terça-feira, 28 de junho de 2011

Bruno Guerreiro de Moraes - O que é o “Salto”? A sua real identidade...


O “Salto” é um método de desbloquear o sistema de chakras do corpo humano, com esse método é possível desfazer o curto circuito que foi provocado deliberadamente na base da genética da humanidade desde tempos imemoriais. Desfazendo esse curto circuito a ligação (ponte) entre o “Elemental” (o pequeno eu, ou seja: você aqui na Terra) e sua Supra-consciência (seu espírito imortal, sua verdadeira identidade) volta a funcionar.

O “Eu Superior” então, a partir daí, vai pegar no leme e conduzir seu Elemental da melhor maneira possível. Suas memórias de vidas passadas vão ser despertadas como se fosse mágica!

Será um despertamento perpetuo. Terá acesso as memórias de suas vidas passadas continuamente sem precisar usar de hipnose, indução ou substancias alteradoras da consciência.

O “Eu Superior” (apelido usualmente usado para se referir-se a centelha divina) é seu Espírito, sua essência real e quem você é na realidade, essa sua personalidade cotidiana é apenas uma sombra da sua real luz (ou seja da sua verdadeira natureza) esse “eu menor” é como um personagem que o espírito usa para agir num cenário (Universo Material) e pode ser chamado de “Elemental”, isto é: “Ligado aos elementos, precisa do material...”

Todos temos os nosso “Eu Superior” (que prefiro chamar de Supra-consciência) mas poucos nesse mundo são os que tem contato direto com esse seu Eu REAL, estes privilegiados nós costumamos chamar de Iluminados. Uma vez que o curto circuito do sistema de chakras seja desfeito as suas memórias de vidas anteriores vão vir à tona.

Primeiro serão aquelas memórias mais problemáticas (que tem a ver com traumas e programações que estão te prejudicando agora) depois de resolvidos esses traumas e programações negativas, você terá acesso as suas memórias de vidas mais felizes, e depois finalmente poderá empreender uma verdadeira viagem pelo universo através de memórias de existências que você viveu em outros planetas.






Link para arquivo digital em (.doc) referente apresentação do curso:
http://www.4shared.com/file/m14Jm8d5/Salto_Quantico_-_Bruno_Guerrei.html

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Drª Dana Zohar - Inteligência Espiritual

No iní­cio do século 20, o QI era a medida definitiva da inteligência humana. Só em meados da década de 90, a descoberta da inteligência emocional mostrou que não bastava o sujeito ser um génio se não soubesse lidar com as emoções.A ciência começa o novo milénio com descobertas que apontam para um terceiro quociente, o da inteligência espiritual. Ela nos ajudaria a lidar com questões essenciais e pode ser a chave para uma nova era no mundo dos negócios.

No livro QS - Inteligência Espiritual, lançado no ano passado, a fí­sica e filósofa americana Dana Zohar aborda um tema tão novo quanto polémico: a existência de um terceiro tipo de inteligência que aumenta os horizontes das pessoas, torna-as mais criativas e se manifesta em sua necessidade de encontrar um significado par a a vida. Ela baseia seu trabalho sobre Quociente Espiritual (QS) em pesquisas só há pouco divulgadas de cientistas de várias partes do mundo que descobriram o que está sendo chamado "Ponto de Deus" no cérebro, uma área que seria responsável pelas experiências espirituais das pessoas. O assunto é tão atual que foi abordado em recentes reportagens de capa pelas revistas americanas Neewsweek e Fortune. Afirma Dana: "A inteligência espiritual coletiva é baixa na sociedade moderna. Vivemos numa cultura espiritualmente estúpida, mas podemos agir para elevar nosso quociente espiritual".

Aos 57 anos, Dana vive em Inglaterra com o marido, o psiquiatra Ian Marshall, co-autor do livro, e com dois filhos adolescentes. Formada em fí­sica pela Universidade de Harvard, com pós-graduação no Massachusetts Institute of Tecnology (MIT), ela atualment e leciona na universidade inglesa de Oxford. É autora de outros oito livros, entre eles, O Ser Quântico e A Sociedade Quântica, já traduzidos para português. QS - Inteligência Espiritual já foi editado em 27 idiomas, incluindo o português (no Brasil, pela Record). Dana tem sido procurada por grandes companhias interessadas em desenvolver o quociente espiritual de seus funcionários e dar mais sentido ao seu trabalho. Ela falou à EXAME em Porto Alegre durante o 300º Congresso Mundial de Treinamento e Desenvolvimento da International Federation of Training and Development Organization (IFTDO), organização fundada na Suécia, em 1971, que representa 1 milhão de especialistas em treinamento em todo o mundo. Eis os principais trechos da entrevista:

O que é inteligência espiritual?
É uma terceira inteligência, que coloca nossos atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos. Ter alto quociente espiritual (QS) implica ser capaz de usar o espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido, adequado senso de finalidade e direcção pessoal. O QS aumenta nossos horizontes e nos torna mais criativos. É uma inteligência que nos impulsiona. É com ela que abordamos e solucionamos problemas de sentido e valor. O QS está ligado à necessidade humana de ter propósito na vida. É ele que usamos para desenvolver valores éticos e crenças que vão nortear nossas ações.

De que modo essas pesquisas confirmam suas idéias sobre a terceira inteligência?
Os cientistas descobriram que temos um "Ponto de Deus" no cérebro, uma área nos lobos temporais que nos faz buscar um si gnificado e valores para nossas vidas. É uma área ligada à experiência espiritual. Tudo que influência a inteligência passa pelo cérebro e seus prolongamentos neurais. Um tipo de organização neural permite ao homem realizar um pensamento racional, lógico. Dá a ele seu QI, ou inteligência intelectual. Outro tipo permite realizar o pensamento associativo, afetado por hábitos, reconhecedor de padrões, emotivo. É o responsável pelo QE, ou inteligência emocional. Um terceiro tipo permite o pensamento criativo, capaz de insights, formulador e revogador de regras. É o pensamento com que se formulam e se transformam os tipos anteriores de pensamento. Esse tipo lhe dá o QS, ou inteligência espiritual.

Qual a diferença entre QE e QS?
É o poder transformador. A inteligência emocional me permite julgar em que situação eu me encontro e me comportar apropriadamente dentro dos limites da situação. A inteligência espiritual me permite perguntar se quero estar nessa situação particular. Implica trabalhar com os limites da situação. Daniel Goleman, o teórico do Quociente Emocional, fala das emoções. Inteligência espiritual fala da alma. O quociente espiritual tem a ver com o que algo significa para mim, e não apenas como as coisas afetam minha emoção e como eu reajo a isso. A espiritualidade sempre esteve presente na história da humanidade.
Dana Zohar identificou dez qualidades comuns às pessoas espiritualmente inteligentes.

Segundo ela, essas pessoas:
1. Praticam e estimulam o autoconhecimento profundo
2. São levadas por valores. São idealistas
3. Têm capacidade de encarar e utilizar a adversidade
4. São holísticas
5. Celebram a diversidade
6. Têm independência
7. Perguntam sempre "por quê?"
8. Têm capacidade de colocar as coisas num contexto mais amplo
9. Têm espontaneidade
10.Têm compaixão


Talk of Danah Zohar - physics and philosophy - The twelve principles of spiritual intelligence based on her book "Spiritual Capital" - II International Forum on Communication and Sustainability - São Paulo - 06/05/2009

Portal 10.10.10 - Tornando-se Um Mestre do Tempo, Célia Fenn

Nos últimos meses, desde o início da Nona Onda do Calendário Maia, o Arcanjo Miguel esteve falando sobre o conceito de se tornar um “Mestre do Tempo”. Isto é porque nesta Nova Realidade da Consciência Multidimensional, não podemos nos dar ao luxo de ficarmos ligados a um Calendário ou a uma maneira de medirmos ou criarmos o tempo. Há muitas maneiras de trabalhar com o fluxo dos ciclos do tempo e com as energias poderosas que fluem do Centro Galáctico e que são o motor para a Evolução Galáctica e Planetária da Consciência. As energias mais poderosas estão sendo encontradas no próximo Eclipse Lunar Total em 15 de Junho e no Solstício de 21Jun2011. Estes dois Marcadores do Tempo estão guiando a Consciência Humana a um novo nível de Consciência e de Conexão...

STONEHENGE

Um encontro íntimo com duas Baleias e a transmissão de novos Códigos de Luz para o Portal 10/10/10.
O “Programa do Fluxo do Tempo” que eu estarei usando para discutir a importância deste evento é a Ciência da Astronomia da Nova Realidade... um novo modo de ver a Evolução da Terra e da Humanidade, através dos gráficos Estelares dos Céus, e que incorpora treze casas, em vez das doze da astrologia convencional. A décima terceira casa é chamada de Ophiucus, e cai nesta área entre o final de Escorpião e o início de Sagitário. O nome “Ophiucus” significa simplesmente o “Titular da Serpente” e esta Constelação é identificada com a Cura e com as Energias do Mestre de Cura, e as energias Arquetípicas de Asclépio, Imhotep e das Deusas da Serpente! Eu tenho que admitir um interesse pessoal por esta nova casa, pois o meu próprio aniversário em 8 de Dezembro significa que eu sou natural desta décima terceira casa e tudo o que ela representa nas Novas Energias.

Ophiucus é a energia da Cura e da Cura Global, uma energia que sustenta, nutre e cura. Mas é também interessante que Imhotep fosse conhecido como o “Construtor e Arquiteto Mestre” e em alguns relatos é creditado como o projetista e a construtor da Grande Pirâmide. Isto é de interesse porque o Eclipse Lunar Total e os Alinhamentos do Solstício estarão ativando o Portal Super Galáctico de Stonehenge, ou “redefinindo” o Relógio do Lugar Sagrado de Stonehenge para alinhar a Terra com o Centro Galáctico, e esta redefinição será transmitida a todos aqueles Locais Sagrados que funcionam como os “nodos” do Supercomputador Planetário, incluindo o Complexo de Pirâmides em Giza, e isto irá garantir que o Planeta Terra esteja perfeitamente alinhado em sua trajetória, em direção ao alinhamento de 2012 com a Nova Era da Luz, que é também chamada de Ascensão.

Este é certamente um evento maravilhoso e algo a celebrar. Enquanto o resto do mundo possa estar envolvido em Melancolia e Desgraças, esperando o fim do Mundo, podemos ver muito claramente que estamos perfeitamente a caminho do Renascimento Galáctico e Planetário para a Nova Era da Luz que será concluída até o Alinhamento do Solstício em Dez2012. O que é mais importante para mim é que Ophiucus é a energia de Cura e de Apoio, e a energia do Alinhamento com as Frequências Galácticas. Assim muitas pessoas com quem eu falo, ou que escrevem para mim, se lamentam de sentirem a falta de apoio em muitos níveis. Sim, provavelmente porque vocês estiveram vivendo de acordo com um único calendário, ou com uma tecnologia do ciclo do tempo que omitiu completamente esta energia de cura e de apoio. À medida que nos deslocamos para uma consciência do Curador do Zodíaco e como estas energias trabalham conosco, podemos canalizar estas energias em nossas vidas, de modos que sejam curativos e sustentadores de nossas mudanças. Esta é a energia que estivemos à procura e à espera... e ela está aqui para nos apoiar na próxima fase de nossa Jornada. Realmente é o momento de celebrarmos!
Então, vamos falar sobre o significado de Stonehenge para estes próximos eventos Celestiais e Planetários. Primeiro, deixem-me compartilhar uma imagem que foi tirada de mim com a minha amiga Sarupa Shah, em Stonehenge, em 2009.

