É importante não confundir Magia com mágica ou truque, pois Magia se refere a um conjunto de teorias e práticas que tem por objetivo o desenvolvimento completo das faculdades espirituais e ocultas do ser humano. Tem características ritualísticas e cerimoniais que buscam entrar em contato com os aspectos superiores do Universo e da divindade.
Também se entende por Magia toda e qualquer arte ou ciência capaz de manipular o invisível a fim de causar efeitos no visível. A palavra Magia abre espaço para discussões e conceitos diversos, como bem e mal, por tratar de temas abrangentes e atos distintos, tais como rituais, simpatias, despachos, bruxaria, entre outros. Dois tipos de magia são discriminados pelos estudiosos de todas as épocas: a Alta Magia e a Baixa Magia, que não devem ser confundidas com magia negra ou magia branca, que se tratam de tipos de magia definidos pela intenção moral de quem as pratica.
Ordem dos Templários foi criada em 1118, na cidade de Jerusalém por nove cavaleiros de origem francesa liderados por Hugh de Payen, que se dirigiram ao rei de Jerusalém, Balduíno I, e anunciaram a intenção de fundar uma ordem militar, tendo como objetivo dar segurança aos peregrinos que transitavam entre a Europa e os territórios cristãos do Oriente e aos templos sagrados de Jerusalém. O nome completo da organização era Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão. Os membros tinham de fazer votos de pobreza pessoal, obediência e castidade. Nos séculos posteriores, a Ordem dos Templários tornou-se uma instituição de enorme poder político, militar e econômico. Porém, passou a sofrer sérias perseguições de Felipe IV, o Belo, rei da França. Ele devia terras e imensas somas em dinheiro aos Templários.
Assim, ordenou ao Papa Clemente V, a extinção dos Templários. Em 18 de março de 1314, Jacques de Molay, o Grão-Mestre da Ordem dos Templários foi levado à fogueira da Santa Inquisição às margens do Rio Sena, em Paris. Há uma lenda que diz que De Molay amaldiçoou o Papa Clemente V e o rei Felipe, dizendo que, se os Templários tivessem sido condenados injustamente, o Papa morreria em no máximo 40 dias e o Rei dentro de um ano. O Papa morreu 33 dias após a execução de De Molay e o rei em pouco mais de 6 meses.
A Umbanda nasceu em 15/11/1908, no Rio de Janeiro, por meio do médium Zélio Fernandino de Moraes, que recebeu uma manifestação do Cabloco das 7 Encruzilhadas, o qual afirmou que estava vindo naquele momento para oficializar uma nova religião que se chamaria Umbanda. O primeiro terreiro de Umbanda (templo) foi denominado "Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade”.
A Umbanda prega a simplicidade, o amor e a caridade. Crê no Deus único, criador de tudo e de todos, o divino Pai Olorum. Seus freqüentadores reverenciam divindades da natureza: os Orixás. Essa religião é composta também pelos guias espirituais, que se manifestam pela incorporação, o ato pelo qual o médium, conscientemente, permite que outros espíritos falem pelo seu corpo físico. Os guias possuem diversas origens, compostas por diversas linhas de trabalho, como Pretos-Velhos, Caboclos, Baianos, Boiadeiros, Êres.
Na parte física, a Umbanda é composta pelo Sacerdote de Umbanda, popularmente conhecido como pais e mães de santo; os médiuns, que são os responsáveis pela incorporação; os cambones, que prestam todo auxílio necessário ao guia quando ele está incorporado; os ogãs, que batem o atabaque (tambor) e cantam os pontos (músicas) durante as giras (cerimônias, sessões) e a assistência, que são as pessoas que vão aos templos (terreiros) em busca de auxílio espiritual.
A defumação é o elemento característico das giras, consiste na queima de ervas aromáticas, que se baseia no fundamento da limpeza do campo áurico energético das pessoas.
Existe a compreensão do trabalho dos Orixás na Umbanda em suas diversas Linhas. São estas as 7 Linhas de Umbanda: Fé, Amor, Conhecimento, Justiça, Lei, Evolução e Geração. Os 14 orixás são classificados pela ordem das Linhas que trabalham:
Fé: Oxalá e Oiá
Amor: Oxum e Oxumaré
Conhecimento: Oxóssi e Obá
Justiça: Xangô e Egunitá
Lei: Ogum e Iansã
Evolução: Obaluaiê e Nanã Buroquê
Geração: Iemanjá e Omolu
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