O Pêndulo de Foucault, originalmente Il pendolo di Foucault, é um romance do filósofo, escritor, semiólogo e linguista italiano Umberto Eco, publicado em 1988.
Dividido em dez segmentos representados pelos dez Sefirot, é cheio de referências esotéricas à Kabbalah, à alquimia e a teorias conspiratórias. O título do livro refere-se ao pêndulo projetado pelo físico francês Léon Foucault para demonstrar a rotação da terra.
Na trama, sociedades secretas estão envolvidas em um suposto plano que governaria a humanidade. O texto é rico em informações e idéias, além de conter trechos de livros antigos e raros.
À época da reforma gregoriana a Igreja Anglicana já havia sido posta fora da autoridade do Vaticano e por isso não a aceitou imediatamente. Foram necessários mais de dois séculos para que os domínios dos bretões aceitassem o novo calendário, finalmente ele foi adotado em 3 de setembro de 1752, que foi sucessido pela supressão de 10 dias e assim os dois calendários passaram a se equivaler. A defasagem que vigorou por dois séculos foi palco de um desencontro protagonizado por personagens do romance "O Pêndulo de Foucault" do genial escritor italiano Umberto Eco.
Essa é a prova de que a Terra gira em torno do próprio eixo. A cada 10 minutos o pêndulo que, basicamente vai de um ponto ao outro independente da rotação da Terra, derruba um pino. Isso acontece porque é a Terra que gira e traz o pino de encontro ao pêndulo. Na verdade o pêndulo está "desligado" da Terra e quanto mais perto do Equador mais demora para o pino ir de encontro ao pêndulo. E o inverso acontece, quanto mais para os pólos colocamos o pêndulo, mais rápido o pino irá de encontro ao pêndulo. Aqui na Califórnia o pêndulo bate nos pinos a cada 10 minutos.
Pêndulo de Foucault no Pantheón, onde foi provado o movimento de rotação da Terra.
Nessa trapalhada a cadeia dos pretensos encontros seculares entre os sucessores da outrora temida e poderosa Ordem dos Templários foi quebrada e provocou toda sorte de desencontros que Eco explora muito bem. Verdade ou invenção sabe-se que os remanescentes dos Templários refugiaram-se em vários pontos da Europa, como Eco descreve. Sul da França, Escócia e Portugal foram alguns dos "portos seguros" que os Templários se alojaram. Sob os auspícios do Infante Dom Henrique, esses remanescentes fundaram a Ordem dos Cavaleiros de Cristo em Sagres onde criaram as sementes para a bem sucedida aventura das Grandes Navegações do povo lusitano que marcaram definitivamente a história universal (e do Brasil), desde então.
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