertebral até ao coração. O que os Irmãos querem fazer de vocês é transformar-vos em vórtices, em suásticas dinâmicas – luz, amor e direção. No caso do leão do deserto já há um descolar completo em relação aos comportamentos desta cultura e desta civilização. O leão do deserto ruge (Martin Luther King, Gandhi, Helena Roerich).

Depois entramos no estágio do poderoso que é um estágio cuja vibração cósmica entrou no plexo solar ou seja, atinge por baixo a sociedade e a civilização. O poderoso é o ser que desloca prana em massa à sua frente, como é o caso de Yogananda Paramahansa. O poderoso é a vibração que emana de um vórtice em movimento (há muito poucos neste planeta) porque este poder vem da Hierarquia e tem de ser testado em todos os aspectos da psique, porque se qualquer coisa do ego, da grandiosidade do indivíduo, entra ali, é um impotente tentando parecer um poderoso. O poderoso é uma ligação elétrica ainda mais alta que desloca forças vitais, remove, em nações inteiras, forças de inércia muito obscuras (Dalai Lama e outros lamas).

Depois do poderoso vêm as primeiras grandes descargas da energia de ascensão e pode-se falar do cooperador para os princípios criativos. Tu podes prolongar a vida à vontade.
O ALARMADO – é físico e etérico, é um choque neurológico (a mãe morreu e ele sente que a mãe continua viva).
O INDAGADOR – é astral/mental.
O QUE RECORDA – é um trabalho mental. Nós recordamos trazendo a mente para um ponto vibracional correto.
O QUE BATE À PORTA – é causal, é no silêncio que tu te propões para a Hierarquia (quando, para além da mente, vais para o nível causal em silêncio).
O QUE PORTA A ESPADA – é espiritual.
A LANTERNA NO DESERTO, O LEÃO DO DESERTO e O PODEROSO – são vibrações monâdicas.
O COOPERADOR COM OS PRINCÍPIOS CRIATIVOS e O CO-CRIADOR – é a 10ª mónada do teu regente avatar.
Percebem a transição?
O ALARMADO, O INDAGADOR e O QUE RECORDA estão relacionados com a personalidade. O QUE BATE À PORTA e O QUE PORTA A ESPADA estão relacionados com o causal, com a alma. A LANTERNA NO DESERTO, O LEÃO DO DESERTO e O PODEROSO estão relacionados com a mônada, que é: se te apontarem uma arma à cara, tu tens uma parte de ti que está cheia de medo e outra parte que sabe que tu és eterno.

O COOPERADOR COM OS PRINCÍPIOS CRIATIVOS e O CO-CRIADOR é o nível avatárico em nós.
E o que Eles dizem é que é cada vez mais fácil, a partir do momento que chegas ao estágio de “o que porta a espada” e “a lanterna no deserto” já é muito difícil parar. A única coisa que te pode parar é o dragão negro, a tua grandiosidade. Agora, 20 lanternas no deserto ou 5 ou 6 leões do deserto em Portugal, isto muda completamente!
Isto é o que Eles precisam para que Lis, carmicamente, dê autorização para a abertura dos portais. A abertura de um portal são caudais de força para manter campos vibracionais. Esperamos que não seja necessário meter cá um poderoso porque a energia do poderoso é drástica (Ulikron é um deles). O cooperador com os princípios criativos e o co-criador é o regente avatar e estes princípios criativos são, ao mesmo tempo, as leis criadoras do Universo e as 9 mônadas que compõem o teu ser total. Significa que a tua essência cósmica última pode-se desdobrar simultaneamente em 9 seres.

Apresentação do Autor, André Louro, dos livros "Terra Ultima" e Retorno à Luz - Uma sintese do ritual que a cultura chama de Morte.

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