O Juízo Final estará realmente próximo? Existiram deuses na Antiguidade? De onde vieram? Para onde foram? Questionamentos como: a morte terrena e a vida no Além, o porquê de tantas catástrofes e doenças, as transformações do Sol e da Terra...
O Juízo Final estará realmente próximo? Existiram deuses na Antiguidade? De onde vieram? Para onde foram? Questionamentos como: a morte terrena e a vida no Além, o porquê de tantas catástrofes e doenças, as transformações do Sol e da Terra...
Uma verdadeira Enciclopédia do Espírito, onde o leitor encontrará um mundo repleto de novos conhecimentos. Conheça as explicações para diversas profecias sobre o “Apocalipse” e o “Final dos Tempos”, mostrando que estamos vivendo o Juízo Final e que o mundo não vai acabar, apesar das enormes transformações que sofrerá.
Veja também outros temas abordados:
• A Terceira Mensagem de Fátima
• O Filho do Homem
• Uniões Matrimoniais
• Sono e Sonho
• E muito mais...
OS ENTES DA NATUREZA
Os seres humanos de hoje, "altamente civilizados", estando a raça branca à frente de todas, perderam por culpa própria todo o conhecimento sobre os entes da natureza, os quais outrora criaram também em beleza paradisíaca a Terra, tendo sido carinhosos mestres, instrutores e protetores para os espíritos das criaturas humanas, durante longas épocas de desenvolvimento.
Hoje, no Juízo, é de grande importância que todos os seres humanos que desejam sobreviver espiritualmente considerem os povos enteais da natureza não apenas como "deuses da mitologia" e demais figuras lendárias, mas sim os reconheçam como realmente são, isto é, entes que no cumprimento da vontade de Deus criaram os sete Universos da Criação posterior, nos quais os espíritos humanos encontraram acolhimento carinhoso, a fim de poderem amadurecer e desenvolver-se.
Nenhuma das criaturas humanas de raciocínio, que vivem na Terra, pode supor quanto deve aos entes da natureza, atualmente exilados para o país das lendas... Entretanto, é incompreensível que os seres humanos, que se consideram tão inteligentes, não vejam a fagulha da verdade que brilha através das lendas dos deuses, embora estejam tão deformadas.
De idêntico modo, permanece incompreensível o fato de suporem que os maravilhosos mundos da natureza se tenham originado do nada, sem a cooperação de mãos ativas... Na Terra ninguém esperará que um pedaço de pão, roupas, casas e tudo o mais, necessários à vida na matéria grosseira, surjam do nada, sem a colaboração humana... Estão à disposição do ser humano os elementos básicos dos quais pode produzir tudo o que necessita para a sua manutenção... Nos reinos da natureza não é diferente. Sem a cooperação de forças enteálicas realizadoras não seria possível a vida, o movimento, não haveria o crescer, o florescer e nem o fenecer...
Quanto mais as criaturas humanas se afastaram do influxo da luz, tanto mais distantes ficaram da influência de seus amigos enteais da natureza. Tornaram-se arrogantes perante seus mestres e protetores de outrora, ultrajando de maneira vil a confiança que os enteais haviam depositado nelas.
Levou muito tempo, muito tempo mesmo para que os servos enteais de Deus compreendessem finalmente que os seres humanos, cuja supremacia espiritual sempre reconheceram alegremente, foram cedendo aos poucos de maneira inexorável à influência do arcanjo caído - Lúcifer - como também das legiões dos seus servos.
Finalmente, quando não puderam mais ficar alheios ante tal fato incompreensível, retiraram-se, e assim desapareceu o brilho e a alegria que os entes da natureza haviam trazido para a existência terrena dos seres humanos. Pode-se dizer que a criatura humana por duas vezes perdeu o paraíso...
O rompimento com os mundos espirituais da luz e com os entes da natureza não se realizou simultaneamente em todos os povos e nem se deu em poucos milênios! Milhões de anos passaram-se então! Um tempo enorme para o ser humano de hoje, provido de um raciocínio tão estreitamente limitado. Porém, deve-se considerar que em épocas anteriores os seres humanos viviam centenas de anos, e que todo o desenvolvimento se processava em ritmo muito mais lento do que hoje a criatura humana possa imaginar. Além disso, naquela época as encarnações terrenas não se seguiam em ritmo tão acelerado como aconteceu posteriormente. Os espíritos humanos permaneciam durante longos períodos nos mundos fino-materiais, onde o desenvolvimento igualmente prosseguia.
O afastamento da luz e a subseqüente ligação com os centros de forças negativas do reino do arcanjo caído também acarretaram conseqüências físicas. Vagarosa, mas irresistivelmente, a parte posterior do cérebro, isto é, o cerebelo, começou a atrofiar-se.
O equilíbrio, de acordo com a lei, do organismo humano, que outrora funcionava tão perfeitamente, foi perturbado de maneira tão intensa, que nas épocas posteriores as criaturas tornaram-se fisicamente menores, mais feias e atormentadas por toda a sorte de moléstias. Assim, já naquele tempo os seres humanos tinham sido tomados por uma espécie de megalomania intelectiva que hoje alcançou seu clímax. Por causa desse atrofiamento do cérebro, a faculdade de ver, de ouvir, e a bem dizer toda a capacidade receptiva, foram também fortemente prejudicadas. Os seres humanos ficaram impossibilitados de observar os acontecimentos no plano da matéria grosseira mediana, que, como uma segunda e maior Terra, circunda estreitamente este planeta terrestre.
Em outras palavras: o ser humano, devido a tal atrofiamento, perdeu automaticamente a onda de irradiação que podemos chamar "X-4", mediante a qual podia ver e ouvir os fenômenos no ambiente grosso-material algo mais fino. Atualmente e já há muito tempo o ser humano se acha sintonizado em ondas que apenas ainda lhe transmitem impressões de matéria grosseira. E mesmo a capacidade receptiva grosso-material não é assim como devia ser. O aparelho receptivo da criatura humana, devido ao atrofiamento daquela parte do cérebro tão importante, ficou danificado de maneira irreparável, verificando-se que tal anomalia atingiu a maior parte da humanidade!