Nesta visita à Stonehenge, que foi a minha segunda, estive ciente das agitações e atividades das energias em Stonehenge. Na visita anterior, em 2008, eu tinha encontrado Stonehenge particularmente tranqüila, e a amiga com quem eu estava, brincou que Stonehenge era como uma “Rodoviária Galáctica” que ninguém estava usando! Vocês precisam compreender que Stonehenge está no País dos Círculos nas Plantações, e que tem havido Círculos nas Plantações significativos em campos bem opostos à Henge. Assim, em 2008, a Rodoviária estava deserta, em termos Cósmicos, e ninguém estava pegando uma carona! Então, em 2009, na minha visita com Sarupa, eu notei uma completa mudança...! Eu pude sentir Stonehenge “zumbindo” antes até que alcançássemos o cume do morro que os leva ao vale onde os Rochedos estão situados. Estava chegando em fila de um modo maravilhoso e a Rodoviária Cósmica estava se preparando novamente para receber os visitantes Cósmicos e para funcionar como uma Tecnologia do Alinhamento da Frequência Planetária para o Planeta.

Neste próximo mês, os dois espetaculares eventos Celestiais concentrados em Stonehenge, trarão Henge totalmente em alinhamento com os Novos Códigos do Tempo, e ativarão estes realinhamentos com todos os Locais Sagrados na Grade da Nova Terra, incluindo as Pirâmides no Egito. Será uma enorme Re-calibração da Terra para a sua Viagem Cósmica da Nova Terra!
A Nave do Tempo da Terra está nos permitindo conectar com as Frequências de Cura mais elevadas e maravilhosas! Vocês estão convidados a Abrir o seu Coração e fazerem Parte desta Re-calibração, que será uma re-calibração pessoal para as energias de Cura e de Apoio que são anunciadas arquetipicamente por Ophiucus.
Em 15Jun2011, a Lua Cheia se elevará sobre Stonehenge no Eclipse Lunar Total. A Lua também estará apenas a 3 graus do Centro Galáctico, que é, quase em conjunção. Neste momento, os poderosos Códigos de Luz Lunares e Galácticos re-calibrarão as energias Femininas Divinas das Deusas Serpentes e as energias do Raio Platina de Shekinah nos Ciclos de Frequência do Código do Tempo em Stonehenge. A Energia da Grande Mãe Cósmica, Ma’At, trará toda a Henge novamente ao Equilíbrio Cósmico... e a “Rodoviária” estará pronta para receber os Viajantes Cósmicos!
Agora, no Solstício de 21 de Junho, a Constelação de Ophiucus novamente tem um papel de protagonista. Aqui está uma imagem do Círculo das Plantações de Wilton Windmill há alguns dias. Ela mostra uma Serpente!

De acordo com a Astrônoma Donna Provancher, a Serpente está apontando na Direção de Stonehenge e significa a união com o “Titular da Serpente” em Stonehenge em 21 de Junho, no Solstício. A Serpente representa o Poder e a Energia Psíquica, e o Titular da Serpente é aquele que mantém estas energias e as usa para o benefício da Humanidade e do Planeta!

Assim que Stonehenge entrar “online” com as novas Frequências Cósmicas, aqueles que estiverem abertos e preparados receberão a oportunidade de abraçar as energias do Poder da Serpente para a Cura Pessoal e Planetária em níveis profundos. Enquanto o “Coração” de Ophiucus se ergue sobre Stonehenge em 21 de Junho, somos todos convidados a abrirmos os nossos Corações e nos tornarmos Unos com o Titular da Serpente, para capacitar-nos, aceitando o Poder de nossa Energia e a usando para a Profunda Cura e Ativação.

Aqueles que estiverem preparados para se tornarem os Mestres do Tempo, sem dúvida, celebrarão esta re-calibração e estarão prontos para “viajar” nas ondas da Energia Cósmica que também cria um “Mestre da Luz Harmônica”. Pois é esta Mestria do Tempo juntamente com a Mestria da Luz Harmônica que torna uma Pessoa, um cidadão do Cosmos, aquele que está Atento aos movimentos do Supercomputador Celestial e que pode viajar nas Ondas de Luz com habilidade e a presença do espírito, com força e coragem. Não é à toa que as crianças Índigo estiveram participando de jogos e assistindo a séries de TV sobre o Domínio do Tempo e da Energia! É o dom que nos é oferecido quando podemos liberar as velhas linhas do tempo que estão se desintegrando e entrarmos em uma consciência de como os muitos ciclos e frequências diferentes se encaixam para mapear o nosso caminho para as Estrelas e a Jornada da Nave do Tempo da Terra.
Assim nos dias 15 e 21 de Junho, gostaria de encorajá-los a fazerem parte destas energias recebidas, participando de rituais, de cerimônias e de meditações que ancorarão estes Novos Códigos da Luz em nossos Corações Cósmicos e no Coração Cósmico do Planeta.
Link para arquivo de mensagens de Célia:
http://www.4shared.com/file/iLM0wu17/Dirio_de_bordo_da_Terra_-_Celi.html
http://www.4shared.com/file/y5f2kS14/Celia_Fenn.html
http://www.4shared.com/file/hxzW_qeg/Arcanjo_MIGUEL_-_Celia_Fenn.html

terça-feira, 21 de junho de 2011

Solara An Ra - Guerreira da Luz, Portal 999


Solara An-Ra cresceu na África do Sul, completando um grau BA e Diploma de Ensino em Cape Town University. Depois de se mudar para o Reino Unido em 1987, ela começou sua jornada espiritual que a levou a se tornar um professor espiritual que traz uma sensação de alegria Pleiadiana e diversão em todo o seu trabalho. Como membro da Ordem de Melquisedeque, ela leva grupos em viagens sagrado para os lugares de poder na Terra ao redor do mundo, voltar a ligar o grid Light e da tribo simultaneamente. Um dos maiores presentes Solara é a mensagem canalizada e meditações guiadas que ela coloca em seu site e no YouTube. Estes são mais de meditações - que ensinam habilidades vitais para iniciantes como os experientes, como uma experiência sentida de seus chakras, como solo-se, recuperar o seu poder, se conectar com seu Eu Superior e avançar para uma forma centrada no coração de ser. Presentes Solara do mundo com estas, porque ela está a serviço de sua tribo humana e está fornecendo ferramentas para elevar a nossa consciência tão facilmente e alegremente possível. Ela também leva cerimônias para os equinócios e solstícios, sempre que ela pode estar no mundo, trazendo de volta os caminhos dos antepassados ​​em comemorar nossa conexão com o nosso Sol, a nossa Terra e uns dos outros como "a tribo de Gaia."

Ela tem sido canalizar informações en-relâmpago de guias por muitos anos, incluindo Mestres Ascensionados, a Terra-keeper ancestral e Seres Estrela. Ela trabalha com o "Conselho de Luz" - um coletivo de Andrômeda, Sirianos e pleiadianos que nos dizem repetidamente - A hora é agora" Eles salientam que estamos em um período crítico de mudanças na Terra e evolução que nos obrigam a perceber que nós estão no comando do nosso destino. Somos criadores, cujo desafio agora é curar a nós mesmos e nossa Mãe Terra, a fim de entrar na Nova Era da Luz!

Estamos em um período de 25 ano de transição que foi iniciada com a Convergência Harmônica em 1987. Estamos no final dois anos deste período de transição, em que são esperados para elevar nossa vibração tão exponencialmente que estamos irreconhecíveis como a "versão antiga" dos seres humanos!

Nós somos ajudados com essa transição nos momentos dos equinócios e os solstícios - mas o mais importante agora, no momento do solstício de Dezembro, em que a transição seja na luz ou no escuro, dependendo se estamos nos hemisférios norte e sul. Isso ocorre porque o solstício de dezembro de 2012 é um ponto em que estamos em perfeito alinhamento com o centro da galáxia, com o coração da Via Láctea - e este alinhamento nos permite receber energias muito maior do que já foi recebido pelo nós na Terra, que são assistidos no recebimento deles para fazer a transição para a consciência Crística subiu seres. A assistência e as energias mais elevadas que vêm acontecer não só no solstício de dezembro de 2012, mas estão acontecendo agora em cada solstício de Dezembro. Os tempos dos equinócios e solstícios sempre foram marcadas e celebrada pelos antigos, e agora estamos em um período onde o 'maneiras sabedoria’ dos nossos idosos e antigas tribos indígenas estão retornando para nos ajudar. Somos chamados a reunir a tribo Light, a fim de trazer essas energias elevadas. Somos chamados a trazer-nos em um estado de centramento coração - para trazer-nos em um estado de equilíbrio físico, emocional, mental e espiritual e equilíbrio - e conscientemente atrair essas energias elevadas (que neste caso é um raio de energia cristalina que ativa os nossos corpos de Luz cristalina), para que possamos ser o povo de Luz que foram projetados para ser!

No solstício de eu pedir para você fazer o seguinte, não importa se você está na solidão ou com a sua tribo (embora eu encorajá-lo para estar com a sua tribo se isso for possível). Peço-lhe para trazer a si mesmo em um estado de alinhamento em que você é pacífica, equilibrada e harmoniosa. Você pode fazer isso através de respiração alternada - você pode fazer isso através dos passos mais importantes da "Essencial práticas cotidianas" que dei no meu site para você usar - você pode fazer isso através de qualquer meio que você escolher. Se você optar por usar as práticas cotidianas, podem muito simplesmente ser usado sem a meditação gravada assim: -
1. "Eu chamo-me Luz para agora! - Para que você sinta a Luz brilhante streaming branca do Espírito abranger seu corpo e aura, movendo-se para baixo através do corpo de Gaia abaixo de você.
2. "Abro portais estrela Cosmic & Earth agora! - Abertura dos chakras portal no topo e no fundo de sua aura, que você pode receber os mais altos de energia disponível a partir de Deus Pai-Mãe e de Gaia a si mesma.
3. 'Eu me no chão coração de Gaia agora!' - Da sua barriga você envia um cabo de aterramento para baixo através do seu chacra raiz, para baixo através do fundo de você aura, ancorando no cristal principal que é o coração de Gaia.

Estes três passos sozinho - Light chamando para si mesmo, abrindo os portais estrela cósmica & Earth e aterramento em si mesmo Gaia - irá colocá-lo em um estado de alinhamento vertical com tudo o que está acima e tudo o que está abaixo, que você pode ser um canal para as energias Divinas do Céu na Terra, e para as energias Divinas da Deusa Gaia para este planeta e sobre sua superfície e suas criaturas.

