segunda-feira, 23 de abril de 2012

Chakras e Vibração - Wagner Borges

Somos vibração. Tudo é vibração, e tudo é impermanente, pois tudo está o tempo todo em movimento. Nossa mente também é movimento, e movimento precisa de harmonia para criar eficiência. Harmonia é ritmo. Assim, afinamos nossa mente como afinamos um instrumento musical, até que ela funcione em harmonia e emita um "som afinado". Perguntem a um audiófilo como deve ser a colocação das caixas de som de um home teather. Os graves ficam melhor se estiverem embaixo, sem concorrência sonora, enquanto os médios e agudos são melhor percebidos se atingirem diretamente o ouvido (direcionados pra linha do ouvido, nem mais alto, nem mais baixo). O conjunto final é harmonioso, completo, pois o TODO (que é a sala) vai estar imerso nas mais diversas faixas sonoras, sem que uma elimine a outra (diversas freqüências ocupando o mesmo lugar no espaço, que é mesmo princípio pelo qual temos sobreposto ao nosso corpo físico o corpo Etérico e o Astral). Assim, aquele que sabe manipular a vibração pode transformar as coisas ao seu redor, ou quem sabe até Faça-se a luz, não é? Não achem mais. Nos Vedas diz-se que Deus primeiro criou o som, e dessas frequências sonoras originou-se o mundo perceptível, e que o mantra OM seria Deus em forma sonora. CRIAR. Toda oração é invocação ou chamado. Toda palavra/som, primeiramente influi no corpo de quem o emite, e só depois alcança seu objetivo externo. É por isso que tudo que desejamos (e pela palavra cristalizamos) para o próximo, a nós mesmos estamos desejando. De toda palavra inútil teremos que prestar conta. Nossa palavra é nossa lei. Os mantras são palavras ou sons especiais, que se criam por meio do ritmo e da nota-chave de cada pessoa. O íntimo (Atman), de acordo com nossos pensamentos e aspirações puras, pode nos dar a verdadeira pronúncia das palavras sagradas. O poder magnético da palavra humana é conhecido pelos estudiosos do oculto. Por isso, dar nome a uma pessoa é definir sua vibração magnética exterior, é entregar seu destino a uma ou mais potências ocultas (dar nome a um filho, então, é um ato de extrema responsabilidade, pois é como dar um selo energético para toda aquela encarnação da pessoa). Nossa mente trabalha com as mais diversas faixas vibratórias (freqüências), até porque nosso corpo foi criado para captar e processar todas essas energias. Esses receptores são os chakras, que só são visíveis por sensitivos (pois ficam no corpo etérico). Eles captam as energias que nos circundam no etérico, astral e mental e, como um transformador, "convertem" pra um padrão que o corpo possa assimilar. Informações mais "sérias" podem ser encontradas nos livros de Leadbeater e Blavatsky, então vou só falar por alto: chakra (roda, em sânscrito) é um centro de Força, que gira como uma roda, captando e irradiando energia como um vórtice, ou, de forma mais poética, como uma galáxia microscópica. Muita gente acha que os chakras são apenas 7, como no desenho abaixo, mas praticamente cada poro do corpo é correspondente a um chakra no corpo etérico (também chamado de "duplo etérico"). Esses chakras são interligados por uma vastíssima rede de canais, chamados Rio ou água em movimento, em sânscrito, pois era assim que os yogues clarividentes viam a energia fluindo. Formam o sistema circulatório energético, distribuindo as energias assim como as veias distribuem nosso sangue, que por sua vez estão ligados às glândulas endócrinas do corpo físico. Os nadis principais são chamados de Ida (Vai da narina esquerda ao chakra básico. Qualidades: Frio, introspectivo, feminino, yin) e Pingala (Vai da narina direita ao chakra básico. É uma energia ativa, masculina, yang), por onde descem o prana captado pela respiração (que é o meio mais normal de se abastecer de prana, mas não o único). Elas partem de um ponto entre as sobrancelhas (Kutasha - Do sânscrito o ponto mais alto. É o equivalente ao terceiro olho e um ponto importantíssimo para práticas de clarividência) e descem pelo corpo até o chakra básico, onde fica em estado latente a energia Kundalini (do sânscrito enroscada, por isso - e pelo perigo de se controlá-la - se compara a Kundalini a uma serpente). Muito se fala sobre os perigos da ativação da Kundalini, e não sem razão. É preciso haver uma "maturidade energética" para que o corpo etérico desenvolva o canal Sushumna, que é por onde vai ascender a Kundalini. Se esse canal não estiver pronto, a energia descontrolada irá subir pelos nadis Ida e Pingala, que não foram feitos para agüentar uma energia tão forte (equivalente a ter energia de alta tensão correndo por fios caseiros) e poderá trazer seqüelas, desarmonia, doenças, etc. Além do "corpo", é preciso equilibrar a mente, pois a ascensão da Kundalini simboliza o encontro do Céu com a Terra, a energia Criadora, sutil, Divina, que vem do chakra coronário, com a energia Criadora e poderosíssima da Mãe Terra: pensamento e ação em perfeita harmonia. Claro que qualquer desequilíbrio provocará um mal. O excesso de energia sutil poderá