Talvez seja útil mencionarmos as conclusões a que físicos e astrônomos, isto é, cientistas absolutos chegaram, auxiliados por seus mais aperfeiçoados instrumentos de longo alcance. Por exemplo: Hartmut Bastian escreve textualmente em seu livro "Weltall und Urwelt":
"Tudo que enxergamos com os olhos é, apesar de sua entontecedora plenitude, apenas o resultado de um setor mínimo de manifestações cósmicas. As notícias que com isso nos são transmitidas do Universo devem ser portanto insuficientes! Somos entes da luz, cujo pesquisar e raciocinar recebe o seu estímulo, principalmente, do setor ínfimo de irradiações de 0,72- a 0,397 milésimos de milímetros de onda. Tudo o mais é invisível para os nossos olhos...".
Continua ainda:
"Dentro do setor dessas ínfimas dimensões, encontra-se, pois, tudo quanto de irradiações os nossos olhos conseguem ver, isto é, para nós quase todos os meios de expressão do mundo sensorialmente imaginável.".
O astrônomo Hartmut Bastian, como outros pesquisadores, tem razão ao dizer que é de todo insuficiente o que o ser humano de hoje consegue captar e observar. Mesmo os mais aperfeiçoados instrumentos não podem negar o fato de que são estabelecidos limites ao raciocínio humano.
Os pesquisadores, no entanto, não sabem que os próprios seres humanos se impuseram tais limites. Devido à decadência espiritual e, por conseguinte, ao atrofiamento de uma parte do cérebro, perderam o contato com os demais setores de ondas.
Por essa razão ficou restrita a faculdade de recepção do ser humano terreno, que capta naturalmente apenas impressões da matéria mais grosseira. Também é esse o motivo por que se considera a técnica e demais conquistas de espécie grosso-material como sendo feitos máximos da capacidade humana, louvando-as.
Quantos segredos da natureza permanecerão ocultos aos seres humanos por causa do seu afastamento da luz! Tendo perdido o contato com outras ondas, digamos de modo comparativo "microondas", perdeu-se também a ligação por intermédio da qual as criaturas humanas podiam ver e entender-se com os servos enteais de Deus.
Com raras exceções, pode-se considerar subdesenvolvida espiritualmente ou espiritualmente retardada a humanidade inteira, que se prendeu à matéria grosseira até a autodestruição. Em primeiro lugar, trata-se dos de raça branca que se intitulam cristãos. A falsa fé cristã estreitou ainda mais a capacidade de conceituação de seus adeptos, como sucedeu com outras raças e crenças. Com referência aos missionários cristãos de outrora e da atualidade não é diferente; consideram "pagãos" todos os que crêem em determinados seres da natureza…
Em outras raças há ainda alguns que têm convicção da existência dos entes da natureza... Essa crença, no entanto, está de tal forma contaminada com o medo de demônios, que a verdade original aí contida quase não é mais reconhecida. Pensam que os demônios, cujas formas pavorosas freqüentemente podem vislumbrar, sejam também seres da natureza... Certamente não presumem que tais formas de demônios foram postas no mundo pelos próprios seres humanos, sendo formas de ódio, de inveja, de vício, de inimizade, etc.
Não supõem que tais configurações medonhas nada têm a ver com os entes da natureza... Cada saber e todas as tradições estão misturadas hoje, freqüentemente, com erros e mentiras, até de modo irreconhecível...
POR QUE EXISTE TANTO SOFRIMENTO NA TERRA?
"Perguntas sobre perguntas!… E todas são justificadas. Cada pessoa que deseja encontrar a redenção deve ocupar-se com o ‘porquê’ das coisas."
É justamente o sofrimento que obriga a humanidade de hoje a se ocupar mais com a sua existência na Criação. A mais ninguém é possível viver surda e cegamente, colocando-se de lado, pois o sofrimento chega para cada um de alguma forma. Quer rico, quer pobre… ninguém fica preservado!
Por que tanto sofrimento terreno? Por que, aliás, o ser humano vem ao mundo? Somente para sofrer e após um maior ou menor número de anos morrer novamente? Onde está nisso o sentido da vida? E por que um Juízo Final e um ajuste? E onde fica o livre-arbítrio que, conforme consta, o ser humano possui, se ele está exposto a todos os golpes do destino?
Por que Deus permite que aconteçam tantas injustiças na Terra? Os seres humanos foram criados apenas para sofrer? E não consta que todos são filhos de Deus? Se é assim, por que existe então tanta desigualdade entre as criaturas humanas?
Por que de um lado a pobreza e de outro lado a riqueza e abundância? Por que existem pessoas bonitas e feias? E por que crianças inocentes nascem aleijadas? Estas crassas diferenças não deixarão surgir dúvidas quanto à justiça de Deus?
Perguntas sobre perguntas!… E todas são justificadas. Cada pessoa que deseja encontrar a redenção deve ocupar-se com o "porquê" das coisas. Erguer as mãos em resignação, em revolta ou em desespero, não adianta a ninguém. Ela deve pesquisar pelo "porquê". Ela própria deve procurar! Pois as comunidades religiosas terrenas pouco poderão ajudar-lhe no esclarecimento das muitas perguntas.
Sim, essas comunidades possuem explicações para muitas questões, contudo são explicações que exigem crença cega. Crença cega ou… dúvidas quanto à justiça e amor divinos. Suas interpretações das perguntas básicas da vida são tão cheias de contradições, que seus membros são literalmente obrigados a uma crença cega.
Algumas doutrinas, por exemplo, responderão a todas as perguntas no sentido de sua concepção fatalista da vida. Isto quer dizer que todos os destinos humanos foram predestinados por Deus e que a isso ninguém pode opor-se; que, portanto, também todos os sofrimentos devem ser aceitos com resignação.
Que com isso elas responsabilizam Deus, o Senhor, por todas as situações precárias, não se lhes torna consciente. Tampouco percebem que suas interpretações negam a Deus toda e qualquer justiça.
As explicações que as comunidades religiosas cristãs dão para as muitas perguntas de seus fiéis são também cômodas, mentirosas, e por isso nocivas.