Trazer-te para o alinhamento desta forma ou de outra forma - e no momento escolhido (para o qual nascer do sol é recomendado - um tempo sagrado em que a nascente do grande Ser do Sol ajuda você a se conectar com o portal através do corpo etérico do Sol Ser e no coração da galáxia) - como você se sente em relação vertical e em perfeita paz e equilíbrio, visualize seus 12 chakras - 3 acima de sua cabeça, dentro de 7 e 3 abaixo) - que visualize o raio cristalino (que é dotado para nós hoje do Sanat Kumara Senhor ele mesmo) córregos através de seu 12 chakras, acendendo um de cada vez.
1. inflamando o Portal Star Cosmic no topo de sua aura
2. Portal Estrela da Alma abaixo
3. o Portal I-AM logo acima de sua cabeça
4. e em linha reta no chakra da coroa, movendo-se através da coroa,
5. o terceiro olho,
6. da garganta,
7. o coração,
8. o plexo solar,
9. o chakra sacral ou umbigo,
10. E a raiz ...
11. movendo-se através do Portal Gaia, que é o chakra entre seus pés,
12. e movendo-se, finalmente, através do Portal Estrela da Terra, que é a conexão final no planeta Gaia abaixo.

E como você experimenta e visualizar este raio de luz cristalina dos reinos mais elevados, girando através de seu 12 chakras, você vai sentir toda a sua aura e o corpo físico inflamado na freqüência cristalina que é um direito seu nascimento como um ser multidimensional da Light.

Meus guias Pleiadiana dizer que esta meditação, praticadas diariamente, mudaria o mundo quase que instantaneamente, se praticado por pessoas bastante! Eu coloquei-o no meu site gratuitamente, na esperança de obter centenas de milhares de pessoas a fazê-lo em tão curto quanto tempo possível. Por favor, espalhar a palavra e dá-lo a outros!
Esta versão do youtube pode ser mole demais para usar de forma eficaz - você pode baixar esta versão 8 minutos, ou a meditação original 13 minutos em www.solara.org.uk. A sua recomendado que você comece com a versão mais longa e use o mais curto se o tempo é um problema. Comece o dia com toda a sua energia atual, limpo e protegido, baseada em Gaia, e conectado com o Céu e Terra!

Abdruschin (Oskar Ernst Bernhart) - Ordem do Graal na Terra

A Ordem do Graal na Terra é uma entidade que tem por finalidade divulgar o conteúdo da Mensagem do Graal, de Abdruschin - “NA LUZ DA VERDADE”, mediante edição da referida obra e literatura correlata. Todas as atividades da Ordem do Graal na Terra têm como base os princípios da Mensagem do Graal. A Sede da Ordem do Graal na Terra situa-se no município de Embu, Estado de São Paulo, havendo sucursais em várias cidades do Brasil.

Como surgiu a Ordem do Graal na Terra? Existe alguma ligação com outras ordens, sociedades, seitas ou qualquer movimento similar?
Tão logo Abdruschin apresentou sua obra à humanidade, iniciou-se na Áustria o que se chamou de “Movimento do Graal”, com a difusão da Mensagem do Graal para vários países. Até a morte de Abdruschin esse movimento teve a sua orientação, pois de diversos países os simpatizantes da Mensagem do Graal a ele se dirigiam, impulsionados pelo anseio de haurir conhecimentos mais profundos. A Ordem do Graal na Terra surgiu, no Brasil, como decorrência da atividade de adeptos da Mensagem do Graal que procuraram dar um sentido amplo à difusão dos ensinamentos ali contidos, em consonância com aquela orientação que Abdruschin havia deixado.

Após o falecimento de Abdruschin, sua esposa, Maria Bernhardt, ficou à frente do Movimento do Graal internacional e a Ordem do Graal na Terra, no Brasil, continuou sob sua orientação.
Posteriormente, quando ela já não mais estava na direção do Movimento do Graal internacional, a Ordem do Graal na Terra tornou-se totalmente independente do Tirol austríaco, sem vínculo algum com aquela entidade. A Ordem do Graal na Terra, no Brasil, promove uma ampla divulgação da obra "Na Luz da Verdade", Mensagem do Graal, de Abdruschin e literatura correlata.

Seus trabalhos encontram-se traduzidos em vários outros idiomas, sendo que alguns de seus leitores agruparam-se em núcleos espalhados por diversos países, embora o Autor, Abdruschin, e toda a sua Obra, sejam quase desconhecidos da humanidade. Abdruschin sempre exigiu que os seres humanos se preocupassem com as palavras e não com a pessoa do autor. Por essa razão os aspectos de sua vida terrena sempre foram deixados de lado. Fixou-se em Vomperberg, Tirol austríaco, onde terminou de escrever a Mensagem do Graal, no idioma alemão, e de onde ela se difundiu para vários países, entre os quais o Brasil. No Brasil, a primeira edição em português ocorreu em 1934. Abdruschin faleceu a 6dez1941, na cidade de Kipsdorf, Alemanha, quase quatro anos após sua propriedade, na Áustria, ter sido confiscada pelos nazistas, ao tomarem o país.

Abdruschin é o pseudônimo pelo qual Oskar Ernst Bernhardt é mais conhecido. É o autor da Obra Im Lichte der Wahrheit - Gralsbotschaft (Na Luz da Verdade - Mensagem do Graal). A primeira edição da Mensagem do Graal, denominada Grande Edição ocorreu em 1931. Anteriormente, em 1926, Abdrushin havia publicado o livro Im Lichte der Wahrheit - Neue Gralsbotschaft (Na Luz da Verdade - Nova Mensagem do Graal), com 43 dissertações não numeradas. Esta edição foi denominada de Edição Violeta. Das 43 dissertações desta edição, 41 já haviam sido publicadas, desde 1923, nos fascículos da revista Gralsblätter (Folhetos do Graal).

Em 1934, foi publicado o primeiro volume das Nachklänge zur Gralsbotschaft -Ressonâncias (ou Ecos) da Mensagem do Graal -, com 61 dissertações numeradas. As dissertações das Ressonâncias da Mensagem do Graal são uma extensão daMensagem do Graal de 1931 e, por isso, o autor recomenda que as mesmas devam ser lidas apenas por aqueles que já leram a Mensagem do Graal.
Após o seu falecimento em 06/12/1941, sua Obra foi reeditada e impressa em três volumes nos anos de 1949/50 e posteriormente traduzida do alemão para o portuguêse para vários outros idiomas.

Completou sua educação com o curso de comerciante. A principio, por possuir firma própria e depois ser sócio em outra no ramo de importação e exportação, viajou pelo oriente e ocidente, podendo conhecer com isso os seres humanos e toda a sua atuação. Estas experiências adquiridas durante suas viagens levaram-no a pôr de lado sua função de negociante e a dedicar-se à sua vida de escritor. A partir de 1907/08 dedicou-se somente a escrita. Escreveu e publicou os relatórios de viagem, novelas, romances e peças de teatro. Depois de permanecer em Nova York (1912/13) partiu em viagem de estudo à Inglaterra, Londres, onde já com 40 anos, foi feito prisioneiro entre 1915 e 1919 em um campo de concentração britânico depois do começo da Primeira Guerra Mundial. Neste período de 4 anos viveu em si as aflições interiores do ser humano que, perante o caos de valores destroçados, não encontrava mais uma saída. Brotou então dentro de si a imensa vontade de ajudar o próximo através do Conhecimento. Posto em liberdade no ano de 1919, inicialmente foi para Dresden e depois para a Baviera. A partir de 1923 começou a redigir documentos ligados a questões da vida e publicá-los sob o nome de Abdruschin. Destes documentos resultou a Obra “Mensagem do Graal”. Nos anos vinte, Abdruschin proferiu estas dissertações em forma de palestras públicas. Este novo conhecimento do mundo, revolucionário, caiu qual faísca incandescente sobre os ouvintes. Em 1928 estabeleceu-se na montanha de Vomperberg, Tirol austríaco, onde terminou sua obra. Quando os adeptos começaram a chegar pretendendo adquirir conhecimentos mais profundos sobre o seu livro da Mensagem do Graal, nasceu uma colônia, chamada de Colônia do Graal. Ele próprio foi feito prisioneiro por ser o autor e os seus bens foram expropriados. Depois de seis meses de opressivo exílio em Innsbruck, foi expulso da Áustria ocupada. Encontrou acolhimento em Kipsdorf, Erzgebirge. Foi impedido de defender em público seus ensinamentos e aos que nele e na sua mensagem acreditavam foi-lhes posta proibição de visitá-lo. A Gestapo estava atenta a seus movimentos.
Os anos em que esteve exilado, ele aproveitou-os, não obstante, para trabalhar. A difusão da Mensagem esteve até sua morte sob sua orientação. Como toda obra faz conhecer seu autor, que com ela se identifica, assim também se reconhece a personalidade de Abdruschin através de sua Obra.