atrapalhar o funcionamento do corpo em certas funções, o que é ruim, mas resolvível, enquanto o excesso da Kundalini irá afetar logo a mente, o que é bem mais difícil de solucionar, podendo trazer conseqüências danosas. É por isso que os verdadeiros Mestres não incentivam o desenvolvimento da Kundalini de forma artificial, e sim pela vivência e aprendizado, pois este é um processo natural (evoluir é o nosso destino, mas cada um a seu tempo). O espectro visível da luz é decomposto em sete cores primárias, e o que define essas cores é a sua freqüência de ondas (vibratória). A freqüência mais alta - violeta - "vibra" com mais intensidade, ou seja, tem movimentos de onda muito mais rápidos (pois o comprimento de onda é mais curto, fazendo com que mais ondas aconteçam num menor espaço de tempo). O inverso é verdadeiro para a freqüência mais baixa - vermelho. Na matéria densa, sabemos que quanto mais sutil o seu estado, maior a velocidade de movimento das moléculas. Tomemos por exemplo o gelo, que tem uma velocidade de moléculas mais baixa do que a água em estado líquido, e esta, por sua vez, possui uma freqüência mais baixa do que as moléculas de vapor. Como vemos, quanto mais rápida é a velocidade das moléculas, mais "sutil" e sem forma se torna a matéria. Cada chakra "decodifica" uma certa freqüência (e cada uma delas é necessária ao bom funcionamento do corpo), e o que os clarividentes vêem são cores. Então, o chakra que trabalha com as energias mais densas (Muladhara) fica na parte inferior do corpo, e vibra na cor vermelha. Vejamos todos os chakras principais, da freqüência mais alta à mais baixa: Cor - posição - Nome sânscrito - tradução - bija mantra violeta - coronário - Sahashara - Lótus de Mil pétalas - Sem mantra índigo - frontal - Ajña / Agnya - Comando - OM azul celeste - laríngeo - Vishuda - Purificador - HAM verde - cardíaco - Anahata - Inviolável - YAM amarelo - plexo solar - Manipura / Nabhi - Cidade da Jóia - RAM laranja - umbilical - Swadsthana - Morada propícia - VAM vermelho - Base da coluna - Muladhara - Raiz / Suporte - LAM Wagner Borges explica: "No corpo físico há órgãos especializados para cada sentido: os olhos, para ver; os ouvidos, para ouvir; e assim por diante. No campo astral, entretanto, não é esse o caso. As partículas do corpo astral estão fluindo e girando constantemente, como as da água fervente: em conseqüência, não há partículas especiais que permaneçam continuamente em qualquer dos Chakras. Pelo contrário, todas as partículas do corpo astral passam através de cada um dos Chakras. Cada Chakra tem a função de despertar um certo poder de resposta nas partículas que fluem nele; um dos Chakras faz isso com o poder da visão, outro com a audição, e assim por diante. Conseqüentemente, nenhum dos sentidos astrais está, estritamente falando, localizado ou confinado a qualquer parte do corpo astral. É, antes, o conjunto das partículas do corpo astral que possui o poder de resposta. Um homem que desenvolveu visão astral usa portanto qualquer parte da matéria de seu corpo astral para ver, e assim pode ver igualmente os objetos que estão à frente, atrás, acima, abaixo e de ambos os lados. O mesmo se dá com todos os outros sentidos. Em outras palavras: os sentidos astrais estão ativos em todas as partes do corpo. Não é fácil descrever o substituto da linguagem por meio do qual as idéias são astralmente comunicadas. O som, no sentido comum da palavra, não é possível no mundo astral - não é possível, aliás, mesmo na parte mais alta do mundo físico. Não seria correto dizer que a linguagem do mundo astral é a transferência de pensamento: o máximo que se poderia dizer é que se trata da transferência de pensamento formulada de maneira particular. No mundo mental, um pensamento é instantaneamente transmitido à mente de outro sem qualquer forma de palavras; portanto, nesse mundo, a linguagem não é o que importa, absolutamente. Mas a comunicação astral fica, por assim dizer, a meio caminho entre a transferência de pensamento do mundo mental e a fala concreta do mundo físico; ainda é necessário formular em palavras o pensamento. "Para esse intercâmbio é necessário, portanto, que as duas partes tenham uma linguagem em comum". Referência: "O corpo astral" de Arthur Powell; Caminhos de luz (chakras); Música, meditação e iluminação; História da música Indiana Wagner d'Eloy Borges (Rio de Janeiro, 23set1961) é um médium e projetor brasileiro, sendo considerado na comunidade espiritualista brasileira como o principal divulgador do espiritualismo universalista no Brasil. Nesta entrevista, Wagner Borges discorre um pouco sobre o fenômeno da experiência fora do corpo mais conhecido como projeção astral e dá algumas dicas básicas de como realizar esta experiência.

Um comentário:

ALSIBAR PAZ- Terapeuta e Psicanalista disse...

Ola amigo, gostei muito do blog e dos conhecimentos aqui expostos. Também sou blogueiro e escrevo sobre meditação e outros assuntos afins. Grato se tiver a oportunidade de receber a honra de sua visita.
Namastê!
http://alsibar.blogspot.com