Se em uma família cristã acontece uma infelicidade, comentam logo que Deus enviou esta prova… pois quem Ele ama, este Ele castiga! Ou um outro exemplo: se uma criança nasce com um defeito corporal, diz-se que esta criança deve sofrer por causa dos pecados dos pais. Ou também que os pais, pela desgraça de seu filho, devem ser punidos por alguma coisa…
Igualmente em voga é a concepção de que para Deus tudo é possível, pois Suas deliberações são imperscrutáveis! Todas essas interpretações em nada modificam o fato de que também o Deus dos cristãos é um Deus arbitrário e injusto. Os seres humanos, mesmo os de boa vontade, tacham-No assim!
Também a suposição errônea de que quem sofre na Terra será recompensado no céu ou num nirvana, e que aquele que pratica o mal deverá esperar seu castigo no inferno ou no purgatório, é simplesmente ridícula. Ridícula e triste ao mesmo tempo, pois mostra nitidamente como os espíritos humanos são hoje restritos e estreitos!
Não, a crença cega apenas torna ainda mais pesado o fardo que cada um tem de carregar. Unicamente o saber liberta! O saber das leis infalíveis da Criação, que excluem qualquer injustiça por menor que seja.
Nenhuma pessoa está exposta a golpes arbitrários do destino! Tudo o que a atinge, seja bom, seja ruim, ela tem de atribuir a si própria! Ela própria colocou alguma vez a semente para isso!
A fim de compreender isto, cada um deve saber que já esteve encarnado várias vezes nesta Terra! Uma única vida terrena nunca bastaria para desenvolver plenamente todas as capacidades que residem no espírito humano.
Cada nova vida terrena deveria ter trazido ao ser humano novos reconhecimentos, aproximando-o mais um passo do mundo luminoso. Isto, porém, não aconteceu. Cada encarnação aumentava a distância entre ele e as vibrações harmoniosas das leis da Criação, de modo que no decorrer dos milênios se tornou um pária, isto é, um expulso.
O próprio ser humano se expulsou. Ele sozinho! Seus erros, pecados, pendores e vícios separaram-no dos mundos luminosos. Há milênios vive ele em dissonância com todas as leis da Criação!
Os muitos sofrimentos humanos tiveram início no passado! Hoje cada um colhe apenas aquilo que no decorrer de suas muitas peregrinações terrenas semeou. "O que o ser humano semeia terá de colher!" Quantas vezes Jesus Cristo proferiu estas palavras, exortando e advertindo! O Salvador indicava com isso uma lei da Criação que se efetiva ininterruptamente. Na natureza o efeito desta lei é compreensível a qualquer um. Ninguém esperará trigo se semeou milho. Na vida humana também não é diferente. Quem semeou desconfiança colherá por sua vez desconfiança. Apenas leva mais tempo até que o fruto se tenha desenvolvido da semente.
Somente o saber da existência de repetidas vidas terrenas dá esclarecimentos e explicações sobre o "porquê" dos muitos sofrimentos e das aparentes injustiças sob as quais geme a atual humanidade. Crença cega e dúvida quanto à infalível justiça de Deus aumentam apenas o fardo de culpa que cada um carrega consigo. Quem quer encontrar libertação espiritual deve reconhecer a verdade. Não existe um outro caminho.
COSTUMES NATALINOS DE ERAS PASSADAS
"Natal, a ‘Sagrada Noite’, festejado anualmente em memória do nascimento de Jesus, tornou-se nos dias atuais uma comemoração material grosseira, despida de amor. As preces recitadas monotonamente são vazias e os pedidos também nada mais são do que exigências egoísticas de uma humanidade aprisionada a uma crença errada!"
Os cristãos em sua generalidade supõem, hoje, que as festividades do Natal datem apenas do nascimento de Jesus na Terra e que essas comemorações estejam única e exclusivamente em conexão com aquele nascimento.
Tal suposição está errada, naturalmente!
Desde o começo do desenvolvimento da humanidade, anualmente, na época do Natal de hoje, especiais irradiações do amor divino descem para que a sua luz não se apague nas materialidades tão longínquas!
Cada ano o amor de Deus se inclina enviando suas forças de irradiação e inflamando de novo a luz do amor puro em todas as criaturas que têm de se desenvolver e atuar nessas regiões materiais tão distantes!
Essas forças de irradiação do amor divino formam, ao mesmo tempo, pontes de uma espécie à outra, unindo em amor as criaturas entre si!
Através dessas pontes, outrora, os seres humanos estavam ligados aos povos enteais e por isso a felicidade e alegria reinavam também nesses mundos de materialidade!
O dia do nascimento de Jesus não se deu arbitrariamente nessa época. Ele, o portador de irradiações do amor divino, somente poderia nascer numa época em que uma parte dessas irradiações tivesse seu efeito especialmente concentrado na Terra.
"Natal" chama-se a noite em que o Filho de Deus nasceu!... Tem a mesma significação que "Noite Sagrada"!
Os antigos germanos e outros povos nórdicos denominavam a festa que naquela época celebravam, "as doze noites sagradas", pois as festividades duravam geralmente doze dias e doze noites...
Todos os seres humanos, quando ainda ligados à luz, sabiam através de seus auxiliadores espirituais e enteais que nesse período, em que hoje é celebrado o nascimento de Cristo, estendia-se para eles o amor celeste e que deveriam se preparar especialmente para o evento, a fim de participar dessa dádiva do Céu de modo solene e condigno.
Enquanto os seres humanos ainda não portavam em si o estigma de Lúcifer, todas essas festividades, em qualquer forma que fossem realizadas, efetuavam-se condignamente. Sempre se manifestava o seu profundo sentido!
A alegria, a afirmação positiva da vida e o saber do divino amor universal reinando sobre todos os mundos, elevavam-se quais orações de agradecimento para a luz.
Os seres humanos não conheciam então preces e pedidos. Verdadeiros, simples e fiéis viviam na maravilhosa Criação...
Enquanto a luz límpida do amor ainda achava caminho para chegar aos espíritos humanos, todos eram felizes, e abençoadas eram suas atividades. Ricos e abençoados eram também os presentes com que se alegravam mutuamente. Esses presentes de valores inestimáveis, chamavam-se: — "Confiança, sinceridade, verdadeiro amor pelo próximo, amor abnegado..." Contudo, isso já há muito, muito tempo!...