Uma pequena biografia:
18.04.1875: Abdrushin nasce em Bischofswerda/Saxônia na hospedaria paterna “Gambrinus”, Kirchstraße 10.
07.05.1875: Abdrushin é batizado em Bischofswerda/Saxônia na igreja cristã evangélica luterana com o nome de Oskar Ernst Bernhardt.
1892 finalização da escola: Abdrushin quer cursar a faculdade para se tornar pastor. Sua mãe é estritamente contra e por desejo dela Abdrushin resolve estudar o ofício de comerciante.
1897: Abdrushin muda-se para Dresden para a Rua Rosenstraße 35. Ele trabalha primeiramente como funcionário da firma “Roeser Metallwaren Grosso-Geschäft” e depois de alguns meses torna-se sócio.
1898: Abdrushin assume a distribuídora geral de água mineral para toda Saxônia da firma “Sauerbrunnen Klösterle” em Karlstadt.
1898: O proprietário da Firma Roeser vai embora e Abdrushin torna-se o único proprietário. Abdrushin muda-se para a Rua Holbeinstraße 67.
1898/1899: A firma de Abdrushin encontra-se arruinada e não pode ser salva. Ela abre falência.
1899: Abdrushin participa da loja de negócios “Hospotar”. Esta também se mostra arruinada. Para não perder as hipotecas feitas ele tem de assumir a empresa. Ela, porém, não pôde mais ser salva, e fechou-a em 1901 com prejuízo.
Primavera de 1900: Ele deixa a loja e a propriedade a sua esposa e empenha uma viagem para a Ásia Menor (=Turquia).
1900: O Cônsul geral alemão em Constantinopla (= Istambul) consegue-lhe um passaporte para os Estados turcos. O reino osmânico (= turco) estendia-se naquela época até Bagdá, Jerusalém e Cairo. Ele quer escrever um livro sobre essa viagem. Pois ele deseja mudar da profissão de comerciante para a de escritor.
04.12.1901 e 02.02.1902: Processos de Dresden: Abdrushin é condenado, mesmo sendo inocente, a 13 meses de prisão por causa de fraude e cumpre a pena integralmente. O processo foi desencadeado pela sua ex-sogra por causa de peças de mobília que ele havia dado como fiança.
Depois de 1903: Abdrushin passa a ser membro da “Associação alemã dos escritores de peças teatrais”.
Abril de 1905: Abdrushin ingressa na firma Orient-Import-Geschäft “Merkur-AG” em Bern. Em fevereiro de 1906 ele deixa novamente essa firma.
Julho de 1906: Abdrushin participa da fundação da “Orientwaren & Importhaus Neptun” Aktiengesellschaft. Em maio de 1907 a “Neptun”-AG tem de anunciar falência, assim se perde seu capital investido.
1906: Abdrushin publica seu primeiro livro “De terras longínquas” (anotações de viagens) na editora Berner.
1907: Abdrushin contrai uma grave pleurisia. A conselho médico ele se muda para a região amena de Mainz. Um ano mais tarde para a região do Reno. Abdrushin viaja muito no interior da Alemanha (Hamburgo, Berlim, Munique) bem como para Viena e Budapeste. Em Mainz ele se tornou um conhecido e reconhecido escritor.
1908: Abdrushin publica um abrangente livro com narrativas de viagem em forma de romance.
Novembro de 1909: Abdrushin muda-se para Kassel. Originariamente ele queria ir para Berlim, para o centro dos literários alemães.
Novembro de 1909: Processo de Bern - Abdrushin é acusado juntamente com dois outros sócios da firma “Neptun”-AG por causa de falência leviana e fraude. Por ele ter ficado longe da empresa, toda a culpa veio sobre ele. Em 4.12.1909, apesar de ser plenamente inocente, foi sentenciado a 4 anos de privação da liberdade. Contudo, ele não precisou cumprir a pena.
1912: Abdrushin em Nova York. Além de sua atividade como escritor ele trabalha em uma associação de advogados chamada “Styx”.
1913: Abdrushin viaja para Londres.
1915: Abdrushin é preso como alemão pela “special police”. Ele é levado para a “Isle of Man” (no mar da Irlanda, entre a Inglaterra e a Irlanda) para o campo de concentração Knockaloe, perto de Peel.
1919: Abdrushin pode deixar o campo e retorna para a Alemanha, depois de ter sido assinado o tratado de paz de Versailles em 18.06.1919.
1920: Abdrushin funda o “Kristall”, uma editora e distribuidora de obras dramáticas, que inicia sua atividade em 1922.
1921: Abdrushin funda uma comunidade de pessoas com o mesmo modo de pensar e a denomina “Orden: Der Gral” (Ordem: O Graal). A meta é o enobrecimento do humanismo através do trabalho em si próprio. Ele se afasta nitidamente dos ocultistas e dos místicos. Abdrushin deseja fundar um “Refúgio de Paz”. Kötzschenbroda não lhe parece apropriado para isso. Ele põe-se a procurar na Alta Bavária e mora no final de Julho de 1923 em Peißenberg.
Setembro 1923: Peißenberg.
Primavera 1924: Aquisição de uma casa de campo em Bad Heilbrunn/Oberenzenau. Ali ele quer criar um “modelo de vida” no sentido da “Ordem: o Graal”. Abdrushin escreveu ali as primeiras dissertações de sua Mensagem do Graal. Ele difunde as primeiras dissertações de sua Mensagem do Graal por meio da edição de suas “Gralsblätter” (Folhetos do Graal).
Março de 1926: Ele muda-se para Imst/Tirol
Setembro de 1926: Abdrushin se muda para o “Buchenhaus” em Tutzing à beira do lago Starnberger See na Alta Bavária.
Outono de 1926: Abdrushin publica pela Editora “Folhetos do Graal” em Tutzing/Oberbayern um prospecto, para anunciar a edição violeta da Mensagem do Graal com 264 páginas.
Prospecto:
Trinta mil livretos grátis para despacho! De amostra como precursor do excitante livro NA LUZ DA VERDADE Nova Mensagem do Graal de Abdruschin Publicado pela Editora Gralsblätter Oskar Ernst Bernhardt in Tutzing (Oberbayern)
(Texto, extrato:)
“Essa Mensagem do Graal dá, em sua maneira simples e clara, a pedra fundamental sem lacunas de uma surpreendente concepção universal, compreensível a cada pessoa! Ela é, em sua admirável brevidade, a chave universal de todos os enigmas mundiais até agora insolúveis e das perguntas sem respostas da humanidade, bem como para a compreensão de todos acontecimentos. Saudada alegremente por milhares, essa doutrina passa como uma chama acesa entre a multidão de buscadores sinceros, libertando de todas as dúvidas e lastros dogmáticos, pois o raciocínio cético também reconhece a lógica incondicional, que não se detém diante de nenhuma pergunta não solucionada e guia com mão certa às alturas elevadas. Objetiva, única e clara, com uma lógica inexorável. Nela são ditas muitas coisas que arrancam o ser humano de alturas imaginadas, mas também muitas coisas que lhe dão um impulso saudável na convicção, que está despertando, da incondicional necessidade de sua atuação na Criação. Com isso, lhe é revelado de forma clara sua origem e também sua meta final, que tantos jamais podem alcançar apenas por causa de seu próprio falhar, oriundo da ignorância. Cartas de entusiasmo e agradecimentos jubilosos chegam daqueles que assimilaram a Palavra Viva, tirando-lhes a venda dos olhos!”
1927: Abdrushin profere palestras públicas, entre outras em Stuttgart e Viena.
Palestras públicas de Abdrushin: anúncio no jornal “Stuttgarter Neuen Tageblatt” de 24.9.1927, onde é anunciada uma palestra de Abdrushin:
Abdrushin fala sobre:
“Pai, perdoai-lhes, pois não sabem o que fazem.”
Uma revolução na interpretação bíblica.
“Apenas pessoas sérias, livres de preconceitos podem reconhecer o profundo conteúdo e verdadeiro valor das palavras de Abdrushin; pois trata-se de uma completa reviravolta dos conceitos!”
1927: Abdrushin publica uma nova revista com o título “Der Ruf - Schrift für alles fortschrittliche Wissen.” (O Chamado – Escrita para todo saber progressista). Nesta revista Abdrushin publica também dissertações e responde a perguntas. As dissertações são incorporadas mais tarde na Mensagem do Graal.
13.02.1928: Abdrushin se muda com a família para Vomperberg, próximo a Vomp no vale do rio Inn, no Tirol, 35 km a leste de Innsbruck. Ele se muda para uma casa de campo que havia comprado anteriormente. No livro de registro da comarca de Schwaz/Tirol é registrado como “Gralshöhe” (Elevação do Graal).
1929: Abdrushin transfere sua Editora Gralsblätter (Folhetos do Graal) de Tutzing para sua Editora “Der Ruf” (O Chamado) em Munique. Os Folhetos do Graal foram publicados até o caderno 13/1929. A Editora publica principalmente a “Mensagem do Graal” (1931) de Abdrushin.
Em 1931: Abdrushin reúne suas dissertações individuais na forma de livro e publica a primeira edição de sua Mensagem do Graal: “Na Luz da Verdade”. Ela compõe-se de 91 dissertações, tendo os Dez Mandamentos e a dissertação “A vida” como apêndice.

A Mensagem do Graal de Abdrushin – NA LUZ DA VERDADE – não traz uma nova religião, não mostra uma nova seita e nem se limita a uma simples nova escola filosófica. É, isto sim, a VERDADE sobre a qual funcionam as engrenagens de toda a Criação. É um quadro completo de todos os mundos. Traz da vida a essência! Da morte o mistério! Encaixa maravilhosamente a filosofia e a ciência num compêndio lógico de leis de causas e efeitos incontestes, para quem procure realmente o grande tesouro do saber. Revela a nossa origem como espíritos humanos, as causas que nos impulsionaram até onde estamos, para onde voltaremos e em que condições se dará esse retorno, dependente que é de nossa atuação presente nas materialidades. Diz o que somos, porque assim nos fizemos e descortina a cada um a face oculta. Coloca-nos em nosso devido lugar como sedimentos da parte mais fraca do espiritual que somos. Projeta enfim ao ser humano, o negativo de sua fotografia na paisagem da Criação.

A Mensagem do Graal não dogmatiza, não obriga nem proíbe; mostra-nos somente os caminhos e as conseqüências que obteremos como resultado de nossas escolhas. Conserva vivo tudo aquilo que é realmente Verdade, colocando-a em seus termos reais, isto é, de origem. A Verdade se definindo por expressão própria. Tudo o que Jesus trouxe em sua Sagrada Palavra, ali se confirma, não com interpretação meramente humana, e sim, a Verdade explicando-se a si mesma, dentro das concepções espírito-humanas. Acondicionada e limitada ao grau de apreensibilidade possível ao espírito humano terreno.

A Mensagem do Graal é o farol que ilumina os escuros caminhos que o intelecto humano turvou. É a corda de salvação que penetra as sombrias regiões em que nos colocamos, para que por ELA tenhamos a possibilidade de nos reerguer. ELA é a grande escadaria espiritual com degraus em qualquer gradação que estivermos. É dinâmica, e assim como da repetição da vibração circular de todos os mundos, repete-se em cada gradação, no abrir de novos portais, no vislumbrar de novas etapas, no pisar de novos caminhos. ELA traz em si todas as gradações que os espíritos humanos possam abranger. É o caminho que delimita as margens do que é certo, não se restringindo a ser privilégio de quem quer que seja, e muito menos ainda de seitas, religiões ou escolas filosóficas. A Mensagem do Graal não estaciona, não permanece particularmente em nenhum lugar específico, mas existe em todos os lugares, em todos os degraus, para todos que a procuram e na quantidade e intensidade em que possam sorver. A MENSAGEM DO GRAAL, de ABDRUSHIN, é a própria vida, a própria Criação e o próprio Universo, circunscritos em um só quadro, pintado com a tinta das palavras e emoldurado com a limitação da compreensão de cada leitor.
1932/1933: surgiram a tradução inglesa, francesa e tcheca da Mensagem do Graal.
Em 1934: Abdrushin publica “Nachklänge zur Gralsbotschaft 1” (Ressonâncias da Mensagem do Graal 1). Um aprofundamento nos ensinamentos do Graal, para aqueles que já haviam assimilado sua Mensagem do Graal. Em 1934: Surge a tradução portuguesa da Mensagem do Graal.
11.03.1936: Aprisionamento de Abdrushin por causa de um suposto crime de divisas. (contrabando de dinheiro).
12.08.1937: A Editora “Der Ruf” de Abdrushin em Munique é proibida pela Gestapo e os livros e revistas foram confiscados para “proteção do povo e do Estado”.
12.03.1938 - 05:00 h: Tropas alemãs cruzam a fronteira da Áustria: Inclusão da Áustria ao reino alemão.
12.03.1938 - 12:00 h: Ainda no mesmo dia Abdrushin é preso pela Gestapo e levado para prisão de Innsbruck. A Colônia do Graal foi colocada imediatamente sob a administração dos nazistas. Aos poucos foram chegando mais pessoas pertecentes à Gestapo e formando na Montanha uma espécie de escola militar nazista (09.06.1938).
A prisão durou por volta de quatro meses, contudo foi muito desgastante e humilhante para Abdrushin, pois, além da prisão, havia os incessantes interrogatórios que visavam descobrir algo e prejudicá-lo mais ainda. Isso, porém, não foi possível, pois não havia nada de errado em sua conduta.
Início de julho 1938: O Sr. Hellmuth Müller - Schlauroth se empenha pela libertação de Abdrushin e no início de agosto consegue, finalmente, dando a si próprio como garantia, a soltura dele. Abdrushin tem de ficar sob a supervisão da Gestapo e pode escolher ficar em Igls (vilarejo perto de Innsbruck) ou na residência do Sr. Hellmuth Müller em Schlauroth. Abdrushin decide espontaneamente por Schlauroth. Dessa forma ele foi poupado pelo Sr. Müller de ser assassinado em um campo de concentração.
19.7.1938: A Colônia do Graal cessa oficialmente de existir.
19.9.1938: - de manhã: Nesta sexta-feira Abdrushin é libertado da prisão de Innsbruck.
19.9.1938: - 18.00 h: Abdrushin chega à estação de trem de Görlitz. De lá foi de carro para Schlauroth até a propriedade do Sr. Hellmuth Müller.
Começo de 1939: Abdrushin e sua família resolvem se mudar para Kipsdorf.
27 de Março de 1939: Abdrushin se muda com sua família para o Schweizerhof em Kipsdorf.
1940: Publicação da Mensagem em tcheco de acordo com a original de 1931.
11.08.1940: Última viagem de Abdrushin para Bischofswerda em companhia do casal Wagner.
Novembro 1941: Abdrushin encontra-se bem debilitado corporeamente. Ocorre uma breve permanência no hospital de Dresden para exames. Os médicos não conseguem diagnosticar nenhuma doença física. Os médicos cedem ao desejo de Abdrushin e o liberam para retornar a Kipsdorf.
06.12.1941: Neste sábado Abdrushin parte, por volta da 16:15 h., para o outro mundo.