A história da humanidade, conhecida hoje e ensinada nas escolas, descreve na realidade apenas o último capítulo do longo tempo do desenvolvimento humano. O último capítulo anterior ao Juízo!
Os povos conhecidos pela história nos últimos sete mil anos sucumbiram todos eles devido à decadência, à crença errada e às suas hostilidades mútuas.
O que ocorreu antes desse capítulo, antecedendo esses últimos sete mil anos da tragédia humana, não é ainda do conhecimento dos historiadores. Têm encontrado apenas vestígios de idolatria, de poder terreno e de riqueza terrena. As festas que existiam em louvor ao amor divino e em honra da pureza divina desapareceram sob os escombros das idolatrias...
As festividades continuaram, sim, celebradas nas mesmas datas, mas já totalmente destituídas de todo o sentido mais profundo...
Quando Jesus veio à Terra, a maioria dos seres humanos já se achava sob a influência de poderosos servidores de Lúcifer. O assassínio bárbaro do Filho de Deus foi a melhor prova disto!...
A doutrina de Jesus, que a muitos poderia ter trazido salvação e libertação, fora tão falsificada, que da missão do Salvador, propriamente, nada mais restou...
Natal, a "Sagrada Noite", festejado anualmente em memória do nascimento de Jesus, tornou-se nos dias atuais uma comemoração material grosseira, despida de amor. As preces recitadas monotonamente são vazias e os pedidos também nada mais são do que exigências egoísticas de uma humanidade aprisionada a uma crença errada!
De uma humanidade que já desde muito perdeu o paraíso!
Mas no tecer da Criação nada se alterou. Igualmente aos primórdios do desenvolvimento da humanidade, fluem anualmente, na época que os cristãos denominam Natal, irradiações auxiliadoras do amor de Deus, para os mundos da Criação posterior!
Essas irradiações milagrosas apenas ainda são assimiladas alegremente pelos povos enteais, pois os seres humanos, eles próprios, excluíram-se delas... Apesar de todo o amor e cuidados da luz, ainda assim apagou-se a chama de seus espíritos! E não existe força alguma no Universo que possa redespertá-los para a vida!...
Os Povos Ligados à luz
Voltemos agora para algumas descrições das festividades que outrora eram celebradas em louvor ao "amor celeste".
Havia povos que permaneciam por mais tempo ligados à luz e à natureza que os demais. Entre esses estavam os sumerianos que viveram na época pré-babilônica, uma parte dos povos incas e igualmente no Brasil de hoje e no Paraguai viveram até a era do cristianismo habitantes com aquelas ligações.
Agora, já há muito se extinguiram.
No Sião de hoje, chamado também Tailândia, vivia um povo igualmente ligado à luz e aos seres da natureza, que combateu, por mais tempo que outros povos, as correntezas das trevas. Uma parte dos germanos bem como dos celtas também se conservaram puros em sua fé e em seus costumes até a era cristã! O elemento corrompedor somente apareceu com os missionários cristãos em seus países... Também em outras regiões da Terra havia menores agrupamentos populacionais que conservaram um saber puro até a era cristã.
Os sumerianos e parte dos incas tinham muitos costumes em comum, apesar de viverem em locais tão distantes entre si. Seus templos eram baixos e construídos de madeira. Entalhes artísticos ornavam as paredes internas e externas. Apenas os pedestais, que se encontravam no grande recinto do templo, eram de pedra, ornamentados com ouro e pedras preciosas. Nesses pedestais ardiam fogos eternos em incensórios de cobre, de prata ou de pedra.
Todos os povos daquelas épocas amavam os enteais! Mas o Sol e seu regente desfrutavam de uma situação preferencial. Através do Sol recebiam todos os elementos vitais de que o planeta Terra e eles próprios necessitavam. Viam naquele astro um reflexo do amor de seu Criador, ofertando-lhes luz e calor, e proporcionando beleza às suas existências terrenas!
As festividades anuais do Sol que os incas e os sumerianos celebravam durante vários dias, iniciavam-se sempre louvando o amor de Deus, ao qual todos deviam as suas existências.
As preleções proferidas pelos respectivos sacerdotes eram curtas, pois enquanto o raciocínio não predominava nos seres humanos, não eram necessárias muitas palavras para a compreensão mútua. As palavras que seguem transmitem o sentido daquelas breves alocuções:
"Toda a luz dos mundos tem sua origem no onipotente amor de Deus, nosso Criador! Longe, muito longe é onde reina o amor celeste! Nunca nós, seres humanos, que somos os menores na espécie, veremos o semblante do amor celeste! Vemos, porém, o Sol com seu irradiante regente. A luz do sol é um reflexo do amor celeste! Vivemos e respiramos neste reflexo! Permaneçamos dignos para que a luz do amor jamais nos abandone!"
Assim ou de forma aproximada soavam as preleções, sempre porém com o mesmo elevado sentido. O modo de expressão de ambos os povos era naturalmente diferente, como também o desenrolar das festividades era diverso. Assim, por exemplo, vários sacerdotes dos sumerianos esclareciam a festa do Sol com outra definição. Diziam que todos os sóis, os terrenamente visíveis ou os celestes invisíveis, seriam pequenas irradiações de um gigantesco e poderosíssimo Sol que paira em alturas máximas num oceano de luz áurea. Esse grandioso Sol seria o coração do amor de Deus no Universo... As palavras eram diferentes, o sentido, no entanto, o mesmo...
Os dias da festa do Sol eram de alegria jubilosa! Cantavam-se hinos de gratidão e novas músicas eram apresentadas em instrumentos diversos. Havia cirandas infantis e jogos dos quais participavam crianças e adultos.
Também os respectivos sumo-sacerdotes dos Templos do Sol contavam em imagens vivas um ou outro acontecimento ocorrido nos mundos superiores ou entre os enteais. Enriqueciam assim a sabedoria do povo.
Os sumerianos plantavam e presenteavam-se com rosas no decorrer das festividades. Seus Templos do Sol muitas vezes ficavam totalmente cobertos por roseiras vicejantes. Eram rosas de espécies grandes, brancas e vermelhas, e de exuberante perfume.
Essas duas qualidades de roseira eram cultivadas em toda a Ásia Central, já há muitos milênios antes da época de Cristo.
Eram nativas de lá. Na Europa as roseiras somente chegaram quando trazidas pelos guerreiros cruzados cristãos no retorno do Oriente... (...)
As Comemorações dos Romanos
Também os romanos comemoravam, anualmente, em 25 de dezembro, a solenidade do Sol. Contudo, suas festividades do Sol se dirigiam apenas ao "deus do Sol". Não tinham mais senso para algum saber superior. A festa do Sol, romana, já muito antes da era cristã havia se tornado uma espécie de idolatria. Realizavam solenidades de culto que degeneravam em orgias e que não tinham qualquer relação com o regente enteal do Sol...
"Sol invictus", o Sol invencível, diziam os romanos quando se referiam ao Sol.
O imperador Aureliano, porém, pensava de modo diverso. Ele introduziu em Roma o babilônio "Bel"* , como deus do império. Com isso, designava Bel como regente do invencível Sol. Isto ocorreu no dia 25 de dezembro do ano 273 depois de Cristo.
Bel ou Baal significa "senhor". Com essa expressão denominava-se o primeiro e mais forte servo de Lúcifer, que no início do último capítulo da história da humanidade aproximava-se da Terra, para ainda antes do Juízo envenenar aquela parte sadia da humanidade, que não se entregara às crenças errôneas e cultos de idolatria.
Baal detestava os enteais, sobre os quais não exercia nenhum poder. Mas o seu ódio maior destinava-se ao regente do Sol por todos querido. Sabia que nos astros solares vieram a se efetivar irradiações divino-enteais de amor, trazendo em si vida e calor...
Essas irradiações atingiam Bel dolorosamente! Pois atuava na vontade de Lúcifer, seu amo, o inimigo e adversário do amor de Deus, sendo conseqüentemente também hostil à luz e ao amor!
Por toda a parte Bel empurrava Apolo, o regente do Sol, colocando-se indevidamente em seu lugar. No Egito chamava-se "Rê" ou "Ra", sugestionando as sacerdotisas e faraós. Na Grécia aparecia aos videntes como "Hélios", "o deus do Sol", exercendo uma nefasta influência. Sob o seu incentivo, as festas do Sol já não eram mais celebradas em louvor ao amor celeste, e sim em honra dele e de sua igual espécie!...
Esse servo luciferiano atuava com seus auxiliares partindo de uma parte mais fina da matéria grosseira, de uma camada que se situa entre a matéria grosseira pesada e a matéria grosseira mediana. Assim achava-se em ligação direta com a Terra.
Seu influxo concentrava-se principalmente sobre as mulheres terrestres, sem que para isso se esforçasse muito. Elas vinham ao seu encontro, em meio do caminho! Em conseqüência, desencadearam-se a decadência moral, a divulgação de crenças erradas e cultos de idolatria com todas as suas contingências colaterais. As mulheres, e através delas os homens, desligaram-se de tudo o que trazia verdade em si... Tornaram-se infiéis à luz, perdendo assim a ligação com as puras irradiações do amor das luminosas planícies espirituais... A mulher terrena de hoje é o resultado de sua decadência espiritual que se iniciou há muitos milênios...
A Festa das Doze Noites Sagradas
Também os povos germanos e os que viviam outrora na atual Escandinávia celebravam anualmente, aproximadamente na época natalina de hoje, "a festa das doze noites sagradas", ou também "a festa da chegada do amor".
Os seres humanos desse tempo de outrora diziam que no transcorrer das doze noites sagradas desciam "fitas do céu", cada ano de novo, unindo entre si todas as criaturas visíveis bem como as invisíveis...
Essa festividade era celebrada de modo todo especial. Durante todo o seu desenrolar, uma contínua e intensa chama tinha que permanecer acesa diuturnamente na lareira, e diariamente, ao anoitecer, acendia-se uma fogueira ao lado da entrada da casa, que deveria arder até o sol nascer. Esse fogo tinha um duplo sentido. Primeiramente deveria iluminar o caminho que conduzia para a casa e paralelamente seria o sinal visível do amor e calor que unia os moradores dessa casa; com o mesmo amor também seriam recebidos os hóspedes.
No período dessas festividades, doze dias e noites, as portas das moradas permaneciam abertas. Na sala principal da casa achava-se uma mesa ricamente posta. Os alimentos ali colocados consistiam principalmente em dádivas da natureza das respectivas regiões. Frutas frescas e secas, nozes, mel, ovos, sal e grãos de cereais, bem como dois cântaros, um contendo água e outro vinho de mel ou outros vinhos, colocavam-se na mesa convidativamente...
Em outra mesa ao lado e algo menor eram expostos tecidos feitos a mão e vestidos novos, tudo disposto de tal forma, que cada um poderia apreciá-los minuciosamente. Todas as moradas, pequenas e grandes, eram festivamente enfeitadas com galhos e grinaldas verdes.
Durante o dia havia jogos e cantos em que geralmente participavam cantores peregrinos que com suas canções significativas enalteciam a importância da festa.
Os sacerdotes cantavam, de manhã e ao anoitecer, hinos de agradecimento ao Criador que ofertara a vida a todos eles. Vivências e sonhos eram relatados mutuamente. As experiências vivenciais, na maioria das vezes, referiam-se a ocorrências com os enteais... Naquelas épocas, havia ainda muitas pessoas que podiam ver os pequenos e os grandes enteais... Muitas outras coisas existiam então para serem citadas e que se podiam ver em consonância com aqueles dias solenes santificados pelos seres humanos... Mas, o interessante para nós é saber o que ocorria naquelas doze noites e para quem eram destinados os presentes das mesas ricamente postas... Todas as noites era renovada a água dos cântaros, mas nos alimentos ninguém tocava...
Quando a fogueira era acesa ao anoitecer, ao lado das portas, os habitantes da morada reuniam-se na sala onde se encontravam as mesas com os presentes ou oferendas e sentavam-se comodamente com as crianças no colo. Esperavam então os visitantes que reinavam nos domínios da natureza e embora muitos desses regentes fossem tão pequenos como os gnomos das raízes, em nada alterava a recepção. As fitas descendo do céu uniam em amor os seres humanos com os pequenos e grandes regentes da natureza...