Obras
Gralsblätter (Folhetos do Graal), Série I (Cadernos 1 a 7), Bad Heilbrunn, Verlag der Gralsblätter, 1923-1926.
Gralsblätter (Folhetos do Graal), Série II (Cadernos 1 a 5), Tutzing, Verlag der Gralsblätter, 1926-1927.
Gralsblätter (Folhetos do Graal), Série II (Cadernos 6 e 7), München, Verlag der Ruf G.m.b.H, 1930
Der Ruf (O Chamado), Cadernos número 1 a 12, Tutzing, Verlag der Gralsblätter, 1927-1928.
Der Ruf (O Chamado), Caderno número 13, München, Verlag der Ruf G.m.b.H, 1929.
Die Stimme (A Voz), 12 números, Verlag Arthur Giese, Zürich, 1937.

Livros originais publicados no idioma alemão:
1926 Nova Mensagem do Graal, Na Luz da Verdade - Edição Violeta (Com 43 dissertações não numeradas)
1927 Refletes tu nisso? - Livreto com trechos selecionados das dissertações de Abdrushin publicadas até o momento nos Folhetos do Graal
1929 Os Dez Mandamentos e o Pai Nosso. Interpretados por Abdruschin aos seres humanos.
1931 Na Luz da Verdade, Mensagem do Graal - Grande Edição (Com 91 dissertações numeradas mais Apêndice contendo "Os Dez Mandamentos" e a dissertação "A vida")
1934 Ressonâncias da Mensagem do Graal I. (Com 61 dissertações numeradas)

Livros originais publicados no idioma português:
1934 1ª Edição da obra Na Luz da Verdade, Mensagem do Graal, Grande Edição, Com 91 dissertações numeradas mais Apêndice contendo "Os Dez Mandamentos" e a dissertação "A vida".

Livros publicados no idioma alemão pelo Movimento Internacional do Graal, após o falecimento de Abdruschin:
1949 Exortações
1949 Na Luz da Verdade, Mensagem do Graal - Volume 1
1950 Na Luz da Verdade, Mensagem do Graal - Volume 2
1950 Na Luz da Verdade, Mensagem do Graal - Volume 3
1953 Respostas a perguntas
1955 Os Dez Mandamentos e o Pai Nosso

Abdruschin, Abdrushin ou Abd-ru-shin?
Cristo, Jesus, Messias, Salvador. Todos estes nomes pertencem à mesma pessoa. Ninguém ousa protestar contra o fato de que o nome do Filho de Deus tem diferentes formas, em diferentes países: Gesù, Jesu, Íosa, Иисус, Ježíš, Jesus...
“Se muitos inimigos da fé hoje nada mais querem saber de uma divindade, tudo isso não consegue alterar em nada os fatos que expus. Basta que essas pessoas suprimam a palavra “Deus” e se aprofundem seriamente na ciência, virão a encontrar então exatamente o mesmo, só que expresso em outras palavras.”
“Quer digas: Submeto-me voluntariamente às leis existentes da natureza, porque é para o meu bem, ou quer digas: Submeto-me à vontade de Deus, que se revela nas leis da natureza ou à força inconcebível que impulsiona as leis da natureza... há alguma diferença em seu efeito?”
(Mensagem do Graal de Abdrushin, Dissertação Nº 3: Silêncio)

Se não existe problema em utilizar um destes nomes para indicar o Filho de Deus ou mesmo o nome Altíssimo, por que as pessoas são tão críticas em relação à pequena letra “c” no nome Abdruschin?
Algumas pessoas acreditam que o nome Abdruschin, conforme fora escrito na Mensagem do Graal, deva ser assim estritamente mantido, e igualmente nas dissertações que vieram posteriormente, quando Oskar Ernst Bernhardt começou a usar o pseudônimo Abd-ru-shin, também deve ser estritamente usado o nome Abd-ru-shin – exatamente como outrora. Mas alguém sabe dizer por que estes nomes foram usados em diversas vezes, desta ou de outra forma?
O nome Abd-ru-shin não é de origem Árabe, como freqüentemente reivindicam alguns – os Árabes nem sequer sabem traduzi-lo. Este nome foi dado por Ismael, sob as ordens de Deus, no Império dos Ismanos. O autor da Mensagem do Graal de fato modificou a forma original do nome Abd-ru-shin para o nome Abdruschin por causa de sua nacionalidade Alemã, que usa as letras “sch” ao invés de “sh”. Afinal, a Alemanha foi a nação escolhida – por que então não utilizar a forma do nome adaptada à pronúncia do idioma alemão? Igualmente, os hífens foram removidos porque não são utilizados habitualmente em nomes Europeus. E quando a vocação da nação Germânica foi retirada, por que então o nome não deveria ser readaptado, devido às novas circunstâncias? Porque o que importa é somente o significado da palavra ou nome “ao qual” ou “a quem” o nome se refere, e não a coisas mínimas usadas na palavra. A forma não possui nenhum sentido por si só, além de carregar o conteúdo.

Há muito tempo atrás, foi fundada uma Ordem de monges pobres. Em seu regulamento estava escrito, dentre outras coisas, que os monges deveriam usar roupas modestas feitas de lã de carneiro. Esta regra foi seguida por séculos, até que um dia surgiu uma dúvida entre os monges: “Por que devemos usar o hábito feito com lã de carneiro? Não podemos vestir alguma outra roupa? É muito caro...”. Quando as dúvidas dos monges chegaram ao conhecimento do Monge mais veterano da Ordem, horrorizado pelos comentários que faziam das regras, aprovadas há séculos, ele disse resolutamente: “Nada pode ser ajustado. Tudo deve permanecer como está. Ou vocês julgam-se superiores àquele que assim o determinou? O Fundador de nossa Ordem decidiu esta regra em sua sabedoria, à qual sempre buscamos, e que manteve nossa Ordem por séculos. Devemos seguir tudo estritamente como ele decidiu.”. Mas a afirmação do velho monge não foi suficiente e mais monges começaram a duvidar do regulamento. Mas aqueles que não se contentam com a fé cega e não temem, encontrarão a verdade. Finalmente, os monges descobriram que na província de onde viera o fundador da Ordem naquele tempo criavam-se muitos carneiros e, portanto as roupas feitas de lã de carneiros eram mais baratas. Os monges que possuíam um melhor entendimento do regulamento da Ordem também receberam conhecimento de que seguir literalmente coisas sobre as quais os homens não entendem podem conduzi-los a erros.
O desejo de Abdruschin?
Se alguém quiser reivindicar que o nome Abdruschin deve ser usado porque esta foi a vontade do autor da Mensagem do Graal, devemos também nos questionar se esta foi sua última vontade. Referindo-nos ao período desde 1937, observaremos que ele parou completamente de usar o pseudônimo Abdruschin em sua forma germânica e retornou à forma original do nome Abdrushin, a qual ele também usava como assinatura. Portanto, quando nos referimos ao desejo de Abdrushin, com efeito, o nome nesta forma deve ter sido sua última vontade. Afinal, assim também o é em assuntos terrenais. Se alguém escreve um testamento, de onde trata de toda sua vida, mas ao final de sua vida ele o altera, para todos os efeitos permanecerá somente sua última vontade, como se a decisão anterior nunca tivesse existido. O mesmo acontece no campo espiritual: se o homem vem fazendo algo errado durante toda sua vida, mas transforma-se ao reconhecer suas atitudes erradas, é isso então que permanece.

O uso do nome Abdruschin, Abd-ru-shin e Abdrushin
Oskar Ernst Bernhardt começou a usar o pseudônimo Abdruschin na época em que começou a publicar a revista Gralsblätter (Folhetos do Graal), na Alemanha entre 1923 e 1930. Também utilizou o mesmo pseudônimo Abdruschin na revista Der Ruf(O Chamado), entre os anos de 1927 e 1929.
Na revista Die Stimme (A Voz), publicada em 1937, ele não usou o nome Abdruschin sequer uma vez, mas somente a versão do nome sem a letra “c”. Devido ao fato de que esta revista foi escrita em Alemão e para leitores alemães, similarmente aos outros textos, os quais Oskar Ernst Bernhardt assinou com o nome Abdrushin, fica claro que a mudança do nome foi por causa da nação alemã.
Mudança similar pode ser observada na edição de biblioteca das dissertações. Enquanto somente o nome Abdruschin é usado na Mensagem do Graal, nas dissertações das Ressonâncias para a Mensagem do Graal I é também usado o nome Abdrushin, sem o “c” e sem os hífens:
“Nisso reside o Juízo: eles próprios não são mais capazes de acolher a última graça de Deus! E todos os seres humanos indolentes de espírito, considerados no Juízo como imprestáveis, perguntarão:
“Como pode Abdrushin – Imanuel provar que ele é o Filho do Homem?””
(Dissertação Nº 56: E quando a humanidade perguntar...)
“Visto que a Criação posterior fora obscurecida pelos seres humanos, que se desenvolviam vagarosamente, e pela respectiva queda, decorrente do cultivo unilateral do raciocínio, era necessário intervir. A fim de tornar a endireitar auxiliadoramente tudo quanto a humanidade deformou erroneamente, Parsival foi ligado com a matéria grosseira em Abdrushin. Abdrushin foi, portanto, Parsival e, por isso, também Imanuel, devido à ligação da irradiação imediata conduzida mais além, e cuja execução custou grandes preparativos e esforços. Com a sua permanência na Terra pôde ser conferida novamente à Criação posterior correspondente força da Luz, para esclarecimento, fortalecimento e auxílio a todo o espiritual e, através deste, para toda a Criação posterior.”
“A Terra ficou sendo, por conseguinte, o último baluarte da Luz em terreno inimigo. Por isso se encontra ancorado aqui também o ponto final da Luz. Quanto mais esticada ficar dia a dia a linha direta da trindade da atuação da Luz: Imanuel – Parsival – Abdrushin, tanto mais perceptível e visível se tornará o efeito da força da vontade divina, a qual estabelece a ordem e endireita novamente à força tudo o que a humanidade entortou, isto é, até onde se deixar endireitar. Aquilo que não se deixar endireitar, terá de quebrar. A força da Luz jamais admite um meio termo.
Somente na tensão direta dessa linha da Luz o mundo estremecerá com a força divina, e a humanidade reconhecerá então Imanuel em Abdrushin!”
(Dissertação Nº 57: Faça-se a Luz!)
Relevante e irrelevante
Abdrushin pediu que as pessoas prestassem atenção somente em sua obra “Na Luz da Verdade”, e não na sua pessoa. Ou queremos cometer o mesmo erro novamente, do qual já havíamos sido alertados anteriormente, e ao invés de olhar para a Verdade, ficamos nos importando em construir um culto à personalidade do portador da Verdade? Pois somente quando respeitamos a Verdade, é que também respeitamos seu portador. Então por que é tão importante para algumas pessoas se o nome Abdruschin escrito no livro é com ou sem a letra “c”? Isto muda em algum mínimo detalhe a Verdade dessa obra?
Além disso, todas estas três versões do nome foram usadas pelo próprio Abdrushin. Então, por que importar-se com a letra “c” ou hífens em seu nome? É tão importante assim? Não seria na verdade uma perda de tempo e energia, os quais poderíamos e teríamos que usar mais efetivamente? Porque quem de nós pode afirmar viver completamente em acordo com a Palavra da Verdade? Ou você acha que usando a letra “c” ou hífens vai ajudá-lo a entender melhor a Verdade, ou a tornar-se um ser humano melhor?
As palavras de Abdrushin em respostas às perguntas, publicada na revista Gralsblätter Nº 3, 4, 5, série II, página 87:
Pergunta: Por que o autor escolhe o nome “Abdruschin”?
Resposta: Com o direito de escritor, assim como outros escolhem qualquer nome como pseudônimo. O que é um nome? Nada! Também neste caso não deve ser mais do que isso. Abdruschin não significa algo especial, senão um simples pseudônimo.