E os visitantes vinham: gnomos, fadas silvestres, laren e miren e ainda tantos outros entravam nas habitações humanas nas doze noites sagradas, para alegria de seus moradores que, com amor, deles se lembraram. Os entes do ar sibilavam e assobiavam em torno das casas, para comunicar aos seres humanos que também haviam chegado. Faunos tocavam flautas pelos quintais, jardins e estábulos. Muitas vezes vinham também os koren colocando maçãs aurivermelhas nas mesas dos presentes, e quando esses chegavam, as criaturas humanas ficavam sabendo que a grande mãe da Terra, Gäa, andava inspecionando as povoações humanas...
Silenciosos, mas escutando atentamente, os habitantes das casas observavam as mesas de presentes e as entradas das casas. Entre eles quase sempre havia uma moça, mulher ou então uma criança, que nitidamente podia ver os visitantes. Reproduziam então, narrando baixinho, tudo aquilo que acontecia.
Ainda que a maioria dos moradores não pudesse ver os enteais, sentiam intuitivamente de modo intenso as suas presenças. Rodopiantes correntes de ar faziam-se sentir nas casas, odores aromáticos, tinir de inúmeros sininhos e o tocar de flautas dos faunos eram infalíveis evidências dos visitantes invisíveis...
Os visitantes enteais atravessavam as casas, fitando com riso alegre os produtos da natureza nas mesas ricamente postas. Deixavam correr os grãos de cereais através de suas mãos e, por vezes, os gnomos menores pulavam nas mesas rolando os ovos travessamente para lá e para cá... As miren olhavam e tateavam os trabalhos de tecedura expostos, meneando suas cabeças com alegria e contentamento. Tratava-se de entes femininos de um metro e meio de altura, vestidos de verde e que em tempos remotos ensinaram as mulheres humanas a tecer. Cada ano, novamente, regozijavam-se ao verificar que suas alunas humanas do passado haviam progredido além das expectativas.
Cada um desses invisíveis visitantes trazia uma oferenda, colocando-a nas mesas ricamente arrumadas. Esses presentes consistiam de flores raras, plantas, ervas aromáticas, frutas, bonitas pedras e tantos outros... Poderiam trazer ainda grãos de "metal do Sol"...** Porém, desde que souberam que em outras regiões da Terra o metal áureo havia transformado os seres humanos em criaturas brutais e ávidas, precaviam-se de oferecer esses belos, contudo perigosos, grãos, como presente... pois todos aqueles presentes colocados pelos visitantes enteais, naquelas mesas postas suntuosamente pelos seres humanos, durante as doze noites sagradas, seriam por eles descobertos no decorrer do ano.
Em suas excursões ou passeios, os seres humanos encontravam repentinamente raras flores, plantas aromáticas e ervas terapêuticas. Deparavam igualmente com depósitos de bonitas pedras e minérios em regiões onde nunca haviam presumido que existissem... Resumindo, descobriam, de uma ou de outra maneira, todos os presentes que os enteais lhes haviam proporcionado nas doze noites sagradas.
À meia-noite o circular dos visitantes invisíveis terminava e os moradores das casas iam dormir, exceto os guardas das fogueiras.
As crianças há muito já dormiam nos braços dos seus pais. Contudo, seus corpos de matéria fina, isto é, suas alminhas desprendidas durante o sono de seus corpos de matéria grosseira, levadamente saltavam ao redor dos gnomos, fadas dos bosques, faunos e os demais, acompanhando-os para ficarem mais tempo brincando junto deles...
Rompeu-se a Ligação
Depois, porém, veio a época em que muitos membros desses povos também não mais podiam ser ligados com "as fitas celestes do amor"...
Com a consciência pesada e receosas, muitas pessoas quedavam-se sentadas, em suas casas, durante as doze noites sagradas, esperando com receio a chegada dos visitantes invisíveis... Chegariam?!... As mesas eram ricamente postas, as casas festivamente enfeitadas... externamente tudo era como sempre fora...
Os seres humanos irrequietos, temerosos e com a consciência pesada, aguardavam pelos visitantes de cada ano... mas a espera era quase sempre em vão... Os visitantes nunca mais retornaram... Não podiam vir, pois as horríveis figuras e formas agarradas às criaturas humanas, em especial às mulheres, afugentavam-nos a todos...
Os enteais, sem exceção, temem as formas de inveja, de ciúmes, de avidez e de todos os demais males correlatos que têm a aparência de seres humanos. Fugiam, pois, apavorados, já que de início não concebiam de onde se originavam essas horrendas configurações e por que elas se agarravam às mulheres humanas...
Por toda a parte e entre todos os seres humanos, pouco a pouco, interrompia-se o equilíbrio harmonioso entre o raciocínio e o espírito. O raciocínio ganhara a supremacia e assim o ser humano tornara-se acessível a todas as influências das trevas. À frente de todos: a mulher!...
Assim como em sentido bom ela recebe e sente intuitivamente as irradiações da luz de modo mais intenso, assim também se entregava, no sentido oposto, mais livremente às correntezas negativas que impelem a humanidade inteira para o descalabro.
Romperam-se as fitas celestes do amor que outrora tinham unido as criaturas entre si. A ligação com os mundos enteais cessava de existir.
O ser humano tornava-se "civilizado" e assim sendo os enteais não mais tinham lugar na sua vida... Tornaram-se então figuras de contos de fadas, somente boas para as crianças. Aliás, hoje em dia bem poucas crianças se interessam por "contos de fadas", já que a maioria está ligada a espíritos que desde milênios portam em si o estigma de Lúcifer... (...)
A Festa de Natal
A festa de Natal, chamada também "Festa-Jul", é celebrada anualmente por muitas pessoas e ainda existem vários costumes que, apesar de sua desfiguração, convergem ainda para os tempos idos. Esses costumes, todavia, não podem ser descritos nesta pequena dissertação. "Jul" é uma palavra germana ainda usada na Escandinávia e parcialmente também ao norte da Alemanha.
O nascimento de Cristo somente foi celebrado pela primeira vez em Roma, num 25 de dezembro, quatrocentos anos após sua morte e depois de muitos obstáculos.