Roselis von Sass (vídeos: Grupo Flama)

Roselis von Sass (1906-1997), nascida na Áustria, passou sua infância na Europa, fazendo lá também seus estudos.

Ainda jovem, em companhia de seu pai, veio para o Brasil, fixando-se aqui definitivamente. Casou-se, radicando-se na vivenda do casal, situada nos arredores de São Paulo. Aliás, tornou-se marcante na personalidade dessa tão especial escritora o seu profundo apego a nossa terra e nossa gente.

Muito cedo sua alma sensível aprendeu a discernir a realidade das aparências e ainda menina descobriu que: "Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo".

Tudo o que aconteceu no decorrer dos tempos ficou registrado e guardado. Nada se perdeu. Pode-se dizer também que toda a vida humana que começou há milhões de anos foi filmada e arquivada até que todos os destinos humanos se cumpram na Lei da Justiça. E a autora tem, como característica marcante de sua personalidade, o dom de perscrutar esse passado, narrando a grande tecedura de acontecimentos que ficaram gravados no grande livro do viver humano.

Sua vida laboriosa e fecunda foi sempre dirigida pelo "Amor". Amor à natureza com todas as suas criaturas; amor aos seres humanos e sobretudo um profundo e fiel amor ao Criador.

Quem foi Roselis von Sass?
Roselis von Sass é a autora de diversos títulos editados pela Ordem do Graal na Terra. Ela nasceu na Áustria em 1906 e veio para o Brasil ainda jovem, onde faleceu em 1997. O sentido mais profundo da existência, com seus ensinamentos, foi sempre o principal objetivo dessa extraordinária escritora. Muito cedo sua alma sensível aprendeu a discernir a realidade das aparências, concluindo que: “Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo”. Sua vida laboriosa e fecunda foi sempre dirigida pelo “amor”. Amor à natureza com todas as suas criaturas; amor aos seres humanos e, sobretudo, um profundo e fiel amor ao Criador.

Os livros de Roselis von Sass têm informações especiais. Como ela recebeu tais informações?
Tudo o que aconteceu no decorrer dos tempos ficou registrado e guardado. Nada se perdeu. Pode-se dizer também que toda a vida humana que se iniciou há milhões de anos foi filmada e arquivada, até que todos os destinos humanos se cumpram na lei da justiça divina. E a autora possuía, como característica marcante de sua personalidade, o dom de perscrutar esse passado, narrando a extensa tecedura de acontecimentos que ficaram gravados no grande livro do viver humano.

A Ordem do Graal na Terra é uma entidade que tem por finalidade divulgar os ensinamentos de Abdruschin, contido na obra "Na Luz da Verdade", Mensagem do Graal, e literatura correlata, não tendo qualquer vínculo com outras religiões, seitas, ou entidades com nomes similares. Após o lançamento da obra, o "Movimento Internacional do Graal" iniciou-se na Áustria, difundindo-se por vários países, inclusive o Brasil, onde a primeira edição veio a público em 1934.

Quando Abdruschin faleceu em 1941, a sua viúva, Maria Bernhardt assumiu a frente do Movimento do Graal no plano internacional. No Brasil, a Ordem do Graal na Terra continuou também sob a sua orientação. Com o seu falecimento, por sua vez, a entidade brasileira desligou-se do órgão central na Áustria.

No entanto, existe ainda no Brasil o "Movimento Internacional do Graal no Brasil", Movimento este que ainda permance ligado ao Movimento Internacional, também trabalhando no Brasil na divulgação da Mensagem do Graal e livros correlacionados, através de palestras, site na internet, Bienal do Livroe outras iniciativas. A autora de origem austríaca radicada no Brasil Roselis von Sass escreveu diversas obras como participante da Ordem do Graal, dentre elas, Atlântida: princípio e fim da grande tragédia, que trata dos últimos cinquenta anos da mítica civilização atlante.

Zoroastro e os chackras - Graham Brown, 2003 (vídeo: Construindo um Império: Os Persas)


Como muitos dos grandes profetas, Zaratustra estabeleceu um único Deus, a quem ele chamou Ahura Mazda, para estabelecer as bases de sua crença. Depois de um tempo meditando no deserto ele tomou consciência do Eu Singular (único, sem igual, como está descrito nos Upanishads), e desejou que as pessoas desviassem sua atenção da multiplicidade das coisas externas para este Si único. Todavia, este Monad 1 não era um simples monólito; estava mais para uma pedra preciosa multi facetada. A fim de realizar a criação e conservação do mundo, ele atribuiu a seis seres divinos (conhecidos como Amesha Spentas) e a si próprio, esta incumbência.

As antigas divindades iranianas, que são arquétipos, encontrados em todo o politeísmo do mundo antigo, desde o Egito à Índia, não foram inteiramente abandonados, mas estavam identificados com esses setes seres angelicais ou Imortais. A maior parte dos louvores de Zaratustra eram dirigidos à Amesha Spenta feminina, chamada Aramaiti:

“Quando Oh Mazda, irá Aramaiti, sua amorosa Devoção em harmonia com a Verdade, apascentar-nos com proteção e riqueza, em sua Soberania?”

“Oh Mazda, quando vossa pura sabedoria junto a Khashathra e Volhuman chegar até nós, então o mundo material irá evoluir em direção à Verdade e à Justiça e o anjo Aramaiti iluminará os corações dos homens e mulheres de boa vontade com a luz do amor e da fé, guiando-os em direção à verdade. Então nenhum deles terá poder de trair a Deus, Todo Poderoso, símbolo de Sabedoria e Conhecimento.”

“Guia-me em direção à verdade e pureza, pela qual eu tenho ansiado, oh meu Senhor. Seguindo Aramaiti, símbolo de fé e amor, eu espero alcançar a perfeição.”

Ushtavad Gatha, Yasna 43

Esta imagem consoladora, associada à Mãe Terra é de grande importância nas Gathas, ou canções, atribuídas ao próprio profeta, e que formam a essência do Zoroatrismo. Ela retrata, e parece ter influenciado o aspecto feminino de Deus – a Sabedoria – encontrada no judaismo e no cristianismo gnóstico.

A linguagem iraniana arcaica Avestan e os Vedas, em sânscrito, da Índia estão muito próximos nestes relatos: ‘gatha’ é o equivalente a ‘guita’ como no ‘Bhagavad Gita’. Mais que apenas palavras, as duas culturas partilham também muitos conceitos espirituais, incluindo a reverência aos elementos, particularmente o fogo, como um aspecto do Supremo. O zoroatrismo tem tanto respeito pelos elementos que, em vez de poluí-los com o sepultamento ou a cremação, eles preferem deixar seus mortos em ‘Torres de Silêncio’ (ou Torres do Sol), onde podem ser consumidos pelos abutres.

Os seguidores de Zoroastro refugiados chegaram à região de Gujarat, Índia no sec. 8 d.C. (perseguidos pelo Império Árabe-Muçulmano que dominou a Pérsia) e não é de se surpreender que, na atmosfera de relativa tolerância da cultura Hindu, na qual eles foram recebidos, alguns pensadores persas procuraram e encontraram semelhanças entre sua cosmologia e a dos Hindus (conforme Helena Blavatski é o comum de todas as importantes religiões antigas). Os sete Amesha Spentas descritos por Zoroastro em sua Gathas tem sido comparado por alguns hindus persas, com os Sete Chakras (centro sutis) da yoga tradicional, cada um deles também representando um aspecto da criação.

Aqui há uma comparação entre os imortais de Zoroastro e os chakras, os quais podem ser pensados como estágios para se ascender a Deus (as qualidades dos chakras são como é ensinado por Shri Mataji Nirmala Devi):

1. Vohu Mana – Mooladhara chakra, (centro da base). Vohu Mana representa sabedoria. Inocência e sabedoria são as qualidades do Mooladhara.

2. Asha Vahista – Swadisthana chakra, (centro pélvico). Asha Vahista é a ‘boa verdade’. Puro conhecimento é a qualidade do Swadisthana, ao lado da criatividade.

3. Khashatra Vairya- Nabhi Chakra, (centro do umbigo). Khashatra Vairya é a harmonia na natureza. O nabhi é o centro da paz, harmonia, equilíbrio.

4. Spenta Aramaiti – Anahata Chakra (centro do coração). Spenta Aramaiti é a justiça, honestidade e amor. O centro do coração é amor e responsabilidade.

5. Haurvatata – Vishuddhi chakra (centro da garganta). Haurvatata representa perfeição. Vishuddhi significa ‘puro’.

6. Ameretat – Agnya Chakra. (centro da testa). Ameretat significa imortalidade (a palavra latim está relatada na língua persa e também em sânscrito ‘amrut’). O Agnya chakra representa o momento na revolução humana onde Cristo sobrepujou a morte.

7. Ahuramazda – Sahasrara chakra (centro da cabeça, no cume). Ahuramazda representa a unidade Divina. O Sahasrara é o centro da integração.

Estes são os níveis da realização do Si, união com o divino ou yoga.

No sistema zoroastrista, Sabedoria é necessária para se ter Conhecimento; Conhecimento é necessário para a Harmonia com a natureza; Harmonia com a natureza leva à Justiça e Amor, que leva à Perfeição, que leva à Imortalidade e daí à realização do Si.

Zaratustra descreveu as sete qualidades para o Absoluto, não meramente compromissado com as antigas religiões de vários deuses. Ele queria que seus seguidores se esforçassem para despertar essas qualidades em si próprios. Seu conceito de emanações vindas da Divindade formou as bases do Cristianismo Gnóstico e influenciou o desenvolvimento do aspecto místico do Judaismo – a Cabala.

Benevolência para com os outros é a essência dos ensinamentos do profeta, contidos nas palavras: “Bons Pensamentos, Boas Palavras, Boas Ações”. Muitos profetas posteriores passaram semelhantes ensinamentos e é fácil subestimar a revolucionária natureza das idéias de Zaratustra, uma das mais importantes é o conceito do livre arbítrio.

Os adeptos das religiões monoteistas devem muito à Zaratustra e puderam se beneficiar de seus conceitos de um único Deus com múltiplos aspectos criativos, tanto masculino como feminino. Na yoga esses são concebidos como sete flores como os centros espirituais, em cada um residindo a divindade ou o aspecto do Si, como a única Árvore da Vida.

O zoroastrismo tornou-se patriarcal, como as outras religiões monoteistas, mas o reconhecimento de Zaratustra do aspecto feminino do divino, na forma de Aramaiti, permanece como um legado permanente.
Oh Ahura Mazda, Vossa tem sido Aramaiti,
Vossa tem sido a Sabedoria criativa da Vida.
Em nossa carne colocastes a Vida
Concebestes-nos Palavras para guiar e força para agir.
Assim escolhemos livremente nosso caminho a trilhar
Assim cada um, se iluminado ou obscuramente
Se verdadeiramente ou falsamente
Eleva sua voz para falar
Mas ao coração e à cabeça de cada um,
Diretamente pelo espírito, Aramaiti vem a nós.
Ela mantém-se como nossa conselheira sempre que estivermos em dúvida.

E pensar que a Igreja Romana destruiu todo este conhecimento doutrinário que dispunhámos no Mitraismo, em Roma, até os anos 400 desta Era. O Hinduismo, como se verifica no texto deste pesquisador, é a Doutrina dos Persas, doutrina que hoje, a partir de Helena Blavatsky, buscamos seus conhecimentos, de novo, no Oriente.

Há muito tempo, nas estepes a perder de vista da Ásia Central perto do Mar de Aral, havia uma pequena vila de casas de adobe, onde vivia a família Spitama. Um dia, no sexto dia da primavera, um menino nasceu naquela família. A sua mãe e seu pai decidiram dar-lhe o nome de Zaratustra. Ao nascer, Zaratustra não chorou, pelo contrário, riu sonoramente. As parteiras, vendo aquilo, admiraram-se, pois nunca tinham visto um bebê rir ao nascer. Na vila havia um sacerdote que percebeu que aquele menino viria a ser um revolucionário do pensamento humano e o que enfraqueceria o poder dos "donos" das religiões. Ele então decidiu tomar providências e procurou Pourushaspa, o pai de Zaratustra, com a seguinte conversa: "Pourushaspa Spitama, vim avisar-lhe. Seu filho é um mau sinal para a nossa vila porque riu ao nascer, ele tem um demônio. Mate-o ou os deuses destruirão seus cavalos e plantações. Onde já se viu rir ao nascer nesse mundo triste e escuro! Os deuses estão furiosos!". Pourushaspa não queria ferir seu filho, mas o sacerdote insistiu e impôs uma prova. Na manhã seguinte Pourushaspa fez uma grande fogueira, e à frente de todos colocou Zaratustra no meio do fogo, mas ele não sofreu dano algum. O sacerdote ficou confuso. Zaratustra foi levado então para um vale estreito e colocado no caminho de uma boiada de mil cabeças de gado, para ser pisoteado. O primeiro boi da boiada percebeu o menino e ficou parado sobre ele, protegendo-o, enquanto o resto passava ao lado e o bebê não sofreu um só arranhão. O sacerdote logo arquitetou outro plano. O menino Zaratustra foi colocado na toca de uma loba que, ao invés de devorá-lo, cuidou dele até que Dugdav, sua mãe, viesse buscá-lo. Diante de tantos prodígios o sacerdote ficou envergonhado e mudou-se da vila.

Ao crescer, Zaratustra peramburalava pelas estepes indagando-se: "Quem fez o sol e as estrelas do céu? Quem criou as águas e as plantas? E quem faz a lua crescer e minguar? Quem implantou nas pessoas a sua natural bondade e justiça?". Um dia Zaratustra estava meditando às margens de um rio quando um ser estranho lhe apareceu. Ele era indescritível, tal a sua beleza e brilho. Zaratustra perguntou-lhe quem era ele, ao que teve como resposta: "Sou Vohu Mano, a Boa Mente. Vim lhe buscar". E tomou-lhe a mão, e o levou para um lugar muito bonito, onde sete outros seres os esperavam. A Boa Mente disse-lhe então: "Zaratustra, se você quiser pode encontrar em você mesmo todas as respostas que tanto busca, e também questões mais interessantes ainda. Ahura Mazda, Deus que tudo cria e sustenta, assim escolheu partilhar a sua divindade com os seres que cria. Agora, sabendo disso, você pode anunciar essa mensagem libertadora a todas as pessoas.”
Zaratustra contestou: "Por que eu? Não sou poderoso e nem tenho recursos!". Os outros seres responderam em coro: "Você tem tudo o que precisa, o que todos igualmente têm: Bons pensamentos, boas palavras e boas ações". Zaratustra voltou para casa e contou a todos o que lhe acontecera. A sua família aceitou o que ele havia descoberto, mas os sacerdotes o rejeitaram. Eles argumentaram: "Se é assim nada há de especial em nosso serviço, nada valem nossos sacrifícios e perderemos o poder que nos dão os deuses ciumentos e caprichos que servimos. Estamos sem trabalho e passaremos fome!". Decidiram, então, dar cabo da vida de Zaratustra. Com sua boa mente ele entendeu que tinha que sair dali por uns tempos. Chamou seus vinte e dois companheiros e companheiras de primeira hora e fugiram com tudo o que tinham. Eles viajaram durante várias semanas até chegarem a um lugar cujo governante chamava-se Vishtaspa. Zaratustra procurou Vishtaspa e partilhou com ela a sua descoberta. Vishtaspa respondeu ao seu apelo com uma recusa: "Por que haveria de crer nesse estranho? Meus deuses são, com certeza, mais poderosos que esse Ahura Mazda!".

Após dois anos tentando convencer Vistaspa, e enfrentando a mais cruel oposição, passando, inclusive, um tempo preso, um acidente com o cavalo de Vishtaspa ajudou a resolver a favor de Zaratustra esse impasse. À beira de morte, o cavalo tornou-se o pivot de todas as atenções. Vistaspa chamou sacerdotes, feiticeiros, médicos e sábios para salvar o seu cavalo. Juntos eles tentaram de tudo, inclusive oferecendo aos deuses dezenas de sacrifícios de outros cavalos. Além disso, brigaram entre si, fizeram intrigas, mas nada aconteceu, o cavalo de Vishtaspa só piorava. Zaratustra, que fora criado num ambiente rural, logo percebeu que ele fora envenenado. Procurando Vishtaspa ele sugeriu um remédio muito usado nesses casos em sua terra. Sem alternativas, embora descrente, Vishtaspa aceitou a idéia de Zaratustra e em dois dias seu cavalo estava de pé, sem sinal do doença. Todos ficaram pasmos e acharam que Zaratustra tinha operado um milagre. Ele respondeu que havia apenas usado a sua boa mente e os conhecimentos que tinha adquirido em casa. Vishtaspa e sua família ficaram encantados com a honestidade e simplicidade de Zaratustra, e dispuseram-se a ouvi-lo de novo, dessa vez com coração e mentes desarmados. Em pouco tempo não só Vishtaspa e sua família haviam sido iniciados, como também grande parte de seu povo. Embora Zaratustra pudesse ter usado a ocasião da cura do cavalo de Vishtaspa para arrogar-se poderes sobrenaturais ele preferiu ser sincero, e foi isso o que de fato mostrou a Vishtaspa a sublime beleza e profundidade da mensagem.

Dos 20 aos 30 anos, segundo narrativas que chegaram a nós, Zaratustra viveu quase sempre isolado, habitando no alto de uma montanha, em cavernas sagradas. Não ingeria nenhum alimento de origem animal. Em outros relatos, teria ido ao deserto, onde fora tentado pelo diabo, mas não sucumbiu à tentação, de modo semelhante a Jesus, nos quarenta dias de provação no deserto. Após sete anos de solidão completa, regressou ao seu povo, e com a idade de trinta anos recebeu a revelação divina por meio de sete visões ou idéias. Assim começou Zaratustra a sua missão aos trinta anos (a mesma idade em que o Zaratustra de Nietzsche iniciou a dele). Segundo os Masdeístas ele encontrou muita dificuldade para converter as pessoas à sua nova religião. Em dez anos de pregação teve somente um crente: o seu primo. Durante este período, o chamado de Zaratustra foi como uma voz no deserto. Ninguém o escutava. Ninguém o entendia. Foi perseguido e hostilizado pelos sacerdotes e por toda a sorte de inimigos ao longo de dez anos. Os príncipes recusaram dar-lhe apoio e proteção e encarceraram-no porque a sua nova mensagem ameaçava a tradição e causava confusão nas mentes de seus súbditos. Com 40 anos, realizou milagres e preocupava-se com a instrução do povo. Converteu o rei Vishtaspa, que se tornou um fervoroso seguidor da religião por ele pregada, iniciando a verdadeira difusão dos ensinamentos de Zaratustra e de uma grande reforma religiosa. Logo em seguida, a corte real seguiu os passos do rei e, mais tarde, o Masdeísmo chegou a ser a religião oficial da Pérsia. No império dos reis Sassânidas, principalmente no de Ardashir (227 a.C.), o chefe religioso era a segunda pessoa no Estado depois do imperador soberano, e este, inteiramente de acordo com o antigo costume, era admitido como divino ou semidivino, vivendo em particular intimidade com Ormuzd. Aos 77 anos de idade ele teria morrido assassinado enquanto rezava no templo, diante do fogo sagrado. Segundo alguns relatos, o seu túmulo estaria em Persépolis.