Os organizadores católicos romanos juntaram a festa realizada pelos romanos, na mesma data, cognominada "Sol invictus", ao nascimento de Cristo, transferindo inclusive o simbolismo daquela festa... A "festividade pagã do Sol" extinguiu-se com isso... e as comemorações do Natal cristão assim se iniciaram...
A árvore de Natal com as velas acesas surgiu somente por volta do ano 1.600 na Alemanha. Utilizavam-se pequenos buxos em cujas pontas se colocavam velas. As pequenas árvores de buxos, enfeitadas apenas com velas, significavam simbolicamente que em uma noite sagrada viera a luz para a Terra... Mais tarde utilizaram-se de árvores maiores, tipo pinheiro, com a mesma finalidade. Contudo, durante longo tempo as velas continuaram como único enfeite das "árvores de Natal".
Nas árvores de Natal excessivamente enfeitadas de hoje já nada mais indica que numa noite se acendera uma luz na Terra pelo nascimento de Jesus.
No que diz respeito à troca de presentes, pode tratar-se de uma recordação inconsciente das mesas ricamente postas de tempos longínquos, nas quais eram colocados os presentes destinados aos visitantes enteais. E, também, um relembrar das oferendas colocadas em recíproca pelos visitantes, nas mesas para isso destinadas...
Os espíritos humanos permaneceram os mesmos. Muitos daqueles que viviam felizes, na Terra, naqueles tempos, hoje estão aqui novamente reencarnados. Nesse ínterim, apenas se desenvolveram em direção errada, de modo que as recordações também só podem ser falhas e deformadas.
Para concluir e rematar todas essas considerações, nada mais aconselhável que as palavras da Mensagem do Graal, Volume III, dissertação "Natal":
"Quem dentre os fiéis, aliás, já pressentiu a grandeza de Deus, que se patenteia no acontecimento, ocorrido serenamente naquela noite sagrada, através do nascimento do Filho de Deus. Quem pressente a graça que com isso foi outorgada à Terra, como um presente! Se houvesse um mínimo pressentimento da realidade, aconteceria com todos os seres humanos, como com os pastores; sim, não poderia ser diferente, ante tamanha grandeza: cairiam imediatamente de joelhos... por medo! Pois no pressentir teria de surgir primeiramente o medo, de modo intenso, e prostrar o ser humano, porque com o pressentimento de Deus evidencia-se também a grande culpa com que o ser humano se sobrecarregou na Terra, só na maneira indiferente com que toma para si as graças de Deus e nada faz para servir realmente a Deus!"
* Baal
** Ouro.
O SOL MORRE
As manchas solares, desde anos, sinalizam a notícia para o cosmo de que as condições na gigantesca estrela solar se alteram.
A estrutura física do nosso Sol chegou ao seu ponto crítico!...
Os astrônomos e astrofísicos chegaram há muito ao reconhecimento de que no Universo, apesar das inimagináveis dimensões, nada é infinito e nada ilimitado. O espaço do Universo se expande, sim, visto que continuamente nova matéria, isto é, novos corpos celestes se formam, não obstante sempre persistir um limite.
Também a duração de vida de cada estrela é limitada. Onde houve um início também terá que haver um fim, de acordo com a lei. Dentro da matéria nada é eterno!
Cada um dos bilhões de Sóis e cada um dos planetas chega a um ponto para ele previsto, onde se inicia seu estado final. Nosso Sol, pois, chegou a esse ponto final!
Os astrofísicos calculam que o Sol tenha quatro bilhões de anos; um longo período no conceito humano...
É chegado, portanto, agora, o ponto de transição, não somente para os seres humanos, mas também para o Sol e a Terra...
O fato de a humanidade achar-se em um ponto de transição, não mais pode ser ocultado. Em um ponto de transição, com conseqüências catastróficas... Não obstante todo o progresso técnico, o ser humano vagueia num mar de horrores, envolto por formas de medo...
E o Sol? Nosso maravilhoso e tão querido Sol morre! As manchas solares, desde anos, sinalizam a notícia para o cosmo de que as condições na gigantesca estrela solar se alteram.
O Sol é uma “estrela fixa” constituída de gases incandescentes, de tamanho inimaginável. Milhares e milhares de planetas como a Terra seriam necessários para preencher seu volume.
As manchas escuras que aparecem no Sol são designadas pelos perscrutadores dos astros, de “fenômenos misteriosos”. Poderiam observar desde já que as manchas solares constituem funis gigantescos no meio dos campos de energia magnética. Esses funis são preenchidos por elementos agitados e em turbilhão, lançados depois para cima como gases incandescentes, a uma altura de muitos milhares de quilômetros. Foram observadas erupções solares que possuem o poder de “um bilhão de bombas de hidrogênio”. O físico e detentor do prêmio Nobel, H. A. Bethe, diz com razão que o Sol é na realidade uma gigantesca bomba de hidrogênio... sendo esta, aliás, muito bem regulada...
No que se refere à assustadora e imensa perda de energia, os astrofísicos crêem ter achado a solução do enigma. Existem cálculos de que no interior do corpo solar e das estrelas fixas em geral transforma-se continuamente hidrogênio em hélio, dispondo o Sol, por conseguinte, de fantásticas reservas de energia.
Com isso, no entanto, ainda está longe o esclarecimento “do fenômeno misterioso” das erupções solares... A expressão “fenômeno misterioso” ainda hoje é usada nos círculos científicos...
Os astrônomos podiam aprender muito, por meio dos novos e grandes telescópios. Já se “supõe” que deva haver em alguma parte do Universo, “uma direção central do movimento orbital de todos os corpos siderais”... Com tal “suposição ou conjetura” aproximam-se deveras da verdade. Poderiam hoje saber muito e muito mais, se não rejeitassem sempre sua intuição,* por não poderem analisá-la cientificamente... O conhecimento do raciocínio, sozinho, sempre permanecerá estreitamente delimitado...
Existem também entre os astrofísicos e outros perscrutadores de astros, alguns poucos dentre os quais o raciocínio não atua de modo estorvante... São esses que, com temor no coração, observam as gigantescas erupções no Sol, pois sabem que este já é muito velho e que há muito já ultrapassou seu ponto máximo...