Na doutrina zaratustriana, antes de o mundo existir, reinavam dois espíritos ou princípios antagônicos: os espíritos do Bem (Ahura Mazda, Spenta Mainyu, ou Ormuz) e do Mal (Angra Mainyu ou Arimã). Divindades menores, gênios e espíritos ajudavam Ormuz a governar o mundo e a combater Arimã e a legião do mal. Entre as divindades auxiliares, como consta no Avesta a mais importante era Mithra, um deus benéfico que exercia funções de juiz das almas. No final do século III d.C, a religião de Mithra fundiu-se com cultos solares de procedência oriental, configurando-se no culto do Sol.
Arimã é representado como uma serpente. Criador de tudo que há de ruim (crime, mentira, dor, secas, trevas, doenças, pecados, entre outros), ele é o espírito hostil, destruidor, que vive no deserto entre sombras eternas. Ormuzd, no entanto, é o Criador original, organizador do mundo de modo perfeito.
Ahura Mazda é representado também como o divino Lavrador, o que mostra o enraizamento do culto na civilização agrícola, na qual o cultivo da terra era um dever sagrado. No plano cosmológico, contudo, ele é o criador do universo e da raça humana, com poderes para sustentar e prover todos os seres, na luz e na glória supremas.
Bem e Mal não são apenas valores morais reguladores da vida cotidiana dos humanos, mas são transfigurados em princípios cósmicos, em perpétua discórdia. A luta entre Bem e Mal origina todas as alternativas da vida do universo e da humanidade. A vitória definitiva de Ormuzde sobre Arimã só poderia ocorrer se Zaratustra conseguisse formar uma legião de seguidores e servidores, forte o bastante para vencer o Espírito Hostil, e expurgar o Mal do universo. Nesse sentido, Bem e Mal são princípios criadores e estruturadores do universo, que podem ser observados na natureza e encontram-se presentes na alma humana. A vida humana é uma luta incessante para atingir a bondade e a pureza, para vencer Angra Mainyu e toda a sua legião de demônios cuja vontade é destruir o mundo criado por Ahura Mazda.
A doutrina de Zaratustra é escatológica. De acordo com os seus preceitos, o mundo duraria doze mil anos. No fim de nove mil anos, ocorreria a segunda vinda de Zaratustra como um sinal e uma promessa de redenção final dos bons. Isso seria seguido do nascimento miraculoso do Saoshyant, equivalente ao Messias hebreu, cuja missão seria aperfeiçoar os bons para o fim do mundo, da história humana, enfim, para a vitória do Bem sobre as forças do Mal. A cada mil anos viria um profeta/messias (Saoshyant).
Assim, nos últimos três milênios, três Saoshyant preparariam a completude do grande ano cósmico. É neste sentido que Nietzsche menciona Zaratustra como aquele que compreendeu a História em toda a sua completude. Cada série de desenvolvimento da História seria presidida por um profeta, que teria seu hazar, seu reino de mil anos. O Zaratustra histórico, no entanto, anuncia a chegada do tempo em que surgirá da raça persa o Shah Bahram, o Senhor Prometido, o Salvador do Mundo, o Grande Mensageiro da Paz.
No final dos tempos haveria o julgamento derradeiro de todas as almas e a ressurreição dos mortos. Não fica claro se o inferno tem duração eterna, se os maus se agitarão eternamente "nas trevas". Nos Gathas, cantos de Zaratustra, consta também que o mal poderia ser banido para sempre do universo, com o nascimento de um novo mundo, física e espiritualmente perfeito, aqui na Terra. Não seria possível, assim, a coexistência de um mundo físico degradado e um mundo hiperfísico perfeito.
Os gregos enfatizaram, no profeta persa, mais a astrologia e a cosmologia do que o dualismo moral. Para eles, Zoroastro é um ser mítico, um astrólogo, legendário fundador da seita dos magos. Os aspectos cosmológicos, soteriológicos (relativos à parte da Teologia que trata da salvação do homem), teológicos e morais do Masdeísmo estavam contidos nos Pahlavi (principalmente no Denkard), livros baseados no Avesta. Mas esses textos estão perdidos.
O dualismo cósmico e teogônico do Masdeísmo está intimamente relacionado ao dualismo moral. Zaratustra, com a sua mensagem divina, provocou uma verdadeira transformação no modo de pensar da sua civilização, contrariando o tradicional pensamento dos sábios de sua época. Sua mensagem baseava-se nos Gathas, cantos entoados com o objetivo de serem um guia para a humanidade – continham o triplo princípio de boa mente, boas palavras e boas ações. O Bem e o Mal, para Zaratustra, manifestam-se também na alma humana, e a única forma de poder organizar o mundo e a sociedade é estando o Bem acima do Mal. Este não traz contribuição alguma para a construção de uma vida boa, já que impossibilita uma relação equilibrada entre ser humano, sociedade, natureza e o ser.
Zaratustra propõe que o homem encontre o seu lugar no planeta de forma harmoniosa, buscando o equilíbrio com o meio (natural e social), respeitando e protegendo terra, água, ar, fogo e a comunidade. O cultivo de mente, palavras e ações boas é de livre escolha: o indivíduo deve decidir perante as circunstâncias que se apresentam em determinado fato. A boa deliberação, ou seja, uma boa reflexão a respeito de cada ação faz surgir uma responsabilidade social para colaborar com o projeto que Deus propôs ao mundo. Os seres humanos, portanto, possuem livre-arbítrio e são livres para pecar ou para praticar boas ações. Mas serão recompensados ou punidos na vida futura conforme a sua conduta.
Os principais mandamentos são: falar a verdade, cumprir com o prometido e não contrair dívidas. O homem deve tratar o outro da mesma forma que deseja ser tratado. Por isso, a regra de ouro do Masdeísmo é: "Age como gostarias que agissem contigo".
Entre as condutas proibidas destacavam-se a gula, o orgulho, a indolência, a cobiça, a ira, a luxúria, o adultério, o aborto, a calúnia e a dissipação. Cobrar juros a um integrante da religião era considerado o pior dos pecados. Reprovava-se duramente o acúmulo de riquezas.
As virtudes como justiça, retidão, cooperação, verdade e bondade, surgem com o princípio organizador de Deus Ascha, que só se pode manifestar com o esforço individual de cultivar a Tríplice Bondade. Esta prática do Bem leva ao bem-estar individual e, conseqüentemente, coletivo. A comunidade somente pode surgir quando o indivíduo se vê como autônomo, e desse modo pode descobrir o outro como pessoa. O ego é valorizado como fonte para o reconhecimento do próximo. Cultivado de forma sadia, o ego torna-se forte e poderoso para o homem observar a si próprio como membro da comunidade e capaz de contribuir para o bom relacionamento harmonioso com os outros seres.
Por isso, eram incentivadas as virtudes econômicas e políticas, entre elas a diligência, o respeito aos contratos, a obediência aos governantes, a procriação de uma prole numerosa e o cultivo da terra, como está expresso na frase: "Aquele que semeia o grão, semeia santidade". Havia também outras virtudes ou recomendações de Ahura Mazda: os homens devem ser fiéis, amar e auxiliar uns aos outros, amparar o pobre e ser hospitaleiros.
A doutrina original de Zaratustra opunha-se ao ascetismo. Era proibido infligir sofrimento a si, jejuar e mesmo suportar dores excessivas, visto o fato de essas práticas prejudicarem a alma e o corpo, e impedirem os seres humanos de exercerem os deveres de cultivar a terra e de procriar. Essas prescrições fomentavam a temperança e não a abstinência. Assim, as exortações e interdições destinavam-se a proporcionar aos homens uma boa conduta, além de reprimir os maus impulsos.
As revelações e profecias de Zaratustra estão contidas nos Gathas, cinco hinos que formam a mais antiga parte do livro do Masdeísmo, o Avesta. Os Gathas datam do final do segundo milênio a.C. Foram escritos numa língua do nordeste do Irã, aparentada ao sânscrito, o avestan gático. Originalmente, esses hinos eram transmitidos oralmente. Grande parte do Avesta original foi destruída, com a invasão de Alexandre Magno e com o domínio posterior do Islamismo. As escrituras sagradas do Masdeísmo, o Avesta ou Zend-Avesta, como se tornaram mais conhecidas no ocidente, significam "comentário sobre o conhecimento".
O Zoroastrismo é uma das religiões mais antigas e de mais longa duração da humanidade. Seu monoteísmo influenciou as doutrinas judaica, Cristãs e Islâmicas. Após o domínio Islâmico do Irã, o Masdeísmo passou a ser religião de uma minoria, que passou a ser perseguida pela nova religião hegemônica. Por isso, parte dos seguidores remanescentes migrou para o noroeste da Índia, onde foi estabelecida a comunidade Parsi. No Irã, permanece ainda a comunidade Zardushti. Atualmente, o número total de seguidores do Masdeísmo (Zoroastrismo) não chega a 120 mil, distribuídos em pequenas comunidades rurais. Por ser uma religião étnica, o Masdeísmo geralmente não permite a adesão de convertidos. Na atualidade há uma maior flexibilidade, devido à migração, à secularização e aos casamentos realizados entre etnias distintas.
Como já mencionado, a base da doutrina de Zaratustra é o dualismo Bem-Mal. O cerne da religião consiste em evitar o mal por intermédio de uma distinção rigorosa entre Bem e Mal. Além disso, é necessário cultivar a sabedoria e a virtude, por meio de sete ideais, personificados em sete espíritos, os Imortais Sagrados: o próprio Ahura Mazda, concebido como criador e espírito santo; Vohu Mano, o Espírito do Bem; Asa-Vahista, que simboliza a Retidão Suprema; Khsathra Varya, o Espírito do Governo Ideal;Spenta Armaiti, a Piedade Sagrada; Haurvatãt, a Perfeição; e Ameretãt, a Imortalidade. Estes deuses enfrentam constantemente as forças do Mal, os maus pensamentos, a mentira, a rebelião, a doença e a morte. O príncipe destas forças é Angra Mainyu, o Espírito Hostil, também conhecido como Arimã.
A adoração a Ahura Mazda ou Ormuz pode também ser chamada Mazdayasna (Adoração ao Sábio). O culto não requeria templos, pois Deus era representado pelo fogo, considerado sagrado e símbolo de pureza. A chama era mantida constantemente em altares, erguidos geralmente em lugares elevados das montanhas, onde se faziam oferendas. Os magos, detentores de segredos e de verdades reveladas, dirigiam os ritos e os cultos – são referidos na Bíblia, no Novo Testamento. O rei da Pérsia teria enviado a Israel sacerdotes do Zoroastrismo, que seguiram uma estrela até Belém, no intuito de encontrar o Salvador, ou Messias.
Zaratustra transmitira, aos magos e adeptos, os segredos e a verdade suprema que lhe foram revelados por Ahura Mazda por meio de um anjo chamado Vohu Manõ. Assim como o Cristianismo, o judaísmo e o islamismo, também no zoroastrismo a revelação divina é elemento essencial.
A religião Masdeísta diferencia-se das existentes até então não só pelo dualismo Bem–Mal, mas também pelo caráter escatológico. Entre os seus dogmas, estão a vinda do Messias, a ressurreição dos mortos, o julgamento final e a translação dos bons para o paraíso eterno. Inclui também a doutrina da imortalidade da alma e o seu julgamento.
Conforme os seus méritos ou pecados, elas iriam para o mundo dos justos (paraíso), para a mansão dos pesos iguais (purgatório) ou para a escuridão eterna (inferno). Não sepultavam, incineravam ou jogavam os mortos em rios, mas ficavam expostos em altas torres a céu aberto. Os corpos dos justos, salvos da destruição, secariam; já os dos injustos seriam devorados pelas aves de rapina. Desse modo, Zaratustra pode ser visto como um dos primeiros teólogos da história por ter erigido um sistema de fé religiosa desenvolvido e estruturado.
Enquanto religião ética, o Masdeísmo possuía a missão de purificar os costumes tradicionais de seu povo a fim de erradicar o politeísmo, o sacrifício de animais e a magia. Com isso, o culto poderia atingir uma dimensão ético-espiritual elevada. Zaratustra pregava que o esforço e o trabalho eram atos santos. Eis algumas frases ou ditos a ele atribuídos:
"O que vale mais num trabalho é a dedicação do trabalhador".
"O que lavra a terra com dedicação tem mais mérito religioso do que poderia obter com mil orações sem nada fazer".
"Aquele que diz uma palavra injusta pode enganar o seu semelhante, mas não enganará a Deus."
"Deus está sempre à tua porta, na pessoa dos teus irmãos de todo o mundo."
"O que semeia milho, semeia a religião. Não trabalhar é um pecado."