(...)
O Novo Sol
Um Sol fornecendo luz e calor para toda uma família de planetas, não pode assim sem mais nem menos explodir, sem que um outro Sol mais forte já esteja nas proximidades! Atos arbitrários não existem na Criação! Também o apagar ou o desintegrar de um corpo sideral pode somente realizar-se de acordo com um plano de tempo predeterminado na lei da natureza.
Com a expressão “próximo” usada aqui em relação aos astros, entende-se sempre uma “proximidade astronômica”... Nenhuma estrela está próxima da outra. Os astrônomos com seus gigantescos telescópios denominam o espaço sideral de “deserto vazio”, visto as distâncias entre os astros serem enormes. Visto da Terra tudo parece completamente diferente. A “via-láctea” parece-se com uma aglomeração de estrelas situadas todas “próximas” umas das outras. Contudo, tal aparência ilude. As distâncias entre elas contam-se por anos-luz.
Na bem organizada “direção central dos movimentos orbitais dos corpos celestes” ocorrem “raros fenômenos naturais”, em intervalos de milhões de anos!... Um tal fenômeno da natureza ocorrerá agora no século do Juízo! Dois Sóis encontrar-se-ão. Melhor dito, já se encontraram!
Enquanto a esfera de gás incandescente do nosso velho Sol se apaga sob indescritíveis erupções, o novo e maior Sol já se movimenta para sua nova localização, para então, quando chegar o momento, manter toda a família de planetas conforme a lei de gravitação...
O processo acima descrito não pôde ainda ser observado por meio de telescópios, conseqüentemente os astrônomos nem cogitam de tal possibilidade... Cogitam, sim, de uma catástrofe solar e da Terra, mas não na atualidade. Dizem que um Sol com a idade de quatro bilhões de anos e possuidor de tantas “reservas fantásticas de energia” ainda continuará vivo...
Por outro lado existem alguns astrônomos que, baseando-se em especiais métodos de pesquisas e cálculos, falam há anos de uma intensa fonte de luz, cujas irradiações atuam sobre nosso Sol, provocando nele as explosões. Inicialmente pensavam eles em um cometa. Tal suposição, porém, não pôde ser mantida, em vista do tamanho de nosso Sol... O diâmetro do Sol supera o da Terra por cento e nove vezes... Mesmo o maior cometa não poderia exercer influência sobre as incandescentes massas gasosas de um colossal astro solar...
Igualmente, um poderoso cometa já se acha nas “proximidades”, não sendo ainda reconhecível. Sob suas irradiações e influência, a Terra inteira estremecerá e seu aspecto modificar-se-á pela derradeira vez.
As Conseqüências Sobre a Terra
Falaremos agora da Terra.
Os inúmeros movimentos tectônicos da crosta terrestre e os muitos outros abalos sísmicos constituem “sinais” de que também no interior do planeta Terra se processa algo fora do comum! Durante os últimos tempos foram registrados 80.000 abalos sísmicos anualmente! A maioria não causou muitos danos, mas o fato em si, da Terra estar tremendo praticamente sem parar, não indica nada de bom... De qualquer forma, não indica nada de bom para os seres humanos...
Há poucos dias (estamos agora em abril de 1969), os entendidos das Nações Unidas mandaram publicar pela imprensa a notícia alarmante de que de agora em diante, a qualquer momento, poderá ocorrer um fenômeno sísmico no qual poderão perecer até um milhão de pessoas...
Apesar de todos os abalos e transformações, o fim da Terra ainda não chegou. Contudo, ela será lançada para fora de sua órbita no momento em que as alterações físicas processadas no interior do Sol se efetivarem e a força de atração diminuir...
Tão logo a atração do Sol diminua, a Terra automaticamente será afastada de sua “delimitação distancial crítica”. Com outras palavras, será lançada para fora de sua atual órbita... Os limites de distância entre os astros estão ancorados nas leis da natureza. Qualquer desvio destes põe em perigo a estabilidade dos respectivos astros, visto seu ritmo sair do equilíbrio.
Essas “delimitações distanciais críticas” necessárias foram descobertas e calculadas primeiramente pelo matemático “Roche”. São denominadas por isso de “limitações de Roche”!...
Um corpo sideral deixando os limites críticos, corre o perigo de ser dilacerado!
A Terra não será dilacerada. Será atraída pelo novo Sol, como que por um ímã, e conduzida para sua nova órbita... Será um raríssimo acontecimento natural que se tornará possível no Juízo, pelos efeitos conjuntos de muitos fatores. Quando se realizar tal ocorrência, a Terra terá se libertado do fardo de um bilhão ou mais de seres humanos... Um bilhão de pessoas a menos... só isto bastaria para lançar nosso planeta para fora de sua órbita!...
Quando a Terra deixar sua órbita antiga, reinará escuridão aqui durante vários dias... Será noite no planeta maculado pelos seres humanos... Uma longa noite cósmica!...
Indico aqui um tópico da Mensagem do Graal, dissertação “O Mundo”, Volume 1. Ali está escrito textualmente:
“A Terra está chegando agora ao ponto em que se afastará da órbita seguida até então, fenômeno este que se fará sentir fortemente também na matéria grosseira. Então se estabelecerá cada vez mais intensamente a separação entre todos os seres humanos, separação esta que já foi preparada nos últimos tempos, pronunciando-se por enquanto apenas em ‘opiniões e convicções’.
Por esta razão cada hora da existência terrena se torna mais preciosa do que nunca.”
Essas palavras da Mensagem do Graal contêm uma advertência, uma exortação, mas também... uma promessa... Ditoso aquele que for digno da graça de Deus!
No tempo vindouro, o ser humano ficará à mercê das forças da natureza, das quais não estará à altura e das quais também não poderá fugir... Somente aquelas pessoas que tenham mudado espiritualmente para melhor, poderão ser protegidas dessas forças... Para tais pessoas a graça de Deus será certa!
* Voz interior.
"A escolha é livre. Mas as conseqüências da resolução são decisivas e imutáveis!"
NA LUZ DA VERDADE, de Abdruschin, dissertação Uma Palavra Necessária, Vol. 1
HLC CERN ¿en que nos beneficia la máquina de Dios?
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